Partes:
Joaquim Henrique de Oliveira; Manoel Esmerio Guimarães; Floriano Rodrigues de Andrade; Tristão Augusto de Godoy.
Terras; escravizados.
Tribunal da Relação do Rio de JaneiroPartes:
Joaquim Henrique de Oliveira; Manoel Esmerio Guimarães; Floriano Rodrigues de Andrade; Tristão Augusto de Godoy.
Terras; escravizados.
Tribunal da Relação do Rio de JaneiroAutos de ofício de legado realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Fermiano Antunes Pereira (falecido);
Maria Joaquina de Assumpção (favorecida);
Joaquim (escravizado).
Resumo:
Neste processo, o escravizado Joaquim apareceu como parte de uma arrematação após o falecimento de Fermiano Antunes Pereira, seu proprietário. Ele foi avaliado e passou por um processo de pregão em praça pública, arrematado por Daniel Vieira Pedrozo, o qual não foi mencionado novamente no processo após esta etapa. Ao final do processo, Joaquim passou a constar como sendo propriedade de Maria Joaquina de Assumpção.
Além disso, foi mencionada a expedição de uma "partida" de 30 homens a Campos Novos para combater Fermiano Antunes Pereira e seu irmão Jacinto Antunes Pereira, incriminados como "assassinos", meses antes de seu falecimento. Com a afirmação de que o falecido Fermiano era um criminoso e tinha auxílio de membros de sua família, o escravizado Joaquim foi entregue ao juízo de ausentes.
Ao decorrer do processo, Jorge Trueter, Joaquim Xavier Nunes e José Jacintho de Oliveira moveram justificações que foram anexadas ao processo. Cientes de que uma quantia em dinheiro oriunda do arrecadamento de Joaquim estava disponível, eles afirmaram que o finado havia deixado dívidas e requerem pagamento. Após a presença de testemunhas e análise de documentos (como cartas e uma conta corrente de despesa), o juiz acatou as petições e requereu que uma parte da quantia fosse separada para que fossem pagas as pendências.
A parte favorecida na ação, representada por seu procurador, quitou as dívidas mediante a assinatura de um termo de quitação, mas o processo terminou sem sentença final. Este processo, iniciando-se em 1844, foi autuado sob a comarca do norte da província de Santa Catarina; porém, encerrando-se em 1850, passou a ser autuado pela segunda comarca da província.
Localidades relevantes:
Campos Novos;
província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
comarca do norte;
segunda comarca.
Compõem o processo:
auto de arrematação;
autos de justificação;
avaliação;
bilhete de praça;
conta corrente de receita e despesa;
contas;
correição;
procuração;
quitação;
sentenças dos autos de justificação;
termo de juramento.
Atuaram no processo:
avaliador Claudiano de Oliveira;
avaliador Manoel José de Andrade Pereira;
coletor Luiz Gonzaga de Almeida;
coletor e delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
curador padre João Vicente Fernandez;
escrivão de órfãos Mathias Gomes da Silva;
escrivão de órfãos e procurador Generoso Pereira dos Anjos;
juiz Antonio Caetano Machado;
juiz de órfãos Guilherme Ricken;
juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
pregoeiro dos auditórios Caciano José Ferreira;
procurador Antonio Caetano;
procurador Antonio Novais Coutinho;
procurador Jorge Trueter;
procurador Manoel Caetano do Amaral.
Variação de nome:
pregoeiro dos auditórios Cassiano José Ferreira.
Partes:
Comarca de Paranaguá; Juiz Presidente da Villa de Lages
Ordem expedida pelo juízo superior da ouvidoria Geral da Vila da Comarca de Paranaguá dirigida ao juiz presidente da Vila de Lages.
Bonita introdução:
"Dom João, por Graça de Deus, Príncipe Regente do reino de Portugal, dos Algarves, daqui e de além mar, em África senhor de Guiné, da [conquista navegação e armação da (inelegível)] Etiópia Arabial, Pércia, da Índia faz saber ao juiz presidente da vila de Lages que pelo seu governador e Capitão Geral da Capitania de São Paulo Antônio José da França e Horta foi expedido [inelegível] uma carta de ofício nomeio Doutor Ouvidor Geral Corregedor de Paranaguá Antônio Ribeiro de Carvalho para mandar publicar ..."
Coronel Coronel Manoel da Cunha de Azevedo Coitinho Souza Siqueira.
Doutor Antônio Ribeiro de Carvalho.
Mulata Cativa
Partes:
Juízo de direito da comarca de Curitiba e Paranaguá (remetente)
Juízo de direito da comarca de Lages (destinatário)
Resumo: Instruções para a publicação de bandos relacionados à Convenção de Viena, abordando a abolição do tráfico de escravizados ao norte da linha do Equador e os pedidos de indenização pelos danos sofridos pelos comerciantes portugueses.
Expedição de aviso régio; Aviso de 30 de junho de 1815; Traslado e publicação de bandos; Desembargo do Paço; Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra; Contém selo;
Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba; Município de São Paulo; Capitania de São Paulo; Comarca do Rio de Janeiro;
Congresso de Viena; Abolição do comércio de escravizados ao norte da linha do Equador; Navios de tráfico escravo interceptados por cruzadores britânicos; Reclamações por indenizações aos comerciantes portugueses do tráfico transatlântico de escravizados; Menção à dívida externa contraída por Portugal para com a Grã-Bretanha; Renovação do tratado de aliança entre as coroas portuguesa e britânica;
Militares; Capitão da Guarda Real; Comendador; Coronel de Regimento de Milícias;
Corregedor/desembargador/ouvidor geral João de Medeiros Gomes;
Escrivão Joaquim Floriano de Toledo;
Escrivão da ouvidoria Antônio Antunes Rodrigues;
Oficial-maior da secretaria José Mathias Ferreira de Abreu;
Secretário de governo Manoel da Cunha de Azevedo Coutinho Souza Chichorro;
Dom Antônio de Saldanha da Gama;
Dom Fernando José de Portugal e Castro, marquês de Aguiar;
Dom Francisco de Assis Mascarenhas, conde da Palma;
Dom Joaquim José Lobo da Silveira;
Dom João VI de Portugal;
Dom Pedro de Sousa e Holstein, conde de Palmela;
Rei George III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda;
Robert Stewart, visconde de Castlereagh;
Variação de nome;
José Matias Ferreira de Abreu;
Manuel da Cunha de Azevedo Coutinho Souza Chichorro;
Rei Jorge III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda;
Roberto Stewart, visconde de Castlereagh.
Inventariante Antônio Duarte de Barcellos (viúvo)
Engenho de fazer farinha, engenho de cana, escravos, terras na localidade Guarda do Cubatão (Palhoça),
Palhoça, São José, Comarca de São José.
Tribunal de Justiça de Santa CatarinaPartilha Amigável realizada na Vila de Lages.
Partes: Maria Ignácia Leite (inventariada); José Antunes Cavalheiro (herdeiro); José Ignácio da Cruz (herdeiro)
Resumo: Partilha amigável entre os herdeiros de Maria Ignácia Leite. Contendo terras, prataria, animais, ferramentas e utensílios. Além de escravizados citados no corpo do arrolamento de nomes: João e Luiza. Os escravizados foram destinados ao herdeiro José Ignácio da Cruz. Contém translado.
Localidades mencionadas:
Atuaram no processo:
Partes:
Antonio Lourenço de Medeiros (falecido); Victoria de Jesus (viúva e inventariante)
Vila do Desterro da Ilha de Santa Catarina; juiz de fora Francisco José Nunes; escrivão Antonio Lopes da Silva; papel com marca d'água; propriedade rural no Rio do Cubatão; uma chácara na freguesia de São José, na Estrada para a Serra; uma chácara na Estrada Ponta de Baixo; 10 escravos; engenho de fazer farinha; forno de cobre; gado; utensílios domésticos; utensílios de trabalho.
Tribunal da Relação do Rio de JaneiroEngenhos, escravos, terras e casas localizadas na Freguesia de Santo Amaro do Cubatão,
Escrivão Joaquim Xavier de Oliveira Câmara.
Juiz Manoel de Azevedo.
Juiz de órfãos Umbelino de Souza Marinho.
Santo Amaro do Cubatão, São José, Comarca de São José.
Tribunal de Justiça de Santa CatarinaPartes:
Frederico Sohen (proprietário).
Maria (parda).
Desterro; pecúlio para compra de carta de liberdade no valor de 100$00, cem mil réis; recibo da “tesouraria” para exposição na folha digital n. 5; alforria; escravidão.
Felisberto Elýsio Bezerra Montenegro, juiz;
José de Miranda Santos, escrivão;
João Damasceno Vidal peticiona em nome de Maria;
José de Souza Freitas; tesoureiro.
Partes:
Manoel Antônio Victorino Menezes (proprietário);
Bárbara (escrava).
Pecúlio para compra de carta de liberdade no valor de 100$000 (cem mil réis); alforria; escravidão, Bárbara; Desterro; recibo da “thesousaria” em bom estado, para exposição na folha digital n. 7.
Antônio Thomé da Silva, escrivão;
Estevão José de Siqueira, chefe de polícia;
Felisberto Elysio Bezerra Montenegro, juiz;
José Cidade, secretário de polícia.