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            32 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Auto de corpo delito no ingênuo José
            Processo · 1886
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            José, filho da escrava Francisca, ingênuo (vítima).
            Policarpo José Pereira de Andrade, alferes (proprietário).

            Lages; acusação de espancamento feita através do periódico Lageano.

            João José T. da Costa, perito;
            João Bernardino da Silva;
            Joaquim Bernardo de Souza Brito, testemunha;
            José Luis Pereira, escrivão;
            Saturino Gonçalves Pereira da Silva, delegado de polícia;
            Pedro Quintino dos Santos, testemunha;
            Vidal José Pereira de Andrade.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            BR SC TJSC TRRJ-20357 · Processo · 1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Sumário Crime realizado na Vila de Lages, na época sob a Segunda Comarca.

            Partes do processo:
            A Justiça (autor);
            José Elias Monteiro (vítima);
            Feliz José Caetano (réu);
            Joze Antonio Branco (réu);
            Gabriel de Lima dos Anjos (réu);
            Francisco Franco (réu);
            Silverio (réu).

            Resumo: Neste processo são feitos os autos de sumário crime de 4 diferentes réus, acusados todos de serem cúmplices na tentativa de homicídio e agressão a José Elias Monteiro, por parte de seu escravizado, Silverio. O crime original é narrado através de testemunhos, no qual se tratou da tentativa de homicídio efetuada por Silverio contra seu senhor, na qual ele desferiu diversos golpes de machado na cabeça do mesmo, causando-lhe múltiplos ferimentos graves, após o ataque feito, Silverio realiza o furto de diversos bens e roupas de seu senhor, além de uma alta quantia de ouro. Com base nos relatos de testemunhas são então acusados os réus Feliz José Caetano, Joze Antonio Branco, Gabriel de Lima dos Anjos e, posteriormente, Francisco Franco, entre os quais um deles é descrito como aleijado (com deficiência). É afirmado que o réu Feliz José Caetano, abordou o escravizado Silverio afirmando ter feito ferimentos mortais em seu proprietário, com o réu tentando negociar 02 cavalos com o escravizado. Dado a vistoria na casa do réu em busca do escravizado, foram encontrados também vestimentas, ouro e pistola pertencentes à vítima. Seguindo as investigações foram encontrados mais bens da vítima sob mãos do outro réu Joze Antonio Branco. Silverio foi encontrado na propriedade de Gabriel de Lima dos Anjos, acusado por abrigar o foragido. Em contrapartida, no depoimento da vítima, foi apenas acusado Silverio como culpado pelos ferimentos e roubo, mas tendo-os distribuídos entre os outros réus e Francisco Franco em acordo prévio. Houve a condenação dos réus, e absolvição de Gabriel de Lima dos Santos e Joze Antonio Branco.

            Atuaram no processo:
            escrivão interino Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            signatário Antonio Ricken de Amorim;
            signatário Jorge Xavier de Vasconcellos;
            signatário Joze Coelho de Avilla;
            signatário Antonio Rodrigues de Lima;
            porteiro e signatário Domingos Leite;
            procurador defensor Antonio Saturnino de Ramos de Oliveira;
            promotor Fernando Machado Vieira;
            promotor Frederico Xavier de Souza;
            oficial de justiça Gregorio Antonio;
            juiz municipal e delegado Guilherme Ricken;
            juiz de direito doutor Francisco Vieira da Costa.

            Localidades relevantes:
            Quarteirão dos Curitibanos;
            Cachorros;
            Rio dos Cachorros;
            Curitiba.

            Compõem o processo:
            Petição inicial;
            Testemunhos;
            Interrogatório;
            Libelo acusatório;
            Sentença;
            Conclusão;
            Tomada de contas.

            Variação de nome:
            Felix José Caetano;
            Caxorros;
            Coritiba.

            Cópia de petição de José Soares da Cunha
            BR SC TJSC TRRJ-10331942 · Processo · 1833
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Cópia de uma petição realizada na comarca de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            São partes nesse processo:

            • José Soares da Cunha (suplicante);
            • Ana do Rosário (vítima);
            • José Bento (réu).

            Resumo:

            • Nesta petição, em que é suplicante José Soares da Cunha e a vítima sua esposa Ana do Rosário, há um pedido de condenação e prisão a José Bento, que foi denunciado por agredir a vítima com chicote de umbigo de boi e pela tentativa de estuprá-la. Entretanto, com choro e gritos da vítima, sua vizinha, a viúva Mariana, foi alertada e a acudiu. A petição argumentou para que o réu fosse julgado.

            São mencionadas as seguintes localidades:

            • Fazenda de Santana da Vila Nova;
            • Cidade de Lages;
            • Cidade de Laguna;
            • Mirim da Laguna.

            Variação de nome:

            • Merin da Laguna.
            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Corpo de Delito de José Antônio de Souza Quadros
            BR SC TJSC TRPOA-30669 · Processo · 1883
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            João, escravo de José Antônio de Souza Quadros (ofendido);
            Ignácio Cardoso (agressor).

            Lages; escravidão; violência.

            Antonio Pereira dos Anjos, escrivão;
            Antonio Pereira dos Santos, subdelegado de polícia;
            Candido Bueno de Camargo, cidadão, juiz;
            Generoso Dias Baptista;
            Christiano Braschese;
            João Manoel Fernandes Barroso de Castro;
            João Manoel Afonso Barroso de Castro;
            José Joaquim de Cordova Passos, promotor público;
            José Antonio de Souza Quadros;
            José Luiz Pereira, escrivão;
            Gaspar Rodrigues Lima.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Corpo de Delito de Manoel Francisco de Souza
            Processo · 1889
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Parte:
            Manoel Francisco de Souza (vítima).

            Ofensa física; agressão; topônimos: “Capão”; “Campina da Serra do Rio Canoas” “Quarteirão do Canoas”, “Provincia do Rio Grande do Sul”, “Serra do Rio Caveiras”; arma de fogo.

            Antonio Cabral de Souza;
            Ildefonso Luis Pereira, testemunha;
            Joaquim Morato do Canto, delegado de polícia;
            João Innocencio Muniz, perito;
            João Nunes do Amaral;
            João Fernandes;
            João Fernandes Domingos;
            João Gonçalves de Narciso;
            Joaquim Henriques Netto, perito;
            Jose Luiz Pereira, escrivão;
            José Cabral;
            Manoel de Souza, testemunha, tenente;

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Corpo de Delito de Manoel José Pereira de Andrade
            Processo · 1879
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Escrava Benedita (vítima);
            Joaquim Morato do Couto (réu).

            Escravidão; vítima escrava Benedita; ferimentos graves; violência; agressão; espancamento; castigo; arma cortante; contundente; chicote;

            Juiz Manoel Cardoso Vieira de Mello;
            Escrivão José Luiz Pereira.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Crime de morte de Gervazio Basílio
            BR SC TJSC TRRJ-20383 · Processo · 1851 - 1865
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crime de morte ex officio realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            A Justiça (autora);
            Gervazio Basílio (réu).

            Resumo:
            Este processo se inicia com o homicídio de Miguel Linhares, após ele ser encontrado por seu irmão e demais testemunhas em uma restinga. Eles apontaram Gervazio Basílio como culpado, porque uma das armas do crime seria de sua posse, e o réu se ausentou do distrito.

            O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter achado Miguel ferido mortalmente por um tiro, algumas facadas e bordoadas. Além disso, é alegado que existia uma inimizade entre o finado e o réu, e que o denunciado havia passado pela mesma estrada no dia do crime. Os declarantes também avistaram alguns pertences do falecido na restinga, próximos ao corpo. Dentre as testemunhas, um dos depoentes não compareceu por motivos de saúde; mas, em sua carta de justificação de ausência, ele menciona que um homem escravizado, de sua propriedade, relatou ter encontrado um chapéu e um "rebenque" (pequeno chicote de couro) pertencente à vítima em um lajeado.

            O juiz acatou os depoimentos e requereu que o réu fosse colocado no rol dos culpados. Além disso, foi pedido mandado de captura às autoridades policiais e concluiu-se que o crime teve circunstâncias agravantes, sendo o réu pronunciado para tribunal do júri, quando preso. Ao fim do processo, é exposto que o denunciado estava foragido, e não foi encontrado pelos oficiais de justiça. O processo fica, portanto, sem um desfecho definitivo.

            Localidades relevantes:
            distrito da Ponte Alta;
            estrada geral;
            passo do Rio de Canoas;
            quarteirão dos Campos Novos;
            quarteirão dos Curitibanos;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            carta citatória;
            correição;
            libelo acusatório;
            queixa;
            sentença;
            sumário crime;
            testemunhos.

            Atuaram no processo:
            escrivão Constancio Xavier de Souza;
            escrivão José Luis Pereira;
            escrivão Miguel Gonçalves Franco;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            inspetor Egidio Alves da Silva Roza;
            juiz corregedor Joaquim José Henriques;
            juiz municipal e delegado Guilherme Ricken;
            juiz municipal e delegado Jose Nicolau Pereira dos Santos;
            juiz municipal segundo suplente e signatário Laurentino Jose da Costa;
            juiz municipal terceiro suplente tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            oficial de justiça Caciano Joze Fernandes;
            promotor público e signatário Antonio Ricken do Amorim;
            signatário Manoel Francisco de Deus.

            Crime de Paulo Alves de Carvalho

            Partes:
            Paulo Alves de Carvalho (réu); Ignácio Rodrigues de Andrade (réu); Marcos José Gonçalves (réu); Antônio Nunes da Costa (réu); João Alves de Carvalho (réu); Theodoro Leal de Macedo (autor).

            Invasão de propriedade; ameaça; agressão; tentativa de homicídio; arma de fogo; pistola; arma de corte; facão; espingarda; assalto.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Denúncia crime de Dimiciano Antonio
            BR SC TJSC TRRJ-28987 · Processo · 1846 - 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de denúncia crime ex officio realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            A Justiça (autora);
            Dimiciano Antonio (réu).

            Resumo:
            Nesta denúncia aberta pela justiça púbica, em que Dimiciano Antonio é réu, foi instaurado um pedido de vistoria na casa do ofendido Antonio de Paiva, após ele ter chegado em sua casa ensanguentado e com feridas em sua cabeça. O ofendido apontou Dimiciano como culpado, e afirmou ter sido agredido enquanto dormia em um capão. Mesmo com tentativa de fuga, o suplicado foi preso e a denúncia foi movida contra ele.

            O processo contou com testemunhas. Nos depoimentos, foi revelado que o réu havia ferido Antonio de Paiva com um trabuco, enquanto o ofendido dormia, e causado feridas mortais. Durante a escolta do réu, as testemunhas ouviram e viram que esse ocorrido se deu por ciúmes de uma mulher chamada Hipolita Maria, influenciado por uma suposta preferência dela por Paiva ao invés de Dimiciano. Todos os testemunhos confirmaram o ato e a arma do crime, que pertencia ao agredido mas que, de acordo com os depoimentos, foi roubada pelo agressor.

            Ao decorrer do processo, o ofendido desiste de ser parte da autuação, por ter perdoado o réu com o amor de Deus. O réu é solto e árbitros são nomeados para realizar a soltura por fiança, já que havia controvérsia entre a decisão da justiça e do suplicante.

            Porém, um juiz corregedor afirmou irregularidade na soltura, afirmando que o crime continha agravantes e era inafiançável; logo, solicitou um novo mandado de prisão para o réu. O juiz sustenta a pronúncia do suplicado e, apesar da desistência do agredido, a Justiça continua como autora.

            Um libelo acusatório foi iniciado contra o réu. Seu defensor contrariou a ação da justiça, afirmando que o crime foi em legítima defesa, e o réu alegou que sofria ameaças de morte por parte do ofendido, também por ciúmes de Hipolita. Além disso, é contada uma versão oposta do ocorrido: Dimiciano diz que, de sua casa, viu Paiva deitado embaixo de uma árvore próxima e, ao perguntar o que ele estava fazendo ali, o ofendido respondeu que estava para tirar satisfação com ele, puxando um trabuco de seu corpo e o atirando. Com isso, o réu teria somente se defendido da agressão.

            O júri popular decidiu em sua maioria pela condenação do réu e, após os votos, os agentes jurídicos requereram prisão simples do suplicado e pagamento de multa. Por fim, o juiz acata as decisões e julga o processo por sentença, nomeando avaliadores para calcularem o valor da pena pecuniária, além das custas.

            Localidades relevantes:
            Boqueirão do Baguá;
            cadeia da vila de Lages;
            quarteirão dos Baguais;
            subdelegacia da vila de Lages;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            auto de qualificação;
            correição;
            libelo crime acusatório;
            procuração;
            termo de arbitramento;
            termo de comparecimento;
            termo de desistência e perdão;
            termo de fiança;
            termos de juramento;
            testemunhos.

            Atuaram no processo:
            árbitro Fabricio Jose de Oliveira;
            árbitro Jose Antonio Botelho;
            avaliador Claudianno de Oliveira;
            avaliador e perito Guilherme Ricken Amorim;
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            fiador Venancio José Ribeiro;
            juiz de paz Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            juiz Firmino Rodrigues Silva;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal e vereador da câmara Lourenço Dias Batista;
            juiz municipal Matheus Jose de Souza;
            oficial de justiça Gregorio Antonio;
            perito Claudiano de Oliveira Rosa;
            porteiro do tribunal Domingos Leite;
            presidente do tribunal Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            procurador Antonio de Telles;
            promotor público Antonio Carlos de Carvalho;
            signatário Antonio Vicente dos Santos;
            signatário Constancio Xavier de Souza;
            signatário Francisco Gomes da Silva;
            signatário Joaquim Dias de Morais;
            signatário Jorge Trueter;
            signatário Jose Antonio Pinheiro;
            signatário tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            subdelegado Joaquim Rodrigues d’Oliveira e Costa.

            Variação de nome:
            Demiciano Antonio;
            Domiciano Antonio;
            Epolita Maria.