Partilha de Bens

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              Partilha dos bens de Mathias Lopes
              BR SC TJSC TRRJ-55987 · Processo · 1862
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de Partilha Amigável realizado em São José, na Comarca de São José

              Partes: Mathias Lopes e Catharina Bresch (falecidos); Os herdeiros: Mathias Lopes; Catharina Lopes; Francisco Lopes; João Lopes; Gertrudes Lopes; Anna Lopes; Ignacia Lopes; Manoel Lopes; Maria Lopes (suplicantes);

              Resumo: Os filhos legítimos do casal falecido, todos maiores de idade, entraram com um pedido para a realização de uma partilha amigável de bens dos seus falecidos pais. Foi feito o pagamento aos herdeiros e dividido um terreno que faz frente com o Rio Cubatão e fundos com o Morro do Tabuleiro, situado na Várzea Grande do Cubatão, num lugar denominado Rio Vermelho.

              Localidades mencionadas:
              São José;
              Vargem Grande;
              Freguesia de Santo Amaro;
              Rio Vermelho;
              Rio Cubatão;
              Santo Amaro do Cubatão;
              Várzea Grande de Cubatão;
              Morro do Tabuleiro;

              Atuaram no processo:
              Escrivão Manoel Ferreira da Costa Seara;
              Partidor Alexandre Correia de Mello;
              Juiz Augusto Elisio de Castro Fonseca.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Silvino José da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-74975 · Processo · 1871
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário de Silvino José da Silva, realizado na Comarca de São José

              Partes: Silvino José da Silva (inventariado); Rita Anna de Jesus (inventariante)

              Resumo: Inventario de Silvino José da Silva feito por Rita Anna de Jesus, tendo bens como utensílios domésticos; mobília; carroças; animais; engenhos de farinha; terras; e múltiplas propriedades e dívidas adquiridas pelo falecido. O processo contém translado da relação de bens, partilha e carta precatória, sendo essa dos seguintes juízos: Juízo de Órfãos do Termo de São José e Juízo de Órfãos do Termo de Itajaí.

              Localidades: Vila de Itajaí; Forquilhas; Imaruí; Comarca de São José; Pedra Branca; Picadas do Sul;

              Atuantes no processo:

              • Escrivão Francisco Xavier d'Oliveira Camara; Escrivão Francisco Xavier Luiz Büchele; Escrivão Joaquim Xavier de Oliveira Camara;
              • Curador Geral João Climaco Zuzarteneto;
              • Procurador Manoel Jozé da Silva;
              • Juiz Domiciano Barbosa da Silva; Juiz Gaspar Xavier Neves;
              • Signatário Constâncio Jorge da Silva Pessoa Junior; Signatário Francisco Tolentino Vieira de Souza;

              Variação de nome: Itajahy; Imarohy; Ritta Anna de Jesus

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Jacinta Rosa de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-63189 · Processo · 1823
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário na Capital, feito à época de Nossa Senhora do Desterro

              Partes: Jacinta Rosa de Jesus (Inventariada) - Manoel Luiz da Rosa (Inventariante)

              Resumo: Auto de Inventário requeridos por Manoel Luiz da Rosa, marido da falecida Jacinta Rosa de Jesus. O processo contém uma cópia do testamento da falecida, e no mesmo consta seus bens e seus herdeiros. Entre os bens da falecida estão móveis, ferramentas, animais, terras, morada de casas, e um engenho de farinha; entre os bens avaliados também constam 05 escravizados, com os nomes de Vicente, Joana, Joaquina, Rosa e Luis. O processo contém avaliação e partilha de bens.

              Localidades: Desterro; São José da Terra Firme; Comarca de São José;

              Escravizados: Vicente; Joana; Joaquina (mulata); Rosa (mulata); Luiz (crioulo);

              Atuantes: Escrivão - Antônio Lopes da Silva; Juiz - Francisco José Nunes; Avaliador - João Vieira da Rosa; Avaliador - Antônio José Duarte; Partidor - José Joaquim Bernardes de Moraes; Partidor - José Honório de Souza Medeiros;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Francisco Ricardo da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-29000 · Processo · 1844 - 1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco Ricardo da Silva (falecido);
              Anna Maria de Mattos (inventariante).

              Herdeiros:
              Andreza;
              Athanásio;
              Carolina;
              Firmina;
              Gregoria;
              Jordão;
              Jorge;
              Pureza;
              Raimundo.

              Resumo:
              Anna Maria de Mattos abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Francisco Ricardo da Silva. Como o finado deixou filhos menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram casas, campos originados por concessão de terras, animais, um estribo, um cangalho, utensílios de cozinha, um forno de ferro, um castiçal e ferramentas. Constam dívidas passivas deixadas pelo finado e, mais tarde, alguns credores abrem petição para requerer outros pagamentos. São citadas cinco pessoas escravizadas: Felizardo, Miguel, Eugenia e Maria, sem descrição; e Francisca, designada como crioula de casa.

              O coletor das rendas provinciais exige que sejam anexadas as escrituras de compra e venda de Eugenia e Felizardo, para analisar o pagamento das meias sizas, e o procurador da viúva realiza juramento de que eles foram comprados pelo falecido em 1824, não possuindo o documento. É requerido que fossem separados bens para a quitação do imposto e, após isso, o representante da inventariante contraria o pedido, pois foi realizado juramento de não obtenção da escritura e, além disso, foi alegado que a viúva não tinha o conhecimento de pagamento ou não da pendência. Mesmo após a réplica de seu procurador, a inventariante é sentenciada a pagar a meia siza.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separado para pagamento das custas dos autos, das dívidas e dos citados “bens da alma” (indulgências). Ao decorrer do processo, uma mulher chamada Eleonora requer que as crianças Raimundo e Carlota sejam adicionadas na ação, afirmando serem filhos legítimos do falecido. A viúva abre petição para afirmar que eles seriam herdeiros adulterinos, não pertencentes ao inventário e sem direito aos bens partilhados.

              É anexado um auto de capacidade e tutela, em que a justificante é a inventariante, que requer essa ação para conquistar o direito de ser a própria tutora de seus filhos. As testemunhas notificadas afirmaram a sua aptidão para administrar os bens e acompanhar as vivências dos herdeiros, e o juiz julga o processo por sentença. Com isso, ela assina carta de capacidade, apresenta termo de fiança e arca com as custas do pedido, além de renunciar ao Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

              Mais tarde, são abertos autos de tomadas de contas para verificar o cumprimento das responsabilidades de sua tutoria, prestando atualizações sobre seus filhos e os respectivos bens. Neles, é revelado o falecimento da escravizada Eugenia, deixando uma filha de nome Margarida em posse da mesma família. Alguns agentes da justiça denominam erroneamente a comarca como “comarca de Lages” mas, desde 1856, ela é chamada de “comarca de São José”.

              Atuaram no processo:
              avaliador alferes Innocencio Joze de Souza;
              avaliador João Fernandes Carypuna;
              coletor das rendas gerais e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              coletor das rendas provinciais e tenente alferes Luiz Gonzaga de Almeida;
              curador geral padre João Vicente dos Fernandes;
              escrivão do geral Mathias Gomes da Silva;
              escrivão dos órfãos e da correição Generoso Pereira dos Anjos;
              fiador tenente coronel Manuel Rodrigues de Souza;
              juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
              juiz Guilherme Ricken;
              juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
              juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomaz e Silva;
              partidor Generoso Pereira os Anjos Junior;
              partidor Lionel Caetano Machado;
              procurador Antonio Fellipe Pessoa;
              procurador capitão Joaquim Ignacio de Machado Campos;
              procurador coronel Francisco Duarte e Silva;
              procurador desembargador Aurelianno de Souza e Oliveira;
              procurador Francisco de Paula Lacé;
              procurador Joze Candido Cuimbra Mayer;
              procurador Saturnino de Souza e Oliveira;
              tabelião interino Lourenço Dias Baptista.

              Localidades relevantes:
              comarca de São José;
              comarca do norte;
              corte do Rio de Janeiro (atual município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro);
              distrito de Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de contas;
              autos de partilha;
              autos de tomada de contas;
              contas;
              correição;
              petições;
              procuração;
              réplica;
              sentenças;
              termo de fiança;
              termo de louvação;
              termo de renúncia do Benefício Veleano;
              termo de tutoria;
              termos de declaração;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              juiz de órfãos Antonio Caetano Maxado.

              Inventário de Amancio Rodrigues Figueredo
              BR SC TJSC TRRJ-30899 · Processo · 1852 - 1871
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Amancio Rodrigues Figueredo (falecido);
              Balbina Maria de Souza (inventariante).

              Herdeiro:
              Jacintho.

              Resumo:
              Balbina Maria de Souza abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Amancio Rodrigues Figueiredo. Como o finado deixou um filho menor de idade, a ação contou com a nomeação de um curador.

              Os bens avaliados foram casas, campos, mobília, objetos de armazenamento (caixa e canastras), um oratório, uma arma de fogo, utensílios de cozinha, equipamentos para equitação (estribos, esporas, cangalhos e arreios), acessórios de ouro, uma viola, ferramentas e animais. Constam no inventário duas pessoas escravizadas, de nomes Adão e Maria. São citadas dívidas passivas deixadas pelo falecido e, ao decorrer do processo, é anexada escritura pública seguida de recibo para comprovar o pagamento dos bens de raiz. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi separado para pagamento dos credores.

              É anexado na ação um auto de justificação, em que a justificante é Balbina Maria de Souza e o justificado é o curador Matheos José de Souza, para demonstrar a sua capacidade de ser tutora de seu filho, Jacintho. O processo em anexo contou com testemunhas, que confirmaram o casamento da justificante com o falecido e que a suplicante era capacitada para cuidar do herdeiro, e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante presta fiança e assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

              Mais tarde, são incluídos alguns autos de tomada de contas para a tutora, em que é reiterada a necessidade de renúncia do benefício citado e a prestação de algumas atualizações sobre a administração dos bens e as vivências de Jacintho, como por exemplo seu ingresso ou não na escola e seu aprendizado sobre a doutrina cristã. A comarca pertencente à Lages é escrita como “comarca de Lages” erroneamente, já que nos anos das ações ela era nomeada primeiramente de comarca de São José e, ao final do processo, de comarca da capital.

              Ao final do processo, é iniciada uma hipoteca de alguns campos que estavam presentes no inventário, com nomeação de árbitros para avaliar o patrimônio e um novo curador do órfão para representá-lo na ação. A sentença final do processo é dada pelo juiz, que requer pagamento das custas por parte da inventariante e tutora.

              Atuaram no processo:
              árbitro alferes José Joaquim da Cunha Passos;
              árbitro Francisco Pereira de Medeiros;
              avaliador Domingos Borges de Bitancourt;
              avaliador capitão João da Silva Ribeiro;
              curador Matheos José de Souza;
              curador Roberto Sanford;
              escrivão da correição e de órfãos e partidor Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão de órfãos e signatário Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              escrivão Jozé Luiz Pereira;
              juiz de direito em correição Joaquim José Henriques;
              juiz de direito Manoel do Nascimento da Fonseca Galvão;
              juiz de órfãos Guilherme Ricken;
              juiz de órfãos segundo suplente Lourenço Dias Baptista;
              juiz de órfãos substituto alferes Antonio Fellipe Pessoa;
              juiz de órfãos suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
              partidor Antonio Ricken de Amorim;
              signatário Antonio Palhano de Jezus;
              signatário Antonio Silvano da Proença;
              signatário Antonio Vicente dos Santos;
              signatário Leandro Bento Correa;
              signatário Manoel Palhano Prestes.

              Localidades relevantes:
              arroio do rincão;
              Barra da Grota;
              Boqueirão do Pecegueiro;
              comarca da capital;
              comarca de São José;
              fazenda do Lavatudo;
              rio do Barreiro;
              segunda comarca;
              Tijuca;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de especialização;
              auto de justificação de capacidade;
              auto de partilha;
              auto de tomada de contas;
              autos de contas;
              autuação de certidão;
              avaliações;
              certidão;
              contas;
              correições;
              escritura pública;
              hipoteca;
              recibo;
              sentenças;
              termo de declaração;
              termo de renúncia do Benefício Veleano;
              termo de tutoria;
              termos de juramento;
              termos de louvação;
              testemunhas.

              Variação de nome:
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

              Ação de reinvindicação de José Francisco Rios
              BR SC TJSC TRRJ-45943 · Processo · 1818
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de Reinvindicação na vila de Desterro, à época comarca de São Pedro do Rio Grande e de Santa Catarina.

              Partes do processo: José Francisco Rios (autor e irmão do falecido Albino de Medeiros Rios); Geralda Ignacia de Jesus (ré e viúva de Albino de Medeiros Rios).

              Herdeiros: Antônio Francisco Rios (falecido); Silvana Joaquina; Maria Constantina; Manoel Pereira de Medeiros; Albino José de Medeiros; José Francisco de Paula Medeiros; Francisca Pereira de Medeiros (falecida).

              Resumo: Traslado do processo, o autor, José Francisco Rios, moveu uma ação de reivindicação contra a ré Geralda Ignacia de Jesus, moradora da freguesia de São José, vila de Desterro, viúva, e seus herdeiros, na qualidade de inventariante do espólio de Albino de Medeiros Rios. O objetivo da ação foi solicitar para que fosse realizada uma nova partilha dos bens inventariados, devido à alegação de parcialidade e irregularidades na divisão anterior. Entre os pontos questionados, destacou-se a troca de pessoas escravizadas: Vicente, de origem angolana, foi substituído por Albino, identificado como crioulo. Essa substituição foi considerada indevida pelo autor. Após a oitiva de testemunhas e a apresentação de provas, o juiz determinou a realização de uma nova partilha, com novos critérios de divisão. Parte dos bens foi leiloada em praça pública para quitação de dívidas do espólio. A alegação de troca indevida entre as pessoas escravizadas foi julgada improcedente. Ao final, os bens foram repartidos de forma igualitária entre os herdeiros.

              Atuaram no processo: advogado Joaquim Augusto de Lima; advogado Manoel de Freitas Sampaio; advogado Joaquim Augusto do Livramento; escrivão Manoel Antônio de Souza Medeiros; escrivão Manoel Firmino da Costa Souza; juiz José Silvano da Luz Fagundes; juiz Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva; partidor José Francisco de Paula Albino; José Joaquim Pereira de Moraes.

              Localidades relevantes: freguesia de São José, vila de Desterro.

              Compõem o processo: custas de selo; autos de partição.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro