Partes: Elísia Antônia da Silva; José Vieira Cordeiro.
Escravidão
1826 Descrição arquivística resultados para Escravidão
Inventário realizado na cidade de Desterro
Partes:
Elias Manoel da Silveira (inventariado);
Emerenciana da Conceição (inventariante).
Herdeiros:
Joaquim Elias da Silveira;
Laurinda da Silveira;
Manoel Elias da Silveira;
Anna da Silveira;
Libania da Silveira;
Maria da Silveira;
Anacleta da Silveira;
Leandra da Silveira;
Marcos Elias da Silveira.
Descrição:
O inventário de Elias Manoel da Silveira foi conduzido por seu esposa, Emerenciana da Conceição, sem testamento e a partilha dos bens ocorreu de forma amigável. Entre os itens inventariados, constam casas, terras, mobílias, objetos, roça de cana, roça de mandioca, animais, objeto sacro, utensílios e acessórios de ouro. O processo também registra a presença de sete pessoas escravizadas descritas como crioulas de nomes Marcellino, João, Candido, Francisca, Caetana, Maria e Carlota.
Atuaram no processo:
juiz de órfãos Affonso de Albuquerque e Mello;
juiz dos órfãos Patricio Marques Linhares;
escrivão Vidal Pedro Moraes;
escrivão João Francisco Vidal;
avaliador e signatário Manoel José Coelho;
avaliador Porfirio José de Fraga;
partidor João Narcizo da Silveira;
presidente da câmara municipal Miguel de Souza Lobo;
oficial de justiça Lucas Rodrigues de Jesus;
curador e advogado Candido Gonçalves de Oliveira;
signatário Joaquim José Coelho.
Localidades relevantes:
Trindade;
São Miguel;
Biguaçu;
Córrego Grande.
Compõem o processo:
Título de herdeiros;
Juramento ao curador;
Juramento aos avaliadores;
Avaliação dos bens;
Auto de partilha.
Partes do Processo:
Eduardo Jamar Plantix (inventariado);
Tomasia da Silva Mafra (inventariado);
Pedro Jamar Plantix (inventariante);
Autos de inventário e partilha realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Duarte Muniz Fogaça (falecido)
Francisco Muniz de Moura (testamenteiro e inventariante)
Rita Maria Amaral (inventariante e herdeira)
Herdeiros:
Antonio Felippe Pessoa (co-herdeiro);
Anna do Amaral;
Altanario Sutil de Oliveira (co-herdeiro);
Gertrudes (menor de idade);
Jose Pereira Machado (co-herdeiro);
Maria do Rozario;
Maria d’Amaral.
Resumo:
Neste processo, foi notificada Rita Maria Amaral, esposa do falecido Duarte Muniz Fogaça, para que no período de 48 horas comparecesse ao juízo da vila de Lages, a fim de assinar termo de inventário. No entanto, Rita, por ser uma pessoa com deficiência, não pôde assinar como inventariante. Durante o processo Rita é chamada de “paralítica”, “aleijada”, e descrita como “sem poder falar”. Em seguida, o irmão do falecido, Francisco Muniz de Moura, além de testamenteiro do casal, foi nomeado como inventariante.
Ao decorrer do processo, o curador Manoel Cavalheiro Leitão foi impedido de prosseguir como atuante no inventário de Duarte, por ser cunhado do inventariado e irmão de Rita, esposa do falecido.
No testamento, são citadas 8 pessoas escravizadas, inclusas como bens. 5 eram mulheres: Joanna, designada como de nação Benguela; Joaquina, Roza, Antonia e Anna, designadas como crioulas. 3 eram homens: Francisco, designado como de nação Moçambique; Francisco, designado como de nação Cabinda, e Bento, designado como crioulo. No entanto, dentre eles, Francisco (de nação Moçambique) foi dado como forro (alforriado).
Os bens presentes no inventário do falecido foram casas, animais, roupas, utensílios, prataria, armas brancas, armas de fogo, ferramentas e meios de transporte, descritos como “carros”. Havia também dívidas ativas e passivas.
Durante o processo, foram pagas aos credores as quantias em dinheiro requeridas. Na partilha, foi efetuado pagamento a um órfão de nome João e ao forro Francisco (de nação Moçambique). Além disso, foi efetuada a partilha dos bens entre os herdeiros.
Ademais, é nomeado como tutor da herdeira Gertrudes o curador e tio da dita órfã, Manoel Cavalheiro Leitão, que posteriormente também tornou-se o responsável pelos bens de sua irmã, mãe de Gertrudes, Rita Maria do Amaral.
Na sequência, o curador Manoel Leitão foi substituído por outro; e, em requerimento, pediu que o atual curador enviasse, através do escrivão, uma certidão em que constasse o que teria restado de saldo na conta corrente de Maria Rita do Amaral.
Em uma petição feita por Francisco Franco Fogaça, alforriado da família do falecido Duarte, o peticionário pediu que sua esposa Joanna (de nação Benguela) recebesse sua carta de alforria, por conta de sua idade avançada e por ter prestado serviços em sua vida inteira ao dito casal. Foi expedido pelo suplicante um pedido ao curador, para que aceitasse o valor estipulado por Francisco, a fim de que sua esposa fosse liberta, bem como seus filhos e mais outros escravizados que ainda estão em posse da família do falecido.
Porém, o curador, em sua carta, respondeu que não havia como entregar carta de alforria pelo valor estipulado pelo suplicante, e que também a liberdade de Joanna e seus filhos deveria constar no inventário do falecido. Por não constar, a alternativa que sobrou foi a de pagar a mais do valor que foi oferecido para que assim sejam libertos.
Assim, foi pago pelo suplicante o valor referido e, de acordo com a resposta do curador, seria expedido no dia em que a carta de alforria de sua esposa Joanna fosse enviada.
Atuaram no processo:
avaliador Ricardo Alves da Silva;
avaliador Francisco Gomes da Silva Coelho;
curador e tutor Manoel Cavalheiro Leitão;
curador geral Ignacio Nunes;
curador major Amancio José Ferreira;
curador José Machado;
curador João Antunes Sobrinho;
escrivão geral e de órfãos Mathias Gomes da Silva;
escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
juiz de órfãos terceiro substituto capitão José Marcelino Alves de Sá;
juiz de órfãos Guilherme Ricken;
oficial de justiça Joze Antonio de Oliveira;
procurador major Antonio Saturnino de Oliveira;
partidor Jorge Trueter;
partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
procurador Vicente Eufrasio da Silva Abreu;
signatário Antonio Vicente dos Santos;
signatário João Luis de Andrade.
Localidades relevantes:
Sorocaba;
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
província de São Paulo (atual estado de São Paulo);
segunda comarca.
Compõem o processo:
auto de tomada de contas;
conta;
juramento ao tutor;
partilha;
quitação;
recibos;
recibos de compra de escravizados;
termo de juramento de inventariantes nomeados;
testamento;
termo de juramento aos louvadores;
termo de juramento aos procuradores;
termo de juramento aos partidores;
termos de juramento aos curadores.
Variações de nome:
Rita Cavalheira do Amaral;
Rita do Amaral Cavalheiros.
Inventário realizado na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Donaciana Mendes de Moraes (falecida);
Domingos Ribeiro da Assumpção (inventariante).
Herdeiros:
Benta;
Carlota;
Fidelina;
Francisca;
Manoel;
Venancio.
Resumo:
Domingos Ribeiro da Assumpção abriu um processo de inventário pelos bens de sua finada esposa, Donaciana Mendes de Moraes. Como a falecida deixou herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador.
A avaliação dos bens contou com itens de montaria, animais, forno de cobre, utensílios de cozinha, roupas, terras referidas como parte de “campos e matos da Fazenda dos Cabaçaes” e casas. Domingos declarou dívidas ativas do casal. Nesta ação, foram mencionadas duas pessoas escravizadas, dos nomes Generoso e Balbina.
O patrimônio foi partilhado com igualdade entre os herdeiros. Por meio de petição, o inventariante requereu que uma parte dos animais referidos no inventário fossem dados como legítima parte de Manoel e Venancio, a pedido da finada por serem filhos de seu primeiro casamento; mais tarde, foi realizado um auto de reforma de partilha para atender o pedido de Domingos.
Foi requerido pelo juiz que o inventariante realizasse a especialização e emancipação da hipoteca de seus filhos, e a importação dos bens passou pela ação de arbitramento. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu que Domingos administrasse a hipoteca legal de seus filhos e pagasse as custas do processo em forma de lei.
Atuaram no processo:
árbitro Antonio Pereira Anjos;
árbitro Constancio Barbosa de Brito;
avaliador João Baptista Leal;
avaliador José da Silva Ribeiro;
curador geral dos órfãos Roberto Santoro;
escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
escrivão interino Jose Luis Pereira;
juiz de órfãos suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
partidor Antonio Jose Candido;
partidor Manoel João de Oliveira;
procurador Lourenço Dias Baptista.
Localidades relevantes:
cidade de Lages;
comarca da capital;
Fazenda dos Cabaçaes.
Compõem o processo:
arbitramento;
auto da reforma da partilha;
auto de alimpação de partilha;
auto de partilha;
avaliação e partilha dos bens;
contas;
petições;
procuração;
sentença;
termo de declaração;
termo de responsabilidade;
termos de juramento;
termos de louvação.
Variação de nome:
Domingos Ribeiro d’Assumpção.
Partes do processo:
Domingos Silveira de Sousa;
Anna Rosa da Silveira.
Inventário realizado na Capital, à época conhecida como a cidade de Desterro.
Partes do processo:
Domingos Pereira Jorge (inventariado);
Sebastiana Roza Pereira (inventariante);
Herdeiros:
Antonio Miguel Pereira;
Joaquim Pereira da Rocha;
Manoel Pereira da Rocha;
Jacintho Jorge da Rocha.
Resumo: Inventário requerido pela esposa do falecido, Sebastiana Roza Pereira, nele contendo mobília, prata, cobre, engenho de farinha, morada de casas, terras e dívidas. Além disso, há o registro de 03 pessoas escravizadas, de nomes: Benedicta, Roza e Maria; todas designadas como pardas. É realizada a venda da escravizada Maria, de forma a quitar com parte das dívidas do inventário do falecido. É feita a avaliação e partilha dos bens, com todas as contas e valores pagos, e o processo se dando por concluido.
Atuaram no processo:
escrivão dos órfãos Jozé Honorio de Souza Medeiros;
tabelião João Antonio Lopes Gondim;
tabelião José Luis de Mesquita;
curador geral dos órfãos Candido Gonçalves d'Oliveira;
procurador advogado Polidoro d’Amaral e Silva;
avaliador Anselmo Gonçalves Ribeiro;
avaliador Manoel Francisco da Silva;
partidor João Narcizo da Silveira;
partidor Joaquim José Varella;
juiz municipal dos órfãos comendador Agostinho Leitão de Almeida;
juiz municipal dos órfãos doutor Sergio Lopes Falcão.
Localidades relevantes:
cidade de Desterro (atualmente cidade de Florianópolis, Capital de Santa Catarina);
freguesia de Santo Antonio;
Rio Grande.
Compõe o processo:
Petição inicial;
Relação de herdeiros;
Louvação aos avaliadores;
Juramento aos avaliadores;
Procuração;
Avaliação dos bens;
Termo de venda de escravizada;
Declarações;
Recibos;
Juramento aos partidores;
Partilha dos bens;
Juamento ao tutor;
Contas;
Conclusão.
Partes: Domingos Jose de Bitencurt; Cesária Maria Pires; Delfino Antônio da Silveira.
Inventário realizado na cidade de Desterro, à época sob a Primeira Comarca da província de Santa Catarina.
Partes do Processo:
José Vieira da Silva (falecido);
Domingos José da Costa (inventariante).
Resumo:
José Vieira da Silva realizou o inventário dos bens de Domingos José da Costa. Entre os bens listados estão roupas, utensílios de prata e ouro, móveis, ferramentas e dívidas. No entanto, não consta no inventário um escravizado de nome Januário, que era menor de idade e foi doado ao Hospital de Caridade. Atualmente, ele está sob a posse de Hipólito Antônio de Resendes, que reside na Enseada do Brito. Testemunhas confirmam a doação. Contém uma carta precatória do falecido Domingos José da Costa ao juízo de órfãos e ouvintes da vila de São José. O auto de arrecadação referente ao escravizado Ignacio que foi doado foi julgado como improcedente e foi pedido o seu retorno para a Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, anexa ao Imperial Hospital de Caridade. O escravizado doado era pertencente a Domingas Ignacia, que era dona de Maria, mãe do escravizado.
Atuaram no processo:
advogado Eleutério Francisco de Souza;
escrivão José Honório de Souza Medeiros;
juiz municipal de orfãos Sérgio Lopes Falcão;
juiz de paz Manoel Pires Ferreira;
curador Caetano d'Araújo Figueiredo Mendonça Furtado;
curador Cândido Gonçalves d’Oliveira;
avaliador Ignacio Gonçalves Vieira;
avaliador João da Costa Ortiga;
avaliador José Silveira de Souza;
avaliador Anastácio Silveira de Souza;
avaliador João de Souza Freitas;
oficial de justiça Joaquim Afonso Vieira;
oficial de justiça Marcos Silveira de Mattos;
pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus.
Localidades relevantes:
freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão,
cidade de Desterro.
Enseada do Brito;
Praia de fora;
Compõem o processo:
procuração;
custas de selo;
descrição e avaliação dos bens;
juramento ao curador;
autos de arrecadação;
Variação de Nome|:
pregoeiro Lucas Roiz de Jesus;
Enseada do Brito.