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              Ação de Libelo Cível de Manoel Rodrigues Seixal
              BR SC TJSC TRRJ-24988 · Processo · 1830
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de Libelo Civel realizado em Desterro, na época conhecida como Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Rodrigues Seixal (autor);
              Jose Ignacio Bernardino (réu);
              Anna Maria de Andrade (ré)
              João de Andrade (réu)

              Resumo: É dado início a uma ação de libelo cível a pedido de Manoel Roiz Cheixal, residente na Corte do Rio de Janeiro, por motivo de dívidas em dinheiro que o devedor Ignácio de Andrade havia contraído, tendo recebido um empréstimo enquanto morava no Rio de Janeiro. Com o falecimento do devedor, é feito o requerimento para que essa dívida seja cobrada dos herdeiros José Ignacio Bernardino, sua mulher Anna Maria de Andrade, e João de Andrade. Houve um requerimento para a entrada de um pregão nas terras herdadas pelo réu para a quitação da dívida.

              Atuaram no processo:
              curador Joze Manoel de Souza;
              escrivão Polidoro de Amaral e Silva;
              escrivão Domingos Dias de Souza Medeiros;
              escrivão de paz Manoel Francisco de Souza;
              procurador e solicitador Antonio Pinheiro Guedes.
              porteiro João Ignacio da Silva;
              meirinho Silverio de Jezus Maria;
              ouvidor geral Manoel Moreira de Souza;
              ouvidor geral/corregedor Agostinho de Souza Loureiro;
              juiz de paz sargento môr Thomaz Joze da Costa.

              Localidades relevantes:
              Desterro;
              Ilha de Santa Catarina;
              Corte do Rio de Janeiro;
              Enseada do Brito;
              Rua do Valongo.

              Compõem o processo:
              Termo de obrigação;
              Termo de substabelecimento;
              Tomada de Conta.

              Variação de nome:
              autor Manoel Roiz Seixas;
              autor Manoel Roz Cheirol;
              autor Manoel Roiz Xeixal;
              autor Manoel Rodrigues Cheixal;
              autor Manoel Roiz Cheirol;
              réu José de Andrade.

              BR SC TJSC TRRJ-78885 · Processo · 1843-1844
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de Justificação realizado na vila de Lages

              Partes do Processo:
              João Florencio da Silva Camara (justificante);
              Joaquim Fernandes da Fonceca (justificado);
              Maria Ignácia (justificada);
              Marianno Cardoso Martins (justificado);
              Joaquim do Carmo Ribeiro (justificado);

              Resumo: O justificante entra com o pedido para a quitação de uma divida em dinheiro, a qual ele havia com o falecido Joaquim do Carmo Ribeiro, porém tal divida não estava constada nos assentos deixados pelo falecido. É então que o justificante entra com o pedido para que o pagamento seja feito pela esposa do falecido e seu curador, posteriormente havendo a sentença de meação do valor da divida ao autor, uma parte sendo recolhida pelo mesmo e outra pela Fazenda Pública, com a parte do repasse à Fazenda sendo realizado na corte do Rio de Janeiro.

              Atuaram no Processo:
              coletor major Joaquim Fernandes da Fonceca;
              curador Marianno Cardoso Martins;
              escrivão de órfãos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Jozé Leite Pereira Campos;
              procurador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              procurador Jorge Trueter;
              secretario João Gaspar da Silva Lisboa;
              juiz de órfãos alferes João Thomas e Silva;
              juiz desembargador Antonio Joze da Veiga;
              desembargador presidente do tribunal da relação Agostinho Marques Perdigão Malheiro.

              Localidades relevantes:
              vila de Lages;
              Província do Sul;
              Rio de Janeiro.

              Compõem o processo:
              Petição inicial;
              Procuração;
              Testemunhos;
              Termo de remessa;
              Conclusão;
              Tomada de contas.

              Variação de Nome:
              suplicante Ignácia Maria;
              procurador Joaquim Ribeiro de Linhares e Costa.

              BR SC TJSC TRRJ-10626738 · Processo · 1812
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Juiz ouvidor de Paranaguá, deprecante;
              Juiz residente de Lages, deprecado.

              Descrição:
              Processo registra bem a união de Portugal com suas colônias (o Brasil incluso) e a conectividade do Estado e a religião, explicita na evocação de “Dom João, por graça de Deos, Príncipe Regente de Portugal, dos Algarves […]”. A carta refere-se a processo de inventário de José de Campos Baudeburgo, em querela contenciosa da Fazenda Imperial contra João Damasceno Cordova.

              Localidades:
              Corte de São Sebastião do Rio de Janeiro;
              Cidade de Porto Alegre;

              Atuaram no processo:
              Clara Jorge da Silva;
              Manoel Rodrigues de Jesus, desembargador, juiz ouvidor;
              José de Campos Baudeburgo, falecido cujo inventário deu origem ao recurso de onde foi criada a carta precatória em questão.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Crime de Reginaldo Rodrigues Pinto
              BR SC TJSC TRRJ-29725 · Processo · 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Crime realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Reginaldo Rodrigues Pinto (réu);
              A Justiça (autora).

              Resumo:
              Este processo se inicia com o homicídio de nove pessoas e a prisão de Reginaldo Rodrigues Pinto. O réu foi considerado integrante do grupo que cometeu o crime, com pessoas descritas como indígenas que não professavam a fé cristã. Ele passou por um exame de sanidade enquanto estava preso e foi diagnosticado com alienação mental.

              A ação contou com testemunhas, que afirmaram que o ocorrido se deu em um capão no Rio Bonito, quando a família de Joaquim José Miranda foi até o local para colher pinhão. As alegações apontam o réu como uma das pessoas que cometeram o crime, através de arco e flecha seguido de incêndio à casa dos falecidos. Em um dos depoimentos, os culpados são descritos como “Castelhanos”. Durante depoimento, o réu explica que era natural da província do sul, e não tinha residência fixa em Santa Catarina, morando no local conhecido como “Matto dos Índios”. Além disso, ele afirma que não era próximo das pessoas indígenas que viviam no local, mas que apenas trabalhava com elas. Mesmo após sua defesa, o réu foi considerado como parte no crime e seu nome foi incluído no rol dos culpados.

              Em Tribunal do Júri, a maioria dos votos acusou o réu de estar presente no momento do ocorrido, e concluiu que ele não estava com todas as suas faculdades intelectuais. Com isso, o juiz julga o processo por sentença e condena Reginaldo a ser enviado para uma chamada “casa dos doidos”, no Rio de Janeiro, em que as custas da ação foram pagas pelo cofre municipal.

              Atuaram no processo:
              delegado primeiro suplente e juiz municipal segundo suplente Lourenço Dias Baptista;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              examinador Hartigo Bambusck;
              juiz de direito terceiro suplente Guilherme Ricken;
              oficial de justiça Sipriano Joaquim Lino;
              pregoeiro e signatário Domingos Leite;
              promotor público Frederico Xavier de Souza;
              signatário Antonio Ricken do Amorim;
              signatário Antonio Vicente dos Santos;
              signatário Jose Antunes Lima.

              Localidades relevantes:
              cachoeira da província do sul;
              Canoas;
              estrada Capitão Mor;
              estrada do Trombudo;
              Matto dos Índios;
              Missões;
              Ponte Grande;
              Rio Bonito;
              Rio de Janeiro;
              segunda comarca;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de qualificação;
              auto de sanidade;
              libelo crime acusatório;
              petição;
              sentença;
              termo de apresentação;
              termo de leitura;
              testemunhas.

              Crime José Joaquim Soares - translado
              BR SC TJSC TRRJ-24617 · Processo · 1825
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Parte:
              Anna Januária de Proença (autora);
              José Joaquim Soares (réu);
              Hipolito José de Meneses, alferes (vítima).

              Translado. Autora é esposa da vítima assassinada; Réu preso em cadeia na Côrte (Rio de Janeiro); Correição do Crime da Corte e Casa; Desterro; Juízo de Fora da Ilha de Santa Catharina; Topônimo: Passavinte, termo da Villa de Santa Catharina; Freguesia de São José.

              Antonio Lopes da Silva, escrivão;
              Antonio Lourenço;
              Antonio Silveira de Mattos;
              Antonio Pereira Barreto Pedrozo;
              Bernardino José;
              Cypriano de Tal;
              Dom João Sexto;
              Francisco Silveira de Mattos;
              Francisco José Rebello, advogado;
              Francisco das Chagas Silva do Amaral;
              Francisco, crioulo;
              Hipolito José de Meneses;
              Jacolina Nogueira;
              Joaquim Soares Coimbra, coronel, fazendeiro;
              Joaquim Alexandre de Campos;
              José Feliciano;
              João Vieira da Roza;
              José Antonio da Rosa;
              José Silveira;
              José Joaquim de Almeida, escrivão;
              Luis Pedreira do Couto Ferras, Professo na Ordem de Christo; Desembargador da Suplicação; Corregedor, Ministro;
              Manoel Bento da Silva Rodrigues Barreiros;
              Manoel Pereira;
              Miguel Borges de Castro Azevedo e Mello, doutor;
              Rafael Antonio.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              BR SC TJSC TRRJ-30912 · Processo · 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos cíveis de divisão por juízes árbitros realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Lauriano José Ramos (suplicante);
              Maria Gertrudes Moura (suplicante);
              Joaquim Rodrigues de Sampaio (suplicante);
              Ignacia Maria Perpetua (suplicante).

              Resumo:
              Neste processo, as partes declararam ser donas de um campo de terras denominado como "fazenda das Vacas Gordas", localizado no quarteirão dos Baguais. Elas solicitaram que juízes árbitros fossem até o local para fazer vistoria, e que a posse do terreno fosse declarada e julgada por sentença.

              Durante o processo, foram chamadas quatro testemunhas pelas partes para depor sobre o caso. As partes foram solicitadas a apresentar a escritura do terreno.

              Ao final do processo, após a análise dos documentos e demais declarações, o juiz julgou por sentença e concluiu que a propriedade pertencia a Joaquim e sua mulher, dona Ignacia. Lauriano e sua mulher Maria Gertrudes foram condenados a abrir mão do terreno e pagar as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              escrivão e tabelião Miguel Gonçalves Franco;
              juiz municipal Guilherme Ricken;
              juiz árbitro tenente-coronel Manoel Rodrigues de Sousa;
              juiz árbitro e procurador alferes Antonio Pereira Borges;
              procurador Antônio José Pereira Tinoco Junior;
              procurador Polidoro do Amaral e Silva;
              procurador José Manoel Frederico de Souza Pinto;
              procurador Jozino do Nascimento e Silva;
              procurador major Antônio Saturnino de Sousa e Oliveira;
              tabelião Mathias Gomes da Silva;
              signatário Generoso Pereira dos Anjos Junior.

              Locais relevantes:
              Boqueirão (atual bairro em Lages);
              Restinga Seca;
              Tapera (atual bairro em Florianópolis);
              fazenda de Guarda Mor;
              quarteirão dos Baguais;
              quarteirão das Vacas Gordas;
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade do Rio de Janeiro;
              cidade de São Paulo;
              província de São Paulo (atual estado de São Paulo);
              província do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              segunda comarca.

              Compõem o processo:
              contas;
              correição;
              procurações;
              sentença;
              termo de juramento dos árbitros;
              termo de substabelecimento;
              traslado de escritura;
              testemunhos.

              Variações de nome:
              procurador Josino do Nascimento e Silva;
              quarteirão dos Baguaes.

              Embargos de Custódia Cândida da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-23930 · Processo · 1857
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Custódia Cândida da Silveira Schutel (autora);
              João Strambio Schutel (autor);
              Antônio Ciolina (réu);
              Felicidade Candida da Silveira (réu).

              Translado. Réu, “forasteiro”, teria se apossado de alguns bens e fugido para a Itália; Incompleto; Desterro; província do Rio Grande do Sul; vila de São Miguel, comarca da Capital; terras em “Biguassu”; trecho para exposição sobre escravidão na folha digital n. 16, ao descrever bens a serem arrolados: “Huma escrava de nome Eva com uma cria femea. Huma junta de bois [...]”; Morada de Casa na Rua do Ouvidor avaliada em 2.000$000 (dois contos de réis); Tribunal da Corte do Rio de Janeiro;

              Adão, escravo, criolo;
              Antonio Carlos de Carvalho, procurador dos autores, coletor;
              Antonio Francisco de Medeiros, escrivão;
              Antonio Gonçalves Campos, escrivão;
              Antonio Gonçalves Franco, juiz;
              Antonio Silveira de Souza, oficial de justiça;
              Carlos Weinand;
              David do Amaral Silva, testemunha;
              Eva, escrava, parda;
              Francisco, preto;
              Francisco Duarte Silva, comendador;
              Francisco Gonçalves da Luz;
              Faustina Roza;
              Jacintho Gonçalvez da Luz;
              Joaquim Luiz do Livramento, capitão, doutor;
              João José Roza;
              João Francisco Regis, escrivão;
              José Luis Alves;
              Joaquim do Amaral Silva F.;
              Lucas Rodrigues de Jesus, oficial de justiça;
              Manoel Luiz Cordeiro, carcereiro;
              Pedro, preto, escravo de nação;
              Silvano José da Silveira;
              Vidal Pedro de Moraes, escrivão.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Eugenia Rosa de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-25170 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, sob a Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              Eugenia Rosa de Jesus (inventariada);
              Joaquim Alexandre Dias (inventariante/herdeiro).

              Herdeiros:
              Faustina Rosa de Jesus;
              Antônio José Candido Dias;
              Thomas José Dias Corado.

              Resumo:
              O inventário de Eugenia Rosa de Jesus foi realizado por Joaquim Alexandre Dias, seu filho, sem deixar testamento e procedendo em uma partilha amigável. Entre os bens inventariados está somente uma casa, que foi alugada durante esse período. Contém os recibos dos pagamentos dos aluguéis que o inventariante recebeu durante o processo. Além disso é citado outro inventário durante a produção do processo.

              Localidades relevantes:
              Rua da Lapa;
              Rio de Janeiro;
              Porto Alegre;
              Província do Rio Grande (atual Rio Grande do Sul);
              Freguesia de São Francisco de Paula da cidade de Pelotas.

              Atuaram no processo:
              escrivão dos órfãos José Honório de Souza Medeiros;
              juiz municipal dos órfãos Sérgio Lopes Falcão;
              pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus;
              coletor José Manoel de Souza;
              tabelião Bento José de Farias;
              curador geral dos órfãos Cândido Gonçalves de Oliveira;
              avaliador Tristão José Moreira;
              avaliador João Maria Salazar;
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor Joaquim José Varella;
              signatário Apollinario Francisco Ferreira Gonçalves;
              procurador fiscal provincial Francisco de Paula Silveira.

              Variação de nome:
              Freguesia de São Francisco de Paula de Pelotas.

              Compõe o processo:
              Autos de inventário;
              Juramento ao inventariante;
              Procurações;
              Juramento aos partidores;
              Auto de partilha.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Francisco José da Silva Abreu Guimaraens
              BR SC TJSC TRRJ-25163 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco José da Silva Abreu Guimaraens (falecido);
              José Joaquim do Amaral (inventariante e testamenteiro dativo).

              Herdeiros:
              Antonio da Silva;
              Custódia da Silva;
              José da Silva;
              Maria da Silva.

              Resumo:
              José Joaquim do Amaral abre um processo de inventário após o falecimento de Francisco José da Silva Abreu Guimaraens. O finado não deixou filhos, tendo como herdeiros seus quatro irmãos, que estavam ausentes no momento da ação, pois residiam em Portugal. Com isso, a ação passou pela nomeação de um curador, representante dos irmãos.

              Em testamento anexado, é revelado que o finado também era natural de Portugal, na vila de Guimaraens, e tinha em sua posse quantias em moeda corrente e ouro. Os bens inventariados foram vestimentas, roupas de cama, artigos de decoração, tecidos, barris, caixas, garrafas, papéis e livros, temperos, mobília, louças e utensílios de cozinha. Além disso, o falecido também deixou dívidas ativas e passivas, em que mais tarde foi separado parte do patrimônio para pagá-las através de arrematações.

              Ao decorrer do processo, um médico que tratou o inventariado em vida abre uma petição, com o objetivo de cobrar o valor de utensílios utilizados em seus tratamentos, como curativos. Para tal, é citado o Alvará de 22 de janeiro de 1810, emitido pelo príncipe D. João VI, que criava algumas medidas referentes à saúde pública, e uma delas era a outorgação de direitos de cobrança por parte dos doutores em relação aos objetos utilizados durante seu trabalho.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha e o juiz a julga por sentença, requerendo pagamento das custas pelo inventariante. Como os herdeiros estavam ausentes, o patrimônio procedeu para arrecadação com possibilidade de ação por parte dos interessados. Algumas dívidas ativas não foram pagas pelos credores do inventariado e, com isso, o inventariante solicita desoneração da responsabilidade de receber esses valores. Em relação às dívidas passivas, foram apresentados recibos consecutivos de pagamento.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Joaquim Soeiro;
              avaliador José Porfírio Machado d’Araujo;
              curador Candido Gonçalves de Oliveira;
              escrivão de órfãos José Honório de Souza Medeiros;
              juiz municipal e de órfãos suplente comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
              partidor João Narcizo da Silveira;
              partidor José da Costa e Oliveira;
              pregoeiro Lucas Rodrigues d’Jezus;
              procurador fiscal Polidoro d’Amaral e Silva;
              procurador fiscal provincial Francisco de Paula Silveira;
              procurador Jozé Joaquim do Amaral;
              procurador Manoel Marques Guimarães;
              signatário Floriano José Villela;
              tabelião Francisco de Paula Lacé;
              tabelião Pedro José de Castro;

              Localidades relevantes:
              Barra do Cubatão;
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade e corte do Rio de Janeiro;
              freguesia de São Clemente (atual freguesia de Loulé, Portugal);
              primeira comarca;
              reino de Portugal (atual país de Portugal, oficialmente República Portuguesa);
              rua do Príncipe (atual rua Conselheiro Mafra, Florianópolis);
              vila de Guimaraens (atual município de Guimarães, Portugal).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              autos de praça;
              certidões;
              contas;
              edital para pregão;
              petições;
              procurações;
              recibos;
              relação de dívidas;
              sentenças;
              termo de declaração;
              termo de louvação;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              avaliador José Profiro Machado d’Araujo;
              Francisco José da Silva Abreu Guimarães.

              Justificação de Bernardino José de Bitancourt
              BR SC TJSC TRRJ-52092 · Processo · 1823
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada na comarca da Capital, em época, Desterro.

              Partes do processo: Bernardino José de Bitancourt (justificante); Antônio José de Matos (proprietário); Cyprianno José de Bitancourt (proprietário); Albino Correia (proprietário);

              Descrição: O justificante Bernardino José de Bitancourt, solicita uma demarcação de terras às margens do Rio do Cubatão por motivo de que existem terras suficientes para completar as áreas concedidas ao patrimônio das Caldas, sem a necessidade de ocupar as terras pertencentes ao mesmo. Contém testemunhos para comprovação.

              Atuaram no processo : juiz Francisco José Nunes; escrivão/tabelião Antônio Lopes da Silva; procurador Francisco Silveira de Matos; advogado Major José Joaquim; advogado Capitão Francisco José Rebello; desembargador José Joaquim Pereira Lins.

              Locais : Desterro; Rio do Cubatão; Cubatão; Rio de Janeiro; freguesia de São José; Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito; Caldas da Margem Sul do Rio Cubatão atual Caldas da Imperatriz; Caldas da margem norte do Rio Cubatão atual Aguas Mornas.

              Variação de nome: Nossa Senhora do Rosário da Enciada do Brito; Bernardino José de Bitencourt; Cipriano Jose de Bitencourt.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro