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            Tomada de contas de Manoel Rodrigues de Sousa
            BR SC TJSC TRRJ-19793 · Processo · 1843
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de tomada de contas realizado em vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Rodrigues de Sousa (tutor, testamenteiro, inventariante);
            Francisco Agostinho do Santos (tutor nomeado);
            Francisco (tutelado, herdeiro);
            Joaquim de Pontes Correia (falecido).

            Resumo:
            Neste processo, o tenente coronel Manoel Rodrigues de Sousa é tutor, testamenteiro e inventariante do falecido Joaquim de Pontes Correia, e quer ser desonerado dos bens de Francisco, que por sua vez é filho e herdeiro do falecido.

            Dentre os bens, são declarados animais, campos, e uma casa; é alegado, também, que os demais bens foram tomados pelos farrapos durante a Guerra dos Farrapos. Consta também que um homem escravizado, de nome Antonio, fugiu. É mencionado, ainda, que o termo de justificação original foi estragado pelos rebeldes.

            Ao final do processo, por sentença, o juiz conclui que Manoel foi desonerado dos bens do menor, apesar de não apresentar todos os bens do tutelado; e Francisco Agostinho do Santos foi nomeado como o novo tutor de Francisco.

            Localidade relevante:
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autos de contas;
            itens de petição;
            correição;
            sentença;
            termo de juramento;
            termo de tutoria.

            Atuaram no processo:
            curador geral sargento mor Joaquim Fernandes da Fonseca;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques.
            juiz de órfãos Jose Marcelheiro Alves de Sa;
            juiz de órfãos alferes João Thomas e Silva;
            signatário Paulo Jose Pereira.

            Inventário de Maria Candida de Almeida
            BR SC TJSC TRRJ-10765957 · Processo · 1847
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Vila de Lages, Santa Catarina.

            São Partes nesse processo: Maria Candida de Almeida (inventariada); Manoel Cavalheiro Leitão (inventariante)

            Descrição:

            Inventário de Maria Candida de Almeida, com Manoel Cavalheiro Leitão como seu inventariante, contém: animais, jóias, prata, ouro e uma quantia em dinheiro. Possui Partilha amigável e recibos com pagamento de dívidas.
            É citado um termo de tutela para que Manoel Cavalheiro Leitão faça a administração dos bens dos herdeiros menores.
            No final do processo, é mencionado o falecimento do inventariante e a citação dos herdeiros para que façam o pagamento do selo e custas da ação, sob pena de penhora dos bens.

            Atuaram no processo:

            • Avaliador Tenente Coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            • Avaliador Fermino da Silva Muniz;
            • Coletor Antônio Saturnino de Souza e Oliveira;
            • Curador João Vicente Fernandes;
            • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            • Escrivão Mathias Gomes da Silva;
            • Juiz Francelizo Adolpho Pereira Guimarães;
            • Juiz Guilherme Ricken;
            • Juiz Henrique Ribeiro de Cordova;
            • Partidor José da Silva Ribeiro;
            • Partidor Leonel Caetano Machado;
            • Procurador Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            • Signatário Paulo Martins Joaquim Xavier.
            • Signatário Bazilio da Costa Moreira;
            • Signatário Jorge Xavier.

            Variação de nome: Marianna Candida de Almeida; Mariana Candida de Almeida; Lionel Caetano Machado;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Maria Antonia de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-17808 · Processo · 1844 - 1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Antonia de Jesus (falecida);
            João Leal Nunes (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Angelica Maria Nunes;
            Antonio Francisco;
            Antonio Leal Nunes;
            Francisco Leal Nunes;
            Ignacio Francisco Pereira (co-herdeiro);
            João Leal Nunes;
            Joaquina Antonia de Jesus (neta);
            José Francisco Pereira (co-herdeiro);
            José Leal Nunes;
            Manoel Francisco Serpa (neto);
            Narcisa Maria Nunes;
            Silvestre Leal Nunes.

            Resumo:
            João Leal Nunes abre um processo de inventário dos bens de sua falecida esposa, Maria Antonia de Jesus. A finada deixou um herdeiro menor de idade, e a ação passou pelo juízo de órfãos e nomeação de um curador. Entre os bens avaliados estavam um forno de cobre, um automóvel descrito como carro, animais, canoas, casas, engenhos e terras. No processo constam oito pessoas escravizadas, de nomes: Joaquim, de nação Mina; Furtunato, de nação Ganguela; Joaquim, de nação Cassange; e Anna, Elias, Ignacio, Jacintto e Innocencia, designados como crioulos.

            Ao decorrer do processo, um dos co-herdeiros abre petição para requerer um abatimento no valor do escravizado Elias, por acreditar que sua avaliação estava desequilibrada em relação às outras pessoas escravizadas do inventário; o requerimento não foi aceito, pois um agente da justiça afirma que o herdeiro não teria nenhum direito de solicitar esse tipo de ação. Os bens foram partilhados com igualdade entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, na qual o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata e a assinatura de um termo de tutela por parte de João Leal Nunes, para a proteção dos bens do herdeiro menor de idade.

            Mais tarde, um auto de tomada de contas é aberto, em que o tutor dos órfãos presta atualizações sobre os bens protegidos. Nesse documento, a comarca de Desterro já é nomeada como “primeira comarca”, e não mais “comarca do norte”, nome alterado a partir do ano de 1849.

            Atuaram no processo:
            avaliador Celso Coelho de Lemos;
            avaliador Vicente Francisco Pereira;
            curador de órfãos José Joaquim Dias;
            escrivão de órfãos e oficial de justiça Amancio José Ferreira;
            juiz de órfãos primeiro e segundo suplente Thomé da Rocha Linhares;
            juiz de órfãos quarto suplente e signatário Jose Luis Coelho Ramos;
            juiz de órfãos segundo suplente Claudio Pereira Xavier;
            juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Machado;
            partidor Antonio do Valle Heitor;
            partidor José Manuel d’Araujo Roslindo;
            signatário Antonio Carlos de Carvalho.

            Localidades relevantes:
            barra das Tijucas Grandes;
            comarca do norte;
            ribeirão do Moura;
            rio da Tijuca Grande;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            auto de tomada de contas;
            contas;
            custas;
            petições;
            sentença;
            termo de encerramento;
            termo de partilha;
            termo de tutela;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Variação de nome:
            João Lial Nunes (inventariante e herdeiro);
            primeira comarca;
            termo de curadoria.

            Inventário de Manoel Francisco de Paula
            BR SC TJSC TRRJ-19963 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo ocorrido na Vila de Lages, Comarca do Norte.

            Foram partes neste processo:
            Manoel Francisco de Paula (falecido);
            Constancia Maria (inventariante);
            Manoel Francisco de Deus (herdeiro);
            Maria Ignacia, Maria dos Prazeres, Francisca, Carolina, Feslibina e Filadeufo (herdeiros menores).

            Resumo: Constancia Maria abre um processo de inventário após a morte de seu esposo, Manoel Francisco de Paula. Consta no documento o fato de que os bens eram de baixo valor monte, não se equilibrando com a despesa de um processo regular de inventário. Como alternativa, foi realizado um arrolamento de bens. Dentre os objetos avaliados, constaram animais, utensílios de cozinha, cangalhas e ferramentas. Após o arrolamento, os bens foram partilhados entre os herdeiros e a cabeça do casal. O Juiz de Órfãos nomeia um tutor para os herdeiros menores, que acaba por falecer e ser substituído. O processo foi reaberto em correição, em que o Juiz solicita o pagamento do selo proporcional dos quinhões, por parte da viúva.

            Foram mencionadas as seguintes localidades:
            Comarca do Norte;
            Província de Santa Catarina;
            Vila de Lages.

            Atuaram neste processo:
            Avaliador Antonio Luiz d’Oliveira;
            Avaliador/Tutor Bibiano José dos Santos;
            Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            Escrivão Gustavo Pereira dos Anjos Junior;
            Escrivão Mathias Gomes da Silva;
            Juiz Guilherme Ricken;
            Signatário Joaquim Rodrigues de Oliveira Costa;
            Tutor Manoel Alves Valente.

            Variações de nome:
            Manoel Alves Vallente.

            Inventário de Madalena Maria da Conceição
            BR SC TJSC TRRJ-29356 · Processo · 1837 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ignacio Bernardo dos Santos (inventariante e tutor);
            Madalena Maria da Conceição (inventariada).

            Herdeiros:
            Bernardina;
            Claudina;
            Desiderio;
            Feliciano Jose da Silva (co-herdeiro);
            Florinda;
            Francisco Antunes dos Santos (co-herdeiro);
            Joaquim;
            Jose;
            Justiniano;
            Maria dos Prazeres;
            Maria Madalena;
            Rita;
            Thomazia.

            Resumo:
            Este inventário foi realizado por Ignacio Bernardo dos Santos, marido da falecida Madalena Maria da Conceição. Como a finada deixou herdeiros menores, a ação contou com nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos.

            Os bens declarados foram animais, um veículo descrito como carro, ferramentas, mobília, utensílios de cozinha, balanço, equipamentos de montaria, uma chácara, campos e uma quantia em dinheiro. Além disso, constam no processo três pessoas escravizadas: Candido e Sizefredo, descritos como “moleques”, e Caetano, sem descrição.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros. O juiz julgou o inventário e sua partilha por sentença, requerendo pagamento das custas de maneira pro rata e determinando que a herança dos filhos menores fosse mantida sob administração do pai, que também assinou termo de tutoria.

            Ignácio abre uma petição, em que requer autorização judicial para vender a chácara herdada da esposa, justificando que os filhos também possuem parte nos bens. O juiz concedeu a licença mediante a obrigação de apresentar, em curto prazo, a escritura pública. Ao final do processo, o juiz responsável pela causa determinou a intimação do fiador do cabeça de casal para que, no prazo de 48 horas, apresentasse a referida escritura, sob pena de perda dos bens. O processo termina de modo inconclusivo, sem a anexação do documento ou outra sentença.

            Atuaram no processo:
            avaliador Bernardino Antonio da Silva e Sá;
            avaliador Domingos Francisco Gil;
            curador geral dos órfãos Sargento-mor Joaquim Fernandes da Fonseca;
            escrivão dos órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            fiador Hipolito Machado Dias;
            juiz de órfãos Joaquim Antonio de Azevedo;
            juiz de órfãos José Caetano de Carvalho Souza;
            juiz de órfãos e presidente da câmara municipal Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
            partidor Guilherme Ricken;
            partidor Manoel Ignacio da Silveira.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            Passo Fundo;
            província do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            conta;
            correição;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            sentenças;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Sezefredo.

            Inventário de Joaquim do Amaral
            BR SC TJSC TRRJ-29919 · Processo · 1846
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Vila de Lages.

            Partes do processo: Joaquim do Amaral (inventariado); Maria Francisca (inventariada).

            Resumo: Inventário de Joaquim do Amaral com sua esposa, Maria Francisca, sendo a inventariante. São listados os seguintes bens: animais, casa e dividas. Contando com herdeiras menores, o processo apresenta também a nomeação de um tutor para as herdeiras órfãs.

            Localidades mencionadas:

            • Vila de Lages;

            Atuaram no processo:

            • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            • Curador João Vicente Fernandes; Religião; Padre;
            • Coletor de Rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
            • Juiz Antonio Caetano Machado;
            • Juiz Corregedor Joaquim José Henriques; Juiz Corregedor José Nicolau Pereira dos Santos;

            Variação de nome: Joaquim Jozé Henriques; Jozé Nicolau Pereira dos Santos.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Ilibia Maria da Conceição
            BR SC TJSC TRRJ-19976 · Processo · 1846-1861
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ilibia Maria da Conceição (falecida);
            Hipolito Machado Dias (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Antonio Vicente Fernandes (co-herdeiro)
            Balbina (menor de idade);
            Dionizio (menor de idade);
            Filipino Soares (co-herdeiro);
            José (menor de idade);
            Manoela;
            Maria (menor de idade);
            Maria Isabel;
            Maximianna (menor de idade).

            Resumo:
            Neste processo, o capitão Hipolito Machado Dias foi notificado para prestar juramento como inventariante do inventário de sua falecida esposa, Ilibia Maria da Conceição. Após ser nomeado inventariante, juntamente do co-herdeiro Antonio Vicente Fernandes, são indicados os avaliadores dos bens do inventário.

            Dentre os bens haviam casas, um sítio, e uma grande quantidade de animais. Além disso, foram deixadas dívidas ativas e passivas. Constam também 13 pessoas escravizadas: Caetano, Domingos, Damario e Adão, designados como crioulos; Francisca, Joaquina, Joana, Josepha, Marta e Antonia, designadas como crioulas; Luisa, designada como “de nação”; e Joaquim e Antonio, sem designações específicas.

            Durante o processo, o co-herdeiro Antonio prestou juramento para cuidar dos dotes de sua esposa Manoela, por ser cabeça do casal. Ficou também responsável pelo co-herdeiro Filipino Soares e sua esposa Maria Isabel, por estarem ausentes. No entanto, em uma declaração entregue pelo inventariante ao escrivão, Generoso Pereira dos Anjos, foi dito que sua filha Maria Isabel já estava recebendo os dotes, portanto não mais sendo de necessidade do co-herdeiro Antonio cuidar de tais bens.

            Foi feita a partilha dos bens, sendo pagos os credores e herdeiros da falecida. Além disso, o inventariante foi notificado para que dentro de 24 horas assinasse o termo de tutoria dos seus filhos.

            O inventariante, como tutor de seus filhos, em requerimento pediu que fossem trocados bens dos herdeiros, por meio do escambo de alguns campos de terras em melhores condições. Estes campos foram doados pelo finado Policarpo Jose de Oliveira.

            Por meio da sentença, o juiz julgou a partilha como sendo procedente, e obrigou os interessados a pagar as custas do processo; e também ordenou que fossem feitos os devidos procedimentos para regularizar a tutela dos menores.

            Ao final do processo, consta uma correição em que é mencionado o inventário de Francisca de Paula, falecida esposa do viúvo Silvestre Luis Duarte.

            Atuaram no processo:
            avaliador Jozé Candido Coimbra Mayer;
            avaliador alferes Antonio Fellipe Pessoa;
            curador geral João Vicente Fernandes;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Júnior;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal e de órfãos segundo suplente Lourenço Dias Baptista;
            partidor Jorge Trueter;
            partidor Joaquim Manoel de Oliveira.

            Localidades relevantes:
            fazenda de Vacas Gordas;
            rua Direita;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            carregação e avaliação dos bens;
            contas;
            correição;
            partilha;
            sentença;
            termo de declaração;
            termo de escambo;
            termo de juramento e declaração do cabeça de casal;
            termo de juramento aos louvados;
            termo de juramento dado ao co-herdeiro;
            termo de louvação;
            termo de juramento aos partidores;
            termo de juramento de tutoria;
            título de herdeiros.

            Variação de nome:
            Hipolito Maxado Dias.

            Inventário de Francisco Ricardo da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-29000 · Processo · 1844 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Francisco Ricardo da Silva (falecido);
            Anna Maria de Mattos (inventariante).

            Herdeiros:
            Andreza;
            Athanásio;
            Carolina;
            Firmina;
            Gregoria;
            Jordão;
            Jorge;
            Pureza;
            Raimundo.

            Resumo:
            Anna Maria de Mattos abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Francisco Ricardo da Silva. Como o finado deixou filhos menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram casas, campos originados por concessão de terras, animais, um estribo, um cangalho, utensílios de cozinha, um forno de ferro, um castiçal e ferramentas. Constam dívidas passivas deixadas pelo finado e, mais tarde, alguns credores abrem petição para requerer outros pagamentos. São citadas cinco pessoas escravizadas: Felizardo, Miguel, Eugenia e Maria, sem descrição; e Francisca, designada como crioula de casa.

            O coletor das rendas provinciais exige que sejam anexadas as escrituras de compra e venda de Eugenia e Felizardo, para analisar o pagamento das meias sizas, e o procurador da viúva realiza juramento de que eles foram comprados pelo falecido em 1824, não possuindo o documento. É requerido que fossem separados bens para a quitação do imposto e, após isso, o representante da inventariante contraria o pedido, pois foi realizado juramento de não obtenção da escritura e, além disso, foi alegado que a viúva não tinha o conhecimento de pagamento ou não da pendência. Mesmo após a réplica de seu procurador, a inventariante é sentenciada a pagar a meia siza.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separado para pagamento das custas dos autos, das dívidas e dos citados “bens da alma” (indulgências). Ao decorrer do processo, uma mulher chamada Eleonora requer que as crianças Raimundo e Carlota sejam adicionadas na ação, afirmando serem filhos legítimos do falecido. A viúva abre petição para afirmar que eles seriam herdeiros adulterinos, não pertencentes ao inventário e sem direito aos bens partilhados.

            É anexado um auto de capacidade e tutela, em que a justificante é a inventariante, que requer essa ação para conquistar o direito de ser a própria tutora de seus filhos. As testemunhas notificadas afirmaram a sua aptidão para administrar os bens e acompanhar as vivências dos herdeiros, e o juiz julga o processo por sentença. Com isso, ela assina carta de capacidade, apresenta termo de fiança e arca com as custas do pedido, além de renunciar ao Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

            Mais tarde, são abertos autos de tomadas de contas para verificar o cumprimento das responsabilidades de sua tutoria, prestando atualizações sobre seus filhos e os respectivos bens. Neles, é revelado o falecimento da escravizada Eugenia, deixando uma filha de nome Margarida em posse da mesma família. Alguns agentes da justiça denominam erroneamente a comarca como “comarca de Lages” mas, desde 1856, ela é chamada de “comarca de São José”.

            Atuaram no processo:
            avaliador alferes Innocencio Joze de Souza;
            avaliador João Fernandes Carypuna;
            coletor das rendas gerais e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor das rendas provinciais e tenente alferes Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador geral padre João Vicente dos Fernandes;
            escrivão do geral Mathias Gomes da Silva;
            escrivão dos órfãos e da correição Generoso Pereira dos Anjos;
            fiador tenente coronel Manuel Rodrigues de Souza;
            juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
            juiz Guilherme Ricken;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomaz e Silva;
            partidor Generoso Pereira os Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Antonio Fellipe Pessoa;
            procurador capitão Joaquim Ignacio de Machado Campos;
            procurador coronel Francisco Duarte e Silva;
            procurador desembargador Aurelianno de Souza e Oliveira;
            procurador Francisco de Paula Lacé;
            procurador Joze Candido Cuimbra Mayer;
            procurador Saturnino de Souza e Oliveira;
            tabelião interino Lourenço Dias Baptista.

            Localidades relevantes:
            comarca de São José;
            comarca do norte;
            corte do Rio de Janeiro (atual município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro);
            distrito de Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de contas;
            autos de partilha;
            autos de tomada de contas;
            contas;
            correição;
            petições;
            procuração;
            réplica;
            sentenças;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de renúncia do Benefício Veleano;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            juiz de órfãos Antonio Caetano Maxado.

            Inventário de Francisco Pereira da Cunha Medeiros
            BR SC TJSC TRRJ-10763633 · Processo · 1847-1859
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Francisco Pereira da Cunha Medeiros (inventariado);
            Izabel Joaquina de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Manoel José Pereira de Medeiros;
            José (menor);
            Rufino (menor);
            Joaquim (menor);
            Bernardina (menor);
            Belizaria (menor);
            Joaquina (menor);
            Francisca (menor).

            Resumo: Inventário requerido Izabel Joaquina de Jesus, esposa do falecido Francisco Pereira da Cunha Medeiros, nele contendo bens como mobília, utensílios domésticos, múltiplos animais, casa, terras, ferramentas e dívidas. Além disso, foram descritas 09 pessoas escravizadas, de nomes: Damasia, Roza, Maria, Umbelina, Manoel, Narcisa, Theodora e Benta; todos designados como crioulos (brasileiros). Havia também um escravizado recém nascido, de nome Manoel. Há incluso entre estes autos um traslado de sentença civel de partilhas de bens por requerimento do pai do falecido, José Pereira de Medeiros, sendo estes referentes à partilha de bens que foi feita após a morte da mãe do falecido, por conta de haver pouco tempo entre as mortes de ambos, e que seja feito os pagamentos aos herdeiros do falecido e sua esposa, para que então se procedam os autos de inventário originais.

            Atuaram no processo:
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão interino e serventuário do ofício de órfãos Mathias Gomes da Silva;
            tabelião interino Miguel Gonçalves Franco
            signatário Antonio Caetano Machado;
            signatário Francisco Pereira de Medeiros;
            signatário e fiador Manoel Joaquim Pinto;
            curador geral Manoel do Nascimento Ramos;
            curador geral Claudiano de Oliveira Rosa;
            procurador Jacob Vieira da Rosa;
            procurador e signatário e coletor de rendas major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor de rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
            louvador tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            louvador Manoel Joaquim Pinto;
            partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
            partidor Jorge Trueter;
            juiz Henrique Ribeiro de Cordova;
            juiz municipal e dos órfãos suplente João Francisco de Souza;
            juiz de órfãos primeiro suplente José Joaquim da Cunha Passos;
            juiz de órfãos segundo suplente Guilherme Ricken;
            juiz corregedor Fracelizio Adolpho Pereira Guimarães;
            juiz corregedor doutor Joaquim Jose Henriques;

            Localidades relevantes:
            vila de São José;
            vila de Lages;
            Fazenda do Sedro.

            Compõe o processo:
            Juramento de inventariante;
            Procuração;
            Translado de sentença civel formal de partilha;
            Contas das despesas;
            Avaliação de bens;
            Partilha de bens;
            Auto de contas;
            Termo de tutoria com fiança, e renuncia e benefício;
            Auto de justificação de capacidade;
            Tomada de contas;
            Conclusão.

            Variação de nome:
            inventariante Izabel Joaquina Rosa de Jesus;
            escravizada Ubelina;
            escravizada Domaria.

            Inventário de Fortunato Alves da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-29005 · Processo · 1844 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Fortunato Alves da Silva (falecido);
            Vicencia Rodrigues da Motta (inventariante).

            Herdeiros:
            Donaria;
            João;
            José;
            Severo.

            Resumo:
            Vicencia Rodrigues da Motta abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Fortunato Alves da Silva. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Os bens inventariados foram uma casa, campos, animais, mobília, equipamentos de montaria (lombilho, xinxa, estribos, bocais e cangalha), utensílios de cozinha e ferramentas. Constam dívidas passivas deixadas pelo falecido. Ao decorrer do processo, o irmão do finado abre petição requerendo que parte do patrimônio seja separado para reposição dos gastos com o funeral; as contas do pagamento ao sacristão, dos "bens de alma"(indulgências) e do sepultamento foram anexadas na ação.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha e parte do patrimônio foi separada para a quitação das pendências. São anexados autos de capacidade e tutela, em que a inventariante é suplicante e o curador dos órfãos é suplicado; no documento, Vicencia afirma que tem capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores de idade e administrar as legítimas partes. São citadas testemunhas que confirmam sua condição e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante assina uma carta de capacidade e é condenada ao pagamento das custas da ação.

            Mais tarde, autos de tomada de contas foram anexados, em que a inventariante prestou atualizações sobre os bens e vivências de seus filhos, sendo revelado o falecimento do herdeiro Severo. Além disso, é afirmado na sentença que Vicencia havia “passado à outras núpcias” e, por isso, foi concluído que ela deveria ser exonerada da condição de tutora. Mais tarde, o juiz corregedor aponta algumas irregularidades no processo; uma delas foi a não renúncia ao Benefício Veleiano, que impedia a tutela de mulheres viúvas.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio da Costa Varella;
            avaliador Vicente Jose de Oliveira;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador Apollinario Alves da Silva;
            curador geral padre João Vicente Fernandes;
            escrivão da correição e de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;]
            escrivão interino Constancio Xavier de Souza;
            juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
            juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Gaspar Teixeira da Rocha;
            signatário Cassiano Joze Ferreira;
            signatário Claudiano de Oliveira Roza;
            signatário Domingos Leite;
            signatário Felisberto Olimpio Caldeira;
            signatário João Manoel da Cruz;
            signatário Joaquim José Ribeiro;
            signatário Jorge Trueter;
            vigário João Vicente Fernandes.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de contas;
            autos de capacidade e tutela;
            autos de tomada de conta;
            carta de capacidade;
            contas;
            correições;
            partilha;
            petições;
            procuração;
            recibos;
            sentença;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de tutela;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Vicencia Rodrigues da Mata.