Estupro

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        Estupro

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              BR SC TJSC TJSC-AJ-65103 · Processo · 1915
              Part of III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              Alzira Francisca Deolinda: vítima.
              Manoel Constante: suspeito.

              Corpo de delito; menor; defloramento; estupro.
              Lugar chamado Rio Vermelho.
              Fernando Machado Vieira: major, delegado de polícia, promotor público.
              Antônio Vicente Bulcão Vianna, médico perito.
              Carlos Jardim
              Mario Jardim
              Obs.: Fernando Machado, delegado, julgou por sentença, na folha 7.

              Untitled
              BR SC TJSC TRRJ-58050 · Processo · 1847 - 1848
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de libelo cível de liberdade realizada na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Rosa Machado (autora);
              Francisco José dos Santos (réu).

              Resumo:
              Rosa Machado, descrita como parda forra, abre uma petição para requerer a liberdade de sua neta menor de idade, Maria. A menina nasceu de um abuso que Francisco José dos Santos cometeu contra sua mãe, Antonia, enquanto ela era escravizada por ele; quando a vítima foi vendida ao tenente-coronel Joze da Silva Ramos, Maria continuou na casa de seu genitor e senhor. Ao decorrer de alguns dias, a neta da suplicante encontrou-se gravemente doente e, com isso, foi batizada e considerada liberta. Porém, não participando desse reconhecimento na Pia Batismal, o réu rejeitou esse fato e ordenou que ela continuasse reduzida à escravização.

              Ao decorrer do processo, o representante da autora anexa uma petição. Esse documento revela uma tentativa, por parte do réu, de interrupção da gravidez de Antonia, por meio de remédios que não foram aceitos pela vítima. Além disso, é explicitado que o suplicado havia “deflorado” Antonia, e cometia os crimes de abuso repetidamente, também afirmando publicamente que não venderia Maria por ela ser de “seu sangue”. Esses fatores são utilizados como argumento para comprovar que Maria era filha legítima de Francisco e que, quando batizada, obteve o direito de ser considerada juridicamente livre.

              É anexado o comprovante de batismo de Maria, seguido de um apadrinhamento por Nossa Senhora das Dores e João Xavier Neves. Essa prática, cotidiana no Brasil escravista, consistia na nomeação de padrinhos conectados à Igreja e, a partir do contato com a pia batismal e a aproximação com figuras como santas, era utilizada para conquistar a alforria e construir relações sociais. Nesse documento, a autora já é designada enquanto pessoa liberta. O réu realiza tentativas de desistir do processo, o que lhe é aceito. Com isso, o procurador da autora afirma ser esse ato irregular e artificioso, pois pretendia não reconhecer o direito à liberdade da sua curada. Além disso, o representante das suplicantes requer que o suplicado assine novo termo de desistência, que dessa vez reconhecesse a completa liberdade de Maria.

              Duas dilações de 20 dias são concedidas, para a citação de testemunhas e informantes. Em depoimentos, os atos do réu foram confirmados, assim como a realização do batismo de Maria e sua consequente liberdade. Os depoentes também afirmam que o réu já havia dito diversas vezes que faria o reconhecimento da menor na Pia Batismal, nomeando João Xavier Neves como padrinho. A partir das provas, o juiz julga o processo por sentença e requer que seja passada uma carta de liberdade para Maria, assim como condena o réu, por revelia, ao pagamento das custas da ação.

              Atuaram no processo:
              curador e procurador Manoel de Freitas Sampaio;
              escrivão e tabelião Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
              juiz municipal João Francisco de Souza;
              juiz municipal suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
              oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
              oficial de justiça Jozé da Costa Seára;
              pregoeiro e oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
              procurador Luiz da Costa Fagundes;
              signatário Francisco Duarte d’Oliveira;
              signatário João Xavier Neves;
              vigário Joaquim Gomes d’Oliveira e Paiva.

              Localidades relevantes:
              Certão do Imaruhy (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
              Colônia dos Lamais;
              comarca do sul;
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de embargo;
              certidões;
              citações;
              contas;
              dilações de 20 dias;
              mandado;
              petições;
              pregões;
              procurações;
              réplica;
              requerimentos de audiência;
              sentença;
              termos de desistência;
              testemunhas.

              BR SC TJSC TJSC-AJ-66263 · Processo · 1916
              Part of III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              José Martins Ferrari (réu);
              A Justiça (autor);
              Maria Saladina (vítima).

              Defloramento; estupro; inquérito policial; corpo de delito; interrogatório; testemunhas; libelo crime acusatório; contém jornal “Palácio Municipal”.

              Antonio Gomes Ramagem, juiz de direito e presidente do Tribunal do Jury;
              Augusto Lustosa Teixeira de Freitas;
              Antonio Pilar;
              Carlos Correa da Motta, médico perito;
              Ernesto A. Pacheco, oficial de justiça;
              Fernando Machado Vieira;
              Honório Hermetto Carneiro da Cunha, desembargador;
              Leonardo Jorge de Campos Junior, escrivão;
              Luiza Manfradini, testemunha;
              Luiz Marcelino de Souza;
              Maria Saladina;
              Joaquim da Costa Arantes, escrivão;
              Joaquim David Ferreira Lima, médico perito;
              João Bonateli, testemunha;
              Julia Francisca da Conceição, testemunha;
              Marcolla Ignacio Dias, testemunha;
              Manoel Cantalício Guimarães, testemunha;
              Oscar Lima, major, juiz de direito;
              Pedro Venancio Cardozo, testemunha;

              Untitled
              BR SC TJSC TJSC-AJ-72945 · Processo · 1919
              Part of III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              Oswaldo Costa (réu);
              Guilhermina Martins (vítima);
              A Justiça por seu promotor (autor).

              Defloramento; restauro primeira página; topônimo: Largo 13 de maio n. 61, Florianópolis.

              Anna Saladina Leal, testemunha;
              Carlos Corrêa, médico perito;
              Eleotéria Saladina, testemunha;
              Flaviano Gastão, 1º suplente do juiz de direito da 2ª vara da comarca de Florianópolis;
              Jerônimo Emiliano de Lima, testemunha;
              José da Motta Azevedo Corrêa;
              Joaquim David Ferreira Lima, médico perito;
              João de Deus Faustino da Silva, chefe de polícia;
              José Garcez Junior, tabelião interino;
              José Neves Pessoa, testemunha;
              Leopoldo D. Martins, juiz de paz;
              Lindolpho Leandro da Costa, oficial de justiça;
              Miguel Savas, escrivão ad-hoc.
              Nereu Ramos, advogado.
              Rita Balbina de Jesus, mãe da vítima;
              Simplício Manoel Martins, pai da vítima;

              Untitled
              BR SC TJSC TJSC-AJ-17272 · Processo · 1902
              Part of III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              Salvador Antônio Moreira (réu);
              Emília Augusta Moreira (vítima);
              A Justiça Pública (autor).

              Campo Alegre; estupro; menor; incesto; violência contra mulher. Comarca de São Bento; Vila de Campo Alegre – São Bento; imigrante alemã.

              Anna, filha de Rika;
              Augusto Theotonio Pereira, testemunha;
              Ernesto Walf;
              Filisade Agostinho dos Santos, testemunha;
              Felicidade Alves da Maia, testemunha;
              Francisco Theodoro Julio Gall, adjunto do promotor público;
              Francisco Engel, oficial de justiça;
              Guilherme Müller;
              João Firmino Machado, subcomissário de polícia;
              José Bueno de Souza, procurador;
              Lourenço Preto de Lima;
              Marcellino Gonçalves Pereira, testemunha;
              Moyses Lopes da Cruz, oficial de justiça do juízo de paz;
              Olympio Nobrega de Oliveira, testemunha;
              Procopio José de Souza, testemunha;
              Rika Guilhermina Millnitz, amasiada do acusado;

              Untitled
              BR SC TJSC TRRJ-10331942 · Processo · 1833
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Cópia de uma petição realizada na comarca de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              São partes nesse processo:

              • José Soares da Cunha (suplicante);
              • Ana do Rosário (vítima);
              • José Bento (réu).

              Resumo:

              • Nesta petição, em que é suplicante José Soares da Cunha e a vítima sua esposa Ana do Rosário, há um pedido de condenação e prisão a José Bento, que foi denunciado por agredir a vítima com chicote de umbigo de boi e pela tentativa de estuprá-la. Entretanto, com choro e gritos da vítima, sua vizinha, a viúva Mariana, foi alertada e a acudiu. A petição argumentou para que o réu fosse julgado.

              São mencionadas as seguintes localidades:

              • Fazenda de Santana da Vila Nova;
              • Cidade de Lages;
              • Cidade de Laguna;
              • Mirim da Laguna.

              Variação de nome:

              • Merin da Laguna.
              Untitled
              BR SC TJSC TRRJ-18296 · Processo · 1853 - 1855
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Sumário crime realizado na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Ritta Roza de Jezus (autora);
              Adriano Francisco Pereira (réu).

              Resumo:
              Este processo se inicia com autos de queixa por parte de Ritta Roza de Jezus, apontando Adriano Francisco Pereira como réu. A autora o denuncia pelo crime de estupro cometido contra sua filha de quatorze anos, Maria Ritta.

              Ritta afirma por meio de petição que a primeira situação ocorreu no momento em que deixou sua filha sozinha em casa, porque ela estava com um incômodo em seu pé. Aproveitando-se desse cenário, o suplicado foi até o local onde estava a ofendida e cometeu o crime, prometendo casamento se ela ficasse em silêncio sobre o ocorrido. Mesmo após diversas tentativas de afastar o réu de sua filha, a autora afirma que ela no momento estava residindo na casa da família do suplicado, onde passava por necessidades financeiras e privação de alimento.

              O processo contou com testemunhas. Durante os depoimentos, pessoas como o cunhado do réu alegam que ele somente não teria se casado com a ofendida por falta de dinheiro, mas realizou todas as suas ações pensando em casar-se com ela e que a supre com o que é necessário, diferindo das afirmações da autora. Além disso, é revelado que a ofendida se acha grávida do réu.

              Após testemunhos, o oficial de justiça concluiu que houve o chamado “defloramento” de Maria Ritta por parte do réu, o condenando ao pagamento das custas do processo e anexando um mandado para a ofendida prestar interrogatório. Ao chegarem no local de residência do suplicado, à procura da ofendida, é revelado que o réu havia fugido e, com isso, a suplicante abre petição para acompanhar sua filha menor de idade no interrogatório. O processo é concluído com a distribuição da ação para o juízo municipal e sentença favorável ao réu, dando baixa em sua culpa e o condenando ao pagamento das custas.

              Atuaram no processo:
              delegado do chefe de polícia sexto suplente Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
              distribuidor do juízo Manoel de Oliveira Gomes;
              escrivão do juízo municipal Manoel José de Oliveira;
              escrivão interino Antonio Francisco de Medeiros;
              juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
              juiz municipal terceiro suplente Luiz Coelho Machado;
              oficial de justiça João dos Santos Xavier;
              oficial de justiça Paulino José de Mello;
              presidente do tribunal Joze Christianno Garção Stockter;
              promotor interino e signatário Joze Francisco Mafra;
              promotor público José Antonio da Costa Rade;
              signatário Hilario Joze da Silva;
              signatário Jacintho Jose Pacheco dos Santos;
              signatário Joaquim Pereira da Cruz;
              signatário Manoel Francisco dos Reis.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              primeira comarca;
              Tijuquinhas;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de qualificação;
              autos de queixa;
              contas;
              correição;
              intimação;
              mandado;
              petições;
              pronúncia;
              sentenças;
              sumário de testemunhas;
              termos de interrogatório;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              promotor público José Antonio da Costa Frade.

              BR SC TJSC TRPOA-50895 · Processo · 1886
              Part of II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Processo Crime na vila de São Joaquim da Costa da Serra, à época comarca da Capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Marcelino Maria de Jesus (réu); Anna Joaquina da Luz (vítima).

              Escravizado: Marcelino Maria de Jesus.

              Resumo: O escravizado Marcelino Maria de Jesus, pertencente a Antônio da Silva Mattos, residente no Quarteirão da Ilha, na vila de São Joaquim da Costa da Serra foi formalmente acusado de estupro, agressão física e lesão corporal contra Anna Joaquina da Luz, também moradora do Quarteirão do Morro do Agudo. O caso foi encaminhado às autoridades policiais da região.
              O delegado responsável instaurou inquérito e requisitou exame de corpo de delito, que confirmou a presença de ferimentos provocados por arma branca no corpo da vítima. Diversas testemunhas foram ouvidas durante o processo investigativo, o que levou à decretação do auto de prisão de Marcelino.
              Concluída a fase de instrução, o juiz competente determinou o julgamento do réu, que foi considerado culpado por múltiplos crimes, conforme registrado na ata da audiência. O curador de Marcelino, dado seu status de pessoa escravizado, interpôs recurso junto ao Tribunal da Relação de Porto Alegre, alegando irregularidades na condução da investigação e no julgamento.
              Apesar da apelação, com direito a replica e treplica, o tribunal manteve a condenação após novo julgamento, encerrando o processo com a confirmação da culpa do réu.

              Atuaram no processo: assinante Joaquim das Palmas da Silva e Mattos; curador Thomaz Antônio de Oliveira; delegado Antônio Firmino de Figueiredo; escrivão Bernardino Esteves de Carvalho; escrivão Trajano José Sousa; juiz Joaquim Fiuza de Carvalho; oficial de justiça Antônio Joaquim de Sant’Anna; oficial de justiça João da Trindade e Souza; perito Antônio Rebello Flores; perito Glicério Chaves de João Boaventura; promotor Mauricio Ribeiro Mordana; promotor Antônio Rickem de Amorim.

              Localidades relevantes: vila de São Joaquim da Costa da Serra; Quarteirão da Ilha; Quarteirão do Morro do Agudo, vila de Lages; Cidade de porto Alegre.

              Compõem o processo: corpo de delito; auto de prisão; auto de julgamento; auto de apelação.

              Untitled
              BR SC TJSC TRPOA-24380 · Processo · 1885
              Part of II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              José Verícimo Pereira (réu);
              Jacintha Rosa da Conceição (vítima);
              A Justiça por seu promotor (autor).

              Menor; defloramento que gerou uma criança; promessa de casamento; sambaqui; distrito da Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades de Santo Antônio; denuncia improcedente. Caligrafia na capa, em 1886.

              Felisberto Montenegro, juiz municipal.
              Leandro Jorge de Campos, escrivão.

              Untitled