Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a Segunda Comarca.
Partes do processo:
Apolinaria Rodrigues Borges (inventariado);
Antonio Pereira Borges (inventariante).
Herdeiros:
Antonio;
João;
José;
Amélia.
Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, Antonio Pereira Borges, nele contendo animais, mobília, casas e dívidas. Além disso, há o registro de 31 pessoas escravizadas, de nomes: José, Maria, João, Joaquim, Constancia, Ezidro, Joanna, Fabianna, Luisa, Rita, Jozefa, Florisbella, Figueira, Verônica, Adão, Senhorinha, Francisco, Manoel, João, Caetana, José, Angelo, Lucas, Manoel, David, Antonio, Manoel, Luiz, Elmenirgido, Jordão e Marianna. Os dois primeiros citados foram descritos como de nação (africanos), enquanto os outros foram descritos como crioulos (brasileiros) e/ou “cabras”. Há no processo uma carta precatória do Juízo de órfãos da vila de Lages para o Juízo de Órfãos da Vossa Senhora da Cruz Alta, com a citação de algumas outras pessoas escravizadas, de nomes: Francisco, Feliz, Manoel, Sipriano, Antonio, João e Maria. Eles estão descritos entre crioulo, de nação e das nações de Congo e Bengala.
Atuaram no processo:
juiz corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães;
escrivão dos orfãos Generoso Pereira dos Anjos Junior;
juiz dos órfãos Lourenço Dias Baptista;
curador Manoel Delfes da Cruz;
louvador Antonio Americo Gomes;
louvador Caetano Fendas de Godoy;
escrivão Francisco Teixeira de Almeida;
juiz Antonio Rodrigues Pereira;
curador João Lucas Aimes;
curador Antonio Saturnino de Souza e Oliveira
juiz Guilherme Ricken.
Localidades relevantes:
Comarca de Missões;
Província de São Pedro do Rio Grande do Sul;
Vila de Vacaria.
Compõe o processo:
Procuração.