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              Inventário de Mariana de Souza Vieira
              BR SC TJSC TRRJ-58558 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Mariana de Souza Vieira (falecida);
              Francisco Ferreira Alexandrino (inventariante, testamenteiro e herdeiro instituído).

              Herdeiros instituídos:
              Francisco;
              Rosa.

              Resumo:
              Este processo se trata do inventário da falecida Mariana de Souza Vieira. Em traslado de testamento anexado, é revelado que seu marido e seu único filho já haviam falecido, sendo um de seus pedidos a realização de missas em suas homenagens. Ao decorrer do testamento, a finada cita que seus falecidos pais escravizavam três filhos de Feliciana, mulher forra de nação Congo: Domingos, Luiz e Rufino, designados como crioulos.

              Além disso, é citado que a finada escravizava Pedro, de nação Cassange, e um casal composto por Francisco (de nação Benguela) e Rosa (de nação Congo). Eles tiveram 13 filhos, de nomes: Custodia, Maria, Angelica, José, Anna, Joana, Maria, Liandro, João, Prudencia, Joana, Maria e Liandro. Ainda no testamento, a falecida declara que Francisco, Rosa e filhos serão libertos após a sua morte, por meio da carta de liberdade e alforria, além de instituir o casal como herdeiro.

              Os bens inventariados foram terrenos, casas, um engenho de farinha, um forno de cobre, animais e um meio de transporte descrito como carro. Pedro, Domingos, Luis e Rufino, citados no testamento, foram incluídos no inventário. Ao decorrer do processo, o inventariante abre petição para requerer que uma parte do valor dos bens seja separada, tanto para o pagamento do funeral quanto para os remédios que supriam a finada.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi destinado ao pagamento das despesas e da Fazenda Nacional. O processo é finalizado com sentença, em que o juiz declara a partilha como conforme e requer o pagamento das custas por parte dos interessados.

              Atuaram no processo:
              avaliador Francisco da Silva Lessa;
              avaliador alferes João Serafim Barbosa;
              coletor Francisco Jozé Maria da Silva;
              coletor interino das rendas provinciais Americo Antonio da Costa;
              escrivão e tabelião Vicente José Gois Rebello;
              juiz municipal Jeronimo Coelho Netto;
              partidor Antonio Gonçalves Barreiros;
              partidor João Thomaz de Oliveira Junior;
              vigário Antonio Nunes Barreto.

              Localidades relevantes:
              cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
              comarca do sul;
              freguesia de São João de Imaruhi (atual município de Imaruí, Santa Catarina);
              rua do Potreiro.

              Compõem o processo:
              contas;
              descrição e avaliação dos bens;
              sentença;
              termo de declaração;
              termo de louvação;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Inventário de Maria Ursulla de Freitas
              BR SC TJSC TRRJ-89517 · Processo · 1852-1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, à época Primeira Comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antônio Leandro do Reis (inventariante);
              Maria Ursulla de Freitas (inventariada).

              Herdeiros:
              Reginaldo Antônio dos Reis;
              Antônio Leandro dos Reis;
              José Silvestre dos Reis;
              Joaquim Epifanio dos Reis;
              Francisco de Paula dos Reis;
              Felippe de Paula Reis;
              José Joaquim Delfino d’Oliveira (cabeça de sua mulher Guiomar Umbelina de São Bernardo).

              Resumo:
              O inventariante Antônio Leandro do Reis ficou responsável por fazer o inventário dos bens de sua falecida mãe, Maria Ursulla de Freitas. Contém no processo uma carta precatória citatória do juizo municipal da cidade de São Francisco dirigido ao juizo municipal da vila de comarca da província de São Paulo. A precatória foi solicitada por Joaquim Epifanio dos Reis a fim de requerer a realização do inventário e partilha dos bens de sua mãe, falecida a mais de 15 anos. A falecida deixou bens como: casas, roças, utensílios de prata; estanho; latão e cobre, mobílias, ferramentas, frascos de medida, jóias em ouro, quantia em dinheiro e dívidas. Constam entre os bens 05 escravizados, 03 deles foram descritos como "pretos crioulos", de nomes: Policarpo, Severino e Anna. Paulo foi designado como preto e de nação Caçange, e Antônia foi descrita como Mulata. Os bens foram partilhados igualmente entre seus herdeiros. O processo foi visto em correição em 1853 pelo juiz corregedor Jozé Christiano Garção Stockler.

              Atuaram no processo:
              avaliador Domingos José d’Oliveira;
              avaliador Manoel Pereira Lima;
              escrivão João José Machado da Costa;
              escrivão ajudante José Maria Fosquini;
              juiz municipal José Maria d’Albuquerque Mello;
              juiz municipal Joaquim Gomes Mendonça;
              juiz corregedor Jozé Christiano Garção Stockler;
              partidor Antônio Pinheiro Ribas;
              partidor Leandro José da Costa Machado;
              procurador João Pereira Liberato;
              signatário Luis Soares de Oliveira.

              Localidades relevantes:
              Vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier;
              Vila de Porto Belo;
              Província de São Paulo;
              São João Baptista;
              Comarca de Santos.

              Compõem o processo:
              carta precatória citatória;
              juramento de avaliador;
              descrição dos bens;
              termo de responsabilidade;
              juramento de partidor;
              auto de partilha;
              procuração.

              Variação de nome:
              Nação Cassange;
              herdeiro Joaquim Ephifano dos Reis.

              Inventário de Maria Ursula da Graça
              BR SC TJSC TRRJ-81118 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul.

              Partes:
              Maria Ursula da Graça (inventariada);
              João Estevão de Oliveira (inventariante/tutor).

              Herdeiros:
              Maria;
              Benjamim;
              Anna;
              Jozé.

              Descrição:
              O inventário de Maria Ursula da Graça foi conduzido por seu marido e tutor dos órfãos, João Estevão de Oliveira. Ela não deixou testamento, e a partilha foi feita de forma amigável. Entre os bens inventariados, destacam-se um oratório, alqueire, ferramentas, forno de barro, mobília, animais, casas, engenho de farinha, bolandeira, roça de mandioca, terras e transportes. Constam no processo três pessoas escravizadas de nomes: Joanna, Apolonia e Salvador (descrito como de nação). Além disso, a falecida deixou dívidas pendentes.

              Atuaram no processo:
              juiz municipal e do órfãos Joaquim Jozé de Oliveira Cercal;
              juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
              escrivão Manoel Joaquim Pinheiro;
              escrivão João Polycarpo Machado da Paixão;
              escrivão Francisco Germano de Azevedo;
              escrivão Valentin Antonio de Souza;
              tabelião Hermelino Jorge de Linhares;
              avaliador Manoel Ferreira de Souza;
              avaliador Hygino Antonio de Miranda;
              partidor Francisco Germano de Azevedo;
              partidor Antonio Pinheiro Ribas;
              curador geral Joze Nicolao Machado;
              curador Manoel Ignacio de Souza;
              tesoureiro Francisco Mathias de Carvalho;
              signatário e procurador Francisco Vellozo de Linhares;
              signatário Manoel Ignácio de Souza;
              signatário José da Costa Neiva;
              vigário Joaquim Francisco Pereira Marçal;
              vigário Antonio Joaquim Pereira Malheiros.

              Localidades relevantes:
              Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul;
              Rio das Areias Pequenas;
              Rua de São Bento;
              Rua da Graça;
              Itapera;
              Localidade Encruzilhada;
              Freguesia do Senhor Bom Jesus dos Passos do Parati;
              Rio de Janeiro.

              Compõem o processo:
              Título de herdeiros;
              Juramento ao curador;
              Juramento aos avaliadores;
              Juramento aos partidores;
              Pagamentos.

              Inventário de Maria Souza de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-10597 · Processo · 1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a Comarca do Norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Machado Santiago (inventariante);
              Maria Souza de Jesus (inventariada).

              Herdeiros:
              Manoel Machado Santiago;
              José Machado Santiago;
              Florentina Rosa;
              Maria Joaquina.

              Resumo:
              Manoel Machado Santiago realiza o inventário de sua falecida avó, Maria Souza de Jesus. Dentre os bens deixados por ela constam terras, um forno de cobre, dívidas e três pessoas escravizadas, de nomes Matheus, de nação quissamã (africano), Thereza, de nação Moçambique (africana) e Eufrásia, descrita como crioula (nascida no Brasil). Os bens foram partilhados entre seus filhos e netos. O processo foi visto em correição em 1853 pelo juiz corregedor Christiano Garção Stockler. A partir da página 47 consta um segundo processo, de "Autos de arrematação", no qual foram partes Manoel Machado Santiago e outros herdeiros da falecida. Neste segundo processo os herdeiros abrem edital para pregoar em praça pública Eufrásia, escravizada já partilhada, com o intuito de obter a quantia na qual ela foi avaliada. Consta a partir da página 59 um terceiro processo, intitulado "Autos de curadoria e sucessão provisória do ausente José Manoel Santiago", no qual novamente os herdeiros da falecida foram partes. Os herdeiros buscam justificar a ausência de José, afirmando que este se ausentou da província sem deixar notícias, sendo possível presumir sua morte.

              Atuaram no processo:
              juiz de orfãos João da Silva Ramalho Pereira;
              juiz de orfãos João da Costa;
              juiz de orfãos Luis Coelho Machado;
              juiz municipal e de orfãos Sérgio Lopes Falcão;
              juiz de orfãos Joaquim da Rocha Linhares;
              juiz de orfãos Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
              escrivão Amâncio José Ferreira;
              escrivão João Francisco Régis;
              avaliador Vicente Francisco Pereira;
              avaliador Joaquim da Silva Ramalho;
              partidor Jacinto José Pacheco dos Santos;
              partidor Mathias Gomes da Silva;
              procurador Salvador Cavalheiro;
              curador Jacob Pereira dos Santos;
              curador Ignacio d'Assis Passos;
              pregoeiro Mario José da Silva.

              Localidade relevante:
              Vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              descrição de bens;
              autos de partilha;
              autos de arrematação;
              auto de praça;
              autos de curadoria e sucessão provisória;
              termo de obrigação, hipoteca e fiança.

              Variação de nome:
              Nação Guiçamá.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Maria Roza de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-10895 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na Vila de São José, à época sob a Segunda Comarca da Província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Maria Roza de Jesus (falecida);
              Custodio Antonio de Souza (inventariante).

              Herdeiros:
              Florinda (menor);
              Jacinto (menor);
              João (menor);
              Joaquim (menor);
              José (menor);
              Manoel (menor);
              Serafim (menor).

              Resumo:
              O viúvo Custodio Antonio de Souza abriu um processo de inventário após a morte de sua esposa, Maria Roza de Jesus.

              Como a falecida havia deixado somente herdeiros menores, a ação contou com a nomeação de um curador para tratar dos assuntos jurídicos em nome dos órfãos. Os bens inventariados foram animais, braços de terras e uma casa localizados em Macacú, assim como dívidas passivas. No inventário, consta uma mulher escravizada de nome Francisca, caracterizada como sendo de nação Mina. Após inventariados, os bens passaram por um processo de avaliação e, antes de serem partilhados, foram separados animais, braços de terra, e a escravizada Francisca para o pagamento das dívidas deixadas.

              A meação e a partilha entre os herdeiros foi realizada e passou pela análise do curador antes de ser aprovada. A partilha foi declarada como regular, sendo então julgada por sentença.

              Atuaram no processo:
              avaliador João José d’Araujo;
              avaliador João Vieira d’Aguiar;
              curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
              escrivão dos órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
              juiz de órfãos João Francisco de Souza;
              juiz de órfãos Manoel Joaquim Teixeira;
              partidor Duarte Vieira da Cunha;
              partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              signatário Manoel Francisco da Silva Coelho.

              Localidades relevantes:
              Macacú (antigo distrito de Garopaba);
              freguesia de Sam Joaquim de Garopava (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              conta;
              correição;
              juramento aos avaliadores;
              juramento ao curador;
              juramento aos partidores;
              sentença;
              título dos herdeiros.

              Variação de nome:
              freguesia de São Joaquim de Garopaba;
              freguesia de São Joaquim de Garopava.

              Inventario de Maria Rosa de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-9640 · Processo · 1837
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario de Maria Rosa de Souza realizado na Villa de São Miguel

              Partes do Processo:
              Maria Rosa de Souza (inventariada);
              Calço Coelho de Lemos (inventariante).

              Herdeiro:
              Maria Justiniana Coelho (menor);
              José Justo Coelho;
              Justino José Coelho.

              Resumo: O inventário foi realizado por Calço Coelho de Lemos, genro da falecida. Há três herdeiros, sendo um deles menor de idade. O inventário inclui móveis de madeira e terras na vila de Porto Bello, em frente à Praia Triste.

              Há sete escravizados:

              Matheus, um escravizado criolo.
              Procopio, um escravizado criolo menor de idade.
              Bartholomeu, um escravizado criolo.
              Adão, um escravizado criolo.
              Maria, uma escravizada da Nação Conga.
              Clemencia, uma escravizada criola menor de idade.
              Maria, uma escravizada criola menor de idade.

              Atuaram no Processo:
              avaliador Antonio Jose de Oliveira;
              avaliador Vicente Francisco Pereira;
              curador Calço Coelho de Lemos;
              curador dos orfãos Francisco Corrêa de Araujo;
              escrivão dos orfãos Amancio José Ferreira;
              juiz de orfãos José Fernandes Jorge;
              juiz de orfão José Joaquim Dias;
              juiz Antonio Joaquim de Siqueira;
              juiz de orfãos segundo suplente Claudio Pereira Xavier;
              partidor Manoel Joaquim Henrique da Costa;
              partidor Mathias Gomes da Silva.

              Localidades Relevantes:
              Villa de São Miguel;
              Comarca do Norte;
              Província de Santa Catarina;
              Tijuquinhas;
              Villa de Porto Bello;
              Praia Triste.

              Compõem o Processo:
              Titulo dos Herdeiros;
              Juramento ao Curador;
              Juramento aos Partidores;
              Auto de Partilha.

              Variação de Nome:

              Inventário de Maria Rosa de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-54880 · Processo · 1852 - 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Maria Rosa de Jesus (falecida);
              Antonio de Avila Nunes (inventariante e herdeiro).

              Herdeiros:
              Aldina (neta ausente);
              Aldina Rosa de Jesus;
              Anna Maria de Jesus;
              Felisberto (neto ausente);
              Ignacio (co-herdeiro);
              Joaquina Rosa de Jesus;
              José Antonio de Avila;
              Jozé (neto ausente);
              Marcos Antonio de Souza (co-herdeiro);
              Maria (neta);
              Patrício Manoel Bittencourt (co-herdeiro);
              Ritta Maria de Jesus;
              Zefirina Rosa de Jesus.

              Resumo:
              Este processo de inventário foi requerido por Antonio Avila Nunes, marido da finada Maria Rosa de Jesus. Como a falecida deixou herdeiros menores de idade e ausentes, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador.

              Os bens inventariados foram quantias de prata, fornos de cobre, um tacho de cobre, animais, terras, casas, um engenho de farinha e um engenho de cana. Consta com um homem escravizado de nome Francisco, descrito como “de nação” (africano). São citadas dívidas passivas deixadas pela falecida. Ao decorrer da ação, uma carta precatória foi aberta para citar a herdeira Anna Maria de Jesus, moradora da cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna.

              Após avaliados, os bens foram partilhados igualmente entre os herdeiros, e parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas pendentes; como o inventariante não conseguiu estar presente nesse momento, foi nomeado um procurador para representá-lo. A ação foi julgada por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata.

              Atuaram no processo:
              avaliador João José d’Araújo;
              avaliador Miguel Francisco Pereira;
              curador de órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
              escrivão de órfãos interino Manoel Garcia da Conceição;
              escrivão de órfãos Francisco Xavier de Oliveira Camara;
              juiz de órfãos João Francisco de Sousa;
              juiz de órfãos suplente Manoel Joaquim da Costa;
              oficial de justiça Francisco de Oliveira Mendeslino;
              procurador João de Bitancourt Corrêa de Carvalho;
              partidor Duarte Vieira da Cunha;
              partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              tabelião David do Amaral e Silva.

              Localidades relevantes:
              cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
              Encantada;
              freguesia de São Joaquim de Garopava (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
              freguesia do Imarohy (atual município de Imaruí, Santa Catarina);
              lagoa de Garopava;
              rio de Aratingauba;
              segunda comarca;
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              autuação de carta precatória citatória;
              auto de partilha;
              contas;
              descrição e avaliação dos bens;
              petições;
              procuração;
              sentença;
              termo de recebimento;
              termos de declaração;
              termos de juramento.

              Inventário de Maria Rita
              BR SC TJSC TRRJ-19791 · Processo · 1841-1846
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na Vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

              Partes do processo:
              Maria Rita (inventariada);
              Manoel José Correia da Camara (inventariante e postumamente inventariado);
              Laura Rodrigues Lisboa (inventariante).

              Herdeiros:
              Manoel;
              Joaquim;
              Maria do Espirito Santo;
              menor Felisberto;
              menor Serafina;
              menor Joze

              Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, Manoel José Correia da Camara, nele contendo bens como casas, terras, prata, ouro, jóias, pedras, móveis, tecidos, quantia em dinheiro, animais, dívidas e escravizados. As terras tiveram suas localidades descritas como: Campos em Capão Alto ao pé do Rio Caveiras; e Rincão denominado Mulla. Além disso, foram descritas 07 pessoas escravizadas, de nomes: Manoel, Domingos, Francisco, Eugenio, Ilena, Roza, Américo. Os escravizados Domingos e Ilena foram descritos como de nação (africana), Francisco e Eugenio foram descritos como crioulos (brasileiro) e os escravizados
              Americo e Roza foram descritos como ladinos. O segundo inventário do processo é de Manoel José Correia da Câmara, tendo como inventariante sua segunda esposa, que possui o título de madrasta dos herdeiros. Nele, constam os mesmos bens do inventário anterior, que estão sendo repassados para os herdeiros. Visto em correição por irregularidades na separação de bens.

              Atuaram no processo:
              escrivão de órfãos e tabelião e partidor Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Joaquim Rodriguez de Mineira;
              escrivão José Joaquim da Cunha Passos;
              escrivão Manoel Joaquim da Silva;
              tabelião João Joaquim Rodrigues de Andrade;
              tabelião Mathias Gomes da Silva;
              signatário Bento Domingues da Cunha;
              coletor de rendas e partidor Luiz Gonzaga de Almeida;
              coletor de rendas e curador geral major Joaquim Fernandes da Fonceca;
              curador geral padre João Vicente Fernandes;
              curador geral Manoel Barbosa;
              avaliador Joaquim Ferraz;
              avaliador Joaquim Rodrigues de Oliveira;
              louvador José Candido Coimbra Maÿer;
              louvador Domingos Leite;
              partidor Jose Joaquim da Cunha Passos;
              partidor Mathias Gomes da Silva;
              partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              procurador Guilherme Ricken;
              procurador Maralino de Castro e Lima;
              procurador José Manoel Leite;
              juiz ordinário capitão mór Joaquim Ribeiro do Amaral;
              juiz de órfãos alferes João Thomaz e Silva;
              juiz de órfãos capitão Joze Jacinto de Oliveira;
              juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques.

              Localidades relevantes:
              Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages;
              Capão Alto;
              Rio Caveiras;
              São Miguel;
              Boa Vista.

              Compõe o processo:
              Notificação de curador;
              Auto de partilha;
              Avaliação de bens;
              Escritura de compra e venda de escravizados;
              Escritura de compra e venda de terras;
              Nomeação e juramento de avaliadores;
              Juramento dos partidores;
              Recibos fiscais;
              Termo de juramento;
              Termo de louvação;
              Termo de tutela;
              Procuração
              Prestação de contas.

              Variações de nomes:
              menor Seraphim;
              escravizada Ighna.