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            2280 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Libelo civil de Francisca Roza de Bitancurt
            BR SC TJSC TRRJ-52800 · Processo · 1821
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Libelo Civil de anulação de venda de terras realizado na Capital, á época Vila de Desterro, ilha de Santa Catarina.

            Partes: Francisca Roza de Bitancurt(Autora); Jorge de Souza de Ávila Bitancurt(réu);

            Resumo: O processo trata de um libelo, petição inicial, na capital (atual cidade de Florianópolis) ilha de Santa Catarina, que tem por finalidade a anulação da venda de terras, situadas no Rio do Cubatão de Francisco Domingues marido da Autora. Por motivo de dividas, aos quais se destaca a justificativa que a esposa do vendedor, não outorgou essa venda, e não deu seu consentimento. É citado que essas terras foram compradas pela esposa, dando por elas um escravizado de muita estima, de nome Domingos, da nação do Congo.
            No final do processo, a autora desiste da ação.

            Localidades citadas no processo: Freguesia de São José; Freguesia da Enseada; Freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada de Britto; Rio Cubatão;

            Atuaram no processo: Juiz Francisco José Nunes; Escrivão Joze Lopes de Azevedo; Escrivão Manoel Moreira; Escrivão Antônio Lopes da Silva; Escrivão João Francisco Cidade; Advogado José Joaquim Bernardes de Moraes; Advogado Capitão Francisco José Rebello; Tesoureiro Capitão Manoel da Cunha Bitancurt; Signatário Antônio Vieira dos Santos;

            Variação de nome: Francisca Rosa de Bitencourt; Jorge de Souza de Ávila Bitencourt; Manoel da Cunha Bitencourt;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Libelo Civil de Fortunato Henrique de Oliveira
            BR SC TJSC TRPOA-30652 · Processo · 1889
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Fortunato Henrique de Oliveira; Manoel Francisco de Guimarães; Anna Maria de Siqueira; Floriano Rodrigues de Andrade; Guiomar Maria de Siqueira Galvão

            Translado; Ação de lesão em grau de apelação; Vila de São Joaquim da Costa da Serra; Fazenda da Boa Vista; Capão do Veado; Ação ordinária; Contrato de compra de terras; Restituição; Divisão de terras; Compra e venda; Quarteirão de São Matheus; Rio Pelotas; Escritura pública de desistência; Réu supostamente agiu de má fé ao adquirir um terreno por metade de seu devido valor;

            Escrivão Bernardino Esteves de Carvalho; Escrivão tenente Antonio Mariano Teixeira Brazil; Advogado Albino dos Santos Pereira; Procurador José Joaquim de Cordova Passos; Oficial de justiça Antonio Joaquim de Sant'Anna; Escrivão Trajano José de Souza; Testemunha Tristão Augusto de Godois; Testemunha João Rodrigues de Andrade; Signatário Manoel Fortunato de Oliveira; Escrivão Constancio Carmino Barboza de Brito; Procurador Saturnino Gonçalves Pereira SIlva; Escrivão Joaquim das Palmas da Silva Mattos; Oficial de justiça Aurelio Adornes Monteiro; Juiz Anotonio Rabello Flores; Juiz Leonel Caetano da Silva Machado; Escrivão José Luiz Pereira; Procurador Pedro José Leite Junior; Procurador Gaspar José Godinho; Coletor João Augusto Xavier Neves; Contador Joaquim Rodrigues de Athayde; Juiz Joaquim Fiuza de Carvalho;

            Variação de nome; Abilio Pereira dos Santos; Emeria de Guimarães;

            150 Folhas.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Libelo Cível e Crime de Domingos Pereira Gomes
            BR SC TJSC TRRJ-77683 · Processo · 1826
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Libelo Cível e criminal realizado na Comarca da Capital, à época Comarca de Desterro na Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

            Partes: Domingos Pereira Gomes (Autor); José Bezerra do Amaral (Réu)

            Resumo: O autor do processo, Domingos Pereira Gomes, acusa e afirma que o réu José Bezerra do Amaral fraudou um crédito em seu nome, por desavença e motivos particulares e lhe deve o dinheiro referente ao mesmo. No processo consta um termo de fiança, sendo fiador Antônio Lima de Córdova. Possui algumas testemunhas, que confirmam o ato do réu.

            Localidades: Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages; Vila do Subúrbio; Santa Catarina;

            Atuantes: Escrivão - Manoel Pessoa da Silva; Procurador - Joaquim Alves Carneiro; Juiz - Joaquim Ribeiro do Amaral; Militar; Capitão Mór; Juiz - Caetano José de Souza; Oficial de Justiça Ignácio Manuel do Nascimento; Contador João José Henriques;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Libelo cível de Ramos da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-45635 · Processo · 1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Libelo cível realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ramos da Silva (autora);
            Marianno da Costa Porto (réu).

            Resumo:
            O sociedade comercial Ramos da Silva, representada por Francisco da Silva Ramos, moveu um processo de libelo cível contra Marianno da Costa Porto, a fim de tratar de algumas dívidas pendentes.

            Marianno era devedor na loja da sociedade comercial por compras fiadas, e não compareceu às tentativas anteriores de conciliação. Os suplicantes requereram que uma audiência fosse feita, sob pena de revelia caso o réu não comparecesse.

            Ao decorrer do processo, o suplicado pagou as dívidas pendentes aos autores, fazendo com que eles se conciliassem sem a necessidade de continuar a ação. Um termo de desistência foi assinado e os autores foram condenados a pagar as custas.

            Localidades relevantes:
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            citação para audiência;
            contas;
            correição;
            relação de dívidas;
            requerimento;
            sentença;
            termo de audiência;
            termo de desistência;
            termo de obrigação.

            Atuaram no processo:
            escrivão David do Amaral e Silva;
            escrivão Duarte Vieira da Cunha;
            juiz municipal quarto suplente Manoel Joaquim Teixeira;
            oficial de justiça Domingos Jozé da Silva;
            pregoeiro Joaquim Affonso Pereira.

            Libelo cível de Manoel de Freitas Sampaio
            BR SC TJSC TRRJ-49623 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Libelo cível realizado na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel de Freitas Sampaio (autor);
            João Carneiro de Almeida (réu).

            Resumo:
            Manoel de Freitas Sampaio entrou com um pedido na justiça para que o réu, João Carneiro de Almeida, pagasse uma dívida em dinheiro. A pendência foi originada pelo não pagamento do trabalho do autor, que promoveu o réu em uma ação anterior.

            O juiz determinou que fosse feito um pregão (um tipo de anúncio público) para cobrar o pagamento requerido. Além disso, o réu é condenado ao pagamento das custas da ação.

            Atuaram no processo:
            escrivão Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            juiz municipal da capital Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
            juiz João Francisco de Souza;
            pregoeiro Joaquim Affonso Pereira.

            Localidades relevantes:
            comarca do sul;
            Passavinte;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            citações;
            contas;
            petições;
            requerimentos;
            sentença;
            termo de obrigação.

            Libelo cível de liberdade de Maria
            BR SC TJSC TRRJ-58050 · Processo · 1847 - 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de libelo cível de liberdade realizada na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Rosa Machado (autora);
            Francisco José dos Santos (réu).

            Resumo:
            Rosa Machado, descrita como parda forra, abre uma petição para requerer a liberdade de sua neta menor de idade, Maria. A menina nasceu de um abuso que Francisco José dos Santos cometeu contra sua mãe, Antonia, enquanto ela era escravizada por ele; quando a vítima foi vendida ao tenente-coronel Joze da Silva Ramos, Maria continuou na casa de seu genitor e senhor. Ao decorrer de alguns dias, a neta da suplicante encontrou-se gravemente doente e, com isso, foi batizada e considerada liberta. Porém, não participando desse reconhecimento na Pia Batismal, o réu rejeitou esse fato e ordenou que ela continuasse reduzida à escravização.

            Ao decorrer do processo, o representante da autora anexa uma petição. Esse documento revela uma tentativa, por parte do réu, de interrupção da gravidez de Antonia, por meio de remédios que não foram aceitos pela vítima. Além disso, é explicitado que o suplicado havia “deflorado” Antonia, e cometia os crimes de abuso repetidamente, também afirmando publicamente que não venderia Maria por ela ser de “seu sangue”. Esses fatores são utilizados como argumento para comprovar que Maria era filha legítima de Francisco e que, quando batizada, obteve o direito de ser considerada juridicamente livre.

            É anexado o comprovante de batismo de Maria, seguido de um apadrinhamento por Nossa Senhora das Dores e João Xavier Neves. Essa prática, cotidiana no Brasil escravista, consistia na nomeação de padrinhos conectados à Igreja e, a partir do contato com a pia batismal e a aproximação com figuras como santas, era utilizada para conquistar a alforria e construir relações sociais. Nesse documento, a autora já é designada enquanto pessoa liberta. O réu realiza tentativas de desistir do processo, o que lhe é aceito. Com isso, o procurador da autora afirma ser esse ato irregular e artificioso, pois pretendia não reconhecer o direito à liberdade da sua curada. Além disso, o representante das suplicantes requer que o suplicado assine novo termo de desistência, que dessa vez reconhecesse a completa liberdade de Maria.

            Duas dilações de 20 dias são concedidas, para a citação de testemunhas e informantes. Em depoimentos, os atos do réu foram confirmados, assim como a realização do batismo de Maria e sua consequente liberdade. Os depoentes também afirmam que o réu já havia dito diversas vezes que faria o reconhecimento da menor na Pia Batismal, nomeando João Xavier Neves como padrinho. A partir das provas, o juiz julga o processo por sentença e requer que seja passada uma carta de liberdade para Maria, assim como condena o réu, por revelia, ao pagamento das custas da ação.

            Atuaram no processo:
            curador e procurador Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão e tabelião Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz municipal suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
            oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
            oficial de justiça Jozé da Costa Seára;
            pregoeiro e oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
            procurador Luiz da Costa Fagundes;
            signatário Francisco Duarte d’Oliveira;
            signatário João Xavier Neves;
            vigário Joaquim Gomes d’Oliveira e Paiva.

            Localidades relevantes:
            Certão do Imaruhy (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
            Colônia dos Lamais;
            comarca do sul;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de embargo;
            certidões;
            citações;
            contas;
            dilações de 20 dias;
            mandado;
            petições;
            pregões;
            procurações;
            réplica;
            requerimentos de audiência;
            sentença;
            termos de desistência;
            testemunhas.

            Libelo cível de Justino Antonio Soares
            BR SC TJSC TRRJ-50124 · Processo · 1853-1855
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Libelo cível realizado na vila de Porto Belo, na época sob a Primeira Comarca.

            Partes do processo:
            Justino Antonio Soares (autor);
            João Florentino da Silva (réu).

            Resumo: Justino acionou a justiça por conta de por disputas comerciais envolvendo a compra e venda de certa quantidade de farinha de mandioca. Consta a versão do autor, a versão do réu, além de 4 testemunhas. As partes do processo fizeram um termo de composição que foi aceita pelo juiz.

            Atuaram no processo:
            juiz João José da Silva Mafra;
            juiz de paz Marcelino Correia da Silva;
            escrivão Antonio Ramos Martins;
            oficial de justiça João Alexandre Teixeira;
            oficial de justiça João Azevedo da Silva;
            procurador Feliciano Luiz Campos;
            procurador José Mendes da Costa Rodrigues.

            Localidade relevante:
            Tijucas Grandes.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Dizima de chancelaria;
            Termo se responsabilidade;
            Termo de composição.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Libelo cível de José Pereira de Medeiros
            BR SC TJSC TRRJ-53479 · Processo · 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Libelo cível realizado na vila de São José, na época sob a Segunda Comarca.

            Partes do processo:
            José Pereira de Medeiros, testamenteiro do finado Manoel Antonio da Cruz (autor);
            Severina Rosa de Jesus (réu).

            Resumo: Este libelo realizado em São José em 1853 é referente a uma suposta dívida da ré Severina Rosa de Jesus com o autor José Pereira de Medeiros. Severina, parda liberta e ex-escravizada de Manoel Antonio da Cruz, recebeu no testamento de seu ex-senhor, falecido em 1839, o legado de 2:744$163 réis, que deveria ser pago ao longo de cinco anos após a conclusão do inventário. O processo não apresenta um traslado deste testamento para esclarecer todos os detalhes deste legado, mas assume-se que Manoel da Cruz esperava que Severina fosse suprida com “dinheiro e mantimentos”.
            O testamenteiro e inventariante José Pereira de Medeiros, irmão do falecido, manteve o acordo, inclusive auxiliando Severina com valores necessários para a compra do escravizado Antonio de nação Benguela, que pertencia a Manoel da Cruz, e para o abono da liberdade do escravizado Joaquim, que passou a morar e trabalhar com ela. Entretanto, José alega que Severina ainda deve a décima de sua herança, a sisa dos escravizados comprados, e o valor excedente ao do legado pedido por Severina a José. Inicia-se então um processo de produção de testemunhas ao longo de alguns anos.
            Severina alega dificuldade de encontrar defesa na vila de São José, porque dos dois advogados residentes na vila, um defende o autor e o outro, Manoel de Freitas de Sampaio. se recusa a defendê-la. Domingos Guimarães, que ela consegue que a represente, eventualmente abandona a causa, ficando Apolinario da Silva finalmente como seu procurador. A defesa de Severina alega que este processo é ilegítimo por já haver uma ação em segunda instância, com o mesmo assunto, no Tribunal da Relação. De qualquer forma, ouve-se diversas testemunhas, sendo estes comerciantes que venderam bens para Severina, vizinhos que assinaram recibos ou ajudaram com carregamento de mercadoria, e parentes de Manoel Antonio da Cruz. O processo, embora completo, não apresenta uma sentença ou conclusão do juizado responsável.

            Atuaram no processo:
            oficial de justiça Joaquim Affonso Pereira;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz municipal Francisco Honorato Cidade;
            juiz municipal segundo suplente Frederico Affonso de Barros;
            advogado Manoel do Nascimento Ramos;
            escrivão Duarte Vieira da Cunha;
            escrivão Daniel do Amaral e Silva;
            escrivão Francisco Xavier de Oliveira Câmara;
            procurador Domingos Antonio Guimarães;
            procurador Apolinario da Silva.

            Localidades relevantes:
            Segunda Comarca;
            Vila de São José;
            Aririu;
            Imaruí;
            Laguna.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Recibos;
            Termos de juramento;
            Termo de audiência.