Escravidão

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Escravidão

          Termos equivalentes

          Escravidão

            Termos associados

            Escravidão

              1638 Descrição arquivística resultados para Escravidão

              1638 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              Inventário de Maria Benta do Amaral
              TRRJ-29683 · Processo · 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Lages, na época parte da Segunda Comarca da Província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Maria Benta do Amaral (falecida);
              José Pereira de Jesus (inventariante).

              Herdeiros:
              Vidal;
              João;
              Raulino;
              José;
              Antonio;
              Camillo;
              Florisbella, casada com Jose Marcellino Borges de Oliveira;
              Maria;
              Anna;
              Bertholina;

              Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, José Pereira de Jesus, nele contendo uma grande quantidade de animais, casas, terras, mobília, arma de fogo, prataria, ouro e dívidas. Há o registro de 02 pessoas escravizadas, de nomes: Francisco e Maria. Após a avaliação e partilha dos bens, é assinado um termo de tutoria que torna o inventariante José Pereira tutor de seus filhos José, Antonio, Camillo, Anna e Bertholina.

              Atuaram no processo:
              juiz corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              juiz Lourenço Dias Baptista;
              curador de órfãos Claudianno de Oliveira Rosa;
              louvador Antonio Felipe Pessoa;
              louvador; partidor Joze Joaquim da Cunha Passos;
              juiz Guilherme Ricken;
              avaliador; partidor; coletor Antonio Saturnino de Souza de Oliveira.

              Localidades relevantes:
              Capão Alto;
              Rua Direita.
              Cima da Serra;
              Vila de Lages;
              Segunda Comara;

              Compõe o processo:
              Termos de juramento;
              Termo de tutoria;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Maria Bernarda
              BR SC TJSC TRRJ-45627 · Processo · 1839
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de inventário realizado na Comarca do Sul.

              Foram partes do inventário: Maria Bernarda (falecida), Manoel Gonçalves dos Santos (inventariante).

              Descrição: O inventário foi realizado pelo viúvo da falecida e procedeu em uma partilha amigável. Entre os bens inventariados haviam móveis; uma égua; terras; casa; dívida; Consta um traslado no meio do processo. Havia um escravizado de nação Monjolo, nomeado João. Foram mencionadas as seguintes localidades: Vila de São José; Estreito; Coqueiros.

              Agentes do processo: juiz João Francisco de Souza; escrivão Joaquim Francisco D’Assis e Passos; avaliador Marianno José Coelho; avaliador Constancio José da Silva; procurador José Francisco de Sousa Mafra; partidor Joaquim Lourenço de Sousa Medeiros.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Maria Cardozo de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-58445 · Processo · 1847-1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Maria Cardozo de Jesus (inventariada);
              Graciana Gomes da Rocha (inventariante e herdeira).

              Herdeiros:
              Antonia Maria de Jesus (neta);
              Antonio Gomes da Rocha (neto);
              Joze Antonio (neto);
              José Gomes da Rocha (neto);
              Manoel de Castro (co-herdeiro);
              Maria Ignacia de Jesus (neta).

              Resumo:
              Graciana Gomes da Rocha abre um processo de inventário após o falecimento de sua mãe, Maria Cardozo de Jesus. Em testamento anexado, suas últimas vontades e declarações foram escritas: é revelado que a finada fazia parte da Irmandade das Almas de Laguna, declarando também seus vínculos religiosos com a Igreja Católica, como na frase “Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho e Espírito Santo, em quem eu firmemente creio, […] como boa e fiel cathólica […]”.

              Além disso, a falecida declara no documento que deixaria liberto o casal Manoel e Juliana, por meio de carta de alforria. Como a finada deixou herdeiros que residiam na vila de Santo Antonio da Patrulha, foi expedida uma carta precatória para citá-los, a fim de comparecerem no processo de avaliação e partilha do patrimônio.

              Os bens descritos foram uma canoa e terrenos no lugar denominado Ponta Rasa; ao decorrer da descrição, é citado que uma das terras fazia divisa com as casas de Maria e Manoel Gomes, pessoas libertas designadas como pretas. Além disso, foram inventariadas quatro pessoas escravizadas: Antonio, Zeferino, Maria e João, descritos como crioulos.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separada para o pagamento do imposto chamado “terça”. O processo é julgado por sentença, e o juiz requer o pagamento das custas da ação por parte dos interessados.

              Atuaram no processo:
              avaliador João José Nunes,;
              avaliador Manoel Luiz da Silva;
              escrivão do juizo municipal Vicente José de Gois Rebello;
              escrivão João Mariano dos Prazeres;
              juiz Gaspar José Mendes Braga;
              juiz municipal Jeronimo Coelho Netto;
              juiz municipal suplente Albino José da Rosa;
              oficial de justiça Francisco Ignácio de Mendonça;
              partidor Albino Jose da Rosa;
              partidor Antonio Gonçalves Barreiro;;
              procurador Floriano Joze de Andrade;
              procurador João Thomas de Oliveira Junior;
              signatário Benedicto de Souza Martins;
              signatário Manoel Domingues;
              signatário Zeferino José Nogueira da Silva;
              tabelião José Barbosa Telles.

              Localidades relevantes:
              cidade de Santo Antônio da Patrulha;
              cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
              comarca do sul;
              distrito de Ponta Rasa;
              fazenda do Padre;
              freguesia de Imaruhi;
              freguesia de Santa Anna;
              província de Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              rio do Lino.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              carta precatória citatória;
              colação de bens;
              contas;
              correição;
              descrição e avaliação dos bens;
              petições;
              procurações;
              sentença;
              termo de substabelecimento;
              termos de declaração;
              termos de responsabilidade;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Graciana Cardosa (inventariante e herdeira).

              Inventário de Maria Clara
              BR SC TJSC TRRJ-20730 · Processo · 1863-1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario realizado na Capital, à época cidade de Desterro.

              Partes do processo:
              Maria Clara (inventariada);
              José Manoel de Fraga (inventariante).

              Herdeiros:
              Anna Clara (menor);
              Candido José de Fraga (menor);
              José Manoel de Fraga (menor).

              Resumo: É feito o inventário da falecida Maria Clara, por seu esposo viúvo José Manoel de Fraga. Dentre os bens avaliados são citados: terras, casas, engenho de farinha, mobílias, animais e dívidas passivas. Além disso é citado um escravizado menor de idade de nome João, descrito como pardo. É feita a partilha e pagamento de dívidas no decorrer do processo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Vidal Pedro Moraes;
              curador dos órfãos Marcelino Antônio Dutra;
              avaliador tenente Manoel José Coelho;
              avaliador Joaquim Antonio da Silveira;
              partidor Luiz Carlos Saldanha e Souza;
              partidor Candido Gonçalves de Oliveira;
              juiz de órfãos Raymundo Borges Leal Castello Branco;
              juiz dos órfãos suplente Estanislau Antonio da Conceição.

              Localidades relevantes:
              cidade de Desterro;
              Canto da Lagoa.

              Compõem o processo:
              Petição inicial;
              Termo de juramento de inventariante;
              Titulo de herdeiros;
              Termo de louvação de partidores e avaliadores;
              Termo de juramento;
              Auto de avaliação dos bens;
              Termo de encerramento e protesto;
              Auto de partilha;
              Termo de declaração;
              Contas.

              Inventário de Maria Clara de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-76672 · Processo · 1819
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario na vila de Nossa Senhora do Desterro, à época comarca de São Pedro do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

              Partes do Processo: Roldão de Jesus [Rachadel] (inventariante e irmão); Maria Clara de Jesus (falecida).

              Herdeiro: Francisco Manoel (descrito como pardo e forro).

              Resumo: Roldão de Jesus fez o inventário dos bens de sua irmã falecida, Maria Clara de Jesus. Ela morava na pradaria de Barreiros, na freguesia de São José, na vila de Nossa Senhora do Desterro, e deixou um testamento. Entre os bens listados no inventário estão: uma casa, objetos de prata, dinheiro, utensílios, móveis, roupas, dívidas e uma mulher escravizada chamada Luiza.

              Atuaram no processo: avaliador Joao Vieira da Rosa; avaliador Jeronimo dos Santos; escrivão Felix Antônio de Proença e Quintanilha; escrivão Joao Francisco Cidade; juiz Ovidio Saraiva de Carvalho e Silva; partidor José Joaquim Bernardes de Moraes; partidor José Francisco de Paula Avelino.

              Localidades: pradaria de Barreiros; freguesia de São José; vila de Nossa Senhora do Desterro; Ilha de santa Catarina.

              Compõem o processo: traslado de testamento; custas de selo.

              Comarca da Ilha de Santa Catarina; Barreiros; freguesia de São José; audiência na casa da falecida Dona Maria Clara de Jesus; juiz de fora Ovidio Saraiva de Carvalho e Silva (nascido no Piauí, formado no curso de Leis da Universidade de Coimbra, foi precursor do teatro catarinense, promovendo peças por ele escritas nos salões de sua residência. Depois de atuar na Ilha de Santa Catarina, foi promovido a desembargador na Relação da província Cisplatina e mais tarde, desembargador na Relação do Rio de Janeiro. Como escritor e poeta, publicou: Ode pindárica e congratulatória ao Príncipe, à Pátria e à Academia pela restauração do Governo Legítimo (Coimbra, 1808); Narração das marchas feitas pelo corpo acadêmico, desde 21 de março, quando saiu de Coimbra, até 12 de maio, sua entrada no Porto (Coimbra, 1809) e Os sucessos da restauração do Porto (Coimbra, 1812). De retorno ao Brasil, publicou: O patriotismo acadêmico (Rio de Janeiro, 1812); O pranto americano (Rio de Janeiro, 1812); O amigo do rei e da nação (Rio de Janeiro, 1821); As saudosas cinzas do Sr. João de Castro Mello, Visconde de Castro (1821); Considerações sobre a legislação civil e criminal do Império do Brasil (Rio de Janeiro, 1837); Heroídes de Olímpia e Herculano (Rio de Janeiro, 1840); Defesa de João Guilherme Ratcliff; escrivão João Francisco Cidade; testamento; parte dos bens ao pardo forro Francisco Manoel, morador do Estreito; Maria Clara era filha do capitão Antônio Rodrigues Rachadel (a quem pertencia uma antiga fazenda localizada em Barreiros, onde em 1778 se aquartelou o coronel Francisco Antonio da Veiga Cabral e foi negociada a entrega da Ilha de Santa Catarina, tomada pelos espanhóis em 1777) e de Maria Clara de Jesus; casa; cunhado Manoel José Ramos; ex-escravizada Josefa; pardo forro Francisco Manoel; Elias José Rachadel (irmão de Maria Clara) escrivão Felix Antônio de Proença e Quintanilha.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Maria Clara de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-19564 · Processo · 1820
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Maria Clara de Jesus (falecida); Diziderio Cardozo (inventariante)

              Sem capa; freguesia da Lagoa; juiz Francisco José Nunes; escrivão João Francisco Cidade; utensílios de trabalho e domésticos; engenho de farinha; animais; 2 escravos; propriedades rurais.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro