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              Inventário de Antonio Jozé Vidal
              BR SC TJSC TRRJ-24823 · Processo · 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              Antonio Jozé Vidal (falecido)
              Laurinda da Silva Alano (inventariante)

              Herdeiros:
              Maria da Silva Alano (menor de idade);
              João Antonio Vidal (menor de idade);
              Maria Joaquina Vidal;

              Resumo:
              Neste processo, a inventariante Laurinda da Silva Alanno foi notificada para prestar juramento como inventariante do inventário do seu falecido marido, Antonio Jozé Vidal, sob pena de sequestro dos bens. O juízo da cidade de Desterro mandou em notificação que ela teria o prazo de três dias.

              Dentre os bens avaliados haviam prataria, bens em cobre e ferro, utensílios, ferramentas, móveis e casas. Haviam também 2 pessoas escravizadas, sendo 1 homem chamado Manoel, aprendiz de alfaiate e designado como crioulo e 1 mulher chamada Rita designada como africana. Além disso, há dívidas ativas e passivas.

              Durante o processo, em requerimento há o pedido de credores para que sejam pagos da dívida que o falecido contraiu com eles. Dentre elas destaca-se a dívida com Miguel José de Brito que é comprovada por meio de recibos que o falecido enviava ao depositário Joaquim José Varella. Posteriormente foi dito que ao haver a desistência de Miguel da Ação de Execução, ele deveria pagar o dobro do valor estipulado pela inventariante.

              Sob esse viés, em um dos Autos de Praça feitos durante o processo, a escravizada Rita é arrematada por Amaro José Pereira e o valor depositado à José Varella para quitação da dívida. Outros credores recorrem à inventariante, mas ela contesta tais cobranças.

              Na partilha é feito o pagamento das dívidas e o partilhamento dos bens entre os herdeiros. É pedido ao final do processo que se paguem os selos e é notificado a tutora que zele pelo bem estar de seus filhos órfãos, além de garantir que receberão a quantia referente a herança.

              Atuaram no processo:
              avaliador Joaquim José Varella;
              avaliador Francisco Pereira Fernandes;
              curador geral de órfãos José Agostinho Alves d’Araujo;
              coletor José Manoel de Souza;
              depositário Joaquim Joze Varella ;
              escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
              escrivão Francisco de Paula da Silveira;
              juiz municipal de órfãos José Rodrigues Pinheiro Cavalcante;
              juiz municipal de órfãos Sergio Lopes Falcão;
              oficial de justiça Antonio José Pacheco;
              pregoeiro Manoel do Nascimento Gomes;
              partidor João Francisco Cidade;
              partidor João Narciso da Silveira;
              tesoureiro da administração provincial Francisco de Paula da Silveira

              Localidades relevantes:
              Desterro (atual município de Florianópolis);
              Rua Áurea (atual Rua dos Ilhéus, Florianópolis);
              Rua do Espírito Santo (atual Rua Padre Miguelinho, Florianópolis);

              Compõem o processo:
              Auto de juramento a inventariante;
              Autos de praça;
              Contas;
              Juramento aos avaliadores;
              Juramento aos partidores;
              Pregões;
              Recibos;
              Termo de louvação;
              Termo de arrematação;
              Traslado;

              Variação de nome:
              Laurinda da Silva Alanno.

              Inventário de Antonio Meirelles de Lima
              BR SC TJSC TRRJ-85250 · Processo · 1853-1859
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio Meirelles de Lima (inventariado);
              Maria da Conceição (inventariante).

              Herdeiros:
              Victor Meirelles de Lima;
              Vergilio Meirelles de Lima.

              Resumo:
              Maria realizou o inventário de seu esposo Antonio, com quem teve dois filhos: Vergilio (com dois anos de idade) e Victor (com vinte e um anos de idade, morador em Roma, Itália; representado pelo procurador João José da Rosa).

              Entre os bens deixados pelo falecido havia casas e terras, situadas à rua da Pedreira e à rua da Conceição; bem como um sítio situado às cabeceiras do rio do Perequê Grande. Havia também artefatos em ouro, prata e cobre; joias, louças, mármores, mobília, livros, uma quantia em dinheiro, dívidas e três pessoas escravizadas: Catharina (de nação Rebella), Manoel (de nação Benguela) e Julia (de nação Angola).

              O processo contém uma procuração assinada em Roma pelo herdeiro Victor Meirelles de Lima. Contém também uma carta precatória, em que é deprecante o juízo de órfãos da cidade do Desterro, e é deprecado o juízo de órfãos da vila de Porto Belo, localidade em que o falecido possuía terras.

              Atuaram no processo:
              adido e secretário na imperial legação do brasil Thomaz Fortunato de Britto;
              avaliador Manoel Antonio Caminhas;
              avaliador Tristão José Moreira;
              avaliador/louvador João Alexandre Teixeira;
              avaliador/louvador João Baptista de Souza Medeiros;
              curador advogado Caetano d'Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
              escrivão de órfãos Antonio Ramos Martins;
              escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
              juiz municipal de órfãos doutor Sergio Lopes Falcão;
              juiz de órfãos coronel José Bonifacio Caldeira d'Andrade;
              juiz de órfãos primeiro suplente Augusto Frederico Benjamin Esteves;
              juiz de órfãos suplente comendador Francisco Duarte e Silva.
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor Pedro Antonio da Paixão;
              procurador Joaquim Ignacio de Macedo;
              procurador Joaquim José Varella;
              procurador João Jozé da Roza.

              Localidades relevantes:
              rua Augusta;
              rua da Conceição;
              rua da Pedreira;
              rio do Perequê Grande.
              vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              juramento de inventariante;
              juramento de curador;
              procurações;
              termo de avaliação;
              carta precatória;
              autos de partilha;
              autos de pagamento de dívida;
              auto de contas;
              prestação de contas.

              Variações de nome:
              herdeiro Virgilio Meirelles de Lima;
              adido Thomas Fortunato de Britto;
              curador Caetano de Araújo Figueiredo Mendonça Furtado;
              juiz de órfãos Augusto Frederico Benjamim Ethur;
              rio Perequê.

              Inventário de Antônio Moreira Ramos
              BR SC TJSC TRRJ-10565258 · Processo · 1868
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario na cidade de Desterro, à época comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Antônio Moreira Ramos (inventariado); Guilhermina de Jesus (inventariante).

              Herdeiros: Manoel Moreira Ramos (menor); Antônio Moreira Ramos (menor).

              Resumo: Guilhermina de Jesus, viúva do falecido Antônio Moreira Ramos da cidade de Desterro, realizou um inventário dos bens deixados por seu marido. Antônio deixou dois herdeiros menores. Dentre os bens deixados para os herdeiros constam casas, mobília, terras, engenho de açúcar, engenho de aguardente, engenho de farinha, quantia de dinheiro, dividas e um escravizado de nome Julião (nação Moçambique). O tutor prestou contas dos herdeiros menores em juízo.

              Atuaram no processo: avaliador Luiz Gonçalves Martins; avaliador José Pereira Fagundes; escrivão Vidal Pedro Moraes; escrivão Claudino José da Silveira; escrivão José de Miranda Santos; juiz Affonso d'Albuquerque e Mello; juiz Antônio Augusto da Costa Barradas; partidor José Martins Pereira; partidor Joao Ramos de Silveira; Tutor Anacleto José Palente.

              Localidades: cidade de Desterro; freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa; freguesia do Rio Vermelho; freguesia de Canavieiras; várzea dos Ingleses.

              Compõem o processo: pagamento de custas; procuração; prestação de contas; autos de pagamento.

              Variação de nome: Afonso d'Albuquerque e Mello; Afonso de Albuquerque e Mello.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Antônio Ricardo Ramos
              BR SC TJSC TRRJ-28499 · Processo · 1862
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de inventário realizado na Comarca de Lages.

              Foram partes do processo: Antônio Ricardo Ramos (inventariado); Felicidade Joaquina Rosa (inventariante).

              Descrição: Felicidade Joaquina Rosa deu início ao processo de inventário de seu falecido marido. Entre os bens inventariados há animais, mobília, terras e utensílios. Há 01 escravizado no inventário, sendo ele João, que é denominado como escravizado de nação. É mencionada a localidade de Fazenda das Canoas.

              Atuaram no processo: agente fiscal Antônio Saturnino de Souza e Oliveira; agente fiscal Diogo Teixeira Nunes; avaliador José Coelho de Avila; avaliador Vicente Ferreira dos Santos; escrivão Generoso Pereira dos Anjos; escrivão Polidoro José dos Santos, curador Antônio Ricken de Amorim; juiz José Nicolau Pereira dos Santos; juiz Henrique Ribeiro de Córdova; padre Camilo de Lelis Nogueira; partidor João de Castro Nunes; partidor Estácio Borges da Silva Mattos; procurador José Joaquim da Cunha Passos; signatário José Joaquim da Cunha Passos.

              Variação de nome: Antônio Ricardo de Ramos.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Antônio Silveira de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-54892 · Processo · 1849
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario na vila de São José, à época segunda comarca da Província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Antônio Silveira de Souza (falecido); Maria Constância de Jesus (inventariante).

              Herdeiros: Joaquim Silveira de Souza; João Antero de Souza; Silvestre Silveira de Souza; Leandro Silveira de Souza; Felicidade Constância de Jesus; Maria Constância de Jesus; Constância Maria de Jesus; Floriana Constância de Jesus; Manuel Silveira de Souza.

              Resumo: Maria Constância de Jesus fez o inventario de seu falecido marido Antônio Silveira de Souza, morador da Vila de São José. O falecido deixou nove filhos herdeiros, havendo um testamento. Dentre os bens inventariados constam, casas, terras, animais, mobílias, utensílios de montaria, moedas de prata, quantia em dinheiro, moenda, utensílios domésticos de cobre, engenho de cana, rancho, canoas, dividas e escravizados de nome José (nação Cabinda), Joaquim (nação Banguila), Joao (nação Banguila), João (nação Moçambique), Antônio, João (nação Congo), Adão (crioulo), Maria (nação Moçambique), Constantina (crioula), Adriana (crioula), Deginila (crioula), Benvinda (crioula), Luiza (crioula), Marcelina (crioula). Os bens foram partilhados entre os herdeiros após o pagamento das dividas.

              Atuaram no processo: avaliador Constâncio José da Silva e Passos; avaliador Florêncio Gomes de Castro Campos; escrivão Joaquim Francisco d'Assis e Passos; juiz João Francisco de Souza; partidor Duarte Vieira da Cunha; partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros; testamenteiro João Antero de Souza Pires.

              Localidades relevantes: vila de São José.

              Compõem o processo: custas de selo; traslado de testamento; juramento de avaliador; juramento de partidor.

              Inventário de Augusto Cesar de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-22598 · Processo · 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário de Augusto Cesar de Jesus, realizado na cidade do Desterro, na época sob a Primeira Comarca

              Partes do processo:
              Padre João Antonio de Carvalho (inventariado);
              Augusto Cesar de Jesus (inventariante);

              Herdeiros:
              Anna Maria Joaquina de Jesus (casada com o inventariante);

              Resumo:
              Pedido da Anna Maria para ser reconhecida como inventariante, por ser a única herdeira e primeira testamenteira do falecido padre. Domingos José de Carvalho pede para ser o inventariante e que o processo de inventário fique em Desterro, sendo que o testamento foi registrado e aberto nesta cidade, e o mesmo é morador no local.

              Apresenta-se o testamento deixado pelo falecido. Nele, o padre João afirma ser natural de Portugal, da Freguesia de Santa Marta do Pinho. Institui como herdeira universal a crioula livre Anna Joaquina, de todos seus bens, por “efeito da amizade que lhe tenho, em razão de a haver criado”. Determina como primeiro tutor Domingos José e o segundo Thomas dos Santos, caso ele falecesse antes da herdeira completar os vinte e cinco anos. Fica também a escravizada Anna, crioula, cativa da herdeira, na condição que a herdeira não a venda, sendo que após o falecimento da mesma a escravizada ficará forra e livre, servindo este auto como título de liberdade.

              Há uma ação precatória em que o Juizo Municipal e de Órfãos da cidade do Desterro comunica ao Juizo Municipal e de Órfãos do Termo de Porto Bello, informa a intenção de Domingos José de Carvalho atuar como inventariante do inventário do falecido padre, mantendo o processo na cidade do Desterro. Após resolvido o assunto da precatória, é feita a arrecadação dos bens, sendo nomeado o cidadão Jozé Antonio da Silva como depositário. Demonstra-se a relação dos bens arrecadados, sendo estes: Vestimenta; Móveis; Livros; Utensílios; Ferramentas; Louça;

              Após traslados demonstrando o processo de arrecadação e consequente depósito dos bens, é enviado um requerimento por Antonio Cesar pedindo licença para se casar com a herdeira Anna Maria Joaquina, permitindo que o inventário passe para sua responsabilidade. Os bens são avaliados, sendo os mesmos já declarados na arrecadação de bens, com adição de uma dívida requerida por Thomas dos Santos. O Fabriqueiro João Mariano dos Prazeres envia um requerimento pedindo que fossem pagas as custas do funeral do padre. A última pendência no inventário foi uma quantia de aproximadamente 581 mil réis em moeda corrente entre outros bens que estavam em Porto Alegre na mão de José Pinto Gomes, sendo o valor recebido em Desterro em 1855.

              Agiram no processo:
              juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
              escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
              escrivão João Antonio Lopes Goudim;
              procurador Policarpo Antonio e Silva;
              escrivão de órfãos Antonio Ramos Martins;
              delegado do procurador fiscal Luiz Francisco de Souza e Conceição;
              procurador fiscal Eleuterio Francisco de Souza;
              juiz de órfãos quarto suplente Major João Correia Rebello;
              avaliador Tristão José Moreira;
              avaliador Manoel Antonio Caminha;
              procurador Antonio Mancio da Costa;
              procurador Polidor do Amaral e Silva;
              juiz primeiro suplente Augusto Frederico Benjamin Etur;

              Localidades relevantes:
              Freguesia de São Sebastião da Foz das Tijucas Grandes, hoje parte de Tijucas;
              Vila de Porto Bello;
              Portugal;
              Freguesia de Santa Martha do Pinho, hoje a localidade de Santa Marta do Pinhal;
              Vila de São Miguel;
              Porto Alegre;

              Compõem o processo:
              testamento;
              ação precatória;
              termo de abertura;
              traslado de arrecadação de bens;

              Variação de nome:
              Freguesia das Tijucas Grandes;

              Inventário de Balthazar Joaquim de Oliveira
              BR SC TJSC TRRJ-30898 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Lages, na época sob a Segunda Comarca.

              Partes do processo:
              Balthazar Joaquim de Oliveira (inventariado);
              José Jacintho de Oliveira (inventariante/herdeiro).

              Herdeiros:
              Joaquim Balthazar de Oliveira;
              Antônio Cândido de Oliveira;
              Joaquim Rodrigues de Oliveira;
              Anna Jozefa do Amaral;
              Francisco Chagas de Oliveira;
              Generozo José de Oliveira;
              Florisbella.

              Resumo:
              O inventário de Balthazar Joaquim de Oliveira foi realizado por José Jacintho de Oliveira, seu filho, que o fez sem deixar testamento e procedeu com uma partilha amigável. Entre os bens inventariados, estavam uma casa, animais, terras, um moinho de mão e dívidas. Dentre os credores do inventariado, encontrava-se um escravizado de nome Antônio. Ao final do processo de inventário, foi lavrado um auto de tomada de contas ao tutor, que era o próprio inventariante, e, por meio desse auto, ele prestou fiança aos bens de sua tutelada, de nome Florisbella. Também consta um auto de arrendamento de duas parcelas de terra nas Costas do Caveiras. Os herdeiros se apresentaram ausentes e, estando em outra província, foi dado andamento ao inventário sem a revelia deles, dando procedência aos pregões e autos de praça.

              Localidades Relevantes:
              Segunda Comarca;
              Rio Grande de São Pedro do Sul (atual Rio Grande do Sul);
              Distrito de Alegrette;
              Vila da Cruz Alta;
              Província de São Paulo;
              Costa do Caveiras;
              Rio Pardo.

              Atuaram no processo:
              Escrivão de Órfãos Generozo Pereira dos Anjos Júnior;
              Escrivão de correição e Partidor Capitão Generozo Pereira dos Anjos;
              Juiz de municipal de Órfão Guilherme Ricken;
              Juiz de Órfãos segundo suplente Lourenço Dias Baptista;
              Juiz de direito em correição Joaquim José Henriques;
              Curador de Órfãos Matheus José de Souza;
              Signatário Anacleto Dias Baptista;
              Avaliador José Pereira de Jesus;
              Avaliador Manoel de Souza Machado Ferreira;
              Pregoeiro público Domingos Leite;
              Partidor Antônio Ricken de Amorim.

              Variação de nome:
              Província do Sul;
              José Jacinto de Oliveira;
              Francisco Xagas de Oliveira.

              Compõe o processo:
              Auto de inventário;
              Termo de juramento aos herdeiros;
              Partilha de bens;
              Termo de tutela;
              Autos de tomada de contas ao tutor;
              Autos de arrendamento de terras.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Barbara Ignacia de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-55168 · Processo · 1847
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São José, na época sob a Comarca do sul, província de Santa Catarina.

              Partes:
              Barbara Ignacia de Jesus (falecida);
              Manoel Antonio da Costa (testamenteiro e inventariante).

              Herdeiros:
              Manoel Antonio da Costa;
              Alberto José Francisco.

              Resumo:
              O processo está incompleto, sua capa não consta no corpo do processo. No testamento, Bárbara Ignacia de Jesus deixou por escrito suas últimas vontades, determinando que quem aceitasse o cargo de testamenteiro receberia metade do valor da escravizada Maria (descrita como crioula), e prêmios por seu trabalho. A testadora alforriou e libertou os seguintes escravizados: Martinho, Francisco, João, Patrícia, Bernarda, Luiza, Luis, Hypolito, Manoel e Maria (junto de seus filhos). A falecida deixou esmola para a instituição Santíssimo Sacramento da Matriz e terras para as escravizadas Luiza e Bernarda. Para Alberto José Francisco ela deixou dois escravizados, um descrito como pardo, de nome Polidoro, e Deolinda, descrita como crioula. No processo de inventário foram avaliados bens como terras, prataria, mobília, utensílios domésticos e um carro de boi. Além disso, foram avaliados 06 escravizados descritos como crioulos, de nomes: Miguel, Alfonso, Polidoro, Ignacia, Maria, Deolinda.

              Atuaram no processo:
              escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
              escrivão Joaquim Francisco de Assis e Passos;
              juiz municipal João Francisco de Souza;
              juiz municipal Sérgio Lopes Falcão;
              avaliador Constantino José da Silva Pessoa;
              avaliador Florêncio Gomes de Castro Campos;
              partidor José da Silva Ramos;
              coletor interino Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              partidor Duarte Vieira da Cunha.

              Localidades relevantes:
              São José;
              Serraria;

              Compõem o processo:
              testamento;
              avaliação dos bens;
              termo de juramento;
              auto de partilha.