Processo 10300080 - Inventário de Ermelina Maria de Oliveira Abreu

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Reference code

BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-CIV-10300080

Title

Inventário de Ermelina Maria de Oliveira Abreu

Date(s)

  • 1910 (Creation)

Level of description

Processo

Extent and medium

98 folhas; papel; majoritariamente manuscrito.

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Name of creator

(1891-)

Administrative history

Com o fim do período imperial brasileiro e a proclamação da República, em 1889, a estrutura judiciária brasileira ganhou novas características. A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 extinguiu os tribunais da relação nas províncias e criou os tribunais de justiça nos Estados. Estes tribunais tornaram-se a cúpula da Justiça comum estadual, mesmo que a Constituição de 1891 não tenha determinado regras para o funcionamento da justiça estadual.
Assim, a estrutura essencial do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina foi esboçada na Constituição do Estado de Santa Catarina de 11 de junho de 1891. Por meio dessa constituição organizaram-se as funções judiciais que deveriam ser desempenhadas pelo Superior Tribunal de Santa Catarina, cuja sede seria a capital do Estado, pelos juízes de comarca, pelo júri e pelos juízes distritais.
O Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina , representando a segunda instância de julgamento no Estado, foi instalado em 1º de outubro de 1891, poucos meses depois de promulgada a Constituição estadual. Com a criação do Tribunal foram estabelecidos os fundamentos da estrutura do Judiciário catarinense e nomeados os primeiros cinco desembargadores para compor o Superior Tribunal de Santa Catarina e os juízes de direito que assumiriam as catorze comarcas catarinenses, além dos demais servidores da Justiça.
Com a criação desse Tribunal cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território catarinense.
A Corte de Justiça no Estado de Santa Catarina ao longo de sua trajetória recebeu diversas nomeações, ditadas pelas Constituições estaduais: de 1891 a 1892 – Superior Tribunal de Justiça; de 1892 a 1894 – Tribunal da Relação; de 1894 a 1934 – Superior Tribunal de Justiça; de 1934 a 1937 – Corte de Apelação; de 1937 a 1946 – Tribunal de Apelação; e de 1946 até os dias atuais – Tribunal de Justiça.

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Scope and content

Partes:
Ermilina Maria de Oliveira Abreu (falecida);
José Luiz de Abreu (inventariante).

O local de residência do inventariante é no Quarteirão do Bom Retiro, Colônia Santa Theresa, município de Palhoça. O processo foi autuado na comarca de Lages. Alguns atos são realizados na própria colônia Santa Theresa, sugerindo a residência de, ao menos, o escrivão de paz. Apesar do processo correr em 1910, ele ainda carrega traços imperiais, como as assinaturas de alguns escriturários. Entre os bens arrolados estão vários animais e “sítio no Canoas”, sugerindo que a inventariada era de família produtora rural perto do Rio Canoas. Neste processo sugestiona a circunscrição da comarca de Lages, ao menos de Alfredo Wagner, então Colônia Theresa, Bom Retiro e proximidades do Rio Canoas. Também são citados os topônimos: “Barra do Arroio da Virge”, a “estrada geral que vai a capital”, rio Campo Novo que flui até a Barra do rio Bom Retiro.

Alfredo de Oliveira Abreu, herdeiro;
Alfredo José de Abreu;
Augusto José Teixeira de Freitas, juiz;
Ernesto Augusto Neves, escrivão;
Fernando Affonso d’Athayde;
Fidelis José de Oliveira Abreu, herdeiro;
Francisca Antonia de Abreu, herdeira;
Generoso Domingues de Oliveira, major;
Generoso Gomercindo de Oliveira Abreu;
Ignácio de Oliveira Carpes, testemunha;
Isidoro Aureliano dos Santos, testemunha;
Jezuvina Laura de Abreu, herdeira;
João José Rath, capitão, procurador dos inventariantes;
José Luis de Abreu;
José Luiz Pereira;
José Munis de Moura, testemunha;
Manoel Augusto Neves;
Manoel Dias Baptista Primo;
Pedro Hugo do Amaral Netto;
Pedro Rinkel Junior, testemunha;
Pedro Subtil de Oliveira, escrivão de paz;
Teixeira de Freitas.

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  • Portuguese

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