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              Inventário de Antonio do Amaral Gurgel
              BR SC TJSC TRRJ-31513 · Processo · 1861-1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes do Processo:
              Antônia do Amaral Grugel (inventariado);
              Manoel do Amaral Grugel (inventariante);Inventário realizado na cidade de Lages, na época sob a comarca de São José da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio do Amaral Gurgel (falecido);
              Manoel do Amaral Gurgel (inventariante, herdeiro instituído e testamenteiro).

              Resumo:
              Manoel do Amaral Grugel abriu um processo de inventário pelos bens de seu finado irmão, Antonio do Amaral Gurgel. Junto à ação, foi anexado o traslado de testamento do falecido, em que são descritos seus últimos desejos em vida; entre eles, está a doação de uma quantia em dinheiro para alfaias da Igreja Matriz e o Hospital da Caridade “da capital” (neste caso, referenciando o Hospital da Caridade no centro de Florianópolis). Além disso, o finado separou seus bens entre diferentes legatários e declarou suas dívidas.

              Ao decorrer do testamento, Antonio requereu a alforria de 12 pessoas escravizadas: Joanna e seus filhos, de nomes Paulo e João; Albina; Rita, Francisco, Luisa, Pascoa e Aninha, designados como mulatos; Roberto, João Moçambique e Auto. Foi requerido que João, Albina, Roberto, Auto, Luisa Pascoa e Aninha estivessem a “serviço” dos legatários por um período de tempo até serem alforriados.

              Os bens avaliados foram animais, mobília, ferramentas, um par de canastras, casas, uma casa com moinho de trigo, terras e parte de terras chamadas de “campos da Fazenda Cruz de Malta”. Nesta ação, além das pessoas escravizadas mencionadas nos testamentos e alforrias, são citadas: João, Salvador, Joaquim, Emiliana, Luciano, Anna, Galdino, Maria, Anna e Maria, sem descrição; e Antonio e Dorval, designados como mulatos.

              Durante a partilha, parte dos bens foi separada para o pagamento da Fazenda Nacional aos legatários. A ação foi julgada por sentença, em que foram consideradas pagas as custas do processo pelo inventariante. Por via de petição, Manoel afirma que ele deveria ficar isento de pagar a décima parte dos serviços das pessoas escravizadas alforriadas condicionalmente, requerendo que o agente das rendas abata esse valor; o pedido do suplicante foi aceito.

              Mais tarde, foram aplicadas taxas às heranças e legados. Além disso, foram adjudicados os bens separados para o pagamento da décima da herança para Manoel.

              Atuaram no processo:
              agente das rendas provinciais Diogo Teixeira Nunes;
              avaliador Antonio Jose Candido;
              avaliador e procurador alferes José Joaquim da Cunha Passos;
              coletor das rendas gerais e signatário major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
              escrivão de órfãos interino Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão de órfãos interino Theodorico José Corrêa;
              juiz municipal provedor de capelas servidas e órfãos José Nicolau Pereira dos Santos;
              partidor João de Castro Nunes;
              partidor Modesto Ferreira de Araújo;
              tabelião interino e promotor Antonio Ricken de Amorim.

              Localidades relevantes:
              cidade da capital;
              cidade de Lages;
              comarca de São José;
              fazenda da Cruz da Malta;
              freguesia de Palmeira;
              praça da Matriz;
              província do Paraná;
              rio Amola Faca;
              rua Direita;
              rua da Matriz;
              segunda comarca.

              Compõem o processo:
              auto de alimpação de partilha;
              auto de partilha;
              contas;
              correições;
              petições;
              procuração;
              recibos;
              sentenças;
              taxa de heranças e legados;
              termo de louvação;
              termo de quitação;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Antonio do Amaral Grugel;
              comarca de Lages;
              Manoel do Amaral Grugel;
              vila de Lages.

              Inventário de Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho
              BR SC TJSC TRRJ-20399 · Processo · 1869
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho (falecida);
              Diogo de Mendonça Barbalho Picanço (inventariante, herdeiro e testamenteiro).

              Resumo:
              Diogo de Mendonça Barbalho Picanço abriu um processo de inventário pelos bens de sua tia, Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho.

              A partir de um testamento anexado à ação, a finada requereu que fossem atendidos seus últimos desejos. No documento, Ignacia determina a alforria de três homens escravizados após seu falecimento: Sergio, descrito como crioulo, e Casemiro e João, designados como pardos.

              Além disso, Ignacia deu esmolas à algumas igrejas e associações de Desterro, como Senhor Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Parto e Nossa Senhora da Conceição — essa última sendo a responsável pelos detalhes de seu funeral, a pedidos no testamento. A finada declarou possuir uma dívida com seu sobrinho, sendo ele o único herdeiro de seus bens.

              Atuaram no processo:
              avaliador Jacinto José da Lús;
              avaliador Nicoláu Lourenço Cabral;
              escrivão da provedoria de capela e tabelião Leonardo Jorge de Campos;
              juiz municipal e provedor de capelas e resíduos major Afonso de Albuquerque Mello;
              oficial de justiça Lucas Rodrigues de Jesus;
              signatário Candido Gonçalves de Oliveira.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da capital;
              rua do senado (atual rua Felipe Schmidt, Florianópolis).

              Compõem o processo:
              petição;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Affonço de Albuquerque Mello;
              Dona Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho.

              Inventário de Manoel Francisco da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-20424 · Processo · 1868
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Francisco da Silva (inventariado);
              Eufrasina Custódia da Cunha e Silva (inventariante e testamenteira).

              Herdeiros:
              Anna Francisca da Silva;
              Anna Luna da Silva;
              Claudina Francina;
              Claudina Luiza da Silvas;
              Francisco José Maria;
              Ignácia da Silva;
              João Francisco da Silva;
              João Manoel da Rosa;
              João Pereira da Silva;
              José Manoel da Rosa;
              Luis Manoel da Rosa;
              Luisa Francisca da Silva;
              Maria Ignácia da Silva;
              Maria L. da Silva;
              Marcelino Francisco da Silva;
              Pedro Antonio de Azevedo;
              Rosa L. da Silva;
              Silvana Ignácia da Silva.

              Resumo:
              O inventário de Manoel Francisco da Silva foi conduzido por Eufrasina Custódia da Cunha e Silva, sua esposa. O finado deixou testamento e, como de costume para a época, o documento faz uma série de alusões religiosas, como referência à sagrada família: “[...] Jesus, Maria, José [...]”, na página virtual de número 11.

              Os bens inventariados foram casas, engenhos, terrenos, um forno de cobre, utensílios de cozinha, jóias, um oratório com imagens, animais e mobília. São citadas no arrolamento 8 pessoas escravizadas: Domingos, descrito como “de nação” (advindo de algum porto africano); e Silverio, Severino, Jorge, Solidario, Elena, Rita e Elena, designados como crioulos — as pessoas foram avaliadas, uma a uma, em valores que entre 175$000 (cento e setenta e cinco mil réis) e 800$000 (oitocentos mil réis).

              Ao decorrer do processo, um dos herdeiros requer que Severino, menino escravizado de 8 anos de idade incluído no arrolamento, seja atribuído a ele no momento da partilha. A inventariante abre termo de declaração para citar as dívidas deixadas pelo casal, em que foram separados bens do arrolamento para sua quitação.

              Após avaliados, os bens e as pessoas escravizadas passaram por um processo de partilha entre os herdeiros. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas de maneira pro rata, assim como a quitação dos impostos à Fazenda Provincial.

              Atuaram no processo:
              avaliador José Joaquim da Silva;
              avaliador Manoel da Rocha Pires;
              curador geral Marcellino Antonio Dutra;
              escrivão do juízo de órfãos Vidal Pedro Moraes;
              escrivão Leandro Jorge Campos;
              juiz de órfãos Joaquim Augusto de Livramento;
              juiz de órfãos primeiro suplente major Affonso de Albuquerque Mello;
              oficial de justiça Lucas Rodrigues de Jesus;
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor José Luis do Livramento;
              procurador e tutor Claudino Pedro Gularte;
              procurador fiscal Sergio Lopes Falcão.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              distrito de Ratones (atual bairro de Ratones, Florianópolis);
              freguesia de Santo Antonio de Lisboa (atual bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis);
              Itajaí.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              avaliação e descrição dos bens;
              contas;
              petições;
              procurações;
              recibo;
              sentença;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Itajahÿ.

              Inventário de Maria Ignacia Linhares
              BR SC TJSC TRRJ-9646 · Processo · 1860-1867
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Maria Ignácia Linhares (inventariada);
              Francisco José de Simas (inventariante, testamenteiro e herdeiro).

              Herdeiros:
              Alexandre José de Bitencurt;
              Cypriana Maria de Simas;
              Francisco José Monteiro (neto ausente);
              Fortunata Maria de Jesus;
              Guilherme José Monteiro (neto);
              Henrique Caetano (co-herdeiro);
              Ignacia Maria de Jesus;
              Jacinto José Monteiro;
              Jacintha Maria de Simas (neta);
              Joaquina Rosa de Lima;
              José Jacintho Monteiro (co-herdeiro);
              Justino José Monteiro (neto menor);
              Manoel José de Simas;
              Nicacio José Monteiro (neto);
              Seraphim José Monteiro (neto);
              Thereza Maria de Jesus.

              Resumo:
              Francisco José de Simas abre um processo de inventário após o falecimento de sua mãe, Maria Ignacia Linhares. Como a finada deixou herdeiros menores de idade e ausentes, a ação contou com a nomeação de um curador.

              É realizado um traslado de testamento, contendo as últimas vontades e declarações da falecida, que faz menção ao imperador: “[…] termo da villa de São Miguel por Sua Majestade Imperial Senhor Dom Pedro Segundo a quem Deos Guarde […]”. No documento, a finada distribui quantias em dinheiro e permite que seus netos construam casas em seus terrenos.

              No transcorrer da ação há carta precatória elaborada para citação, então chamada de “Carta precatoria, citatória e rogatória de diligencia”. O documento foi escrito na vila de São Miguel e enviado para a vila de Porto Belo, com o objetivo de citar os herdeiros que residiam fora do local de andamento do processo.

              Os bens inventariados foram quantias de prata, fornos de cobre, utensílios de cozinha, mobília, animais, um oratório com imagens, casas, engenhos de farinha e terras. Constam na ação 9 pessoas escravizadas: Manoel, Pascoal, José, Maria e Helena, designados como crioulos; Pedro e Gonçalo, descritos como “de nação” (advindos de algum porto africano); Maria, não descrita no processo; e Roza, designada como parda.

              Após avaliados, os bens e as pessoas escravizadas passaram por um processo de partilha entre os herdeiros. O juiz julga a ação por sentença, em que requer o pagamento das custas pro rata e notifica José Jacintho Monteiro para assinar termo de obrigação, referente aos bens de seu filho ausente.

              Atuaram no processo:
              avaliador Jacintho Gonçalves da Luz;
              avaliador Manoel Joaquim da Costa Siqueira;
              curador Bento de Mello Barreto;
              curador dos órfãos e ausentes José Antonio Pereira Tinoco;
              juiz de órfãos primeiro suplente Antonio Gonçalves Franco;
              escrivão Antonio Ramos Martins;
              escrivão de órfãos João Francisco Regis;
              escrivão e tabelião Antonio Francisco de Medeiros;
              partidor Isidoro José Pereira;
              partidor José Francisco Mafra;

              Localidades relevantes:
              Canto dos Ganchos;
              freguesia de São João Baptista;
              Morretes;
              província do Rio Grande do Sul;
              vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              Zimbros.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              carta precatória;
              contas;
              correições;
              petição;
              sentença;
              termo de obrigação;
              termos de juramento;
              termos de louvação;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              Joze Jacinto Monteiro.

              BR SC TJSC TRRJ-41954 · Processo · 1872
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Justiça Pública, autor.
              João Ignácio Xavier, 4º juiz de paz em exercício, réu.
              José de Souza da Silva, réu.

              André de Freitas, testemunha.
              Antônio Ricardo Duarte, testemunha.
              Antônio Floriano da Costa Silveira, testemunha.
              Aparício Henrique da Silva, testemunha.
              Aparício Henrique Francisco.
              Bento José Ignácio, testemunha.
              Barnabé Bento da Silva, testemunha.
              Bernardino Ferreira de Oliveira, testemunha.
              Bernardino Thomé Linhares, testemunha.
              Francisco Tavares Coutinho, testemunha.
              Francisco Ezequiel Tavares, escrivão.
              Francisco Gonçalves de Oliveira, testemunha.
              Francisco de Paula Vieira, testemunha.
              José Joaquim de Machedo, mesário e secretário.
              João Caetano Vieira, mesário.
              Jacintho Zurarte de Freitas, Juiz de Paz mais votado, presidente da mesa, primeiro juiz de paz da Parochia da Penha do Itapacoroy, presidente da Assembléia Parochial da Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Itapocoroy, e de juízes de paz.
              José Crispim da Costa, testemunha.
              João Agostinho Luiz, testemunha.
              Joaquim Felício Bitencourt, testemunha.
              José Gregório Nogueira, testemunha.
              José Tomé Linhares, testemunha.
              João Quitério Tavares, testemunha.
              José Joaquim de Macedo Júnior, testemunha.
              José Chrispin da Costa, testemunha.
              José Joaquin Duarte, testemunha.
              Leopoldino José da Silva, promotor público.
              Luiz Fortunato Mendes, procurador de João Ignácio Xavier.
              Manoel Caetano Vieira, mesário.
              Manoel Florindo Brasil, testemunha.
              Manoel José do Nascimento, testemunha.
              Moyses Alves da Maya, testemunha.
              Manoel Joaquim de Macedo, testemunha.
              Manoel Bento da Silva, testemunha.
              Manoel Tavares do Nascimento, testemunha.
              Manoel Florindo Brasil, testemunha.
              Pedro de Athayde de Lobo Mozcovo, testemunha.
              Vicente Cyrillo Marinho, juiz municipal.
              Vicente Joaquim de Sant'Ana, mesário.
              Vicente Joaquim de Macedo, testemunha.

              Fato ocorrido no dia 1872-09-08: Tumulto que deu lugar a não se concluir a eleição para vereadores da Câmara Municipal e Juízo de Paz que começou em setembro teria sido levantado pelo réu João Ignácio Xavier. As eleições eram feitas na Parochia. Os juízes de paz eram divididos/lotados por parochias.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro