Desterro

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              Inventário de Francisco Pereira de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-22231 · Processo · 1872
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Desterro, comarca da capital.

              Partes:
              Francisco Pereira de Souza (falecido);
              Caetana Maria da Conceição (inventariante).

              Herdeiros:
              Joanna Maria da Conceição;
              Rita Caetana de Siqueira;
              Rita da Conceição (menor);
              Alexandra Caetana (menor);
              Augusto Francisco Machado (menor);
              Francisco Machado (menor);
              Joaquim Francisco Machado (menor);
              Luiz Machado (menor);
              Maria Caetana da Conceição (menor).

              Resumo:
              Neste processo, foi realizado o inventário dos bens deixados pelo falecimento de Francisco Pereira de Souza. A inventariante foi sua primeira esposa e cabeça de casal, Caetana Maria da Conceição. A inventariante residia na Várzea de Ratones, na freguesia de Santo Antônio, na cidade de Desterro, e foi convocada mediante mandado de intimação para dar prosseguimento ao inventário.

              Caetana prestou juramento de inventariante, e em seguida foram listados os herdeiros de seu marido. Foram nomeados avaliadores, a fim de estimarem os valores dos bens. No arrolamento dos bens, os itens foram descritos: duas casas de moradia; dois engenhos, de açúcar e farinha, e uma casa de engenho. As propriedades imóveis eram distribuídas pela Cachoeira dos Ratones, Várzea dos Ratones, e na Várzea Grande de Canas Vieiras (atual Vargem Grande); sendo algumas delas extremadas com a estrada pública, mangues, ressacadas, e vertentes de morros.

              Foram também listados 20 pessoas escravizadas, colocadas entre os bens do inventário. A maior parte dos escravizados eram menores de idade, entre adolescentes e crianças; metade deles tinham menos de dez anos de idade. Foram divididos entre “pretos”, “crioulos” e “pardos”.

              Adão, Romana, Margarida (menor, 1 ano) e Thomazia (menor, 10 anos) foram descritos como pretos.

              Catharina, Joaquina, Josepha, Jacintha (menor, 6 anos), José (menor, 13 anos), Luiza (menor, 6 anos), Pedro (menor, 1 ano), Sebastião (menor, 11 anos) e Vicente (menor, 8 anos) foram descritos como crioulos; Luiza e Pedro foram descritos como “crioulinhos”.

              Por fim, Anastacio (menor, 4 anos), Ignacio (menor, 3 anos), Januario (menor, 3 anos), Lourenço (menor, 6 anos), Maria (menor, 16 anos), Theodoro (menor, 9 anos), e Virginia (menor, 5 anos) foram descritos como pardos; Anastacio, Januario, Lourenço, Maria, Theodoro e Virginia foram descritos como “pardinhos”.

              Além disso, foram listados animais de criação, trabalho e transporte (um boi, uma junta de bois, um novilho e um cavalo).

              Constaram também bens móveis, compostos por: uma caldeira de produzir açúcar e um forno de produzir farinha, ambos de cobre; demais utensílios e ferramentas em cobre e ferro; um alambique de fazer aguardente; uma canoa de borda lisa; um carro velho; mobília; móveis para armazenamento (3 caixas e 2 pipas); materiais de construção (84 telhas); e uma roça de cana de açúcar, “em estado de desmanchar” (no processo, foi incluída entre os bens móveis). Foram listadas, por fim, dívidas.

              Em um termo de declaração, a inventariante descreve as relações de parentesco de alguns dos escravizados. Ela informa que Joaquina é mãe de Ignacio, Jacintha, Margarida, Thomazia e Vicente; Romana é mãe de Anastacio, Luiza, Pedro, Theodoro; Catharina é mãe de Januario e Lourenço; e Josepha é mãe de Virginia.

              Posteriormente, o juiz convocou os herdeiros, a fim de se manifestarem se estavam de acordo com a descrição de bens. Em seguida são feitos pedidos, por parte de herdeiros e herdeiras (representadas pelos seus maridos), requisitando que fossem lançados bens na partilha. Os herdeiros e o curador geral concordam com as descrições.

              Em seguida, deu-se a partilha, onde os bens foram distribuídos entre os herdeiros e as dívidas foram pagas aos credores.

              Conclusivamente, o juiz decidiu, por meio da sentença, que as partilhas procederam de modo adequado; e a inventariante ficou obrigada a arcar com as custas do processo.

              Porém, antes de encerrar-se o processo, um escrivão comunicou ao juiz que não foi feita a prestação de contas do tutor Manoel Machado de Souza. Manoel foi, então, prontamente intimado para prestá-las.

              Ao final do processo, consta uma relação dos bens inventariados e partilhados; a distribuição dos bens está nela listada, evidenciando o que cada herdeiro recebeu. É seguida de outra relação, detalhando a avaliação dos bens pertencentes à inventariante.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Carlos de Andrada;
              avaliador Antonio Pereira Pinto;
              contador A. Silveira;
              curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
              escrevente João Damasceno Vidal;
              escrivão José de Miranda Santos.
              escrivão de órfãos Vidal Pedro Moraes;
              escrivão da subdelegacia e juízo de paz Manoel Joaquim Gervasio Junior;
              juiz de direito Severino Alves de Carvalho;
              juiz de órfãos José Pereira de Mello;
              juiz de órfãos primeiro suplente José Delfino dos Santos;
              oficial de justiça e pregoeiro José Antonio Pacheco;
              partidor João Narciso da Silveira;
              procurador e signatário Manoel Joaquim Dias de Siqueira.

              Localidades relevantes:
              Cachoeira dos Ratones;
              Várzea Grande de Canas Vieiras (atual bairro de Vargem Grande, próximo ao bairro de Canasvieiras, Florianópolis, Santa Catarina);
              distrito de Várzea de Ratones (atualmente uma localidade em Florianópolis, Santa Catarina);
              freguesia de Nossa Senhora das Necessidades (atualmente no bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, Santa Catarina);
              freguesia de Santo Antônio (atual bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da capital.

              Compõem o processo:
              arrolamento dos bens;
              auto de inventário e juramento de inventariante;
              auto de partilha;
              contas;
              mandado de intimação;
              procuração;
              recibo;
              relação de bens avaliados;
              relação de bens partilhados;
              sentença;
              termo de audiência e louvação de avaliadores;
              termos de declaração;
              termo de juramento de avaliadores;
              título de herdeiros.

              Inventario de Francisco Simões da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-10333988 · Processo · 1829
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de inventário realizado na vila de Lages.

              Partes: Francisco Simões da Silva (inventariado) e Thereza de Bairros (inventariante).

              Descrição: Inventário de Francisco Simões da Silva, a pedido da viúva inventariante Thereza de Bairros e determinado pelo juiz Manoel João Henrique, sobre seus bens a ser apropriado por seus herdeiros de direito. O seu filho órfão de menor foi tutelado por seu tio Joaquim Francisco de Souza. É apresentado ao final do processo um auto de tomada de contas referente ao menor e seu tutor. Dentre os bens avaliados haviam terras, casa, vestuários, bens móveis, animais, quantia em dinheiro e dívidas a pagar. Consta no inventário quatro pessoas escravizadas, de nomes Joaquina, Manoela, Anna e Manoel. A inventariante também requereu uma reavaliação dos bens, em virtude de ter considerado inadequados os preços colocados pelos avaliadores. Neste requerimento, também buscou entranhar no inventário uma dívida pendente do nascimento do menor escravizado José, que faleceu pouco após o batismo. O devedor é o padrinho da falecida criança escravizada, de nome Domingues José.

              Local citado: Comarca de Desterro.

              Agentes envolvidos:
              Escrivão Generoso Pereira dos Anjos
              Escrivão Camilo Justiniano Rua
              Testamenteiro Alexandre Honorato de Moura
              Juiz Manoel Ribeiro da Silva
              Avaliador João Thomas da Silva
              Avaliador Joaquim Júlio da Costa Prado
              Tutor Joaquim Francisco de Souza.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Genoveva Roza
              BR SC TJSC TRRJ-22384 · Processo · 1852-1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, Capital da Província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Genoveva Roza (falecida);
              Alexandre José Martins (inventariante).

              Herdeiros:
              José Martins;
              Maria Joaquina;
              Joaquina Roza;
              Alexandre José Martins;
              Joanna Roza;
              Jacintho José Martins (falecido);
              Manoel Jacintho Martins;
              João Martins;
              Mathias Martins;
              Angelica Roza;
              Antonio Martins;
              Maria Roza;
              Anna Roza;
              Luis Martins;
              Luciana Roza;
              Joanna Roza;
              Ignacia Roza;
              Mariana Roza;
              Vicente Martins;
              Luis José Martins (falecido);
              Manoel Luis Martins;
              Lidorio Luis Martins;
              Senhorinha Roza;
              Anna Roza;
              Francisca Joaquina;
              Joaquina Roza;
              João Martins.

              Co-herdeiros:
              Mathias d'Avilla;
              José Rodrigues d'Aguiar;
              João Antonio de Miranda;
              Porfirio d'Fraga.

              Resumo: Inventário requerido pelo filho da falecida, Alexandre Joze Martins, nele contendo mobília, oratório, imagens religiosas, cobre, animais, paiol de farinha, engenho de farinha, moinho de farinha, casas, terras e dívidas. Além disso, há o registro de 03 pessoas escravizadas, de nomes: Francisco designado como de nação Moçambique, além de Anna e Maria, ambas designadas como crioulas. Em meio a listagem dos herdeiros, o escrivão afirma haver duas gêmeas como herdeiras, as quais são de nome Francisca Joaquina e Joaquina Roza.

              Atuaram no processo:
              signatário Daniel Antonio da Silva Simas;
              signatário Caetano d'Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
              signatário Polidoro de Amaral e Silva;
              escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
              curador geral de órfãos Candido Gonçalves d’Oliveira;
              curador geral de órfãos Caetano d'Araujo Figueiredo;
              louvador Porfírio Jose de Fraga;
              louvador Vicente Martins;
              avaliador Albino Jose da Silva;
              avaliador Manoel Antonio Vieira;
              partidor João Narciso da Silva;
              partidor Joaquim Joze Varella.
              procurador Eleutherio Francisco de Souza;
              pregoeiro Lucas Rodrigues d'Jesus;
              juiz municipal e órfãos doutor Sergio Lopes Falcão.

              Localidades relevantes:
              Província do Rio Grande de São Pedro do Sul;
              Rio Vermelho;
              Itacoroby;
              Canasvieiras;
              Corrego Grande;
              Serra de São Martinho;
              Freguesia da Lagoa;
              Morro da Lagoa.

              Compõe o processo:
              Lista de herdeiros;
              Juramento ao curador;
              Juramento aos avaliadores;
              Traslado de testamento;
              Auto de partilha;
              Tutela;
              Pregões;
              Auto de praça;
              Traslado de conhecimento.
              Termo de avaliação;
              Translado do testamento.

              Variação de nome:
              herdeira Lauriana Roza;

              Inventário de Guilherme Antônio de Lima
              BR SC TJSC TRRJ-20568 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de inventário realizado na Comarca da Capital (Desterro).

              São partes do processo: Guilherme Antônio de Lima (inventariado); Angélica Maria da Conceição (inventariante).

              Descrição: Angélica Maria da Conceição realizou o processo de inventário de Guilherme Antônio de Lima. Entre os bens inventariados há animais, mobília, utensílios, ferramentas, dívidas, propriedades rurais, casas; terras, plantações, engenho de farinha. Há 6 escravizados no inventário, sendo eles Domingos, Francisco (nação Monjolo), Ignácio, Manoel (nação Benguela), Matheus (nação Cassange) e Umblina. São mencionadas as localidades de Barra do Rio Ratones, sítio de Moquém, Freguesia de Santo Antônio, Vila de Porto Belo e Vila de São José.

              Atuaram no processo: avaliador Antônio Pereira Machado; avaliador Anselmo Gonsalves Ribeiro; avaliador José Antônio Rodrigues da Luz; contador Manoel Antônio dos Santos; curador geral Cândido Gonçalves d'Oliveira; escrivão José Honório de Souza Medeiros; juiz Agostinho Leitão d'Almeida; partidor José da Costa; partidor João Narciso da Silveira; tabelião Bernardino Antônio de Sena Feltro.

              Variação de nome: Agostinho Leitão de Almeida; Cândido Gonçalves de Oliveira.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Guiomar da Silva de Carvalho
              BR SC TJSC TRRJ-50814 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Guiomar da Silva de Carvalho (falecida);
              Luis de Miranda Ribeiro (inventariante).

              Herdeira:
              Maria do Espírito Santo.

              Resumo:
              Luis de Miranda Ribeiro abriu um processo de inventário após o falecimento de Guiomar Silva de Carvalho. O inventariante era esposo de Maria do Espírito Santo, que era herdeira e testamenteira da falecida.

              A falecida deixou testamento, e o seu traslado foi anexado no processo. Os bens inventariados e avaliados foram duas casas situadas na rua Augusta e na Rua da Lapa e, além disso, constam na ação dívidas ativas e passivas.

              O inventariante protestou contra a avaliação, afirmando que existiam mais bens a serem anexados no processo. Porém, ele afirma que não sabe o paradeiro do patrimônio, e que não está sonegando-o ou ocultando-o.

              Ao decorrer da ação, é anexado um documento da alfândega de Desterro, que mostra que uma das dívidas deixadas pela falecida foi a pendência de pagamento da taxa anual sobre um escravizado. Esse escrito é utilizado para comprovar que o inventariante havia pagado o débito e estava de acordo com as fiscalizações provinciais.

              A partilha foi mantida com os bens primeiramente avaliados, e uma parte do valor foi separada para pagamento das pendências existentes. O processo foi julgado por sentença pelo juiz, condenando o inventariante a pagar pelas custas da ação.

              Atuaram no processo:
              advogado Eleuterio Francisco de Sousa;
              avaliador Manoel Antonio Caminha;
              avaliador Tristão José Moreira;
              escrivão João Antonio Lopes Gondim;
              juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
              partidor Joaquim Jose Varella;
              partidor João Narciso da Silveira;
              procurador Francisco de Paula Silveira.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              rua Augusta (atual rua João Pinto, Florianópolis);
              rua da Lapa (atual rua Nunes Machado, Florianópolis);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              autos de partilha;
              contas;
              sentença;
              termo de avaliação;
              termos de juramento;
              termo de louvação;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Maria do Espirituçanto.

              Inventário de Henrique Wendhausen
              BR SC TJSC TRRJ-22018 · Processo · 1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Desterro, capital da Província da Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Henrique Wendhausen (inventariado);
              Maria Eva Gesser (inventariante).

              Herdeiros:
              Catarina Miller;
              Joao Wendhausen;
              Maria Wendhausen;
              Pedro Wendhausen;
              Henrique Wendhausen;
              Andre Wendhausen;
              Germano Wendhausen;
              Fernando Wendhausen.

              Resumo:
              Processo tendo como inventariante e cabeça de casal Maria Eva, viúva do inventariado. Ela requer a abertura do inventário, prestando o devido juramento.

              Consta o testamento, no qual o falecido declara que sua esposa possui uma filha de outro casamento e expressa sua vontade quanto à herança.

              Durante o inventário foram declarados como bens: uma casa, uma escravizada de nome Felicidade, de nação africana, além de móveis, prata e utensílios.

              Há dívidas ativas e menção ao pagamento da taxa de herança e legados à herdeira Catarina Muller, filha do primeiro casamento da inventariante.

              A partilha de bens é realizado e ao final foi julgada por sentença pelo juiz.

              Ao final do processo a inventariante é intimada para ser tutora dos seus filhos menores, porém ela diz não poder exercer a tutela e assim é chamado João Wendhausen; para ser tutor na qual ele aceita e fica responsável por seus irmãos menores de idade.

              A herança dos menores é depositada nos cofres públicos, sendo posteriormente reivindicada pelos herdeiros ao atingirem a maioridade.

              Atuaram no processo:
              escrivão de órfãos Vidal Pedro Morais;
              escrivão de capela e resíduos Leonardo Gorgel de Campos;
              signatário Joao Wendhausen;
              curador geral dos orfaos Marcelino Antonio Dutra;
              juiz Joaquim Augusto do Livramento;
              procurador Júlio;
              procurador fiscal Sergio Lopes Falcao;
              avaliador tenente coronel Francisco Dutra Silva;
              avaliador Antonio Silveira de Souza;
              partidor Joao Narcizo da Silveira;
              partidor Jose Caetano Cardoso.

              Localidades mencionadas:
              Desterro;
              Itajahy;
              Fazenda Nacional.

              Compõem o processo:
              certidão;
              procuração;
              taxa de herança e legados;
              empréstimo dos cofres dos órfãos.

              Inventário de Ignácia Guilhermina da Silva Barbalho
              BR SC TJSC TRRJ-19654 · Processo · 1869
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes o inventário: Ignácia Guilhermina da Silva Barbalho (inventariada, testadora); Diogo de Mendonça Barbalho Picanço (inventariante, testamenteiro); José Pereira Sarmento (falecido).

              Processo de inventário realizado na Comarca da Capital, atual Florianópolis.

              Descrição: O inventário foi realizado pelo sobrinho da falecida. Consta um testamento dentro do processo. Há 3 escravizados, sendo eles: Sérgio (crioulo); João e Casimiro (pardos). Os três escravizados foram libertos após a morte da falecida, de acordo com o testamento da própria. Entre os bens inventariados há: uma casa e móveis. Foram determinadas doações para as seguintes irmandades: Irmandade Nossa Senhora da Conceição; Irmandade da Nossa Senhora do Parto; Irmandade de Nossa Senhora do Rosário; Irmandade do Santíssimo Sacramento; Irmandade de São Sebastião. Foram mencionadas as seguintes localidades: Rua do Senado, atual Felipe Schmidt.

              Agentes do processo: juiz Major Affonso de Albuquerque e Mello; avaliador Nicolau Lourenço Cabral; avaliador Jacinto José da Luz; escrivão Leonardo Jorge de Campos; advogado Candido Gonçalves de Oliveira; testamenteiro Elizeu Antônio Pitangueira; testamenteiro Vergílio José da Costa.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho
              BR SC TJSC TRRJ-20399 · Processo · 1869
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho (falecida);
              Diogo de Mendonça Barbalho Picanço (inventariante, herdeiro e testamenteiro).

              Resumo:
              Diogo de Mendonça Barbalho Picanço abriu um processo de inventário pelos bens de sua tia, Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho.

              A partir de um testamento anexado à ação, a finada requereu que fossem atendidos seus últimos desejos. No documento, Ignacia determina a alforria de três homens escravizados após seu falecimento: Sergio, descrito como crioulo, e Casemiro e João, designados como pardos.

              Além disso, Ignacia deu esmolas à algumas igrejas e associações de Desterro, como Senhor Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Parto e Nossa Senhora da Conceição — essa última sendo a responsável pelos detalhes de seu funeral, a pedidos no testamento. A finada declarou possuir uma dívida com seu sobrinho, sendo ele o único herdeiro de seus bens.

              Atuaram no processo:
              avaliador Jacinto José da Lús;
              avaliador Nicoláu Lourenço Cabral;
              escrivão da provedoria de capela e tabelião Leonardo Jorge de Campos;
              juiz municipal e provedor de capelas e resíduos major Afonso de Albuquerque Mello;
              oficial de justiça Lucas Rodrigues de Jesus;
              signatário Candido Gonçalves de Oliveira.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da capital;
              rua do senado (atual rua Felipe Schmidt, Florianópolis).

              Compõem o processo:
              petição;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Affonço de Albuquerque Mello;
              Dona Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho.

              Inventário de Ignácio Homem
              BR SC TJSC TRPOA-25171 · Processo · 1851
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Ignácio Homem (falecido); Manoel Ignácio Homem (inventariante)

              Desterro; valores em dinheiro; moveis; engenho de farinha; casas; Pantanal; divida; objetos em prata; cortiços, restauro.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre