Dívidas

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Dívidas

          Termos equivalentes

          Dívidas

            Termos associados

            Dívidas

              226 Descrição arquivística resultados para Dívidas

              226 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              Contas de testamento de Joaquim de Pontes Correia
              BR SC TJSC TRRJ-19985 · Processo · 1846
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento realizadas na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joaquim de Pontes Correia (testador);
              Manoel Rodrigues de Souza (testamenteiro);
              João Baptista de Souza (testamenteiro);
              Manoel Ignacio da Silveira (testamenteiro);
              Aurelio Antonio Martins (testamenteiro).

              Herdeiros:
              Adrianna;
              Candida Maria;
              Francisco (menor de idade);
              Maria;
              Paula;
              Rita.

              Resumo:
              Neste processo, o testamenteiro Manoel Rodrigues de Souza, em requerimento, pediu para que a Tesouraria da vila de Lages mandasse, por meio de certidão, as quitações e recibos do testamento de Joaquim de Pontes Correia, o testador presente no processo. O testamenteiro justificou o pedido pelo fato de que as quitações presentes em sua casa foram queimadas durante invasões na vila de Lages, ocorridas no ano de 1838. Ele também diz que não sabe ao certo se foram incendiadas por rebeldes, vindos da província do Sul, ou pela “Reação” (tropas da monarquia do Império brasileiro).

              Durante o processo, foi apresentado um traslado do testamento, que data de 1834. Nele, o testador apresentou seus bens: casas, terras, animais, utensílios, ferramentas, itens de prata e ferro, e um homem escravizado de nome Antonio. Além disso, também nomeou seus herdeiros e citou o nome de pessoas que deviam a ele, bem como as dívidas que o testador também possuía.

              Além do que foi apresentado no traslado de testamento, no mesmo ano ocorreu a desistência do terceiro testamenteiro, Manoel Ignacio da Silveira, por estar enfermo e não ter como prosseguir no andamento da testamentaria. Desse modo, Aurelio Antonio Martins foi nomeado como testamenteiro em seu lugar, em razão da ausência dos outros dois testamenteiros que foram nomeados.

              No entanto, tal nomeação foi contestada pelo juízo municipal, e o juiz de paz Liandro da Costa foi requisitado a notificar o primeiro testamenteiro para a verificação de sua desistência e repasse do testamento à mão de Aurelio. Desse modo, o primeiro testamenteiro, em seu termo de aceite, assumiu a responsabilidade do testamento de Joaquim, ficando assim sob as penas da lei.

              Ao decorrer do processo, os credores aos quais o testador devia pediram, em seus requerimentos, que fossem pagos. O processo terminou sem objeções por parte do promotor, mas o juiz não declarou sentença.

              Atuaram no processo:
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              juiz de paz e tenente coronel Liandro da Costa;
              juiz municipal José Jacinto de Oliveira;
              juiz de órfãos João Thomas e Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              procurador especial Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              promotor Guilherme Rickens;
              signatário Diziderio Vas França;
              tabelião Mathias Gomes da Silva;
              tabelião Manoel Gomes de Souza;
              tabelião João Rodrigues de Andrade.

              Localidades relevantes:
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages);
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              petições;
              recibos;
              termo de abertura;
              termos de aceite;
              termo de desistência;
              traslado de testamento.

              Contas de testamento de Francisca Marianna de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-56886 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento realizadas na Vila de São José, na época sob a Comarca do Sul.

              Partes do processo:
              Francisca Marianna de Jesus (falecida e testadora);
              Francisco Antonio de Freitas (testamenteiro e co-herdeiro);
              Bernarda Joaquina de Jesus (testamenteira e herdeira).

              Resumo: Francisco prestou contas de testamento de Francisca. De acordo com ele, foram cumpridas as disposições testamentárias. A falecida era credora de dívidas e havia nomeado como sua única herdeira sua sobrinha Bernarda, esposa de Francisco.

              Atuaram no processo:
              escrivão de órfãos, capelas e resíduos Francisco Xavier d´Oliveira Camara;
              vigário Francisco Gomes d’Oliveira e Paiva;
              coletor Antonio de Souza X. Caldeira;
              coletor das despesas Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              juiz municipal e dos órfãos suplente João Francisco de Souza;
              juiz municipal suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
              promotor de resíduos Manoel de Freitas Sampaio;
              tabelião Joaquim Francisco d’Assiz e Passos.

              Compõem o processo:
              Testamento;
              Recibo.

              Variações de nome:
              Vila de Sam José;
              tabelião Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
              falecida e testadora Francisca Mariana de Jesus.

              Contas de Testamento de Anastacio Gonçalves de Araujo
              BR SC TJSC TRRJ-29916 · Processo · 1848-1869
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de Testamento realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

              Partes do processo:
              Anastacio Gonçalves de Araujo (testador e falecido);
              Maria Antonia de Araujo e Silva (testamenteira);
              Anastacio (Menor de idade);
              Tristão (Menor de idade).

              Resumo: O processo em questão envolve o testador, tenente Anastacio Gonçalves de Araujo, e sua esposa, Maria Antonia de Araujo Silva, que atua como testamenteira. Não há filhos herdeiros, pois ambos faleceram. Assim, os herdeiros consistem nos dois netos menores de idade e na esposa do falecido. Além disso, o testamento inclui doações em dinheiro destinadas à sua afilhada Rita e à Igreja Matriz da Vila de Lages. O documento também menciona a existência de 21 pessoas escravizadas, sendo apenas dois identificados nominalmente: Pamtalião e Miliano, descritos no processo como "indiáticos". Ademais, o falecido é credor de dívidas, cujo pagamento foi realizado.Após 20 anos da prestação de contas do testamento, foi realizada uma correição no processo. O valor originalmente destinado à Matriz da Vila de Lages foi transferido para Antônio João Vas, uma vez que o pagamento referente à obra da Matriz foi considerado prescrito. Este processo teve início em 1848 e pertence à Comarca do Norte da Província de Santa Catarina. Porém, sua conclusão apresenta documentação datada de 1865, localizada na Comarca de Lages.

              Atuaram no processo:
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Jozé Luiz Pereira;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              tabelião João Antonio Lopes Gondim;
              procurador Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              procurador tenente João Manoel da Cruz;
              procurador e promotor Claudiano de Oliveira Roza;
              oficial de justiça Cypriano Joaquim Lima;
              coletor de rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
              testamenteiro Jorge Trueter;
              juiz municipal e testamenteiro e administrador da igreja matriz da vila de Lages Guilherme Ricken;
              juiz municipal de órfãos major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
              juiz municipal Matheus José de Souza;
              juiz corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães;

              Localidades relevantes:
              vila de Lages (atualmente cidade de Lages);
              Fazenda do Negreiro;
              Desterro (Ilha de Santa Catarina);
              vila de Nossa Senhora da Piedade de Laguna;
              freguesia de Tubarão;
              Porto Alegre.

              Compõem o processo:
              Arrolamento;
              Mandado de intimação;
              Recibos.

              Variações de nome:
              Anastacio Gonçalez d´Araujo;
              Maria Antonia d´Araujo e Silva.

              Contas de Testamento de Albino José Ramos
              BR SC TJSC TRRJ-57702 · Processo · 1837
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de Testamento realizadas na vila de São José, Comarca do Sul

              Partes do Processo:
              Albino José Ramos (falecido);
              Anna Joaquina (testamenteira).

              Herdeiros:
              Anna Joaquina;
              Manoel Albino;
              Jozé Albino;
              Domiciana Roza;
              Joaquina (menor);
              Bazilio (menor).

              Resumo: É feita a prestação de contas do testamento e partilha dos bens do falecido Albino José Ramos, sendo realizado pela testamenteira Anna Joaquina 4 anos após a partilha ter sido feita. Consta em meio ao processo o traslado da partilha, no qual é afirmado que o falecido apresentava bens como: ouro, prata, cobre, terras, casas, animais e engenho de farinha. Após ser feita a partilha, constam os recibos dos pagamentos realizados pela testamenteira, além de uma revisão feita pelos agentes da justiça no ano de 1937.

              Atuaram no processo:
              escrivão Francisco de Paula Lacé;
              escrivão Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
              escrivão de paz Elisêu Felix Pitangueira e Silva;
              tabelião Joaquim Francisco d'Assis e Passos;
              coletor de rendas João de Souza França;
              solicitador de capelas e resíduos Marcelino Soares da Silva;
              signatário Felix Antonio Proença e Quintanilha;
              juiz municipal e de capelas e resíduos Francisco da Costa Porto;
              juiz municipal doutor Severo Amorim do Valle;
              juiz dos órfãos tenente coronel Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
              juiz municipal Jozé Antonio Ferreira Ramos;
              juiz municipal Jacob Vieira da Rosa.

              Localidades relevantes:
              villa de São José;
              villa de Desterro.

              Compõem o processo:
              Traslado de inventário
              Termo de Juramento;
              Contas do enterro.

              Contas de testamentaria de Antonio da Silva Cascaes
              BR SC TJSC TRRJ-57235 · Processo · 1842-1844
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento prestadas na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Thomaz da Silva Cascaes (testador e falecido);
              Antonio da Silva Cascaes (testamenteiro e suplicante);
              Manoel (testamenteiro e herdeiro);
              Maria Caetana (testamenteira).

              Herdeiros:
              Felicidade;
              Fermiana;
              Jeremias;
              Manoel.

              Resumo:
              Este processo se inicia com um mandado de citação de Antonio da Silva Cascaes, que recebeu um prazo de 8 dias para comparecer em juízo para prestar contas do testamento de seu finado tio Thomaz de Silva Cascaes, sob pena de sequestro de bens.

              Thomaz teve sete filhos com sua esposa Maria Caetana, dentre os quais apenas quatro permaneciam vivos à época da redação de seu testamento. Os três filhos falecidos morreram ainda em menoridade, e os quatro remanescentes se chamavam Felicidade, Fermiana, Jeremias e Manoel, os quais foram instituídos como legítimos herdeiros do testamento de seu pai.

              Em seu testamento, Thomaz da Silva Cascaes deixou doblas (antiga moeda portuguesa) em esmolas à Caridade Santa dos Pobres, na cidade de Desterro; deixou também uma quantia em dinheiro a ser repartida entre doze pessoas pobres. Além disso, Thomaz pediu seis missas, e solicitou que fosse enterrado pela Irmandade do Divino Espírito Santo. Uma quantia em dinheiro é deixada para quitar dívidas com credores, e outras são destinadas aos testamenteiros e herdeiros.

              Julgada por sentença, a prestação de contas foi reconhecida e aprovada pelo juiz. O prestador, Antonio da Silva Cascaes, foi sentenciado a assumir o pagamento das custas do processo.

              Localidades relevantes:
              Abraão (atual bairro no Estreito, município de Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
              comarca do sul.

              Compõem o processo:
              contas;
              correição;
              impostos;
              mandado de intimação;
              notificações;
              recibos;
              sentença;
              termo de aceite;
              testamento;
              traslado de sentença cível de formal de partilha.

              Atuaram no processo:
              coletor João Xavier de Souza;
              escrivão Domingos Antonio Guimarães;
              escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
              escrivão Joaquim Francisco d’Assiz e Passos;
              juiz de direito e corregedor Severo Amorim do Valle;
              juiz municipal João Francisco de Souza.

              Variação de nome:
              Antonio da Silva Cascás;
              Thomaz da Silva Cascás.

              Cominação de Jacinto Jorge dos Anjos Correia
              BR SC TJSC TRRJ-83569 · Processo · 1832
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Cominação realizada na vila de São José, na época sob a comarca da ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Jacinto Jorge dos Santos Correia (falecido);
              Jose Joaquim Jorge Gonçalves (suplicante e testador);
              Antonio Duarte Pereira (suplicado).

              Resumo:
              Este processo, desprovido de suas páginas iniciais, começa na folha 4, a partir de uma procuração feita pelo procurador Joaquim José Dias, que representa o testamenteiro Jose Joaquim Jorge Gonçalves, referente ao testamento do falecido Jacinto Jorge dos Santos Correia.

              A procuração procurou citar Antonio Duarte Pereira, de nacionalidade inglesa, para que este comparecesse em audiência cominatória para pagar um valor em dinheiro. Duarte contraiu uma dívida com o testador, pois tinha comprado um escravizado e feito um empréstimo com o falecido, com a finalidade de comprar um sítio. Pelo fato de que Antonio Duarte não havia assinado até então os documentos necessários, ele foi intimado para cominação, sob pena de revelia, a fim de arcar com os custos e os juros devidos. Segundo o próprio Antônio Duarte, isso se dava pois ele não sabia seu nome completo; por isso, assinava com uma cruz. Comparecendo na primeira audiência, Duarte foi condenado ao pagamento das dívidas requeridas e, também, às custas da ação cominatória.

              Em sequência, há um traslado de uma procuração feita pelo testamenteiro Jose Joaquim Jorge Gonçalves, onde se verifica que ele era negociante morador na cidade do Recife, na província de Pernambuco. Representado na ilha de Santa Catarina por seus procuradores, ele moveu um libelo cível: nos artigos do libelo, é informado que o suplicado Antonio Duarte Pereira possuía experiência com fabricação de tijolos, tendo sido administrador de armações na localidade de Lagoinha; e o falecido Jacinto Jorge dos Santos Correia, interessado em estabelecer uma olaria, em acordo com Antonio Duarte, comprou uma escravizada e uma porção de terras perto do caminho para o Quebra-Cabaços, onde o suplicado ficou então encarregado de desenvolver a olaria. Além disso, ficou combinado que Duarte deveria ressarcir a Jacinto os valores das prestações; porém, isso nunca foi satisfeito.

              O processo termina com um instrumento de calúnia sendo iniciado por José Joaquim Dias; porém, incompleto, o documento não possui as folhas que se seguem.

              Localidades relevantes:
              Lagoinha;
              Quebra-Cabaços;
              caminho para o Quebra-Cabaços;
              ilha de Santa Catarina;
              freguesia de São José;
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade do Recife (atual município de Recife, Pernambuco);
              província do Pernambuco (atual estado do Pernambuco).

              Atuaram no processo:
              escrivão Joaquim Jozé do Porto;
              escrivão Polidoro do Amaral e Silva;
              meirinho geral e oficial de justiça Manoel José F.;
              procurador Agostinho Jose da Costa;
              procurador João Jose da Camara;
              procurador Joaquim José Dias;
              procurador ouvidor sargento-mor major Anacleto Jose Pereira da Silva;
              procurador sargento-mor Marcos Antonio da Silva Mafra;
              juiz de paz major Silvestre Jozé dos Passos;
              juiz de Índia e mina e ouvidor Antonio Azevedo Mello e Carvalho;
              signatário João Luiz Rangel;
              solicitador de auditorias públicas Jozé Manoel de Araujo Roslindo;
              tabelião vitalício Jose Francisco de Souza Magalhães.

              Compõem o processo:
              ação cominatória;
              audiências;
              instrumento de calúnia;
              intimações;
              libelo cível;
              procuração;
              promessa de pagamento;
              termos de substabelecimento;
              traslado de procuração.

              Variação de nome:
              Antonio Duarte;
              Jose Joaquim Jorge Gonsalves.

              Cobrança de Benjamim Gallotti
              BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-10680646 · Processo · 1898
              Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              Benjamim Gallotti (autor);
              Francisco José Pacheco (réu).

              Cobrança de dívida em crédito; sujeição a pregão e embargo.

              Escrivão Carlos Luiz Büchele; juiz Egídio Francisco das Chagas; juiz Izidório José Marques Firmo; oficial de justiça Ismael Caetano Dutra.

              Variação de nome: Isidório José Marques Firmo.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Cessão de bens de Miguel Ferreira Braga
              BR SC TJSC TRRJ-78884 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de cessão de bens realizado na vila de Lages, à época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Miguel Ferreira Braga (suplicante);
              Jose Luiz Teixeira (suplicado).

              Resumo:
              Miguel Ferreira Braga requereu uma cessão de bens, por ser devedor do tenente-coronel Jose Luiz Teixeira e por não possuir a devida quantia. A dívida foi realizada por uma compra de bois, revelada por meio de duas cartas de promessa que o suplicante escreveu, onde afirmou que pagaria o valor pendente e, se o prazo fosse extrapolado, pagaria uma quantia adicional em juros.

              O procurador do suplicado determinou que seriam designados os preços dos referidos bens e que, após isso, seria realizada uma quitação da quantia avaliada, em que o direito sobre os bens ficaria para o suplicado. O pedido foi deferido pelo juiz, e uma avaliação foi marcada. Os bens avaliados foram uma casa, uma quantia de dinheiro em patacas (moedas de 320 réis), copas de vidro, garrafas, uma balança, caixões e outras mobílias, e animais.

              Após isso, o juiz julgou por sentença a dívida como quitada, determinando que os bens fossem passados para o procurador do suplicado, e condenando o suplicante a pagar as custas da ação. Posteriormente, o processo foi visto em correição, na qual o juiz corregedor determinou que o valor do selo, reavaliado, deveria ser pago para a coletoria.

              Atuaram no processo:
              avaliador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              avaliador capitão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Estacio Borges de Silva Mattos;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira
              juiz municipal Jose Nicolau Pereira dos Santos;
              juiz municipal primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
              pregoeiro de auditorias Jose Antonio de Oliveira;
              procurador Francisco Joze Alves e Monteiro;
              procurador e signatário capitão Hipolito Machado Dias;
              signatário Laurentino José da Costa;
              signatário alferes Jose Joaquim da Cunha Passos.

              Localidades relevantes:
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              freguesia de Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul).

              Compõem o processo:
              auto de avaliação;
              procurações;
              recurso por cota;
              sentença;
              termo de audiência;
              termo de juramento.

              Variação de nome:
              Jose Luiz Techeira.

              BR SC TJSC TRRJ-24996 · Processo · 1837
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Carta precatória realizada na cidade do Desterro, na época sob a comarca do Sul, na Província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Jacintho da Cunha (suplicante);
              Floriano Antônio de Faria (suplicante);
              Valério Antunes de Siqueira (suplicante);
              Francisco Rabêllo (falecido);

              Resumo:
              Os suplicantes Jacintho da Cunha, Floriano Antônio de Faria, Valério Antunes de Siqueira e outros, moradores na Vila de São Miguel, mencionam ser credores na herança do falecido Francisco Rabêllo e citam a adjudicação dos bens deste para pagamento das dívidas. Dentre os bens, foi mencionada uma pequena casa, situada na rua da Toca, fazendo frente à praia e fundos na rua do Menino Deus, cidade de Desterro, e, com isso, solicitaram um pedido de carta precatória de diligência ao Juízo da cidade para que a dita morada seja leiloada.
              O Juízo dos Órfãos da Vila de São Miguel, comarca do Norte, manda esta carta precatória de diligência ao Juízo dos Órfãos da cidade do Desterro, comarca do Sul, solicitando a execução e arrematação em praça pública da casa mencionada e demandando que Silvestre Moreira, como depositário, receba o valor da venda.
              Benedicto José Francisco, descrito como homem crioulo livre, faz a arrematação da casa. O juiz nomeia Luís Antônio de Souza como depositário.

              Atuaram no processo:
              depositário Luis Antônio de Souza;
              escrivão Amâncio José Ferreira;
              escrivão João Gonçalves da Silva Peixoto;
              escrivão dos órfãos Jose Honório de Souza Medeiros;
              juiz dos órfãos Capitão João Francisco Cidade;
              juiz dos órfãos José Fernandes Jorge;
              pregoeiro João Rabello de Mattos;
              tesoureiro Antônio José Galdino de Souza.

              Localidades relevantes:
              Ilha de Santa Catarina;
              Vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu);
              Desterro (atual cidade de Florianópolis).

              Compõem o processo:
              Pregões;
              Auto de praça;
              Traslado.

              Variação de nome:
              Floriano Rebelo;

              Autuação de Petição Manoel Antonio Coelho
              BR SC TJSC TRRJ-24987 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autuação de Petição realizada na Capital, cidade de Desterro, na época sob a chamada Ilha de Santa Catarina

              Partes do processo:
              Manoel Antonio Coelho (arrematante);
              José (escravizado e arrematado);
              Joaquim José Coelho (falecido).

              Resumo:
              Neste processo, o arrematante Manoel Antonio Coelho depõe que na partilha de bens da herança de seu falecido pai Joaquim José Coelho haviam dívidas que deveriam ser pagas pelos herdeiros, com os mesmos arrematando alguns de seus bens para abater o valor das dívidas. O arrematante, então, decide quitar a quantia requerida com a arrematação em praça pública do escravizado José, designado como crioulo. É requerido às autoridades para que seja autorizada a arrematação do escravizado. Damas Antonio Coelho arremata o escravizado José que estava em posse de José Antonio Coelho em um dos pregões realizados.

              Atuaram no processo:
              escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
              segundo escriturário João Antonio da Conceição;
              curador geral de órfãos Candido Gonçalves d’Oliveira;
              signatário Polidoro d’Amaral Silva;
              pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus;
              tesoureiro interino Francisco de Paula Silveira.
              juiz municipal e de órfãos suplente e comendador Agostinho Leitão de Almeida.

              Compõem o processo:
              Petição inicial;
              Autos de praça;
              Arrematação;
              Traslado;
              Conclusão;
              Custas do processo.