Tutela

Elements area

Taxonomy

Code

Scope note(s)

    Source note(s)

      Display note(s)

        Hierarchical terms

        Equivalent terms

        Tutela

          Associated terms

          Tutela

            128 Archival description results for Tutela

            125 results directly related Exclude narrower terms
            BR SC TJSC TRRJ-29005 · Processo · 1844 - 1864
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Fortunato Alves da Silva (falecido);
            Vicencia Rodrigues da Motta (inventariante).

            Herdeiros:
            Donaria;
            João;
            José;
            Severo.

            Resumo:
            Vicencia Rodrigues da Motta abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Fortunato Alves da Silva. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Os bens inventariados foram uma casa, campos, animais, mobília, equipamentos de montaria (lombilho, xinxa, estribos, bocais e cangalha), utensílios de cozinha e ferramentas. Constam dívidas passivas deixadas pelo falecido. Ao decorrer do processo, o irmão do finado abre petição requerendo que parte do patrimônio seja separado para reposição dos gastos com o funeral; as contas do pagamento ao sacristão, dos "bens de alma"(indulgências) e do sepultamento foram anexadas na ação.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha e parte do patrimônio foi separada para a quitação das pendências. São anexados autos de capacidade e tutela, em que a inventariante é suplicante e o curador dos órfãos é suplicado; no documento, Vicencia afirma que tem capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores de idade e administrar as legítimas partes. São citadas testemunhas que confirmam sua condição e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante assina uma carta de capacidade e é condenada ao pagamento das custas da ação.

            Mais tarde, autos de tomada de contas foram anexados, em que a inventariante prestou atualizações sobre os bens e vivências de seus filhos, sendo revelado o falecimento do herdeiro Severo. Além disso, é afirmado na sentença que Vicencia havia “passado à outras núpcias” e, por isso, foi concluído que ela deveria ser exonerada da condição de tutora. Mais tarde, o juiz corregedor aponta algumas irregularidades no processo; uma delas foi a não renúncia ao Benefício Veleiano, que impedia a tutela de mulheres viúvas.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio da Costa Varella;
            avaliador Vicente Jose de Oliveira;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador Apollinario Alves da Silva;
            curador geral padre João Vicente Fernandes;
            escrivão da correição e de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;]
            escrivão interino Constancio Xavier de Souza;
            juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
            juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Gaspar Teixeira da Rocha;
            signatário Cassiano Joze Ferreira;
            signatário Claudiano de Oliveira Roza;
            signatário Domingos Leite;
            signatário Felisberto Olimpio Caldeira;
            signatário João Manoel da Cruz;
            signatário Joaquim José Ribeiro;
            signatário Jorge Trueter;
            vigário João Vicente Fernandes.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de contas;
            autos de capacidade e tutela;
            autos de tomada de conta;
            carta de capacidade;
            contas;
            correições;
            partilha;
            petições;
            procuração;
            recibos;
            sentença;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de tutela;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Vicencia Rodrigues da Mata.

            BR SC TJSC TRRJ-17808 · Processo · 1844 - 1850
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Antonia de Jesus (falecida);
            João Leal Nunes (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Angelica Maria Nunes;
            Antonio Francisco;
            Antonio Leal Nunes;
            Francisco Leal Nunes;
            Ignacio Francisco Pereira (co-herdeiro);
            João Leal Nunes;
            Joaquina Antonia de Jesus (neta);
            José Francisco Pereira (co-herdeiro);
            José Leal Nunes;
            Manoel Francisco Serpa (neto);
            Narcisa Maria Nunes;
            Silvestre Leal Nunes.

            Resumo:
            João Leal Nunes abre um processo de inventário dos bens de sua falecida esposa, Maria Antonia de Jesus. A finada deixou um herdeiro menor de idade, e a ação passou pelo juízo de órfãos e nomeação de um curador. Entre os bens avaliados estavam um forno de cobre, um automóvel descrito como carro, animais, canoas, casas, engenhos e terras. No processo constam oito pessoas escravizadas, de nomes: Joaquim, de nação Mina; Furtunato, de nação Ganguela; Joaquim, de nação Cassange; e Anna, Elias, Ignacio, Jacintto e Innocencia, designados como crioulos.

            Ao decorrer do processo, um dos co-herdeiros abre petição para requerer um abatimento no valor do escravizado Elias, por acreditar que sua avaliação estava desequilibrada em relação às outras pessoas escravizadas do inventário; o requerimento não foi aceito, pois um agente da justiça afirma que o herdeiro não teria nenhum direito de solicitar esse tipo de ação. Os bens foram partilhados com igualdade entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, na qual o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata e a assinatura de um termo de tutela por parte de João Leal Nunes, para a proteção dos bens do herdeiro menor de idade.

            Mais tarde, um auto de tomada de contas é aberto, em que o tutor dos órfãos presta atualizações sobre os bens protegidos. Nesse documento, a comarca de Desterro já é nomeada como “primeira comarca”, e não mais “comarca do norte”, nome alterado a partir do ano de 1849.

            Atuaram no processo:
            avaliador Celso Coelho de Lemos;
            avaliador Vicente Francisco Pereira;
            curador de órfãos José Joaquim Dias;
            escrivão de órfãos e oficial de justiça Amancio José Ferreira;
            juiz de órfãos primeiro e segundo suplente Thomé da Rocha Linhares;
            juiz de órfãos quarto suplente e signatário Jose Luis Coelho Ramos;
            juiz de órfãos segundo suplente Claudio Pereira Xavier;
            juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Machado;
            partidor Antonio do Valle Heitor;
            partidor José Manuel d’Araujo Roslindo;
            signatário Antonio Carlos de Carvalho.

            Localidades relevantes:
            barra das Tijucas Grandes;
            comarca do norte;
            ribeirão do Moura;
            rio da Tijuca Grande;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            auto de tomada de contas;
            contas;
            custas;
            petições;
            sentença;
            termo de encerramento;
            termo de partilha;
            termo de tutela;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Variação de nome:
            João Lial Nunes (inventariante e herdeiro);
            primeira comarca;
            termo de curadoria.

            BR SC TJSC TRRJ-22601 · Processo · 1853 - 1856
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Correia da Silva (falecido);
            Anna Rosa d’Jesus (falecida);
            Manoel Correia da Silva (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Clarinda Rosa d’Jesus;
            Francisco Correia da Silva;
            João Francisco Lisboa (co-herdeiro);
            Maria Clara d’Jesus (neta).

            Resumo:
            O inventário do casal falecido João Correia da Silva e Anna Rosa d’Jesus foi conduzido por seu filho, Manoel Correia da Silva. Entre os bens inventariados, destacam-se mobília, canoas, um engenho, objetos de cobre, utensílios domésticos, casas de vivenda e terras. O processo não apresenta testamento, e a partilha foi feita de forma amigável.

            O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata e notificou uma pessoa próxima dos órfãos, para assinar termo de tutela. O co-herdeiro João Francisco Lisboa assinou o documento, responsabilizando-se pelos bens dos herdeiros menores.

            Atuaram no processo:
            avaliador José Rodrigues da Silva;
            avaliador Sabino José Pimentel;
            curador geral de órfãos Candido Gonçalves d’Oliveira;
            curador geral de órfãos Francisco de Paulicéia Marques de Carvalho;
            escrivão José Honório de Souza Medeiros;
            juiz municipal e de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor Pedro Antonio da Paixão;
            signatário Jozé Nunes da Silva;
            signatário Peregrino Servita de Santiago.

            Localidades relevantes:
            campo da Lagoinha;
            Canasvieiras;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            praia do Mar Grosso.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            descrição e avaliação dos bens;
            petição;
            sentença;
            termo de encerramento;
            termo de louvação;
            termo de responsabilidade;
            termos de juramento.

            BR SC TJSC TRRJ-75640 · Processo · 1851-1857
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Emerenciana Pereira Candida (falecida);
            Luis Corrêa (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Andreza Pereira Candida;
            Clara Pereira Candida;
            Francisca Pereira Candida;
            Joaquim Coelho Vieira (co-herdeiro);
            José Corrêa de Carvalho;
            Luiza Pereira Candida.

            Resumo:
            Luis Corrêa abre um processo de inventário pelo falecimento de sua esposa, Emerenciana Pereira Candida. A ação passou pelo juízo de órfãos e pela nomeação de um curador, já que a finada havia deixado herdeiros menores de idade. Os bens inventariados foram terras e casas. Além disso, o processo contou com menção à Thomazia, descrita como crioula, e Antônio, de nação Rebelo.

            Durante o processo, o curador declara que a escravizada Thomazia teria de ser arrematada em hasta pública, e que o valor arrecadado seria repartido com igualdade entre todos os herdeiros. Por seguinte, o inventariante abriu uma petição concordando com os termos, pedindo que o dinheiro pertencente aos herdeiros menores fosse depositado na tesouraria nacional, até que pudessem receber suas partes na maioridade; esse pedido foi atendido, e tanto os bens quanto do dinheiro da arrematação foram repartidos com igualdade.

            A ação foi julgada por sentença, e o juiz requereu que um termo de tutoria fosse assinado para administrar os bens dos filhos menores de idade; Maximiano Pereira de Carvalho foi nomeado para tal função. Mais tarde, uma correição foi aplicada, porque a ação foi emendada sem embargo ou apelação — fato advertido sob pena de responsabilidade. O processo é concluído com termo assinado pelo tutor, afirmando que a legítima parte da herança de José Corrêa Carvalho havia sido entregue.

            Atuaram no processo:
            avaliador José Joaquim dos Santos;
            avaliador e signatário Constancio José da Silva Pessoa;
            curador dos órfãos Manoel do Nascimento Ramos;
            curador dos órfãos Manoel Freitas Sampaio;
            escrivão de órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz de órfãos suplente João Francisco de Sousa;
            oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
            oficial de justiça Joaquim Afonço Pereira;
            partidor Joaquim Lourenço de Sousa Medeiros;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            signatário David d’Amaral Silva.
            tutor Maximiano Pereira de Carvalho.

            Localidades relevantes:
            Barreiros;
            segunda comarca;
            Serraria;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            correição;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            sentença;
            termo de autenticação da partilha;
            termo de declaração;
            termo de tutoria;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Emerenciana Pereira;
            João Francisco de Souza;
            Luis Correia de Vargas;
            Manoel de Freitas Sampaio;
            Merenciana Pereira Candida;
            nação Rabelo;
            nação Rebola;
            nação Rebolo.

            BR SC TJSC TRRJ-48149 · Processo · 1853 - 1857
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de notificação para inventário realizados na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna Rosa de Jesus (inventariada);
            Victorino Antonio da Rosa (inventariante);
            Manoel Silveira (inventariante e tutor).

            Herdeiras:
            Antonia;
            Jacintha (menor);
            Zeferina (menor).

            Resumo:
            Este processo se inicia com a citação de Victorino Antonio da Rosa, designado para dar início ao inventário de sua falecida mulher, Anna Rosa de Jesus. Caso não comparecesse, o notificado poderia ter seus bens suspensos. O viúvo não se apresenta e, com isso, o juiz requer o sequestro do patrimônio. Porém, ao longo do processo, é revelado que o inventariante encontrava-se em uma situação de pobreza, morando de favor na casa de seu cunhado; com isso, é realizado um auto de pobreza.

            Durante o processo, o inventariante faleceu no Hospital da Caridade, deixando três filhos que moravam em casas diferentes, com outros parentes do casal. Manoel Silveira, tio dos órfãos, foi nomeado para substituir o finado no cargo de inventariante. Os bens inventariados foram terras e, além disso, consta uma dívida a José da Silva Pamplona. Ao final da ação, o juiz dispensa o inventário, declarando o novo inventariante como tutor das filhas dos falecidos, que ficou responsável pela educação e demais cuidados.

            Atuaram no processo:
            escrivão da correição David do Amaral e Silva;
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier de Oliveira;
            escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            juiz de direito João José de Andrade Pinto;
            juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz dos órfãos João Francisco de Souza;
            juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
            juiz de órfão tenente-coronel Luís Ferreira do Nascimento Mello;
            oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
            oficial de justiça João dos Santos Henrique;
            oficial de justiça Jose da Costa Siara;
            pregoeiro Joaquim Affonso Pereira;
            procurador Francisco Honorato Cidade;
            signatário João Ferreira de Mello;
            subdelegado Miguel Francisco Pereira.

            Localidades relevantes:
            freguesia de São Joaquim de Garopava (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
            província do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            segunda comarca;
            Torres, Rio Grande do Sul;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de pobreza;
            contas;
            correições;
            notificação;
            termo de juramento.

            Variação de nome:
            vila de Sam José.

            BR SC TJSC TRRJ-17687 · Processo · 1842-1853
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            José da Cunha (falecido);
            Silvana Rosa (inventariante).

            Herdeiros:
            Alexandre (neto);
            Anna Maria (neta);
            Anna Roza;
            Cypriano da Cunha;
            Claudina Rosa;
            Francisco da Cunha (neto);
            Francisco José da Cunha;
            João da Cunha;
            João Raymundo (co-herdeiro);
            João do Amaral (co-herdeiro);
            Joaquim da Cunha;
            José da Cunha (neto);
            Laurentina Maria (neta);
            Maria Rosa;
            Vicente (neto).

            Resumo:
            Silvana Rosa abriu um processo de inventário dos bens de seu falecido marido, José da Cunha. O finado deixou herdeiros menores de idade e, com isso, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador.

            Os bens avaliados foram um forno de cobre, um engenho de farinha, casas e terras. Foram mencionadas 7 pessoas escravizadas, de nomes: José, de nação Cabinda; Germano, Domingos e Maria, designados como crioulos; Luiza e Joana, descritas como mulatas; e Joaquina, criança com um ano de idade.

            O patrimônio foi dividido com igualdade entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, em que o juiz determinou o pagamento das custas de maneira pro rata, além de requerer a assinatura de um termo de tutoria pelo avô dos herdeiros menores, José Antonio Vieira.

            Ao decorrer do processo, o filho do tutor informou que José Antonio havia falecido, e o novo tutor jurado foi o tio dos herdeiros, Francisco José da Cunha. Mais tarde, foi feito um auto de tomada de contas para Francisco, em que ele prestou atualizações sobre o recebimento dos bens pelos herdeiros. Nesta ação, a comarca da cidade já era denominada como “primeira comarca”, e não mais “comarca do norte” — nome modificado a partir de 1849.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Francisco de Souza;
            avaliador Nicolao Correa de Mello;
            curador dos órfãos Jacintho José Pacheco dos Santos;
            escrivão Amancio José Ferreira da Silva;
            juiz dos órfãos João da Silva Ramalho Pereira;
            juiz dos órfãos terceiro suplente Luis Coelho Machado;
            juiz dos órfãos Thomé da Rocha Linhares;
            oficial de justiça Jose Christiano Garção Stockler;
            partidor Francisco José Pereira Duarte;
            partidor José Manoel d’Araujo Roslindo;
            signatário Alexandre Gonçalves da Luz;
            signatário Mathias Gomes da Silva;
            signatário Salvador Cavalheiro;
            tutor e curador Francisco José da Cunha;
            tutor José Antonio Vieira.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            estrada pública;
            fundos de Biguassú;
            morro Viveiros;
            primeira comarca;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de tomada de contas;
            auto de alimpação da partilha;
            contas;
            correições;
            partilha;
            petições;
            sentença;
            termo de louvação;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Cipriano da Cunha;
            Francisco Joze Pereira;
            João Raimundo;
            Joze Manoel de Araujo Roslindo;
            nação Cambinda;
            nação Cambudá.

            BR SC TJSC TRRJ-20157 · Processo · 1854 - 1867
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Daniel Vieira Pedrozo (falecido);
            Simiana de Lis e Abreu (inventariante e herdeira).

            Herdeiros:
            Joaquim Daniel de Lis;
            João;
            Vidal.

            Resumo:
            Simiana de Lis e Abreu abriu um processo de inventário dos bens de seu falecido marido, Daniel Vieira Pedrozo. Como o finado deixou um herdeiro menor de idade, o processo passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador.

            Os bens avaliados durante a ação foram animais, terras, casas, uma chácara no local chamado “Fazenda das Pedras Brancas”, um rosário de ouro, caixas, itens de montaria, mobília, barcos, um oratório e ferramentas. São citadas 12 pessoas escravizadas, de nomes: Salvador, Francisco, Manoel, Sipriano, Ignacia e Nicena, designados como crioulos; Manoel, Mathias e João, descritos como “de nação” (advindos de portos africanos); Maria, que tinha uma filha recém-nascida designada como “crioulinha” no processo; e Marcelina, que não foi descrita.

            Após avaliados, os bens e as pessoas escravizadas passaram por um processo de partilha em igualdade entre os herdeiros. Ao decorrer da ação, a inventariante nomeia seu filho, Joaquim Daniel de Lis, para representá-la como seu procurador. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata.

            Mais tarde, foi anexado um auto de justificação, em que é justificante Simiana e justificado o curador Claudiano de Oliveira Rosa. Nele, a viúva objetivou demonstrar sua capacidade para ser a própria tutora de seu filho menor de idade, sem a necessidade de uma nomeação à essa função. Para tal, foram chamadas testemunhas que comprovaram sua situação e, com isso, a viúva assina termos de fiança e tutoria.

            Atuaram no processo:
            avaliadores capitão Manoel Jose Pereira da Cunha;
            avaliadores Manoel Joaquim Pinto;
            coletor das rendas nacionais Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador Claudiano de Oliveira Rosa;
            escrivão de órfãos e tabelião interino Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz de órfãos primeiro suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
            partidor Antonio Ricken de Amorim;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos;
            procurador Joaquim Daniel de Lis.

            Localidades relevantes:
            fazenda das Pedras Brancas;
            fazenda de Santa Cruz;
            Pedras Brancas;
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            correição;
            cópia do termo de fiança;
            correições;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            procuração;
            sentença;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Caudiano de Oliveira Rosa;
            Cimiana de Liz e Abreu;
            Claudiano de Oliveira Roza;
            Daniel Vieira Pedroso;
            João Daniel de Lis;
            Joaquim Daniel de Lis;
            Sepriano;
            Sippriano;
            Vidal Agostinho de Lis.

            BR SC TJSC TRRJ-20613 · Processo · 1865
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventario realizado na Capital, à época chamada de cidade de Desterro.

            Partes do processo:
            Thomaz dos Santos (inventariado);
            Delfina Victorina dos Santos (inventariante).

            Herdeiros:
            Luiz Delfino dos Santos;
            Antonio Delfino dos Santos;
            Paulo Delfino dos Santos;
            Agostinho Delfino dos Santos;
            José Delfino dos Santos;
            Philomena Delfina Dos Santos (menor).

            Resumo: É feito o inventário do falecido Thomaz dos Santos por parte de sua viúva, Delfina Victorina dos Santos, com os herdeiros assinando uma procuração para que o herdeiro Antonio Delfino dos Santos fosse nomeado procurador e desse andamento ao inventário.
            Entre os bens avaliados são citados: terras, casas, casa de negócio, mobília, utensílios de prata, mobílias, quadros, quantia em dinheiro e dividas ativas. Além disso são citadas três pessoas escravizadas, de nomes Hernesto, Honório e Izabel, com Hernesto e Izabel sendo ambos descritos como crioulos. Os bens foram repartidos entre todos os herdeiros, o juiz deu concluso o inventario.

            Atuaram no processo:
            escrivão dos órfãos Vidal Pedro Moraes;
            procurador Antonio Delfino dos Santos;
            curador Manoel Antonio Dutra;
            avaliador advogado Candido Gonçalves de Oliveira;
            avaliador tenente coronel Amaro José Pereira;
            partidores Patriço Marques Linhares;
            partidores Manoel Bernardino Augusto Varella;
            juiz municipal e de órfãos Joaquim Augusto do Livramento.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro;
            corte do Rio de Janeiro;
            Largo do Capim;
            Rua da Cadêa (atual Rua Tiradentes).

            Compõem o processo:
            Petição inicial;
            Relação de herdeiros;
            Procuração;
            Juramento a avaliadores;
            Avaliação dos bens;
            Termo de declaração de herdeiros;
            Termo de tutela e juramento;
            Juramento de partidores;
            Auto de partilha;
            Recibo de pagamento de custas;
            Auto de tutoria.