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              BR SC TJSC TRRJ-44919 · Processo · 1852-1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de execução de sentença realizada na vila de Porto Belo, à época sob a Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              Pedro José Süsterhen (exequente).
              Luiz Machado Mauricio (executado);
              Maria Luiza Vieira (executada).

              Resumo: Antonio da Silva, falecido marido de Maria Luiza, devia o valor de 520$000 Reis a Pedro José Süsterhen. Neste processo, Maria e seu atual marido Luiz foram acionados para pagar a dívida. Como os réus não pagaram no prazo legal, o juiz decretou a penhora dos bens, entre os quais havia dois escravizados: Domingos (africano) e Maria (crioula). Ao perceber que os réus haviam se mudado para a vila de Desterro, o juiz enviou carta precatória de execução à vila de Desterro para penhora de bens dos réus. Os réus entraram com embargos, mas não sustentaram.

              Atuaram no processo:
              juiz José da Silva Mafra;
              juiz João Correia Rebello;
              juiz José Maria de Albuquerque e Mello;
              juiz Sergio Lopes Falcão;
              escrivão Bernardino Antonio de Sena Feltro Filho;
              escrivão Antonio Ramos Martins;
              escrivão João Alberto Pinto;
              depositário Floriano Vieira Machado;
              procurador Salvio Antonio de Souza Medeiros;
              procurador Feliciano Luiz de Campos;
              oficial de justiça José Maria Nunes;
              meirinho Antonio José Pacheco;
              advogado e procurador Polidoro do Amaral e Silva.

              Localidades relevantes:
              Vila de Porto Belo (atual cidade de Porto Belo, Santa Catarina);
              Comarca do Norte;
              Vila de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);

              Compõem o processo:
              Procurações;
              Ato de penhora;
              Carta precatória;
              Custos de selo.

              Variações de nome:
              executado Luiz Mauricio Machado;
              escrivão Bernardino Antonio de Sena Feltro Junior;
              executada Maria Luiza.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Agostinho de Miranda Coutinho
              BR SC TJSC TRRJ-87498 · Processo · 1850 - 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Agostinho de Miranda Coutinho (falecido);
              Antonia Maria Fernandes (inventariante).

              Herdeiros:
              Agostinho;
              Antonia Maria de Miranda;
              Francisco de Miranda (co-herdeiro);
              Izabel (menor);
              Joaquim (menor);
              Joaquim Felisberto (co-herdeiro);
              Jozé de Miranda Coutinho;
              Manoel Onorato de Miranda;
              Margarida (menor);
              Maria Roza de Miranda;
              Rita Maria de Miranda;
              Salvador (menor).

              Resumo:
              A viúva Antonia Maria Fernandes abriu um processo de inventário após o falecimento de seu esposo, Agostinho de Miranda Coutinho. O falecido não escreveu testamento e deixou alguns herdeiros menores de idade, sendo necessário realizar a nomeação de um curador para os órfãos.

              Os bens inventariados foram utensílios de cobre e ferro, ferramentas, mobília, um oratório com imagem religiosa, animais, terrenos, casas, um rancho e um engenho de farinha. Os bens imóveis eram situados nas localidades de "Figueira" e "Morretes". Além disso, é mencionado que o falecido deixou dívidas passivas. Constam, no processo, cinco pessoas escravizadas: André (descrito como pardo "trigueiro"); Joanna e Vicente (descritos como pardos); e Aleixo e Hygino (descritos como pardos claros).

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de meação, para a cabeça do casal, e de partilha, para os herdeiros. A inventariante solicitou que uma parte do patrimônio fosse separada para pagamento das dívidas pendentes e das custas do processo.

              A viúva e os herdeiros entraram em acordo com a partilha realizada. Com isso, o juiz julgou o processo por sentença e requereu que a inventariante fosse notificada para assinar o termo de tutoria dos filhos menores.

              Atuaram no processo:
              avaliador Manoel Gomes de Oliveira;
              avaliador Vicente Vieira Rebello;
              curador Crispim Gomes de Oliveira;
              curador geral João Pereira Liberato;
              escrivão Manoel Joaquim Pinheiro;
              juiz municipal e de órfãos João Nepomuceno Xavier de Mendonça;
              partidor Antonio Pinheiro Ribas;
              partidor José Nicolão Machado Junior;
              signatário Francisco d’Oliveira Camacho;
              signatário Joaquim Gomes de Oliveira;
              signatário Marcellino Nunes Cardozo.

              Localidades relevantes:
              Figueira;
              Morretes;
              rua de São Bento (situada em São Francisco do Sul);
              cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul (atual município de São Francisco do Sul, Santa Catarina);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              auto de alimpação da partilha;
              contas;
              correição;
              partilha;
              sentença;
              termo de louvação;
              termos de declaração;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              partidor Joze Nicolau Machado Junior.

              Inventário de Anna de Espindola
              BR SC TJSC TRRJ-16661 · Processo · 1851 - 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário e partilhas amigáveis realizados na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna de Espindola (inventariada);
              Feliciano Jozé d'Espindola (inventariante e herdeiro).

              Herdeiros:
              Florentina Roza (neta);
              Francisco Antonio Pacheco;
              Francisco Guilherme Sousa;
              Joaquina Maria da Conceição (neta);
              João Joze de Espíndola (neto);
              Vencesláo Francisco Mafra.

              Resumo:
              Inventário realizado por Feliciano Joze Espindola, filho e herdeiro da falecida inventariada Anna de Espindola.

              Logo nas primeiras páginas do documento, o inventariante descreve que todos os herdeiros eram maiores de 25 anos, e que entraram em acordo por partilha amigável. Assim, ele peticiona que, para poder prestar as contas da testamentaria de sua falecida mãe, o juiz primeiramente precisaria julgar por sentença a partilha amigável.

              Dentre os bens, constaram utensílios, mobília, casas, terras na localidade de "Fundos", e animais. Foram também descritos dois homens escravizados, de nomes Felizardo (designado como pardo) e João (africano, descrito como de nação Benguela). O inventário apresenta apenas partilhas de bens feitas a Florentina, Joaquina e Felizardo.

              Ao final do processo o juiz municipal da capital julga por sentença e ordena o inventariante prestar contas da testamentária e pagar os interessados. O pagamento do processo foi feito através de selos.

              Localidades relevantes:
              Fundos;
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              contas;
              descrição de bens;
              partilha de bens;
              sentença.

              Atuaram no processo:
              avaliador João Machado Santiago;
              avaliador e partidor Joze Francisco Mafra;
              contador Coelho Machado;
              escrivão Antônio Francisco de Medeiros;
              juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
              juiz municipal terceiro suplente em exercício Luiz Coelho Machado;
              signatário José Manoel Araújo Roslindo;
              signatário Jose de Souza da Silveira.

              Variação de nome:
              Anna d'Espindola;
              Anna d'Espindula;
              Feliciano Jozé d'Espindula;
              Feliciano Jozé de Espindola.

              Inventário de Antonio Meirelles de Lima
              BR SC TJSC TRRJ-85250 · Processo · 1853-1859
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio Meirelles de Lima (inventariado);
              Maria da Conceição (inventariante).

              Herdeiros:
              Victor Meirelles de Lima;
              Vergilio Meirelles de Lima.

              Resumo:
              Maria realizou o inventário de seu esposo Antonio, com quem teve dois filhos: Vergilio (com dois anos de idade) e Victor (com vinte e um anos de idade, morador em Roma, Itália; representado pelo procurador João José da Rosa).

              Entre os bens deixados pelo falecido havia casas e terras, situadas à rua da Pedreira e à rua da Conceição; bem como um sítio situado às cabeceiras do rio do Perequê Grande. Havia também artefatos em ouro, prata e cobre; joias, louças, mármores, mobília, livros, uma quantia em dinheiro, dívidas e três pessoas escravizadas: Catharina (de nação Rebella), Manoel (de nação Benguela) e Julia (de nação Angola).

              O processo contém uma procuração assinada em Roma pelo herdeiro Victor Meirelles de Lima. Contém também uma carta precatória, em que é deprecante o juízo de órfãos da cidade do Desterro, e é deprecado o juízo de órfãos da vila de Porto Belo, localidade em que o falecido possuía terras.

              Atuaram no processo:
              adido e secretário na imperial legação do brasil Thomaz Fortunato de Britto;
              avaliador Manoel Antonio Caminhas;
              avaliador Tristão José Moreira;
              avaliador/louvador João Alexandre Teixeira;
              avaliador/louvador João Baptista de Souza Medeiros;
              curador advogado Caetano d'Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
              escrivão de órfãos Antonio Ramos Martins;
              escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
              juiz municipal de órfãos doutor Sergio Lopes Falcão;
              juiz de órfãos coronel José Bonifacio Caldeira d'Andrade;
              juiz de órfãos primeiro suplente Augusto Frederico Benjamin Esteves;
              juiz de órfãos suplente comendador Francisco Duarte e Silva.
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor Pedro Antonio da Paixão;
              procurador Joaquim Ignacio de Macedo;
              procurador Joaquim José Varella;
              procurador João Jozé da Roza.

              Localidades relevantes:
              rua Augusta;
              rua da Conceição;
              rua da Pedreira;
              rio do Perequê Grande.
              vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              juramento de inventariante;
              juramento de curador;
              procurações;
              termo de avaliação;
              carta precatória;
              autos de partilha;
              autos de pagamento de dívida;
              auto de contas;
              prestação de contas.

              Variações de nome:
              herdeiro Virgilio Meirelles de Lima;
              adido Thomas Fortunato de Britto;
              curador Caetano de Araújo Figueiredo Mendonça Furtado;
              juiz de órfãos Augusto Frederico Benjamim Ethur;
              rio Perequê.

              Inventário de Clemencia Roza de Jezus
              BR SC TJSC TRRJ-86779 · Processo · 1850-1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              Clemencia Roza de Jezus (inventariada);
              Antonio da Silva Pinto (inventariante).

              Herdeiros:
              Maria Roza (filha);
              Manoel Antonio (filho);
              Anna Roza (filha).

              Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, Clemencia Roza de Jezus, nele contendo mobília, carro de corrida, animais, casas, engenho de mandioca, terras e dívidas. Além disso, foi descrita 01 pessoa escravizada de nome Francisco, designado como da nação Congo.

              Atuaram no processo:
              curador Luis Antonio Gomes;
              escrivão Amancio José Ferreira;
              escrivão João Francisco Regis;
              juiz municipal Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
              juiz corregedor Christiano Garson Stockler;
              avaliador Ricardo Antonio do Bento;
              avaliador Joaquim Teixeira da Cunha;
              partidor Antonio Gonçalves Franco;
              partidor Joze Manoel de Z. Raulino.

              Localidades relevantes:
              Rio das Tijucas;
              Barra das Tijucas.

              Inventário de Clemente José d'Abreu
              BR SC TJSC TRRJ-24800 · Processo · 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario na cidade de Desterro, à época primeira comarca da província de Santa Catarina

              Partes do processo: Clemente José d’Abreu (falecido); Alexandrina Rosa de Jesus (inventariante).

              Herdeiros: Justino José d’Abreu; Ignácio José d’Abreu; Clarinda Rosa; Camillo José d’Abreu; Prudência Cândida de Jesus; João José de Abreu; Clarinda Maria de Abreu; Francisco José de Abreu.

              Resumo: Alexandrina Rosa de Jesus realizou o inventário de seu falecido marido Clemente José d’Abreu, morador de Praia de Fora. Os bens deixados por ele, incluem casas, terras, utensílios de cobre, ferramentas, dívidas e escravizados de nomes Francisco (nação Congo), Joao (nação Congo), Domingos (nação Congo), Caetano (crioulo), Antônio (crioulo), Militão (pardo), Maria (nação congo), Bathina (crioula), Joaquina (Crioula), Henriqueta (parda). Os bens do inventariante foram repartidos entre seus herdeiros, filhos e netos, de comum acordo.

              Atuaram no processo: avaliador Floriano José Vilella; avaliador Manoel José Luís Pinto; curador Candido Gonçalves d’Oliveira;
              escrivão José Honório de Souza Medeiros; juiz Sergio Lopes Falcão Cordeiro; partidor João Narciso da Silveira; partidor Joaquim José Varella.

              Localidades: praia de Fora; cidade de Desterro.

              Compõem o processo: custas de selo; juramento do avaliador; juramento do partidor; autos de partição.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Inventário de Cypriano Machado de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-43384 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Porto Belo, Primeira Comarca

              Partes: Cypriano Machado de Souza (inventariado); Anna Joaquina (inventariante).
              Herdeiros: João Cipriano de Souza, Rita, José Cipriano e Anna.
              Anna, já falecida, deixou 6 filhos, sendo eles: Maria, Antonio, Manoel, Maria, Graciana, Cipriana. Os 5 primeiros são menores.

              Resumo: O inventário de Cypriano Machado de Souza foi realizado por Anna Joaquina, sua mulher. Não contém testamento, porém procedeu em uma partilha amigável entre os herdeiros. Entre os bens inventariados está alguns acessórios de ouro, prataria, tacho de cobre, alambique, caldeira, objetos religiosos, pedras de moinho, transporte, ferramentas, engenho de fazer farinha, engenho de moer cana, roça de cana, animais, canoa de figueira, casa, terras, terras de plantio e dívidas. Foram citadas no processo 4 pessoas escravizadas. André foi descrito como escravizado africano (da Costa), Maria e Luisa foram descritas enquanto crioulas e Caetana como parda. Constam dois juramentos de tutor no qual Joaquim Antônio Machado e Luiz Antônio de Mello foram designados como responsáveis pelos herdeiros menores. Além disso, contém auto de contas dos ditos menores.

              Variação de nomes: Cipriano Machado de Souza.

              As localidades citadas no processo são:
              Bombas;
              Tijucas.

              Atuaram no processo:
              Juiz José da Silva Mafra
              Juiz Augusto Liminha Lins
              Escrivão Antônio Ramos Martins
              Avaliador Manoel Vieira Chaves
              Avaliador João Francisco dos Santos;
              Partidor Pedro Marques Mattozo dos Santos;
              Partidor Antonio José Pereira;
              Curador Luis Francisco de Souza e Conceição;
              Tutor Joaquim Antônio Machado;
              Tutor Luiz Antônio de Mello;
              Signatário Luiz Antônio de Mello;
              Signatário João Alexandre Teixeira ;
              Signatário Manoel dias da Costa;
              Signatário Vitorino José Bittencourt;
              Signatário Bernardo Dias da Costa.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Feliciano Alves de Brito
              BR SC TJSC TRRJ-24824 · Processo · 1850-1856
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Feliciano Alves de Brito (falecido);
              Florentina Rosa de Jesus (inventariante).

              Herdeiros:
              José Floriano Alves de Brito;
              Joaquina Flora de Jesus;
              João Alves de Brito (menor);
              Joaquim Alves de Brito (menor);
              Maria Rosa d’Jesus (menor).

              Resumo:
              Neste processo, a inventariante Florentina Rosa de Jesus, viúva do falecido Feliciano Alves de Brito, ficou responsável pela declaração e partilha dos bens entre os seus herdeiros.

              Dentre os bens haviam móveis, um oratório com imagens religiosas, utensílios domésticos, joias de ouro, prataria e pedras preciosas, e dívidas. Constam também quatro pessoas escravizadas: três homens, dentre os quais dois se chamavam Antonio (africanos, designado como sendo "de nação") e Boaventura (designado como crioulo); e uma mulher chamada Eva (designada como crioula).

              Em sequência à descrição dos bens do falecido esposo da inventariante, está inclusa uma relação dos bens deixados por Joaquim Antônio de Simas, pai do falecido Feliciano Alves de Brito. Esta lista, datada de 1840, é composta de móveis, um oratório com imagens religiosas, decorações (castiçais e quadros), bens de armazenamento (caixas e baús), itens e joias de prata, ouro e pedras preciosas, uma casa localizada na rua Menino Deus com fundos ao mar, e dois escravizados; um homem chamado Lucas, e uma mulher chamada Romana. Há, ainda, uma escritura de posse de terras.

              Julgado por sentença, processo conclui-se com a partilha amigável dos bens e o pedido de pagamento dos selos.

              Atuaram no processo:
              avaliador João Maria Sallasar;
              avaliador Tristão José Moreira;
              curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
              escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
              fiador João Antonio Lopez Gondim;
              juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor Joaquim José Varella;
              signatário Francisco Gonçalves Guimarães;
              tabelião Francisco de Paula Lacé.

              Localidades relevantes:
              rua do Menino Deus;
              rua do Vinagre;

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              contas;
              relação de bens de Joaquim Antonio Simas;
              sentença;
              termo de louvação;
              termo de juramento de partidores;
              termo de juramento de tutora e fiança;
              tomada de contas;
              traslado de escritura e contrato de convenção.

              Variação de nome:
              Florentina de Rosa de Jesus;
              Joaquina Flora d’Jesus;
              José Honorio de Souza Mideiros;
              Maria Flora de Jesus.

              Inventário de Filicio Joze de Bitencourt
              BR SC TJSC TRRJ-49131 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Itapocorói.

              Partes do processo:
              Filicio Joze de Bitencourt (inventariado);
              Joaquim Filicio de Bitencourt (inventariante).

              Herdeiros:
              Joaquim Filicio de Bitencurt;
              João Filicio de Bitencurt;
              Candido Joaquim E. Santo;
              Maria Roza de José Jacinto;
              Anna M. de Jozé Bento;
              Roza M. Manoel Caetano Vieira;
              Jozé L. de Bitencurt;
              Florenda (menor);
              Clara (menor);
              Crissanto (menor).

              Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, nele contendo casas e mobília e dívidas passivas. Além disso foram descritas 02 pessoas escravizadas de nomes: Joze, Manoel designado como de nação (africano) e Eva. Há uma correição feita no processo por um juiz não identificado.

              Atuaram no processo:
              curador geral Francisco da Costa Passos Correa;
              escrivão Manoel Joaquim Pinheiro
              juiz Joaquim Jozé de Oliveira Cercal;
              partidor Lins Raiz Pereira;
              partidor Jacintho de Freitas.

              Localidades relevantes:
              Prainha.

              Contém no processo:
              Termo de juramento;
              Juramento aos casados;
              Termo de louvação;
              Partilha de bens.

              Variação de nome:
              Felicio Joze de Bitencourt;
              praia da Armação de Itapocoroy;
              Itapocoroy.

              Inventário de Guiomar da Silva de Carvalho
              BR SC TJSC TRRJ-50814 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Guiomar da Silva de Carvalho (falecida);
              Luis de Miranda Ribeiro (inventariante).

              Herdeira:
              Maria do Espírito Santo.

              Resumo:
              Luis de Miranda Ribeiro abriu um processo de inventário após o falecimento de Guiomar Silva de Carvalho. O inventariante era esposo de Maria do Espírito Santo, que era herdeira e testamenteira da falecida.

              A falecida deixou testamento, e o seu traslado foi anexado no processo. Os bens inventariados e avaliados foram duas casas situadas na rua Augusta e na Rua da Lapa e, além disso, constam na ação dívidas ativas e passivas.

              O inventariante protestou contra a avaliação, afirmando que existiam mais bens a serem anexados no processo. Porém, ele afirma que não sabe o paradeiro do patrimônio, e que não está sonegando-o ou ocultando-o.

              Ao decorrer da ação, é anexado um documento da alfândega de Desterro, que mostra que uma das dívidas deixadas pela falecida foi a pendência de pagamento da taxa anual sobre um escravizado. Esse escrito é utilizado para comprovar que o inventariante havia pagado o débito e estava de acordo com as fiscalizações provinciais.

              A partilha foi mantida com os bens primeiramente avaliados, e uma parte do valor foi separada para pagamento das pendências existentes. O processo foi julgado por sentença pelo juiz, condenando o inventariante a pagar pelas custas da ação.

              Atuaram no processo:
              advogado Eleuterio Francisco de Sousa;
              avaliador Manoel Antonio Caminha;
              avaliador Tristão José Moreira;
              escrivão João Antonio Lopes Gondim;
              juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
              partidor Joaquim Jose Varella;
              partidor João Narciso da Silveira;
              procurador Francisco de Paula Silveira.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              rua Augusta (atual rua João Pinto, Florianópolis);
              rua da Lapa (atual rua Nunes Machado, Florianópolis);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              autos de partilha;
              contas;
              sentença;
              termo de avaliação;
              termos de juramento;
              termo de louvação;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Maria do Espirituçanto.