Compra e Venda

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              Ação de Crédito de Felisbino José Duarte
              BR SC TJSC TRRJ-24620 · Processo · 1823
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de crédito realizada na cidade de Desterro, na época sob a comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Felisbino José Duarte (autor);
              Vicente José de Souza (réu).

              Resumo:
              Neste processo, o autor Felisbino José Duarte moveu uma ação de crédito contra o réu Vicente José de Souza, a fim de cobrar dele uma dívida pendente de 50.600 réis (50$600). Ambas as partes eram moradores da freguesia de São José. A dívida era proveniente da compra de um escravizado africano, descrito como “de nação Cambinda”, e “ladino” (esse termo denota um escravizado que era familiar com a língua portuguesa e a cultura brasileira; é o oposto da designação de “boçal”).

              O réu foi citado pelo alcaide e lançado em pregão pelo porteiro dos auditórios para comparecer às audiências, sob pena de revelia. O processo termina inconclusivo, com a publicação do pregão, mas sem terem sido feitas as audiências.

              Atuaram no processo:
              advogado e procurador capitão Francisco José Rebello;
              alcaide José de Souza Freitas;
              escrivão João Francisco Cidade;
              juiz de fora Francisco José Nunes;
              porteiro dos auditórios Manoel José de Lima.

              Localidades relevantes:
              freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito (atual bairro da Enseada de Brito, Florianópolis, Brasil);
              freguesia de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Compõem o processo:
              audiência de lançamento de embargos;
              citação;
              contas;
              declaração de dívida.

              Autos de Embargo de Joaquina Roza de Jezus
              BR SC TJSC TRRJ-24992 · Processo · 1831-1832
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de embargo realizados na cidade de Desterro, na época sob a comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joaquina Rosa de Jesus (embargante);
              Pedro Thomas Torrentes (embargado).

              Resumo:
              Nestes autos de embargo, movidos pela embargante Joaquina Rosa de Jesus contra o capitão de bandeiras Pedro Thomas Torrentes, a autora procurou impedir que fosse feita a venda de João, menor de idade escravizado e designado como “crioulo”. João foi vendido ocultamente pelo marido da embargante, João Martins.

              Joaquina Rosa de Jesus alega que havia comprado João com seu próprio dinheiro, e que portanto a venda do garoto escravizado era ilegítima. Além disso, ela alegou que João Martins tratava de modo “desumano” a ela embargante, aos seus filhos, e ao escravizado, toda vez que ele “aportava” naquela localidade.

              O marido de Joaquina vendeu o escravizado João para Nicoláo Cesareti, que por sua vez vendeu a Pedro Thomas Torrentes. Porém, a embargante procurou embargar uma carta com uma quantia em dinheiro de 125.000 réis (125$000), referente ao pagamento do escravizado, que foi remetida para seu marido em Montevidéu, enquanto este comandava um brigue escuna.

              Em seguida, o irmão da embargante, João de Espindola Novais, prestou juramento para representar sua irmã Joaquina, que estava doente e de cama. O processo segue para as testemunhas, com dois depoimentos colhidos. Ambos corroboraram com o que disse a embargante, dizendo que o João Martins vendeu o garoto escravizado de modo oculto; porém, nada falaram sobre os maus-tratos domésticos.

              Contudo, o processo termina inconclusivamente, sem emissão de sentença nem desfecho confirmado.

              Atuaram no processo:
              escrivão Domingos Dias de Souza Medeiros;
              juiz de fora major Anacleto Jose Pereira da Silva;
              meirinho geral Silverio de Jesus Maria.

              Localidades relevantes:
              Barra do Aririú (atual bairro no município de Palhoça, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Compõem o processo:
              denúncia;
              mandado de intimação;
              testemunhas.

              Variações de nome:
              Nicoláo Cesaretti;
              Nicoláo Cezareti;
              Nicoláo Cezaretti.

              Justificação de José Joaquim Soares
              BR SC TJSC TRRJ-63869 · Processo · 1818
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de Justificação feito na Capital, à época da Vila de Nossa Senhora do Desterro

              Partes: José Joaquim Soares (justificante);

              Descrição: Justificação em que José Joaquim Soares comprou dos escravizados de Manoel de Miranda de Bitencourt, 400 braças de terras, ao lado do Rio Cubatão, que haviam sido doadas a Manoel por Ordem Régia, por conta do mesmo ser de origem açoriana. Justificante continua em posses das terras pacificamente cultivando em suas plantações. Contém testemunhos.

              Localidades: Ilha de Santa Catarina; Nossa Senhora do Desterro; Rio do Cubatão; Freguesia da Enseada do Brito; Ilha de Açores;

              Atuantes: Escrivão João Francisco Cidade; Juiz Ovidio Saraiva de Carvalho e Silva;

              Variação de nome: Freguesia da Enciada do Brito; Ajudante Miranda de Bitencourt; Salto Grande do Rio Cubatão; Juiz Ovideo Saraiva de Carvalho e Silva;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Justificação de Manoel Pereira dos Santos
              BR SC TJSC TRRJ-51884 · Processo · 1829-1830
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada na Capital, na época conhecida como a cidade de Desterro, da Ilha de Santa Catarina.

              Partes do Processo:
              Manoel Pereira dos Santos (justificante);
              Manoel Soares de Oliveira (justificado);
              Clemencia Roza (justificada).

              Resumo: É feita uma justificação acerca de posse de terras, a qual o justificante realizou a compra de um sítio nas redondezas do "Rio de Maruhy", estando esse devedor da quantia de dois contos de réis ao casal justificado. É requerida que seja apresentada toda a comprovação de compra e venda da propriedade, estando presente a escritura e um mapa da região da propriedade, demarcando seu terreno.

              Atuaram no processo:
              ouvidor e corregedor Agostinho de Souza Loureiro;
              escrivão de paz Luis Ferreira do Nascimento Mello;
              escrivão Domingos Dias de Souza Medeiros;
              escrivão Polidoro de Amaral e Silva;
              tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos;
              procurador José Ignacio Henrique;
              procurador Manoel Antonio da Costa;
              procurador Manoel da Silva e Souza;
              juiz de paz João Vieira da Roza;
              juiz de fora Manoel Moreira de Souza Meirelles.

              Localidades relevantes:
              Desterro;
              Freguesia de São José;
              Rio de Maruhy.

              Compõem o processo:
              Petição inicial;
              Procuração;
              Mapa do terreno;
              Traslado;
              Petição;
              Escritura;
              Agravo.

              Petição de Thomaz do Amaral Camargo
              BR SC TJSC TRRJ-79786 · Processo · 1830
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Petição realizada em Lages, na época sob a comarca de Santa Catarina.

              São partes neste processo:

              • Thomaz do Amaral Camargo (suplicante);
              • Antônio Manoel de Oliveira (suplicado).

              Resumo:

              • Neste processo, o suplicante, o alferes Thomaz do Amaral Camargo, morador da vila de Itu, iniciou uma ação para resolver uma querela que tinha com o suplicado Antônio Manoel de Oliveira, também conhecido pelo apelido de Moço Velho, morador na freguesia de Ponta Grossa. O suplicante comprou, com pagamento adiantado, 92 éguas, 8 cavalos e 3 burros do suplicado, mas este ocultou uma parte dos animais e entregou-lhe menos do que o que o combinado. Após procurar meios amigáveis de solucionar o acontecido com, mas sem êxito, o suplicante decidiu vir à justiça.
              • Durante a expedição de mandados de averiguação, foi alegado que o Antônio Manoel de Oliveira era um criminoso reincidente na comarca de Paranaguá e Curitiba. Foi designada a apreensão de bens do suplicado, a fim de sanar os prejuízos causados ao suplicante. Dentre os itens apreendidos, constam utensílios domésticos, ferramentas, vestimentas mobília, e um escravizado de nome Antônio.

              Localidades que aparecem no processo:

              • Freguesia de Ponta Grossa (atual cidade de Ponta Grossa, Paraná);
              • Vila de Itu (atual cidade de Itu, São Paulo);
              • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
              • Vila Nova do Príncipe de Santo Antônio da Lapa (atual cidade de Lapa, Paraná);
              • Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);
              • Comarca de Paranaguá e Curitiba.

              Agentes que atuaram neste processo:

              • Corregedor Joaquim José Henriques;
              • Desembargador Joaquim Teixeira Peixoto;
              • Escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              • Escrivão Francisco de Paulla Neri;
              • Escrivão Francisco Vidrio de Almeida;
              • Escrivão José Antônio Ferreira;
              • Escrivão Jozé de Souza Araújo Guimarães;
              • Inspetor Jacinto Jozé do Nascimento;
              • Juiz Manoel de Affonso Viana;
              • Juiz Manoel Antônio da Cunha;
              • Juiz Manoel Carvalho Silva;
              • Juiz Laureano José de Ramos;
              • Juiz Nicoláo Jozé de Liz Abreu;
              • Juiz/alferes Joaquim Antônio de Morais;
              • Juiz/capitão Manoel Cavalheiro Leitão;
              • Juiz/capitão-mor Joaquim Ribeiro do Amaral;
              • Oficial de quarteirão Ignácio Nunes;
              • Oficial de justiça Caciano Jozé Ferreira;
              • Tabelião José Reginaldo de Lima.

              Variação de nome:

              • Cassiano Jozé Ferreira;
              • Manoel Antônio de Oliveira;
              • Nicolau Jozé de Liz Abreu.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro