Brasil

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Termos equivalentes

        Brasil

          Termos associados

          Brasil

            1433 Descrição arquivística resultados para Brasil

            BR SC TJSC TRRJ-58113 · Processo · 1839
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Translado de Justificação Civil de José Joaquim de Magalhaes Menezes realizado na Vila de São José, na Comarca do Sul.

            Partes do Processo:
            José Joaquim de Magalhaes Menezes (justificante);
            José Feliciano D´Arruda (suplicado);

            Herdeiro:

            Resumo: O justificante afirma que cumpriu um contrato feito com o suplicado, que faleceu antes de pagar o combinado. Por isso, ele entrou com um pedido no inventário do falecido. O contrato era para transportar o suplicante, seus escravizados e bagagens da Vila de Lages até a Vila de São José. O processo não tem numeração nas páginas nem capa.

            Atuaram no Processo:
            escrivão Antonio Pinheiras Guedes;
            escrivão Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz Severo Amorim do Valle;

            Localidades Relevantes:
            Vila de São José;
            Freguesia de São José;
            Comarca do Sul;
            Vila de Lages;
            Colônia de São Pedro de Alcantara;

            Compõem o Processo:

            Variação de Nome:

            BR SC TJSC TRRJ-30894 · Processo · 1858
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Traslado de autos de habilitação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca de São José.

            Partes do processo:
            Antonio do Amaral Grugel (habilitante);
            Manoel do Amaral Grugel (habilitante);
            Manoel Roberto do Amaral (habilitante);
            Ignacia Maria do Amaral (habilitante);
            Anna Maria do Amaral (habilitante);
            Anacleto de Azevedo do Amaral (habilitante);
            Gertrudes Maria do Amaral (inventariada);
            Francisco Pereira da Silva e Oliveira (inventariante).

            Resumo:
            Neste processo, consta um traslado de autos de habilitação, em que são habitantes Antonio do Amaral Grugel e outros. Há, em anexo, o inventário de Gertrudes Maria do Amaral. O processo também contém uma apelação cível, em que o juízo de Lages é apelante, e Antônio do Amaral Grugel e outros são apelados.
            É realizado um arbitramento de causa entre os habilitantes e a justiça. Os bens do inventário de Gertrudes Maria do Amaral foram arrecadados após seu falecimento. Entre os bens inventariados há animais, quatro escravizadas de nomes Ana, Francisca, Maria Antonia (designada como crioula) e Thereza.

            Localidades relevantes:
            Cajuru;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);
            cidade do Rio de Janeiro.

            Compõem o processo:
            apelação;
            arbitramento;
            inventário;
            sentença;
            correição.

            Atuaram no processo:
            advogado Domingos Martins de Faria;
            agente fiscal Diogo Teixeira Nunnes;
            árbitro Francisco Carneiro Pinto Vieira de Mello;
            árbitro Pedro Vellozo Rebello;
            agente fiscal Diogo Teixeira Nunnes;
            coletor e major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            conselheiro de Estado e presidente da relação Euzebio de Queiros Coitinho Mathozo Camara;
            curador, tabelião e alferes Antonio Ricken de Amorim;
            curador geral de órfãos Luiz Antonio da Silva Nazareth;
            desembargador Francisco de Paula Cerqueira Leite;
            desembargador Francisco de Paula Monteiro de Barros;
            desembargador, conselheiro e procurador da corpa, soberania e fazenda Francisco Gomes de Campos;
            desembargador e juiz sessionário José Florencio de Araujo Soares;
            desembargador e juiz sessionário José Mariani;
            escrevente José Antônio Portugal;
            escrivão Silvestre do Reis Nunnes;
            escrivão Theodorico José Correia;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão de órfãos José Alvares da Silva Penna;
            escrivão e tabelião do público, judicial e de notas Constancio Xavier de Souza;
            juiz corregedor José Joaquim Henriques;
            juiz de órfãos José Joaquim de Siqueira;
            juiz de órfãos José Nicolao Pereira dos Santos;
            oficial de justiça José Ferreira da Rocha Sampaio Junior;
            partidor Estacio Borges da Silva Mattos;
            partidor Modesto Ferreira de Araujo;
            procurador Antonio Francisco de Farias;
            procurador Antonio Manoel Cordeiro;
            procurador Francisco Pereira da Silva e Oliveira;
            procurador José Maria da Luz;
            procurador Leocadio Joaquim Cordeiro;
            procurador Luiz Manoel de Lemos;
            secretário da relação Francisco Pedro d’Arbues da Silva Muniz Abreu;
            signatário Frederico Kelling;
            signatário José Pereira Gomes;
            signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            vigário padre Antonio Luiz Esteves de Carvalho.

            Variação de nome:
            juiz de órfãos José Joaquim de Siquêira;
            juiz de órfãos José Nicolau Pereira dos Santos.

            Traslado de carta precatória de Manoel Antônio da Cruz
            BR SC TJSC TRRJ-19792 · Processo · 1842
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Manoel Joaquim Pinto, autor;
            Manoel Antonio da Cruz, falecido.

            Descrição:
            Translado de processo da vila de Lages para cumprimento de carta precatória na vila de São José, comarca do sul da Província de Santa Catarina. O inventariado possuía terras, animais, escravo e objetos de metais, como comum aos fazendeiros da região da época. O processo principal, inventário, parece estar completo e bem preservado.

            Localidades:
            Rio Lava Tudo;

            Atuaram no processo:
            Antonio Caetano Machado, avaliador;
            Francisco Xavier de Oliveira Câmara, escrivão;
            Generoso Pereira dos Anjos, escrivão;
            Guilherme Rickem, signatário;
            Joaquim Fernandes da Fonseca, major, curador de órfãos;
            João Thomas e Silva, juiz, alferes;
            José Pereira de Medeiros, juiz;
            Luis Ferreira do Nascimento e Mello, juiz;
            Manoel Rodrigues de Souza, avaliador;
            Mariano Jose Coelho;
            Sabino, escravo.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            BR SC TJSC TRRJ-10764197 · Processo · 1845
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Traslado de Carta Precatória realizado na Vila de São Miguel, na época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Maximiano Antonio Pereira da Silva (inventariante);
            Maria Joaquina (inventariada).

            Resumo: Feita sob requerimento de Maximiano Antonio Pereira, a fim de avaliar os bens pertencentes ao inventário de sua falecida esposa, Maria Joaquina, localizados na Vila de Lages. A precatória é enviada do Juízo de Órfãos da Vila de São Miguel para o Juízo Municipal e Órfãos da Vila de Lages. Em seu inventário constam: fazenda de criação de animais, terras, casas, vestuário, mobília, ferramentas e duas escopetas.

            Atuaram no processo:
            escrivão de órfãos capitão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão Amancio Jozé Ferreira Nunes;
            tabelião Jozé Manoel de Araujo Roslindo;
            procurador tenente Luis Gonzaga de Almeida;
            procurador Felisberto Joaquim de Amarante;
            procurador João Manoel Coelho;
            procurador José Antonio da Silva Monteiro;
            procurador Manoel Francisco de Azambuja Rangel;
            avaliador alferes Antonio Joze de Lis;
            avaliador Pedro Ribeiro Borges;
            juiz municipal de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz de órfãos primeiro suplente Thomé da Rocha Linhares;
            juiz corregedor Joaquim José Henriques.

            Localidades relevantes:
            Vila de São Miguel;
            Vila de Lages;
            Vila de Laguna;
            Lava-Tudo.

            Compõem o processo:
            Traslado de Carta Precatória;
            Termo de juramento;
            Avaliação dos bens;
            Termo de encerramento;
            Prestação de contas.

            Variação de nome:
            inventariante Maximiano Antonio Pereira de Souza; inventariante Macimiano Antonio Pereira.

            BR SC TJSC TRRJ-58055 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Traslado de queixa e recurso realizado na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Francisco José Rodrigues (recorrente, queixoso e autor);
            Mathildes Anna Joaquina (recorrente, queixosa e autora);
            Francisco Marfim Boenavia (recorrido, queixado e réu).

            Resumo:
            Esse processo é composto por traslados enviados para a cidade do Desterro, contendo autos sumários de queixa e recurso. Nessas ações, o italiano Francisco Marfim Boenavia é denunciado pelo crime de homicídio, em que é agredido José Rodrigues, homem designado como preto forro e pai dos queixosos. De acordo com os autores, o recorrido havia espancado e sufocado a vítima com as mãos e o joelho, ocasionando em seu falecimento um dia após esse acontecimento.

            Em auto de corpo de delito, é revelado que José Rodrigues tinha feridas na região abdominal e no exôfago, causadas por instrumento contundente. Um interrogatório foi realizado com o réu, que afirmou estar trabalhando em sua roça no momento do crime; após isso, ele alega que a queixa seria falsa. A ação também contou com testemunhas e, dentre elas, são informantes dois homens escravizados pelo tenente-coronel José Antonio Guerra: João, designado como preto, e Bento, descrito como pardo.

            Ao decorrer dos depoimentos, algumas expressões religiosas mesclam-se ao texto, como “no dia vinte e oito, véspera de São Miguel […]”. As testemunhas, que ficaram cientes do ocorrido por ouvir ou presenciar, corroboram com a versão apresentada pelos queixosos, adicionando o fato da arma utilizada para as contusões ser um pedaço de madeira; além disso, é afirmado que o réu tentou esfaquear a vítima em seguida do sufocamento, mas foi impedido.

            Os depoimentos foram dados como improcedentes, pelos fatos das testemunhas possuírem relações próximas com os queixosos e de algumas afirmações serem contraditórias, de acordo com o juiz; ele também reitera que “todas as testemunhas e informantes são pardos e pretos”, como argumento para a sentença. Com isso, os autores do processo abrem recurso por meio de uma apelação, anexada na ação, para serem contrários à absolvição e não pronúncia do réu.

            O advogado dos queixosos critica o pretexto da sentença, que duvida da veracidade dos fatos pelas testemunhas serem pretas e pardas, acrescentando que esse seria um país constitucional, onde todos são iguais perante a lei. Além disso, o representante faz a seguinte pergunta: “[...] absolvendo-o por que não quis condenar a um branco por causa de um negro?”. Mesmo com pedido de recurso, os agentes da justiça reforçam as contradições presentes nas testemunhas, afirmando que elas seriam “inimigas” do recorrido, e que estavam saciando vingança contra “um pai de família”.

            Após o traslado do processo ser distribuído para a cidade do Desterro, outro juiz considera o recurso dos queixosos válido. Com isso, foi requerido que seja passado mandado de prisão ao réu e que essa ação seja integrada ao processo original, em que o queixado também foi condenado ao pagamento das custas.

            Localidades relevantes:
            Barreiros, São José;
            comarca do sul;
            cidade de Génova, Itália;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Atuaram no processo:
            advogado Francisco Honorato Cidade;
            árbitro Francisco da Silva Ramos;
            árbitro Manoel Vallido de Sant’Ana;
            cirurgião Argelino Barbosa da Silva;
            delegado de polícia e juiz municipal João Francisco de Souza;
            delegado de polícia suplente e juiz municipal Domingos José da Costa Sobrinho;
            distribuidor judicial interino Souza Medeiros;
            escrivão Francisco de Paula Lacé;
            escrivão Joaquim Francisco de Joaquim e Passos;
            juiz de direito Severo Amorim do Valle;
            oficial de justiça Domingos José da Silva;
            perito Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            signatário João de Araujo Boeno;
            signatário Joaquim Xavier Nunes Junior;
            signatário José Theodoro de Souza Lobo;
            signatário Justino José de Abreu;
            signatário Laurindo Antonio de Medeiros;
            signatário Manoel de Freitas Sampaio.

            Compõem o processo:
            traslado de auto de corpo de delito;
            traslado de auto de qualificação;
            traslado de autos de recurso;
            traslado de autos sumário de queixa;
            traslado de contas;
            traslado de distribuição;
            traslado de interrogatório;
            traslado de mandados de notificação;
            traslado de petições;
            traslado de réplica;
            traslado de sentenças;
            traslado de termo de apelação;
            traslado de termo de obrigação;
            traslado de termos de juramento;
            traslado de testemunhas.

            Variação de nome:
            Francisco Morfim Bonavia.

            BR SC TJSC TRRJ-67935 · Processo · 1852
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Lages - 1852 - José Coelho de Ávila e José Riosca (Translado).

            Autor: A Justiça.
            Réus: José Coelho de Ávila e José Riosca.
            Homicídio.
            Vítima: Preto Forro Reginaldo.
            Vila de Lages, Segunda Comarca da Provincia de Santa Catarina.
            Juiz: José Joaquim de Magalhães Menezes.
            Delegado de polícia: Guilherme Riken.
            Escrivão interino: Anjos Júnior.
            Escrivão interino: Generoso Pereira dos Anjos Júnior.
            Escrivão: José Luiz Pereira.

            Juiz Antônio Pereira dos Santos.
            Coronel Manoel Rodrigues de Souza.
            Major Antônio Benedito dos Santos.
            Tenente Coronel Souza.

            Outros locais:
            Campos da Chácara do Tenente Coronel Souza, além da Ponte Grande, no subúrbio desta vila.
            Província de São Pedro do Sul.
            Província de São Paulo.
            Província de Minas Gerais.
            "Lapa" (talvez a Lapa no PR, fronteira com SC).
            Chácara de Tenente Coronel Manoel Rodrigues de Souza.
            Cidade de Curitiba, então província de São Paulo.

            Outros nomes:
            José Coelho d"Avila.
            Capitão Manoel Leite.
            João Ferreira da Maia.
            Antônio Castanheiro.
            Manoel José de Sant'Ana.
            Manoel Correia de Oliveira.
            Preto Clemente Paulo Maria.
            Antônio Riken de Amorin.
            João Nunes de Sequeira.
            Mulher de nome Clara que mora no "Quarteirão dos Índios".
            Leandro de Matos.
            João Ferreira de Maia.
            Clemente Paulo Maria.
            Manoel Barriga Verde.

            Obs.: translado utilizou-se dos dois lados da folha. A tinta ferrogálica transpassa o processo e, por vezes, dificulta a leitura.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Traslado do Inventário de Antônio Francisco de Faria
            BR SC TJSC TRRJ-53702 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Antonio Francisco de Farias, inventariado;
            Floriana Rosa da Conceição, viúva, inventariante;

            Descrição:
            Processo foi autuado na Villa de São José, comarca do Sul da Provincia de Santa Catarina. Curiosidade: na página virtual de número 8 a vila de São José é grafada como “Sam Jose”. O texto foi escrito com tinta ferrogálica, além do papel ter sido danificado por ação de insetos, o que dificulta a leitura. Dentre os bens arrolados estão vários escravos, naturais da África (de nação) ou não. Como era costume na época fica evidente os vínculos da religião com os atos do Estado, explícito na página virtual número 46: “Anno do nascimento no nosso Senhor Jesus Christo […]”.

            Localidades:
            Vila de Santo Antonio da Patrulha, província do Rio Grande;
            Biguassu, termo da Villa de São Miguel.

            Atuaram no processo:
            Constancio José da Silva Pessoa, avaliador;
            Florencio Gomes de Castro Campos, avaliador;
            Francisco Xavier de Oliveira Camara, escrivão;
            João Antonio da Silva, herdeiro;
            João Francisco de Faria, herdeiro;
            João Francisco de Souza, juiz;
            Joaquim Lourenço de Souza Medeiros, partidores;
            José Francisco de Souza, juiz, cidadão;
            José Joaquim V., escrivão;
            Manoel de Freitas Sampaio, curador de órfãos;
            Manoel Francisco de Faria, herdeiro;
            Marcelino de Faria, herdeiro;
            Maria de Jesus, herdeira;
            Mariano Francisco de Faria, herdeiro;
            Vicente Corrêa, herdeiro.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro