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              Carta precatória de João Bernardes Pacheco
              BR SC TJSC TRRJ-10626710 · Processo · 1812-1860
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Traslado de uma carta precatória geral expedida na Vila Nova do Príncipe, na época sob a comarca de Paranaguá e Curitiba da província de São Paulo, e enviada para a vila de Lages.

              Partes do processo:
              João Bernardes Pacheco (querelante);
              Manuel Correa Bitancurt (querelado);
              Antonio Caetano de Matos (querelado);
              João Baptista da Silva Costa (querelado).

              Resumo:
              Este processo se inicia com um crime cometido contra a vítima, João Bernardes Pacheco. Ele abre uma queixa contra o capitão-mor Manuel Correa Bitancurt, o feitor Antonio Caetano de Matos, e o tenente João Baptista da Silva Costa. A partir da queixa, foi formada uma carta precatória a ser expedida ao juízo ordinário da vila de Lages.

              Nessa carta precatória, consta a denúncia de roubo de cruzados seguido de tentativa de homicídio. Os querelados encontravam-se com pistolas, espadas e trabucos no momento do crime. De acordo com a vítima, os réus o conduziram para um lugar deserto que se encontrava perto de sua invernada, onde cometeram o crime.

              Ao decorrer do processo, é citada uma movimentação de tropas vindas do Continente do Sul (província do Rio Grande do Sul) para a vila de Lages, comandada pelo capitão mor, em que estavam presentes os suplicados e o suplicante. Nela, ocorreu um roubo, e o querelante ressarciu parte do valor perdido com uma grande quantidade de animais.

              O processo contou com testemunhas; uma delas afirmou ter flagrado os réus no momento do crime, e também disse que eles tentaram se esconder. Além disso, os depoimentos confirmam a transferência dos papéis da compra de Francisco para os querelados.

              Em seu depoimento, o suplicante afirmou que os réus pegaram três papéis: um referente à compra de Francisco, um homem escravizado designado como mulato; um que comprovava que o querelante não havia recebido seu salário, o qual devia ser pago pela sua participação na tropa do capitão mor; e outro sobre os animais dados para a tropa, com a finalidade de ressarcir o valor perdido.

              O juiz então decretou que os querelados fossem lançados no rol dos culpados, sentenciando-os à prisão. Após isso, é argumentado que os réus estavam sujeitos a merecer pena de morte e de sequestro de bens. Um mandado de busca e prisão foi emitido para procura dos culpados e a apreensão dos bens que eram originalmente do suplicante. O juiz adota o sequestro de bens e a inclusão destes em depósito judicial, mas manteve a prisão ao invés de aplicar uma pena capital.

              Atuaram no processo:
              escrivão e tabelião Jose Ferreira da Silva e Mandinga;
              juiz ordinário João Vieira Gonçalves.

              Localidades relevantes:
              centro do Capão;
              passagem de Boqueirão;
              Cerrito;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              Vila Nova do Príncipe (atual município de Lapa, Paraná);
              comarca de Paranaguá e Curitiba.

              Compõem o processo:
              auto de devassa e querela;
              contas;
              contestação;
              correição;
              cumpra-se;
              mandado de prisão;
              sentença;
              termo de juramento;
              testemunhas.

              Variação de nome:
              Serrito;
              passagem do Buqueirão.

              Petição de Thomaz do Amaral Camargo
              BR SC TJSC TRRJ-79786 · Processo · 1830
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Petição realizada em Lages, na época sob a comarca de Santa Catarina.

              São partes neste processo:

              • Thomaz do Amaral Camargo (suplicante);
              • Antônio Manoel de Oliveira (suplicado).

              Resumo:

              • Neste processo, o suplicante, o alferes Thomaz do Amaral Camargo, morador da vila de Itu, iniciou uma ação para resolver uma querela que tinha com o suplicado Antônio Manoel de Oliveira, também conhecido pelo apelido de Moço Velho, morador na freguesia de Ponta Grossa. O suplicante comprou, com pagamento adiantado, 92 éguas, 8 cavalos e 3 burros do suplicado, mas este ocultou uma parte dos animais e entregou-lhe menos do que o que o combinado. Após procurar meios amigáveis de solucionar o acontecido com, mas sem êxito, o suplicante decidiu vir à justiça.
              • Durante a expedição de mandados de averiguação, foi alegado que o Antônio Manoel de Oliveira era um criminoso reincidente na comarca de Paranaguá e Curitiba. Foi designada a apreensão de bens do suplicado, a fim de sanar os prejuízos causados ao suplicante. Dentre os itens apreendidos, constam utensílios domésticos, ferramentas, vestimentas mobília, e um escravizado de nome Antônio.

              Localidades que aparecem no processo:

              • Freguesia de Ponta Grossa (atual cidade de Ponta Grossa, Paraná);
              • Vila de Itu (atual cidade de Itu, São Paulo);
              • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
              • Vila Nova do Príncipe de Santo Antônio da Lapa (atual cidade de Lapa, Paraná);
              • Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);
              • Comarca de Paranaguá e Curitiba.

              Agentes que atuaram neste processo:

              • Corregedor Joaquim José Henriques;
              • Desembargador Joaquim Teixeira Peixoto;
              • Escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              • Escrivão Francisco de Paulla Neri;
              • Escrivão Francisco Vidrio de Almeida;
              • Escrivão José Antônio Ferreira;
              • Escrivão Jozé de Souza Araújo Guimarães;
              • Inspetor Jacinto Jozé do Nascimento;
              • Juiz Manoel de Affonso Viana;
              • Juiz Manoel Antônio da Cunha;
              • Juiz Manoel Carvalho Silva;
              • Juiz Laureano José de Ramos;
              • Juiz Nicoláo Jozé de Liz Abreu;
              • Juiz/alferes Joaquim Antônio de Morais;
              • Juiz/capitão Manoel Cavalheiro Leitão;
              • Juiz/capitão-mor Joaquim Ribeiro do Amaral;
              • Oficial de quarteirão Ignácio Nunes;
              • Oficial de justiça Caciano Jozé Ferreira;
              • Tabelião José Reginaldo de Lima.

              Variação de nome:

              • Cassiano Jozé Ferreira;
              • Manoel Antônio de Oliveira;
              • Nicolau Jozé de Liz Abreu.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro