Tijuquinhas

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              Curatela, Reclamação e Protesto de Maria Joaquina
              BR SC TJSC TRRJ-86305 · Processo · 1849
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de curadoria, reclamação e protesto realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Maria Joaquina (suplicante).

              Herdeiros:
              Francisco Antonio;
              José Antonio dos Santos;
              Luis Antonio.

              Resumo:
              Nestes autos, a autora Maria Joaquina nomeou seu genro, Antonio Manoel, para agir como seu procurador. Entretanto, a autora contesta uma procuração feita por José Antonio dos Santos, seu filho, afirmando que o documento é falso e foi realizado criminosamente, por meio de fraude, pois ela não tinha lhe garantido os poderes de procurador.

              A dita procuração continha a nomeação de um tutor que cuidaria de seus bens e, por isso, a suplicante pede que ela não tenha vigor na justiça. O documento foi anexado no processo, em que se citavam casas e três pessoas escravizadas: Pedro (de nação Congo), Benigna (designada enquanto crioula) e Luiz (descrito como mulato).

              Em seu depoimento, José Antonio dos Santos moveu um contraprotesto às afirmações da suplicante, em que pediu os seus direitos aos quinhões hereditários sobre o escravizado Pedro, e solicitou uma carta precatória. Ele afirmou que assinou o termo de curador por seus irmãos estarem ausentes, já que haviam falecido.

              A suplicante faleceu antes da sentença ter sido concluída. Com isso, o juiz afirmou que a ação ficaria sem efeito na lei, e solicitou que uma parte da herança fosse separada para o pagamento do processo.

              Localidades relevantes:
              Inferninho;
              Tijuquinhas;
              barra do rio Tijucas Grandes;
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              carta precatória de diligência;
              contas;
              juramento ao curador;
              procuração;
              termo de contraprotesto;
              termo de declaração e descrição dos bens;
              termo de reclamação e protesto.

              Atuaram no processo:
              curador Antonio Manoel;
              escrivão Amancio José Ferreira;
              juiz municipal e de órfãos substituto Joaquim José Dias de Siqueira;
              juiz municipal e de órfãos segundo suplente Antonio de Souza e Cunha;
              juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
              oficial de justiça Joze Loredo de Mesquita;
              procurador Antonio Manoel;
              procurador João de Souza Ribeiro;
              procurador José de Souza Ribeiro;
              signatário Alexandre Gonçalves da Luz;
              signatário Antonio Manoel;
              signatário José Alves de Araujo Lima;
              signatário Luiz Coelho Machado;
              tabelião José Manoel de Araujo Roslindo.

              Inventário de Luisa Ignacia
              BR SC TJSC TRRJ-8862 · Processo · 1839-1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca do Norte, província de Santa catarina.

              Partes do processo:
              Fernando Antônio Soares (inventariante);
              Luísa Ignacia (inventariada).

              Herdeiros:
              Antônio Fernando (menor);
              Cesário José de Simas (coerdeiro);
              Eufrázia Luiza;
              Infancia Luiza;
              Joaquim de Souza da Silva (coerdeiro);
              Joaquim Fernando;
              João Fernando;
              Luísa Ignacia;
              Luís Fernando (menor);
              Maria Luiza.

              Resumo:
              Este processo, iniciando-se em 1839, é parte da Comarca do Norte da Província de Santa Catarina, porém encerrando-se em 1851, torna-se parte da Primeira Comarca.
              Inventario de Luiza Ignacia, realizado pelo seu marido, deixando bens, como: engenho de farinha, engenho de cana, canoas, animais, assim como uma casa localizada nas Tijuquinhas da Praia Grande e terras localizadas na Cova da Onça, fazenda da Armação da Piedade e Areias. São citadas 6 pessoas escravizadas, de nomes: Fortunato, Damasia, Ramona, Felícia, João e Joana. Os quatro primeiros escravizados foram designados como crioulos, e os dois últimos, João e Joana, como escravizados de Nação Benguella.
              Foi mencionada a adjudicação de bens para o pagamentos de dívidas passivas, onde pessoas escravizadas foram entregues como pagamento.
              Em um momento específico do processo, é mencionada uma licença para a venda da escravizada Felícia a João Francisco d’Amorim, com parte do pagamento realizada em terras situadas em Tijuquinhas, na região da Barroqueira.
              Em 1846, os herdeiros solicitam a anulação da venda da escravizada, mas, ao final do processo, desistem da ação.

              Localidades relevantes:
              Barroqueira;
              Caeira;
              Fazenda da Armação da Piedade;
              Sítio dos Barrocados;
              Tijuquinhas da Praia Grande;
              Villa de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina).

              Atuaram no Processo:
              avaliador João da Costa;
              avaliador João Francisco de Andrade;
              curador de órfãos Celço Coelho de Lemos;
              escrivão Antônio Carlos de Carvalho;
              escrivão de órfãos Amâncio José Ferreira;
              escrivão e curador de órfãos José Manoel de Araujo Roslindo;
              escrivão João G da Silva Peixoto;
              juiz de órfãos Capitão Thomé da Rocha Linhares;
              juiz de órfãos e curador José Joaquim Dias;
              juiz de órfãos João da Silva Ramalho Pereira;
              juiz Luis Coelho Machado;
              partidor Alexandre Gonçalves da Luz;
              partidor Francisco Corrêa de Araujo;
              pregoeiro das auditorias Mario José da Silva;
              signatário Francisco Marques Pacheco;
              tesoureiro da alfândega Joze Antonio Rodrigues Pereira.

              Compõem o Processo:
              Avaliação de bens;
              Partilha de Bens;
              Licença para a venda de pessoa escravizada;
              Escritura de compra e venda;
              Recibos de pagamento.

              Variação de nome:
              Enfancia Luiza;
              Rumana;
              João Francisco de Amorim.

              Inventário de Manoel Francisco Branco
              BR SC TJSC TRRJ-18107 · Processo · 1852-1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Francisco Branco (falecido);
              Antonio Francisco Branco (inventariante e herdeiro);
              João Justino Regis (arrematante; suplicante);
              João (escravizado; arrematado).

              Herdeiros:
              Antonio Francisco Branco;
              Eugenia Rosa;
              Joaquina Rosa;
              Maria Rosa;
              Rosa Francisca (menor de idade).

              Resumo:
              Neste processo, o herdeiro e inventariante Antonio Francisco Branco compareceu em juízo para inventariar os bens de seu falecido pai, Manoel Francisco Branco. O falecido era morador de Tijuquinhas.

              Entre os bens descritos, constavam: um tacho de cobre; caixas; um carro e uma canoa; animais; uma casa coberta de telhas em péssimo estado, um engenho de farinha e terras. As propriedades imóveis eram situadas em Tijuquinhas, algumas fazendo fronteira com o Rio Grande das Tijuquinhas e contendo pântanos alagadiços. A casa e o sítio do engenho estavam situados em um dos terrenos.

              Foram também listados 3 homens escravizados: João, vulgo “João Congo”, africano, designado como “de nação Congo”; Francisco, idoso, africano, descrito como “de nação Carvalho”; e Joaquim, africano, descrito como “de nação Carvalho” e “aleijado de ambas as pernas”.

              Apesar de terminada a descrição e avaliação dos bens, o inventariante não assinou o termo de encerramento por conta de dívidas passivas pendentes. Porém, foi convocado a prestar o termo de encerramento com um prazo de 5 dias, e as dívidas foram declaradas. Antes de proceder à partilha, há uma petição do credor Francisco de Souza Machado, acerca de uma dívida que não foi contemplada pelo inventariante durante a descrição dos débitos. O credor então requereu que esta dívida fosse incluída na partilha.

              Aprovadas pelo curador e julgadas por sentença, as partilhas foram dadas como procedentes pelo juiz, que preservou o direito dos herdeiros de prestar reclamações em caso de discordância. Foi requerido dos interessados o pagamento dos selos e das custas do processo.

              Em seguida, o terceiro suplente do juiz de órfãos, Luis Coelho Machado, exigiu que fosse nomeado um tutor para a herdeira órfã Rosa Francisca. Foram notificados o seu irmão Antonio Francisco Branco (inventariante e herdeiro), e em seguida seu tio Albino José da Silva, mas ambos recusaram-se a assumir essa função. Por conta disso, o juiz pediu por orientações ao presidente da província sobre como proceder diante dessa situação. Foi, então, orientado a guiar-se pelo ofício de 9 de março de 1853, que determinava que recusas sem justificação enquadravam-se como desobediência. O juiz recebeu a mesma orientação do juiz de direito da comarca e chefe de polícia da província (cujo nome não foi mencionado). Logo, o juiz passou mandado para que, dentro de um prazo de 24 horas, Albino José da Silva prestasse juramento de tutela, sob pena de ser processado por desobediência, estando também sujeito à prisão em flagrante.

              Após isso, há um processo de arrematação em anexo, em que é arrematante João Justino Regis. O arrematante comprou a metade do valor do escravizado João, cuja outra metade pertence à herdeira Rosa; e por isso não ter sido mencionado durante os procedimentos do inventário, João Justino Regis requereu que o escravizado fosse arrematado em hasta pública, anunciando-se a licitação por meio de editais, a fim de extrair a sua metade do valor em dinheiro. Há uma escritura pública de compra e venda, que atesta as referidas compra e posse de João Justino Regis.

              O edital foi publicado, e o processo procedeu aos pregões para vender o escravizado João em hasta pública; entretanto, nenhum lançador apresentou lances em nenhuma das nove audiências do pregão. Logo foi requerida pelo juiz a publicação de um segundo edital, convocando um novo leilão. Finalmente, na terceira audiência do segundo pregão, o lançador João da Silva Ramalho Pereira apresentou uma oferta de 520.000 réis (520$000) pela compra de João. Por fim, o pregoeiro recolheu o escravizado da casa de João Justino Regis, a fim de entregá-lo ao novo adquirente.

              Atuaram no processo:
              avaliador Manoel d’Aviz;
              avaliador Vicente Francisco Pereira;
              carcereiro e pregoeiro dos auditórios Hilario Jose da Silva;
              coletor e curador Antonio Carlos de Carvalho;
              escrivão João José Vieira Nunes;
              escrivão interino João Francisco Regis;
              escrivão de órfãos Amancio José Ferreira;
              escrivão de paz Alexandre Gonçalves da Luz;
              juiz Sergio Lopes Falcão;
              juiz de direito da comarca e chefe de polícia da província XXX;
              juiz de órfãos primeiro suplente Joaquim da Rocha Linhares;
              juiz de órfãos terceiro suplente Luis Coelho Machado;
              oficial de justiça João dos Santos Mercês;
              oficial de justiça Paulino José de Mello;
              partidor Antonio Gonçalves Franco;
              partidor Luis Antonio Gomes;
              signatário Laurindo José Telles;
              signatário Policarpo José de Simas.

              Localidades relevantes:
              Rio Grande das Tijuquinhas;
              Tijuquinhas (atual município em Santa Catarina);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              auto de praça;
              autos de arrematação;
              contas;
              descrição e avaliação dos bens;
              escritura pública de compra e venda;
              mandados de intimação;
              pregão público;
              recibos;
              termo de apresentação;
              termo de juramento de inventariante;
              termo de juramento dos louvados;
              termo de juramento de partidores;
              termo de louvação de avaliadores;
              termos de juramento de curador;
              título de herdeiros;
              traslado de edital de praça.

              Variações de nome:
              Ilario Jose da Silva;
              João Congo.

              Inventario de Maria Rosa de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-9640 · Processo · 1837
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario de Maria Rosa de Souza realizado na Villa de São Miguel

              Partes do Processo:
              Maria Rosa de Souza (inventariada);
              Calço Coelho de Lemos (inventariante).

              Herdeiro:
              Maria Justiniana Coelho (menor);
              José Justo Coelho;
              Justino José Coelho.

              Resumo: O inventário foi realizado por Calço Coelho de Lemos, genro da falecida. Há três herdeiros, sendo um deles menor de idade. O inventário inclui móveis de madeira e terras na vila de Porto Bello, em frente à Praia Triste.

              Há sete escravizados:

              Matheus, um escravizado criolo.
              Procopio, um escravizado criolo menor de idade.
              Bartholomeu, um escravizado criolo.
              Adão, um escravizado criolo.
              Maria, uma escravizada da Nação Conga.
              Clemencia, uma escravizada criola menor de idade.
              Maria, uma escravizada criola menor de idade.

              Atuaram no Processo:
              avaliador Antonio Jose de Oliveira;
              avaliador Vicente Francisco Pereira;
              curador Calço Coelho de Lemos;
              curador dos orfãos Francisco Corrêa de Araujo;
              escrivão dos orfãos Amancio José Ferreira;
              juiz de orfãos José Fernandes Jorge;
              juiz de orfão José Joaquim Dias;
              juiz Antonio Joaquim de Siqueira;
              juiz de orfãos segundo suplente Claudio Pereira Xavier;
              partidor Manoel Joaquim Henrique da Costa;
              partidor Mathias Gomes da Silva.

              Localidades Relevantes:
              Villa de São Miguel;
              Comarca do Norte;
              Província de Santa Catarina;
              Tijuquinhas;
              Villa de Porto Bello;
              Praia Triste.

              Compõem o Processo:
              Titulo dos Herdeiros;
              Juramento ao Curador;
              Juramento aos Partidores;
              Auto de Partilha.

              Variação de Nome:

              BR SC TJSC TRRJ-47768 · Processo · 1853 - 1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Prestação de contas de testamento realizada na vila de Porto Belo, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna Maria de Jesus (testadora);
              Florentino Correia da Silva (testamenteiro).

              Resumo:
              Neste processo, Florentino Correia da Silva é notificado a prestar contas como testamenteiro de sua falecida mãe, Anna Maria de Jesus. Entre seus últimos desejos descritos no testamento, estava o pagamento de esmola por sua alma, realizado pelo notificado.

              Ao decorrer da ação, José Jaques do Nascimento abre petição para requerer que um dos pedidos da falecida seja efetivado: ele solicita que sejam passadas certidões verbo ad verbum respectivas à Claudina, mulher escravizada, pois ela foi doada por disposição testamentária à Luiza Constantina de Jesus, neta da inventariada e esposa de José. Além disso, foi anexada uma cópia do trecho do testamento que comprova essa doação. Claudina é designada tanto como mulata como quanto parda no processo.

              Durante o processo, o promotor informa ao juiz que a prestação de contas apresentada por Florentino não pode ser aprovada, pois ele não tinha cumprido todas as disposições testamentárias. Entre as pendências, é observado que não foram realizadas a celebração da missa de corpo presente, o pagamento da décima esmola à afilhada, a entrega das terras e casas aos herdeiros, a concessão de liberdade à mulher escravizada Silveria e a doação de terrenos ao neto José Vicente Ferreira.

              É solicitado que Florentino seja citado novamente para finalizar todas as determinações; com isso, as disposições são cumpridas e os respectivos comprovantes são apresentados. Não foi anexado auto de liberdade de Silveria, ficando inconclusivo se a ação foi realizada. O juiz julga o processo por sentença e determina que o testamenteiro arque com as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Cypriano Ramos Muniz;
              escrivão de órfãos tabelião interino Antonio Ramos Martins;
              escrivão e tabelião Bernardino Antonio de Sena Feltro;
              juiz corregedor Guilherme Ricken;
              juiz de direito Jose Christiano Garção Stockler;
              juiz municipal José da Silva Mafra;
              oficial de justiça José Ricardo de Sousa Medeiros;
              promotor interino Antônio José Pereira;
              signatário Florindo José Dias;
              signatário João Mattos da Fonseca;
              vigário frei João da Natividade Nobre.

              Localidades relevantes:
              primeira comarca;
              Perequê;
              Tijuquinhas;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              certidão;
              contas;
              correição;
              recibos;
              sentença;
              termo de juramento;
              traslados de inventário;
              traslados de testamento.

              Variação de nome:
              Porto-Bello

              Processo crime contra Manoel José da Cunha
              BR SC TJSC TRRJ-86907 · Processo · 1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo crime na Vila de São Miguel (atual Biguaçu), na época sob a Comarca do Norte.

              Partes do processo:
              A Justiça (autora);
              Manoel José Campos (indiciado).

              Resumo: Manoel José da Cunha é indiciado por ter roubado o escravizado de nome Vicente (designado como preto retinto de nação Moçambique) de seu dono Zeferino de tal, alfaiate residente no Rio de Janeiro. De acordo com a justiça, o réu já possuía histórico desse mesmo crime.
              No depoimento prestado por Vicente, Manoel José da Cunha o enganou com a proposta de levá-lo a Santos e lhe dar alforria. Havia também mais dois escravizados, um de nome Joaquim (de nação Congo) e outro chamado Caetano (de nação Rebola), os quais também foram enganados e posteriormente vendidos ao capitão Felício José de Fraga; no entanto, na época do depoimento ambos já haviam falecido. As testemunhas confirmaram em seus depoimentos que José Manoel Cardoso roubou Vicente de seu dono. O processo conclui-se com o mandado de prisão e livramento do réu e o pedido de que o mesmo pague as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              ajudante de ordens Florduardo Eloy de Medeiros;
              capitão da guarda nacional José Coelho Ramos;
              curador Alexandre Gonçalves da Luz;
              escrivão José Joaquim da Costa;
              escrivão José Manoel de Araujo Roslindo;
              juiz de paz da Vila de São Miguel capitão Thomé da Rocha Linhares;
              juiz de direito da comarca do Norte Antonio Joaquim de Siqueira;
              juiz de direito Alexandre José Varella;
              juiz João da Silva Ramalho Pereira;
              tenente de guarda nacional Eleuterio Telles Cortez;
              signatário Alexandre Gonçalves da Luz.

              Localidades relevantes:
              Enferninho, distrito de São Miguel;
              Palácio do Governo de Santa Catarina;
              Quartel General de Desterro;
              Rua de Nossa Senhora da Glória;
              Rio de Janeiro;
              Santa Luzia;
              Santos;
              Tijuquinhas.

              Compõem o processo:
              Depoimentos do escravizado Vicente;
              Portaria;
              Sumário de testemunhas.

              Variações de nome:
              escravizado Preto Vicente;
              escravizado Vicente Pedreiro.