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              Contas de testamento de Joaquim de Pontes Correia
              BR SC TJSC TRRJ-19985 · Processo · 1846
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento realizadas na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joaquim de Pontes Correia (testador);
              Manoel Rodrigues de Souza (testamenteiro);
              João Baptista de Souza (testamenteiro);
              Manoel Ignacio da Silveira (testamenteiro);
              Aurelio Antonio Martins (testamenteiro).

              Herdeiros:
              Adrianna;
              Candida Maria;
              Francisco (menor de idade);
              Maria;
              Paula;
              Rita.

              Resumo:
              Neste processo, o testamenteiro Manoel Rodrigues de Souza, em requerimento, pediu para que a Tesouraria da vila de Lages mandasse, por meio de certidão, as quitações e recibos do testamento de Joaquim de Pontes Correia, o testador presente no processo. O testamenteiro justificou o pedido pelo fato de que as quitações presentes em sua casa foram queimadas durante invasões na vila de Lages, ocorridas no ano de 1838. Ele também diz que não sabe ao certo se foram incendiadas por rebeldes, vindos da província do Sul, ou pela “Reação” (tropas da monarquia do Império brasileiro).

              Durante o processo, foi apresentado um traslado do testamento, que data de 1834. Nele, o testador apresentou seus bens: casas, terras, animais, utensílios, ferramentas, itens de prata e ferro, e um homem escravizado de nome Antonio. Além disso, também nomeou seus herdeiros e citou o nome de pessoas que deviam a ele, bem como as dívidas que o testador também possuía.

              Além do que foi apresentado no traslado de testamento, no mesmo ano ocorreu a desistência do terceiro testamenteiro, Manoel Ignacio da Silveira, por estar enfermo e não ter como prosseguir no andamento da testamentaria. Desse modo, Aurelio Antonio Martins foi nomeado como testamenteiro em seu lugar, em razão da ausência dos outros dois testamenteiros que foram nomeados.

              No entanto, tal nomeação foi contestada pelo juízo municipal, e o juiz de paz Liandro da Costa foi requisitado a notificar o primeiro testamenteiro para a verificação de sua desistência e repasse do testamento à mão de Aurelio. Desse modo, o primeiro testamenteiro, em seu termo de aceite, assumiu a responsabilidade do testamento de Joaquim, ficando assim sob as penas da lei.

              Ao decorrer do processo, os credores aos quais o testador devia pediram, em seus requerimentos, que fossem pagos. O processo terminou sem objeções por parte do promotor, mas o juiz não declarou sentença.

              Atuaram no processo:
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              juiz de paz e tenente coronel Liandro da Costa;
              juiz municipal José Jacinto de Oliveira;
              juiz de órfãos João Thomas e Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              procurador especial Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              promotor Guilherme Rickens;
              signatário Diziderio Vas França;
              tabelião Mathias Gomes da Silva;
              tabelião Manoel Gomes de Souza;
              tabelião João Rodrigues de Andrade.

              Localidades relevantes:
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages);
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              petições;
              recibos;
              termo de abertura;
              termos de aceite;
              termo de desistência;
              traslado de testamento.

              BR SC TJSC TRRJ-58567 · Processo · 1844
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento realizadas na vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes:
              Albino José da Rosa (testamenteiro);
              Joaquim Ignacio da Silveira Menezes (testador).

              Resumo:
              Albino José da Rosa abre o processo para realizar uma prestação de contas restantes do testamento, referentes ao finado Joaquim Ignacio da Silveira Menezes. No documento anexado, o falecido ditou suas últimas vontades, como a encomendação de missas pela sua alma. Além disso, é mencionado um escravizado, descrito como crioulo e de nome José, no qual o testador determinou sua alforria. O processo é concluído com sentença, em que o juiz requer pagamento das custas por parte do testamenteiro.

              Atuaram no processo:
              escrivão e tabelião Vicente José de Gois Rebello;
              escrivão Manoel Joaquim da Costa;
              juiz de direito e corregedor Severo Amorim do Valle;
              promotor comendador Francisco da Silva França.

              Localidades relevantes:
              comarca do sul;
              São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

              compõem o processo:
              contas;
              petições;
              sentença;
              termo de aceite;
              traslado de testamento.

              Contas de Testamento de Laurinda Severina de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-17298 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento realizadas na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joaquim Machado da Luz (testador);
              João Ferreira da Silva (cabeça de casal);
              Laurinda Severina de Souza (testamenteira).

              Resumo:
              Neste processo, foram prestadas as contas relativas ao testamento com que faleceu Joaquim Machado da Luz. O prestador foi João Ferreira da Silva, cabeça de casal de sua esposa Laurinda Severina de Souza. Laurinda era viúva de Joaquim.

              No testamento, Joaquim constata que não teve filhos com Laurinda; portanto, não tinha herdeiros. Joaquim era filho de Francisco Machado e de Maria Catharina; era natural da vila de São Miguel, e residia nas Tijucas. Por não ter herdeiros “forçados” (diretos), Joaquim elege sua esposa e os “enjeitados” (menores órfãos) Maria, Manoel e Anna.

              O testador também descreveu seus bens: terras; um sítio com uma casa coberta de telhas, e outro sítio localizado na Tijuca; animais de criação, trabalho e transporte (duas vacas, quatro bois, um novilho, um cavalo e uma mula); engenhos de açúcar e farinha, com caldeira para produção do açúcar e demais aparatos. Além disso, constam quatro pessoas escravizadas (dois homens e duas mulheres, diferenciados no processo como “machos” e “fêmeas”); seus nomes eram Antonio e Francisco (africanos, ambos de nação Monjolo); Victoria (africana, de nação Rebolo); e Angelica (descrita como “mulata”).

              Além de sua esposa Laurinda, Joaquim nomeou Vicente Francisco Pereira e José Joaquim Dias como segundo e terceiro testamenteiros, respectivamente. O testador declarou seu desejo de ser sepultado na Igreja Matriz da vila de São Miguel, e pediu por uma missa para si no dia de sua morte. Por fim, deixou esmolas a diversos parentes, na forma de uma dobla para cada (antiga moeda) para cada um.

              Em seguida, Laurinda entrou com uma petição para prosseguir ao inventário de seu falecido marido. Foram revisados pagamentos aos legatários e comprovantes de recebimento, referentes aos gastos pendentes do testamento.

              Por sentença, o juiz julgou que as contas do processo foram devidamente tomadas e prestadas; e cobrou que as quitações pendentes fossem sanadas e as custas do processo fossem pagas por Laurinda.

              Compõem o processo:
              contas;
              imposto de taxa de heranças e legados;
              mandado de intimação;
              pagamentos do auto de inventário e partilhas;
              recibos;
              sentença;
              termo de juramento de promotor;
              testamento.

              Localidades relevantes:
              Bobos;
              Tijuca;
              Tijucas (atual município em Santa Catarina);
              Tijuquinhas (localidade do município de Biguaçu, Santa Catarina);
              vila de Porto Belo (atual município em Santa Catarina);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              primeira comarca.

              Atuaram no processo:
              coletor de rendas Antonio Ignacio Pereira;
              escrivão Antonio Carlos de Carvalho;
              escrivão interino Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão de órfãos e promotor Amancio José Ferreira;
              juiz Coelho Machado;
              juiz de direito Joze Christiano Garção Stockler;
              juiz municipal Joaquim da Rocha Linhares;
              juiz municipal 1º suplente Thomé da Rocha Linhares;
              oficial de justiça João dos Santos M.;
              signatário José Joaquim Dias;
              tabelião e signatário José Manoel d’Araujo Roslindo;
              vigário Joaquim Serrano.

              Variação de nome:
              juiz de direito José Christiano Garção Stockler.

              Contas de testamento de Vicente da Rosa
              BR SC TJSC TRRJ-57675 · Processo · 1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Contas de testamento realizado na Vila de São José, na época sob a Comarca do Sul.

              Partes:
              Francisca de Jesus (falecida);
              Vicente da Rosa (testamenteiro)
              Marcelino José da Silva (testamenteiro)
              Antonio de Faria (testamenteiro)

              Herdeiros:
              Manoel Vieira
              Nicolao Vieira;
              Patriceo Vieira;
              Maria Vieira;
              Rosa;
              Joanna;
              Sezerina.

              Resumo:
              Neste processo foi determinado que Vicente da Rosa seria o primeiro testamenteiro da testadora, no qual ficaria responsável por pagar a terça da falecida que havia ficado pendente. Consta no processo o testamento da falecida, no qual ela cita uma quantidade de dinheiro, terras, casas, bens e 02 escravizados, de nomes Maria (menor de idade) e Manoel, descritos como crioulos. Ambos foram libertos no testamento, e receberam terras da falecida. As contas testamentarias foram cumpridas.

              Atuaram no processo:
              escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
              escrivão Joaquim Francisco de Assis e Passos;
              escrivão Luis Ferreira do Nascimento;
              escrivão Manoel de Freitas Sampaio;
              juiz de direito e corregedor Severo Amorim do Valle;
              signatário Feliciano Luiz de Campos;
              signatário José Silveira de Souza Fagundes;
              promotor Marianno José Coelho.

              Localidades relevantes:
              Vila de São José;
              Freguesia de São Miguel;
              Desterro;
              Ilha de Santa Catarina.

              Compõem o processo:
              Testamento;
              Termo de aceite.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro