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              Autos Crimes de João Teixeira Gonsalves e outros
              BR SC TJSC TRRJ-28983 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos crimes realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              A Justiça (autora);
              João Teixeira Gonsalves (réu);
              Manoel Teixeira Gonsalves (réu);
              Serafim Joze da Silva (réu).

              Resumo:
              Este processo se inicia com mandado para escolta de uma comitiva que estava indo em direção à província de São Paulo. Nela, estavam presentes os réus citados João Teixeira Gonsalves, Manoel Teixeira Gonsalves e Serafim Joze da Silva. A comitiva havia roubado três pessoas escravizadas – João, descrito como de nação Angola; e Roza e Luiz, descritos como “de nação” (africanos) – de Porto Alegre e fugido com mulheres e crianças. Eles estavam escondidos em um lugar denominado Curisco no momento da escolta e, de acordo com a justiça, pretendiam vender as pessoas roubadas quando chegassem ao destino. O processo contou com testemunhas. Durante a inquirição há depoimentos que se contradizem na questão de roubo ou não das pessoas escravizadas, e um dos suplicados afirma que eles eram libertos. Além disso, os escravizados afirmaram que os réus apresentaram uma nova proposta de trabalho para eles, sem seus senhores por perto, e que viram-se seduzidos pela sugestão. Ao decorrer do processo, é analisado que o crime de furto e sedução contou com circunstâncias agravantes, por ter sido premeditado. Com isso, os suplicados foram pronunciados ao Tribunal do Júri. Por unanimidade, foi determinado que houve furto das três pessoas, assim como o fato de que elas não eram libertas e foram manipuladas a estarem presentes na comitiva para São Paulo. Com isso, o juiz condena os réus à prisão com trabalho e a pagarem as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              chefe de polícia Manoel José de Freitas Travassos;
              defensor e signatário Amancio José Ferreira;
              delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão da delegacia Francisco Jose Pereira da Costa Medeiros;
              escrivão dos órfãos Generoso Pereira dos Anjos
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              inspetor do quarteirão Francisco Antonio das Neves;
              juiz municipal coronel Jeronimo Coelho Nilto;
              juiz municipal primeiro suplente alferes João Thomaz e Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              promotor público Jacintho Jose Pacheco de Santos;
              signatário alferes Matheus Jose de Sousa;
              signatário Guilherme Ricken.

              Localidades relevantes:
              comarca do norte;
              Curisco;
              freguesia de Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
              Porto Alegre;
              província de São Paulo (atual estado de São Paulo e parte do estado do Paraná);
              quarteirão dos Coritibanos (atual município de Curitibanos, Santa Catarina);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de qualificação;
              carta citatória;
              contas;
              inquirição de testemunhas;
              libelo crime acusatório;
              ofício;
              passaporte;
              pronúncia;
              sentença;
              termo de declaração;
              termo de juramento.

              Autos crime de Floriano Joze Cardenas
              BR SC TJSC TRRJ-29003 · Processo · 1844 - 1861
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos crimes de queixa realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Floriano Joze Cardenas (queixoso);
              Daniel Schutel (réu).

              Resumo:
              Floriano Joze Cardenas abre um processo para queixar-se de alguns danos e prejuízos causados a sua propriedade. Ele aponta Daniel Schutel, estrangeiro norte americano, como um dos culpados pelo crime; o delito ocorreu enquanto o queixoso estava em viagem para a província do sul e, quando voltou a Lages, se deparou com o arrombamento de sua loja e o furto de alguns objetos.

              Em depoimento, o réu afirma que cometeu o ato a mando de Felisberto Olimpio Caldeira e Manoel Joze de Andrade Pereira, sendo acompanhado por eles até a loja do queixoso. No local, os culpados retiraram um balcão, tábuas e uma porta. Mais tarde, Luiz Gonzaga d’Almeida e um homem escravizado não nomeado são apontados como cúmplices.

              O local passou por auto de corpo de delito, em que os peritos constataram a falta de portas, portaladas, janelas, tábuas, forros e armações da venda. O processo contou com testemunhas, que confirmaram o fato; eles afirmam que o réu os contou pessoalmente que havia retirado os objetos da casa. Ao decorrer da ação, o delegado se coloca como suspeito no caso, por ser próximo de uma das partes do processo, e com isso ela é passada para o seu suplente.

              A queixa é julgada improcedente pelo delegado suplente, por falta de provas. Mais tarde, o juiz da correição afirma que o responsável pelo formador da culpa foi errôneo ao tentar reconhecer se o réu agiu com má fé ou conhecimento do mal, declarando que essa decisão não era de sua alçada. Além disso, o corregedor requer que se proceda a ação com formalidade e inquirição de testemunhas, multando o formador da sentença inicial. O processo é finalizado com pedido de pagamento do selo para a coletoria das rendas provinciais.

              Atuaram no processo:
              coletor e delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              delegado primeiro suplente Antonio Caetano Machado;
              escrivão da coletoria Estacio Borges da Silva Mattos;
              escrivão do cível Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
              juiz municipal José Nicolau Pereira;
              perito Joaquim Dias de Moraes;
              perito Mariano Cardoso Monteiro;
              procurador capitão Hipolito Machado Dias;
              procurador Miguel Ferreira Braga;
              signatário Joze Fabiano de Campos.

              Localidades relevantes:
              América do Norte;
              pátio da matriz;
              província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina)
              vila de Mancefield.

              Compõem o processo:
              auto de corpo de delito direto;
              auto de qualificação;
              contas;
              correição;
              inquisição;
              petição;
              procuração;
              réplica;
              sentença;
              termo de declaração;
              termos de juramento;
              testemunhas.

              Variação de nome:
              vila de Mansfield.

              Autos crime da agregada Maria
              BR SC TJSC TRRJ-29346 · Processo · 1845-1867
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos crimes realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              A Justiça (autora);
              Maria (vítima);
              Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja (réu);
              Candido Dazio Machado (réu);
              Anastacio de Tal (réu).

              Resumo:
              Este processo se inicia com o homicídio de Maria, mulher indígena descrita na ação como “catequizada”, por ter sido agregada do padre João Vicente Fernandes. O termo “agregado” remonta a um tipo de registro utilizado no Brasil escravista para definir pessoas que, apesar de juridicamente livres, tinham suas vivências marcadas pela condição colonial de trabalho nas terras de senhores.

              No auto de corpo de delito, é revelado que seu corpo foi encontrado no fundo de um itaimbé (morro alto), com marcas de perdigoto (chumbo utilizado em armas de caça) e sangue, que também estava no topo do morro. Só foi possível identificá-la pelo vestido azul listrado que ela usava, e roupas que estavam espalhadas no local do crime.

              Em depoimentos, um homem escravizado de nome Luiz é citado; ele desceu o itaimbé para examinar o porquê de algumas aves estarem sobrevoando a área, e foi o primeiro a se deparar com o cadáver de Maria. De acordo com as testemunhas, Maria teria fugido da vila com dois homens escravizados, durante uma comitiva militar sob comando de Joaquim Fernandes, que ia em direção a Porto Alegre. Além disso, é mencionado que a vítima se comunicava e mantinha redes de relações com outros indivíduos escravizados, trabalhando na cozinha e distribuindo comida para pessoas que, de acordo com a descrição, “estavam no mato” — dentre estas, os chamados Munderé, Francisco (descrito como “de Nação”) e Joze.

              Ainda durante inquirição, uma testemunha alega que os homens Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja, Candido Dazio Machado e Anastacio de Tal ofenderam Maria, e que alguns dias depois afirmaram ir até o Passo do Constante — local do crime — para “irem atrás de uma égua”. Após esse depoimento, foi anexado um auto de queixa crime em que os citados tornaram-se réus.

              Dentro da queixa crime anexada, é afirmado que os réus seduziram Maria, Joze e Francisco, para irem a campos estranhos em suas companhias — contrariando a versão de que eles teriam fugido. Os autores queixaram-se do furto e ocultamento das pessoas escravizadas, afirmando que sabiam, por ouvir dizer, que os réus foram vistos levando dois homens negros à freguesia de Vacaria a cavalo, já sem a presença da vítima, para vendê-los.

              14 anos após o início do processo, o escravizado Joze voltou à vila de Lages e afirmou que esteve em poder do réu Joaquim Azambuja durante esse período. É revelado que Maria conseguiu fugir do furto e, para não serem delatados pelo crime, os réus a mataram. Com isso, os agravantes levaram à pronúncia dos suplicados. Os últimos documentos do processo revelam a nomeação do réu Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja ao cargo da escrivania eclesiástica. Portanto, a ação termina de modo inconclusivo e sem sentença sobre os crimes cometidos por ele.

              Atuaram no processo:
              curador geral reverendo João Vicente Fernandes;
              delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Affonso de Araujo e Silva;
              escrivão Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
              escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão e promotor público Antonio Ricken de Amorim;
              escrivão e tabelião Constancio Xavier de Souza;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              inspetor do quarteirão Tiburcio Pinto Carneiro;
              juiz de paz Joaquim Rodrigues de Oliveira;
              juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos;
              juiz municipal capitão José Marcelino Alvez de Sá;
              juiz municipal suplente Henrique Ribeiro de Cordova;
              oficial de justiça Gregorio Antonio;
              padre Juliano de Faria Lobato;
              procurador Ignacio Coelho d’Avila;
              procurador alferes José Joaquim da Cunha Passos;
              promotor público João Francisco de Souza;
              promotor público Roberto Sanford;
              signatário Joaquim Dias de Moraes;
              tenente Anastacio Gonçalves de Araujo;
              tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
              tenente Manoel Firmanno.

              Localidades relevantes:
              Capirú;
              cidade de Porto Alegre;
              Cima da Serra;
              freguesia de Vacaria;
              passo da Guarda;
              passo de Pelotas;
              passo de Santa Vitória;
              passo do Constante;
              Potreiro;
              quarteirão de Pelotinhas;
              rio Lava-Tudo;
              vila de Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila de Passo Fundo (atual município de Passo Fundo, Rio Grande do Sul).
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              agravo;
              auto de corpo de delito direto;
              auto de queixa crime;
              carta precatória;
              citação;
              contas;
              diligência;
              inquirições;
              libelo crime acusatório;
              mandado de captura;
              notificações;
              procuração;
              pronúncia;
              termo de declaração;
              termo de desistência;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              Monderé;
              Sima da Serra;
              Rio Lavatudo.

              Autos cíveis de provas de Hipolito Maximiano Pereira
              BR SC TJSC TRRJ-78551 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos cíveis de provas realizados na vila de Lages, à época sob comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Hipolito Maximiano Pereira (autor);
              Bernardo Gomes de Oliveira (réu).

              Resumo:
              Neste processo, Hipolito Maximiano Pereira abriu um auto cível contra o réu Bernardo Gomes de Oliveira, a fim de cobrá-lo por dívidas provenientes da compra de uma fazenda. O autor afirmou que o réu ignorou os diversos meios conciliatórios a tratar deste débito, e solicitou o reembolso do valor pedido e o pagamento das custas do processo, além da execução da arrematação de seus bens. Dentre tais bens, constam um chalé, varas de algodão, lenços, novelos de linho e botões. Durante o processo, foram realizadas audiências públicas, mas o réu não compareceu. A ação foi finalizada com a pena de revelia aplicada ao denunciado, que foi condenado a pagar as custas.

              Localidade relevante:
              vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              ata de audiência;
              citação;
              condenação;
              lista de dívidas;
              procuração;
              contas.

              Atuaram no processo:
              escrivão Antonio Botelho;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              juiz municipal Guilherme Ricken;
              juiz de paz João Thomaz e Silva;
              pregoeiro Joze Antonio de Oliveira;
              procurador Estevão Tiomacio dos Santos.

              Autos cíveis de provas de Hipolito Maximiano Pereira
              BR SC TJSC TRRJ-79627 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos cíveis de provas realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Hipolito Maximiano Pereira (autor);
              Joaquim da Costa Moreira Junior (réu).

              Resumo:
              Neste processo, Hipolito Maximiano Pereira requereu uma ação cível para citar Joaquim da Costa Moreira Junior, a fim de cobrar dívidas originadas pela compra fiada de bens secos, descritos no processo como "fazendas secas". Além disso, o autor afirmou que o réu lhe devia uma quantidade de arrobas de café, açúcar e diversos tipos de tecidos, mas que ignorou os meios amigáveis de solucionar o débito. O suplicante requereu que o autor pagasse as dívidas principais e as custas causadas, sob pena de revelia. Enquanto o processo estava em andamento judicialmente, o autor afirmou que teria se ajustado amigavelmente com o devedor, assinando um termo de desistência para cessar a ação. Posteriormente, o caso foi visto em correição, com a solicitação de que o juiz responsável o apresentasse à coletoria para arrecadação do selo. Quando o selo foi arrecadado, o autor foi citado para pagar sua revalidação e multa pelo abandono do processo.

              Localidade relevante:
              vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              citação;
              ata da audiência;
              procuração;
              termo de desistência;
              correição.

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Generozo Pereira dos Anjos;
              escrivão João de Castro Nunes;
              escrivão de paz José Antonio Botelho;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques;
              juiz de paz João Thomaz e Silva;
              juiz municipal Guilherme Ricken;
              juiz municipal Jozé Nicolau Pereira dos Santos;
              pregoeiro Joze Antonio de Oliveira;
              procurador Estevão Tiomacio dos Santos.

              Auto de Vistoria de Hipólito Machado Dias e outro
              BR SC TJSC TRRJ-29004 · Processo · 1849
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Vistoria ocorrida na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Hipólito Machado Dias (suplicante);
              José Joaquim de Magalhães Munis (suplicante);
              Maria José (suplicada).

              Resumo:
              Neste processo, o capitão Hipólito Machado Dias e José Joaquim de Magalhães Munis, com suas mulheres, abriram um requerimento de vistoria com peritos, em audiência pública. O processo foi realizado pois as partes suplicantes tinham dúvidas sobre as divisas de seus terrenos com a suplicada. Foi requerida a reserva de uma data para louvação das terras. As partes foram notificadas quanto ao período de vistoria, e o processo foi reaberto em correição por pedido do juiz, que solicitou uma ida à coletoria para cobrar o selo devido.

              Locais citados neste processo:
              Campeste do Pinhal;
              quarteirão do Capão Alto;
              rio de Caveiras;
              vila de Lages.

              Compõem o processo:
              termo de audiência e louvação;

              Atuaram no processo:
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz municipal Henrique Ribeiro de Córdova;
              juiz municipal Guilherme Ricken;
              perito Joze Pereira Gomes;
              perito Manoel Joze de Andrade Pereira;

              BR SC TJSC TRRJ-29028 · Processo · 1843
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Requerimento realizado na Vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

              Partes do processo:
              Thimótio Sutil de Oliveira (menor; requerente);
              Maria do Carmo (requerida);
              Joaquim Fernandes da Fonceca (curador geral).

              Resumo: Requerimento para a emancipação de Thimótio Sutil de Oliveira, no qual se encontra em busca do aval do juiz para administração dos bens do falecido Gabriel José de Oliveira, pai de Thimótio.

              Atuaram no processo:
              curador geral Joaquim Fernandes da Fonceca;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              juiz João Thomaz e Silva;
              vigário João Vicente Fernandes;
              signatário Francisco Ferrás de Campos;
              signatário Joaquim José Henriques;
              signatário Luiz Gonzaga d'Almeida.

              Variação de nome:
              Joaquim Fernandes da Fonseca;
              João Tomaz e Silva.

              Auto de Sequestro dos Bens de Joze Francisco
              BR SC TJSC TRRJ-19565 · Processo · 1819
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de Sequestro de Bens realizado na Vila de Lages, na época sob a Comarca de Curitiba e Paranaguá.

              Partes:
              Manoel Barboza (inventariante)
              Salvador Joze de Araujo (inventariante)
              José Francisco (inventariado).

              Resumo:
              É requerido o sequestro dos bens do falecido Joze Francisco, com a subsequente avaliação e arrematação dos mesmos, visto que ele não possui herdeiros. O processo é movido pela ação do alcaide Manoel Barboza, que estava responsável pelos bens, e pelo depositário Salvador Joze de Araujo. Entre os bens avaliados e arrematados encontram-se: utensílios, ferramentas, roupas, armas de fogo, joias, animais, plantações de feijão e milho. Além disso, é feita a cobrança de dívidas pendentes do falecido.

              Localidades relevantes:
              Vila de Lages;

              Atuaram no processo:
              alcaide Manoel Barboza;
              escrivão Joaquim Antonio de Moraez Lara;
              depositário e avaliador Salvador Joze de Araujo;
              avaliador Antonio Joze Antunes;
              porteiro Manoel Barboza Gonçalves;
              juiz ordinário e arrematador Joze Jacinto de Oliveira;

              Compõem o processo:
              Auto de sequestro;
              Auto de arrematação de bens;
              Prestação de contas.

              Variações de nome:
              Francisco José e Santanna;
              inventariado Joze Fernandes;
              inventariado Joze Fernandes da Silva;
              escrivão Joaquim Antonio de Moraiz Lara;
              escrivão Joaquim Antonio de Araujo;
              escrivão Meaquim Antonio de Moraes.

              Auto de sequestro de bens de João Francisco Maxado
              BR SC TJSC TRRJ-77655 · Processo · 1822
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de sequestro de bens realizado na vila de Lages, na época sob a comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Parte do processo:
              João Francisco Maxado (réu).

              Resumo:
              Neste processo, foi feito o sequestro judicial dos bens do criminoso João Francisco Maxado, a fim de pagar as custas de um processo de devassa e suas diligências. Terras lavradias e um rincão de campos pertencentes ao réu foram designados para leilão em praça pública. Em arrematação, os bens foram comprados pelo capitão Manoel Cavalheiro Leitão, o único que ofereceu lance no leilão.

              Localidades mencionadas:
              Vila de nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              Autuação;
              Pregão;
              Arrematação;
              Depósito.

              Atuaram no processo:
              alcaide/porteiro Francisco do Amaral;
              escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              escrivão Francisco José de Santa Anna e Souza;
              escrivão Joaquim Ribeiro do Amaral;
              depositário/capitão Manoel Cavalheiro Leitão;
              juiz ordinário Caetano José de Souza;
              juiz ordinário Lino Subtil de Oliveira.

              Variação de nome;
              João Francisco Machado.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Auto de quitação de Manoel Ribeiro da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-32117 · Processo · 1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto dequitação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Ribeiro da Silva (herdeiro);
              João Baptista de Sousa (tutor).

              Resumo:
              Neste processo, com o título de “autos de quitação que dá Manoel Ribeiro da Silva seu tutor João Baptista de Sousa”, Manoel Ribeiro da Silva apresenta que recebeu, diante de duas testemunhas, por meio de seu tutor João Baptista de Sousa, todos os bens que lhe pertenciam como herança do seu falecido pai, que tinha o mesmo nome que seu filho.

              Segundo o curador, o herdeiro foi emancipado por matrimônio. O escrivão menciona que o auto de inventário original foi estragado durante a “invasão dos rebeldes”, referindo-se à Revolução Farroupilha.

              Ao final do processo, o juiz geral major Joaquim Fernandes da Fonceca declara julgar a sentença da quitação e que as custas do processo devem ser pagas pelas partes envolvidas.

              Localidade relevante:
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõe o processo:
              correição;
              sentença;
              termo de quitação.

              Atuaram no processo:
              escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              curador geral major Joaquim Fernandes da Fonceca;
              juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
              juiz de órfãos e alferes João Thomas Silva.