Escravidão

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              Arrecadação dos bens de Isabel da Costa
              TRPOA-20232 · Processo · 1874-09-18
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Manoel José de Oliveira (advogado e curador). Isabel da Costa era preta liberta (e sem herdeiros) e havia falecido há pelo menos 20 anos antes da autuação do processo. Terreno na rua da Fonte Grande. Um dos vizinhos desse terreno pertencente à Isabel, Francisco Antônio Cesar, fazia uso indevido dessa propriedade.

              Juiz de órfãos e ausentes José Delfino dos Santos.
              Escrivão Vidal Pedro Mendes.

              Desterro, Comarca da Capital.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Arrematação de Anna Joaquina de Boenavides
              BR SC TJSC TRRJ-19966 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna Joaquina de Boenavides (falecida);
              Generozo Pereira dos Anjos (testamenteiro).

              Resumo:
              Após o falecimento de Anna Joaquina de Boenavides, o juízo municipal da vila de Lages deu início a um processo de arrematação de Bento, Benedito e Jeremias, três pessoas escravizadas que eram de propriedade da falecida.
              Após três dias consecutivos de pregão em praça pública, os escravizados foram vendidos. O testamenteiro de Anna continuou a conservar sua parte da herança, definida no documento pelo legado de dois escravizados, designados como crioulos; e foi condenado a pagar as custas do processo.
              Na sentença, foi determinado que o testamenteiro receberia determinada quantia em dinheiro vinda da arrematação, e manteria dois escravizados cuja posse foi prevista pelo legado do testamento.
              Visto em correição, foi exigida pelo juiz corregedor o pagamento de uma décima parte dos legados, cujo descumprimento resultaria em pena disciplinar. Em nova correção, foi esclarecido que o testamenteiro faleceu; e seus herdeiros foram, em seguida, citados pela Fazenda Nacional.

              Localidades relevantes:
              vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);

              Compõem o processo:
              auto;
              edital;
              bilhete de praça;
              pregões;
              auto de arrematação;
              sentença;
              conta;
              correições.

              Atuaram no processo:
              coletor major Antonio Saturnino de Lonz de Oliveira;
              escrivão Generozo Pereira dos Anjos;
              escrivão José Antonio Botelho;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz municipal, juiz de órfãos e delegado de polícia Guilherme Ricken;
              pregoeiro Jozé Antonio de Oliveira;
              suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova.

              Arrematação de bens de Vicente Coelho Ramos
              BR SC TJSC TRRJ-69281 · Processo · 1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Arrematação de bens realizada em Biguaçu, à época Vila de São Miguel, então sob a Comarca do Norte.

              Partes do processo: Vicente Coelho Ramos (falecido); Celso Coelho de Lemos (testamenteiro, inventariante e depositário).

              Resumo: Os bens pertencentes ao espólio de Vicente Coelho Ramos foram apregoados para quitar dívidas deixadas pelo falecido. Dentre suas posses havia terras e dois escravizados: Eleuterio, descrito como mulato, e José, descrito como escravizado africano, de nação Congo. O escravizado Eleuterio foi arrematado por Policarpo Francisco Regis, e o escravizado José por Salvador Cavalheiro. Contém recibos referentes às compras dos escravizados.

              Localidade: Tijuquinhas; Beira-mar de Tijuquinhas.

              Atuaram no processo:
              Juiz Thomé da Rocha Linhares;
              Juiz João da Silva Ramalho Pereira;
              Escrivão Amancio José Pereira;
              Pregoeiro Hilario José da Silva.

              Variação de nome: Celço Coelho de Lemos.

              Arrematação de Ignacio Jose Moreira
              BR SC TJSC TRRJ-78553 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de arrematação realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joaquina Roza d’Aguiar (suplicante);
              Ignacio Jose Moreira (falecido).

              Resumo:
              A viúva Joaquina Roza d’Aguiar abriu um processo de arrematação dos bens de seu falecido esposo, Ignacio Jose Moreira. Ela objetivava utilizar o valor dos lances para pagar seus credores, com quem tinha pendentes algumas dívidas que o falecido havia deixado.

              Os bens citados foram animais, utensílios e ferramentas, prataria, vestimentas, louças e objetos de armazenamento (canastras). Constam duas pessoas escravizadas, de nomes Joaquim e Luiza.

              Dois autos de arrematação anteriores foram anexados ao processo, com alguns lançamentos revelados. A ação passou por algumas correições, em que o juiz corregedor declarou a falta de formalidades necessárias, como a declaração de dívida por parte dos credores.

              Atuaram no processo:
              coletor das rendas nacionais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              depositário tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
              juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos;
              juiz municipal primeiro suplente José Joaquim da Cunha Passos;
              juiz municipal segundo suplente Laurentino José da Costa;
              juiz municipal e de órfãos Guilherme Ricken;
              pregoeiro dos auditórios Jose Antonio de Oliveira;

              Localidades relevantes:
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              autos de arrematação;
              autos de avaliação e arrematação;
              bilhete de praça;
              contas;
              correição;
              edital;
              pregões;
              termo de depósito;
              revalidação;
              sentenças.

              Arrolamento de Marianna Joaquina da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-49116 · Processo · 1861
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Joaquim Fernandes Dias, inventariante;
              Marianna Joaquina da Silva, falecida.

              Localidades:
              Freguesia de Nossa Senhora da Glória do Sahy, termo de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco Xavier do Sul (São Francisco do Sul). No transcorrer do processo há papéis com carimbo “tipo prensa” com as armas do Império. Esse carimbo era usado como espécie de selo de autenticação, dando mais oficialidade ao documento. Alguns dos atos processuais, na época, não eram realizados em fóruns, sede física da Justiça, mas nas casas dos operadores do Direito, em residência de uma das partes (como visto na página virtual número 12), ou no máximo na “sala de audiências”, quando esta existia. Dentre os bens arrolados há escravos.

              Atuaram no processo:
              Antonio, escravo crioulo;
              Antonio Correa de França, herdeiro;
              Bento Gordiano de Carvalho, tenente-coronel, avaliador;
              Chrispim, herdeiro menor de idade;
              Francisca, escrava mulata;
              Francisco Joaquim Dias da Silva, herdeiro;
              Hermenegildo, escravo crioulo;
              Jacinto José da Silva, herdeiro;
              João, escravo crioulo;
              João Chrisostones Pinheiro Ribas, curador;
              João Polycarpo Machado da Paixão, escrivão;
              Joaquim Dias da Silva, herdeiro;
              José, escravo de nação Inhambane;
              José Luciano de Oliveira, capitão, avaliador;
              José Joaquim Dias da Silva, herdeiro;
              José Nicolão Machado, juiz, capitão;
              Leopoldina Carolina Dias da Silva, herdeiro;
              Luis Dias do Rozário, herdeiro;
              Luiza, escrava crioula;
              Manoel, herdeiro menor de idade;
              Tereza, escrava crioula;
              Thomas, escravo de nação Congo;
              Xavier, escravo de nação Inhambane.