Processo 77780 - Inquérito Policial de João Delfis da Cruz

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Reference code

BR SC TJSC TRPOA-77780

Title

Inquérito Policial de João Delfis da Cruz

Date(s)

  • 1874 (Creation)

Level of description

Processo

Extent and medium

86 páginas digitalizadas; papel; manuscrito.

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Name of creator

(1874-1891)

Administrative history

Em 1873, por meio do Decreto n. 2.342, o governo imperial brasileiro criou sete novas relações, definiu os territórios que seriam abrangidos por suas jurisdições e as cidades onde ficariam suas sedes, bem como suprimiu os Tribunais do Comércio. Naquele ano, com a criação do Tribunal da Relação de Porto Alegre, ao qual foram designados sete desembargadores, as províncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina foram desvinculadas do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. A partir de 1874, portanto, os processos judiciais de Santa Catarina em grau de recurso foram encaminhados para julgamento pelo Tribunal da Relação de Porto Alegre. Estavam sob a jurisdição desse Tribunal da Relação as seguintes comarcas catarinenses: Desterro, São José, Tijucas, São Miguel (Biguaçu), Laguna, Tubarão, Itajaí, Paraty, Nossa Senhora da Graça (São Francisco do Sul), Joinville, São Bento, Blumenau, Lages, São Joaquim da Costa da Serra, Curitibanos e Campos Novos.
Os documentos judiciais que compõem este fundo são, na maior parte, inventários e processos-crime.

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Scope and content

Inquérito Policial na cidade de Lages, á época comarca da Capital, província de Santa Catarina.

Partes do processo: João Delfis da Cruz (réu); Manoel Rodrigues dos Santos (réu); escravizado Antônio (vítima).

Escravizados: Antônio (vítima); Francisco (testemunha).

Resumo: Durante o período da escravidão no Brasil, o promotor da cidade de Lages foi chamado para investigar um assassinato ocorrido na freguesia de Bagoais. A vítima foi Antônio, um homem escravizado, morto com uma faca por seu senhor, João Delfis da Cruz.
O juiz ouviu várias testemunhas, incluindo outro escravizado chamado Francisco. Após o exame do corpo e a análise dos depoimentos, o juiz concluiu que João matou Antônio e pediu sua condenação. No entanto, os documentos não explicam claramente o motivo da briga que levou ao crime.

Atuaram no processo: escrivão Israel Antônio de Jesus; escrivão José Nicolau Barbosa da Silva; juiz Antônio Ribeiro dos Santos; oficial de justiça Antônio Canfrino; perito Manoel Cardoso de Silveira; perito Alfonso José do Vale; perito Marcelino Alves Cardoso; perito Antônio Peres de Macedo.

Localidades relevantes: freguesia de Bagoais, cidade de Lages; comarca da Capital.

Compõem o processo: corpo de delito; testemunhas.

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Language of material

  • Portuguese

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    Note

    Processo sem capa, com danos visíveis, sinais de desgaste, legibilidade pouco comprometida e ação de pragas.

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    Dates of creation revision deletion

    Identificado em 04/09/2025 por Otávio Luiz Gapski.

    Revisado em 04/09/2025 por Carina Flores.

    Language(s)

    • Portuguese

    Script(s)

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