Homicídio

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              Auto de sequestro dos bens de Manuel da Cruz
              BR SC TJSC TRRJ-78116 · Processo · 1822
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de sequestro de bens ocorrido na vila de Lages, na época sob a comarca de Santa Catarina.

              É parte neste processo:

              • Manuel da Cruz (réu).

              Resumo:

              • Esta autuação efetua o sequestro dos bens do réu Manuel da Cruz, a fim de efetuar o pagamento do selo e das custas de um processo de devassa. O caráter da devassa não é revelado, mas réu é denominado como um “criminoso de morte” ao longo do processo. Dentre os bens, constam animais, utensílios, ferramentas, vestimentas, prataria e mercadorias — dentre estas, constam cargas de milho e feijão.

              São mencionadas as seguintes localidades:

              • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
              • Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina).

              Atuaram neste processo:

              • Depositário José Maria da Conceição;
              • Escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              • Juiz/Alferes Francisco José de Santa Anna e Sousa;
              • Oficial de justiça/porteiro Francisco do Amaral;
              • Procurador Eugênio da Silva Ribeiro.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Anna Januária de Proença (viúva);
              Alferes Hipólito Joze de Menezes (falecido);

              Obs.: sem capa; carta crime de inquirição, homicídio; terras; Caldas do Cubatão; Rio Cubatão; ameaças; várias discussão por terras; vingança; Rio São Francisco; São José; Rio de Janeiro; incompleto; processo deteriorado.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Corpo de Delito de Alfredo de Paula Freitas
              BR SC TJSC TJSC-AJ-21731 · Processo · 1893
              Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              Alfredo de Paula Freitas; Manoel Berlink da Silva; Antônio da Cruz Cordeiro Júnior; João da Fonseca Póvoas; José Gomes dos Santos.

              Ataque a mão armada ao palácio do governo do estado; armas de fogo; homicídio

              Escrivão Fernando Gomes Caldeira de Andrade; perito Alfredo Botelho Benjamim; perito Duarte Paranhos Schutel; perito José Amado Coutinho Barata; promotor público Manoel de Freitas Paranhos; juiz Firmino Duarte Sila

              Variação de nomes Antônio Paula de Freitas

              14 folhas; digitalizado;
              Exposição; Revolução Federalista.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Corpo de Delito de Alfredo de Paula Freitas

              Partes:
              Alfredo de Paula Freitas (examinado); Manoel Berlink da Silva (examinado); Antônio da Cruz Cordeiro Júnior (falecido); João da Fonseca Póvoas (falecido); José Gomes dos Santos (falecido).

              Ataque à mão armada ao palácio do governo do estado; armas de fogo; tiroteio; homicídio.

              Escrivão Fernando Gomes Caldeira de Andrada; perito Alfredo Botelho Benjamim; perito Duarte Paranho Schutel; perito José Amado Coutinho Barata; promotor público Manoel de Freitas Paranhos; juiz Firmino Duarte Silva.

              Variação de nomes: Antônio Paula de Freitas.

              14 folhas; exposição Revolução Federalista.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Processo crime de Custódio Gonçalves de Saibro e outros
              BR SC TJSC TRRJ-24629 · Processo · 1827
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo crime na freguesia de São José, à época comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo: Custódio Gonçalves de Saibro (réu); Antônio Gonçalves de Saibro (réu); João (escravo e réu); Anastácio Índio (vítima).

              Escravizados: Maria Rita (parda); João (mulato).

              Resumo: Foi realizada uma devassa na localidade de Passo Vinte, da freguesia de São José para apurar o assassinato de um homem indígena chamado Anastácio. Segundo o depoimento de várias testemunhas, o corpo da vítima foi encontrado enterrado em um pântano próximo à sua residência. De acordo com perícia a vítima foi espancada com pau até sua morte.
              As testemunhas apontaram como responsáveis pelo crime os réus Custódio Gonçalves de Saibro, Antônio Gonçalves de Saibro e João, um escravizado. O motivo do crime, de acordo com os relatos, teria sido uma dívida em dinheiro entre os envolvidos.
              Consta ainda que a escravizada Rita Maria, havia fugido de sua senhora e estava acompanhado de um escravizado mulato chamado João. Ambos teriam participado do crime.
              O juiz ouviu diversas testemunhas, que relataram a mesma versão dos fatos. Apesar disso, o processo não foi concluído, embora as custas judiciais tenham sido devidamente pagas.

              Compõem o processo: depoimentos de testemunhas; custas de selo.

              Partes do processo: alcaide José de Souza Freitas; escrivão Antônio Lopes da Silva; juiz Floriano Eloy de Medeiros.

              Localidades relevantes: Passa Vinte; freguesia de São José; comarca da ilha de Santa Catarina

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              BR SC TJSC TRRJ-10908 · Processo · 1869
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Sumário crime realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Pedro José de Oliveira (autor);
              Luiz José de Oliveira (autor);
              José da Rocha e Souza (autor);
              Vicente José de Oliveira (vítima);
              Custódia Santa do Sacramento (ré);
              Marcellino de Souza Sarmento (réu).

              Resumo:
              Os autores abrem o processo de sumário crime em decorrência do homicídio cometido contra Vicente José de Oliveira, pai e sogro dos queixosos. São apontados como culpados Custódia do Sacramento, sua esposa, e Marcellino Sarmento.

              É afirmado que o réu haveria travado amizades com a vítima, a fim de se aproximar de sua esposa e entrar em sua casa. A ré, de trinta anos, é acusada de ter envenenado seu marido com veneno fornecido por Marcellino, de quarenta anos, com quem pretendia se casar.

              Ao decorrer do processo, são citadas testemunhas informantes, e 6 delas eram pessoas escravizadas: Raphael, Mariana, Thereza, Adão e Pedro, descritos como crioulos; e Manoel, designado como pardo.

              Dentre os depoimentos, algumas testemunhas afirmaram que os réus estavam “amancebados”. Além disso, o informante Adão revela que o réu entregou a ele um embrulho, pedindo que fosse repassado para a ré de modo discreto. O veneno teria sido colocado em uma gemada, e foi comprado em Biguaçu; alguns depoimentos apontam para o fato do réu ter realizado a compra de veneno para ratos, em uma botica.

              Após a inquirição de testemunhas, foi expedido um mandado de prisão para os réus na cadeia pública. Em interrogatório, o réu afirmou que estava em sua casa no momento do crime, além de alegar que as testemunhas citadas seriam suas inimigas, depondo contra sua pessoa. Um auto de justificação é aberto, em que os justificantes são os réus; no documento, a ré afirma que o falecido sofria de “moléstias crônicas” do estômago, afirmando que sua morte teria acontecido de forma casual.

              O juiz requer um corpo de delito, interrompido pelo fato de não haver a possibilidade de examinar ocularmente o falecido. Com isso, os autos são julgados improcedentes por falta de provas e contradições das testemunhas. Mais tarde, é aberto um recurso crime por parte da promotoria pública de São José; o documento afirma a necessidade de pronunciar os réus e levar o caso ao Tribunal do Júri, antes da sentença final.

              É revelado que o caso havia passado por dificuldades, como o adoecimento de testemunhas e demora nas respostas às cartas precatórias. Com isso, prevaleceu a sentença que afirmou a não possibilidade de acusar os réus no momento, faltando bases para o pleno conhecimento do crime. O processo é finalizado com a não pronúncia dos réus, em que o juiz requer que sejam passados os seus respectivos alvarás de soltura da cadeia pública.

              Atuaram no processo:
              carcereiro João da Costa Cesar;
              credor Arnaldo Alfredo Slachelen;
              escrivão do juízo municipal Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão Nicolau Antonio Deschamps;
              juiz Manoel da Rocha Linhares;
              juiz municipal Domiciano Barbosa da Silva;
              juiz municipal quinto suplente tenente José Martins d’Avis;
              oficial de justiça Antonio Faustino Dias;
              oficial de justiça José Victorino Coelho;
              oficial de justiça Sebastião Xavier de Souza;
              procurador Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
              procurador Antonio Joaquim de Vargas;
              procurador Antonio Marques da Silva;
              promotor público José Francisco Mafra.

              Localidades relevantes:
              colônia de São Pedro de Alcantara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
              comarca da capital;
              distrito de Baguaes;
              Lages;
              praia de Bento Francisco;
              Tijucas Grande;
              rio do Farias;
              São José;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de justificação;
              auto de prisão;
              autos de qualificação;
              carta precatória;
              contas;
              corpo de delito;
              inquirição de testemunhas;
              interrogatório;
              petições;
              procurações;
              recurso crime;
              sentenças;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              Biguassú.

              Sumário de Culpa de Francisco Pereira da Silva
              BR SC TJSC TRPOA-54060 · Processo · 1885
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Sumário de Culpa na vila de Laguna, à época comarca da Capital, província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Francisco Pereira da Silva (réu); João (vítima); Bernardo Santanna da Silveira (vítima).

              Escravizado: Rufina (preta).

              Resumo: O Ministério Público, por meio de seu promotor, instaurou processo criminal contra o réu Francisco Pereira da Silva, residente em Portugal, acusado de homicídio. O crime teria sido cometido com arma de fogo, vitimando fatalmente uma criança, filha de Rufina, mulher escravizada pertencente a Bernardo Santana da Silveira.
              Diante da gravidade dos fatos, o juiz determinou a abertura de inquérito policial e a coleta de depoimentos de testemunhas.
              Durante o processo, o réu exerceu plenamente seu direito à ampla defesa, apresentando testemunhas em seu favor.
              Concluído o inquérito, o caso foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. Após a análise detalhada das provas e da defesa apresentada, Francisco Pereira da Silva foi julgado pelo crime de homicídio.

              Atuaram no processo: defensor Francisco Pereira Silva; escrivão Vivente de Paula Gos Rebello; escrivão Manoel João Pires; juiz Francisco Ferreira de Siqueira Varejão.

              Localidades relevantes: Imbituba; Laguna, comarca da Capital.

              Compõem o processo: rol de testemunhas; copia de autos.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre