Partes: escravizado Manoel; José Souza Silveira; escravizado Policarpo (vítima).
Homicídio
43 Descrição arquivística resultados para Homicídio
Partes:Partes:
João Francisco de Medeiros, vítima;
A justiça Pública, autora.
Excursão de indígenas no distrito de São Joaquim; vítima e companheiros em visita a roça e caçando jacutinga; emboscada; ataque por grande número de indígenas; tiroteio; arma de fogo; pistola; arma de disparo; arco e flecha; homicídio; vítima morta por flechada no pescoço; utilização do termo "bugre";
Distrito de São Joaquim da Costa da Serra; Quarteirão do Cedro; Lageado; Sant'Anna
Delegado Bento Cavalheiro do Amaral; Antônio Pereira da Cunha e Cruz; José Florência Teixeira de Medeiros; José Luis Pereira; Trajano José d'Souza.
Partes:
Antônio Ferreira Prisco (vítima).
A Justiça por seu promotor (autora);
Maria de Conceição, senhorinha (ré).
Homicídio; arma de corte; Lages; comarca do Norte da Província de Santa Catarina; província de São Paulo; província da Bahia; procuração parcialmente impressa na página 53. Perdão da vítima na página 63.
Antonio Benedito dos Santos;
Antonio Filippe Pessoa, alferes, testemunha;
Antonio Caetano Machado, cidadão;
Antonio Saturino de Souza e Oliveira, major, delegado de polícia;
Caetano Antonio Texeira;
Felisberto Olimpio Caldeira, testemunha;
João da Silva Ribeiro Junior;
João Manoel da Cruz;
Joaquim Dias de Moraes, testemunha;
João Thomas e Silva, alferes;
Jacintho J. Pacheco, promotor;
Manoel José de Andrade Pereira;
Manoel D. da Cruz, testemunha;
Mathias Gomes da Silva, escrivão, tabelião;
Mariano Cardoso Monteiro, testemunha;
Mariano Antonio Joaquim Dias de Moraes.
Partes:
Alfredo de Paula Freitas; Manoel Berlink da Silva; Antônio da Cruz Cordeiro Júnior; João da Fonseca Póvoas; José Gomes dos Santos.
Ataque a mão armada ao palácio do governo do estado; armas de fogo; homicídio
Escrivão Fernando Gomes Caldeira de Andrade; perito Alfredo Botelho Benjamim; perito Duarte Paranhos Schutel; perito José Amado Coutinho Barata; promotor público Manoel de Freitas Paranhos; juiz Firmino Duarte Sila
Variação de nomes Antônio Paula de Freitas
14 folhas; digitalizado;
Exposição; Revolução Federalista.
Partes:
Alfredo de Paula Freitas (examinado); Manoel Berlink da Silva (examinado); Antônio da Cruz Cordeiro Júnior (falecido); João da Fonseca Póvoas (falecido); José Gomes dos Santos (falecido).
Ataque à mão armada ao palácio do governo do estado; armas de fogo; tiroteio; homicídio.
Escrivão Fernando Gomes Caldeira de Andrada; perito Alfredo Botelho Benjamim; perito Duarte Paranho Schutel; perito José Amado Coutinho Barata; promotor público Manoel de Freitas Paranhos; juiz Firmino Duarte Silva.
Variação de nomes: Antônio Paula de Freitas.
14 folhas; exposição Revolução Federalista.
Tribunal de Justiça de Santa CatarinaPartes:
Juízo Municipal do termo de Tubarão, deprecado.
Juízo Municipal do termo de São José, deprecante.
O processo de origem é sobre o homicídio do italiano Felício Rescio.
Antônio Marques da Silva, escrivão.
Tenente José Maria da Luz, juiz municipal.
Partes:
Anna Januária de Proença (viúva);
Alferes Hipólito Joze de Menezes (falecido);
Obs.: sem capa; carta crime de inquirição, homicídio; terras; Caldas do Cubatão; Rio Cubatão; ameaças; várias discussão por terras; vingança; Rio São Francisco; São José; Rio de Janeiro; incompleto; processo deteriorado.
Tribunal da Relação do Rio de JaneiroCarta de sentença cível de ação sumária realizada na cidade de Desterro, atual comarca da Capital.
São partes deste processo:
- Domingos Gomes d’Andrade (autor);
- José Joaquim Soares (réu).
Resumo:
- Neste processo, o autor, o tenente Domingos Gomes d’Andrade, alegou que o réu matou a facadas um animal de trabalho que pertencia ao autor. O cadáver animal foi encontrado em um pântano dentro da fazenda do réu. De acordo com os depoimentos das testemunhas, foi atestado que o réu nutria uma inimizade com o autor, sendo designado enquanto seu inimigo capital, e manifestando o desejo de matar seus animais. O réu já havia passagens pela justiça, uma vez que é atribuída a ele a culpa de ter cometido o homicídio de uma mulher naquela localidade anteriormente. O réu busca efetuar uma ação de embargos de sentença, mas desiste da ação.
São mencionadas as seguintes localidades:
- Passo Fundo do Rio Cubatão;
- Cidade de Nossa Senhora do Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);
- Ilha de Santa Catarina.
Atuaram neste processo:
- Advogado Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
- Advogado/capitão Francisco José Rebello;
- Desembargador Francisco José Nunes;
- Escrivão Joaquim José de Souza Medeiros;
- Escrivão Manoel José de Bitancourt;
- Porteiro Manoel José de Lima.
Variações de nome:
- Domingos Gomes de Andrade;
- Joaquim Francisco de Assis e Passos;
- Manoel José de Bittencourt.
Autos de entrega de bens realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Joaquina Rosa d’Aguiar (suplicante);
Ignácio José Moreira (falecido);
Americo Ribeiro Gomes (credor suplicado);
Caldeira de Mello (credor suplicado);
Flambiano Feliz da Silva (credor suplicado);
Joaquim Henriques de Oliveira (credor suplicado);
Joaquim José Ribeiro do Amaral (credor suplicado);
João Antonio Pereira Alves (credor suplicado);
João Moreira (credor suplicado);
João Xavier Neves (credor suplicado);
José Neckel (credor suplicado);
Jorge Trueter (credor suplicado);
Lourenço Walterich (credor suplicado);
Manoel José Teixeira (credor suplicado).
Resumo:
Joaquina Rosa d’Aguiar dá início ao processo de entrega de bens após o falecimento de seu marido, Ignácio José Moreira, na província do Sul. A ação foi aberta a fim de saldar dívidas deixadas pelo finado, em que a suplicante afirma a impossibilidade de liquidar os bens, por sua situação de desamparo financeiro. Com isso, é solicitado que todo o patrimônio fosse depositado e que o produto fosse repartido por rateio entre os credores notificados.
Uma relação de bens é anexada, em que constam uma morada de casa e animais; além disso, são incluídas no documento duas pessoas escravizadas, de nome Joaquim e Luiza, descritas como idosas. Parte dos bens encontrava-se localizada em Cruz Alta, fazendo-se necessário passar carta precatória para o envio destes à vila de Lages. Ao decorrer do processo, os credores anexaram comprovante das dívidas que o finado deixou pendente, assim como alguns títulos de créditos assinados por ele.
Durante a ação, é revelado que o falecido teria sido vítima de um homicídio com autoria de Felicidade, mulher escravizada. São anexados autos cíveis de arrecadação de ausentes, em que os bens do falecido, localizados em Cruz Alta, foram arrolados. Dentre o patrimônio, constam animais, quantias em ouro, uma pistola de pedra, patacões (moedas de 960 réis), vestimentas e equipamentos de montaria; além disso, é citado um homem escravizado de nome Manoel, designado como crioulo. Felicidade, descrita como preta, também foi incluída na relação e, como estava presa pelo ocorrido, sua incorporação na arrecadação foi requerida por meio de mandado.
Um traslado que continha autos de justificação é anexado, em que é justificante Flambiano Feliz da Silva e justificada a herança do finado Ignácio. Nele, é revelado que o suplicante requereu um procurador para representar Felicidade, citada neste documento como sendo de sua posse, e não do falecido. Flambiano afirma que essa representação seria necessária para defendê-lá da cumplicidade do crime cometido contra o falecido, em que Manoel, descrito como indígena, é apontado como principal culpado pelos ferimentos. Além disso, o suplicante e as testemunhas dos autos afirmam que alguns bens incluídos na relação, como uma mula e uma pistola de pedra, foram somente emprestados para o falecido.
A justificação de Flambiano foi aceita e, com isso, os bens e as pessoas escravizadas de sua posse foram retirados do espólio do falecido. A partir desse momento, são anexados os títulos de crédito necessários para a avaliação das pendências, dando-se início aos editais para a repartição do patrimônio e pagamento aos credores. Com o produto da arrematação, uma quantia em reposição e o restante abatido das despesas do processo, os credores foram pagos por rateio, com igualdade de divisão. O processo foi concluído e julgado por sentença, em que a divisão é tida como procedente pelo juiz.
Atuaram no processo:
avaliador alferes José Joaquim da Cunha Passos;
avaliador Claudiano de Oliveira Rosa;
delegado e juiz de órfãos Antônio Gomes Pinheiro Machado;
depositário Joaquim Floriano de Toledo Junior;
depositário e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
escrivão do juízo de paz João Faustino de Oliveira;
escrivão do juízo geral e tabelião Mathias Gomes da Silva;
escrivão do juízo municipal Manoel Lucas Annes;
escrivão Jozé Clemente da Silva;
escrivão vitalício de órfãos Francisco Teixeira de Almeida;
juiz municipal e de órfãos Guilherme Ricken;
oficial de Justiça Diniz Dias;
oficial de justiça Gregorio Antonio;
partidor Antonio Ricken do Amorim;
partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
procurador Constancio de Souza;
procurador e signatário Jorge Trueter;
procurador tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
signatário Domingos Leite;
signatário Generoso Pereira dos Anjos;
signatário João da Silva Ribeiro;
signatário João Francisco de Souza;
signatário Luis Jose de Oliveira Franco;
signatário Manoel Caetano do Amaral;
subdelegado de justiça Manoel de Azevedo Penna.
Localidades relevantes:
aldeia de Viamão (atual município de Viamão, Rio Grande do Sul);
aldeia dos Anjos (atual município de Gravataí, Rio Grande do Sul);
colônia de São Pedro de Alcântara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
comarca do norte;
distrito de Botucarahy (atual cerro do Botucaraí, localizado no município de Candelária, Rio Grande do Sul);
fazenda do Capão Bonito (atual município de Capão Bonito, São Paulo);
província de São Paulo (atuais estados do Paraná e São Paulo);
província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
vila do Espírito Santo da Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
vila de Paranaguá (atual município de Paranaguá, Paraná);
vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).
Compõem o processo:
arrolamento de bens;
auto de deprecado;
autos cíveis de arrecadação de ausentes;
autos de justificação cível;
avaliações;
bilhetes de praça;
carta de edictos;
carta precatória;
contas;
correição;
editais;
mandado;
petições;
procurações;
recibos;
sentença;
termo de entrega;
termo de levantamento;
termos de declaração;
termos de depósito;
termos de juramento;
títulos de crédito;
traslado de autos de justificação;
traslado de edital.
Variação de nome:
Flabiano Feliz da Silva;
José Nekell (credor suplicado);
distrito de Butucarahi.
Autos crimes realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
A Justiça (autora);
Maria (vítima);
Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja (réu);
Candido Dazio Machado (réu);
Anastacio de Tal (réu).
Resumo:
Este processo se inicia com o homicídio de Maria, mulher indígena descrita na ação como “catequizada”, por ter sido agregada do padre João Vicente Fernandes. O termo “agregado” remonta a um tipo de registro utilizado no Brasil escravista para definir pessoas que, apesar de juridicamente livres, tinham suas vivências marcadas pela condição colonial de trabalho nas terras de senhores.
No auto de corpo de delito, é revelado que seu corpo foi encontrado no fundo de um itaimbé (morro alto), com marcas de perdigoto (chumbo utilizado em armas de caça) e sangue, que também estava no topo do morro. Só foi possível identificá-la pelo vestido azul listrado que ela usava, e roupas que estavam espalhadas no local do crime.
Em depoimentos, um homem escravizado de nome Luiz é citado; ele desceu o itaimbé para examinar o porquê de algumas aves estarem sobrevoando a área, e foi o primeiro a se deparar com o cadáver de Maria. De acordo com as testemunhas, Maria teria fugido da vila com dois homens escravizados, durante uma comitiva militar sob comando de Joaquim Fernandes, que ia em direção a Porto Alegre. Além disso, é mencionado que a vítima se comunicava e mantinha redes de relações com outros indivíduos escravizados, trabalhando na cozinha e distribuindo comida para pessoas que, de acordo com a descrição, “estavam no mato” — dentre estas, os chamados Munderé, Francisco (descrito como “de Nação”) e Joze.
Ainda durante inquirição, uma testemunha alega que os homens Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja, Candido Dazio Machado e Anastacio de Tal ofenderam Maria, e que alguns dias depois afirmaram ir até o Passo do Constante — local do crime — para “irem atrás de uma égua”. Após esse depoimento, foi anexado um auto de queixa crime em que os citados tornaram-se réus.
Dentro da queixa crime anexada, é afirmado que os réus seduziram Maria, Joze e Francisco, para irem a campos estranhos em suas companhias — contrariando a versão de que eles teriam fugido. Os autores queixaram-se do furto e ocultamento das pessoas escravizadas, afirmando que sabiam, por ouvir dizer, que os réus foram vistos levando dois homens negros à freguesia de Vacaria a cavalo, já sem a presença da vítima, para vendê-los.
14 anos após o início do processo, o escravizado Joze voltou à vila de Lages e afirmou que esteve em poder do réu Joaquim Azambuja durante esse período. É revelado que Maria conseguiu fugir do furto e, para não serem delatados pelo crime, os réus a mataram. Com isso, os agravantes levaram à pronúncia dos suplicados. Os últimos documentos do processo revelam a nomeação do réu Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja ao cargo da escrivania eclesiástica. Portanto, a ação termina de modo inconclusivo e sem sentença sobre os crimes cometidos por ele.
Atuaram no processo:
curador geral reverendo João Vicente Fernandes;
delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
escrivão Affonso de Araujo e Silva;
escrivão Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
escrivão e promotor público Antonio Ricken de Amorim;
escrivão e tabelião Constancio Xavier de Souza;
escrivão Mathias Gomes da Silva;
inspetor do quarteirão Tiburcio Pinto Carneiro;
juiz de paz Joaquim Rodrigues de Oliveira;
juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos;
juiz municipal capitão José Marcelino Alvez de Sá;
juiz municipal suplente Henrique Ribeiro de Cordova;
oficial de justiça Gregorio Antonio;
padre Juliano de Faria Lobato;
procurador Ignacio Coelho d’Avila;
procurador alferes José Joaquim da Cunha Passos;
promotor público João Francisco de Souza;
promotor público Roberto Sanford;
signatário Joaquim Dias de Moraes;
tenente Anastacio Gonçalves de Araujo;
tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
tenente Manoel Firmanno.
Localidades relevantes:
Capirú;
cidade de Porto Alegre;
Cima da Serra;
freguesia de Vacaria;
passo da Guarda;
passo de Pelotas;
passo de Santa Vitória;
passo do Constante;
Potreiro;
quarteirão de Pelotinhas;
rio Lava-Tudo;
vila de Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
vila de Passo Fundo (atual município de Passo Fundo, Rio Grande do Sul).
comarca do norte.
Compõem o processo:
agravo;
auto de corpo de delito direto;
auto de queixa crime;
carta precatória;
citação;
contas;
diligência;
inquirições;
libelo crime acusatório;
mandado de captura;
notificações;
procuração;
pronúncia;
termo de declaração;
termo de desistência;
termos de juramento.
Variação de nome:
Monderé;
Sima da Serra;
Rio Lavatudo.