Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1884 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Manuscrito, papel.
Área de contextualização
Nome do produtor
História administrativa
Com o fim do período imperial brasileiro e a proclamação da República, em 1889, a estrutura judiciária brasileira ganhou novas características. A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 extinguiu os tribunais da relação nas províncias e criou os tribunais de justiça nos Estados. Estes tribunais tornaram-se a cúpula da Justiça comum estadual, mesmo que a Constituição de 1891 não tenha determinado regras para o funcionamento da justiça estadual.
Assim, a estrutura essencial do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina foi esboçada na Constituição do Estado de Santa Catarina de 11 de junho de 1891. Por meio dessa constituição organizaram-se as funções judiciais que deveriam ser desempenhadas pelo Superior Tribunal de Santa Catarina, cuja sede seria a capital do Estado, pelos juízes de comarca, pelo júri e pelos juízes distritais.
O Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina , representando a segunda instância de julgamento no Estado, foi instalado em 1º de outubro de 1891, poucos meses depois de promulgada a Constituição estadual. Com a criação do Tribunal foram estabelecidos os fundamentos da estrutura do Judiciário catarinense e nomeados os primeiros cinco desembargadores para compor o Superior Tribunal de Santa Catarina e os juízes de direito que assumiriam as catorze comarcas catarinenses, além dos demais servidores da Justiça.
Com a criação desse Tribunal cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território catarinense.
A Corte de Justiça no Estado de Santa Catarina ao longo de sua trajetória recebeu diversas nomeações, ditadas pelas Constituições estaduais: de 1891 a 1892 – Superior Tribunal de Justiça; de 1892 a 1894 – Tribunal da Relação; de 1894 a 1934 – Superior Tribunal de Justiça; de 1934 a 1937 – Corte de Apelação; de 1937 a 1946 – Tribunal de Apelação; e de 1946 até os dias atuais – Tribunal de Justiça.
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Partes:
Joaquim Sebastião Lentz (inventáriante);
Frederico Affonso de Barros (inventariado);
Senhorinha Francisca de Barros (inventariada).
São José; Vila de Nossa Senhora da Conceição de Curitibanos; exemplo de bens arrolados: 1.721 g. de prata avaliadas em 40 réis por grama – mobília - 1 lampião - 3 pares de castiçais de vidro - duas estátuas de gesso - 1 charuteira - 1 sofá velho, sem palha - outros móveis - casas - 1 engenho de açúcar – terras; estrada para as “Picadas do Norte”; estrada que vai “a costeira da ponta”; “estrada geral de Imaruy”; vila de Curitibanos.
Antonio Luis Ferreira de Mello, advogado, curador do ausente;
Augusto Xavier de Souza;
Augusto Xavier de Oliveira Camara;
Brasilicia Augusta de Barros;
Constancio José da Silva;
Carlota Amelia de Barros;
Carlos Affonso de Barros;
Cirino Antonio de Oliveira Penteado;
Crispim da Cunha Bittencurt;
Dorval Xavier Neves;
Duarte Vieira da Cunha;
Edelberto Licinio da Costa Campêllo, juiz;
Estacio Borges da Silva Mattos Sobrinho;
Fortunata de Tal;
Francisco da Silva Ramos;
Frederico Affonso de Barros Junior;
Frederico Xavier Neves;
Frederico Von Scholer;
Generoso do Espírito Santo;
Ignacio Antonio Bento;
Joaquim Xavier de Oliveira Camara, escrivão;
João Xavier Neves;
José Francisco Carvalho, escrivão, tabelião;
José Lourenço da Silva Ramos;
José Estevão do Nascimento;
Julio Xavier Neves;
Lidia Sanford Neves;
Luis Ferreira do Nascimento Mello;
Maria Francisca de Barros;
Maria Luisa das Dores Neves;
Manoel Pinto de Lemos, juiz, coronel, vereador da câmara municipal de São José;
Praxedes Francisca de Barros;
Thomas Francisco Rios;
Rosalina Sanford Neves.