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Date(s)
- 1903 (Creation)
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18 folhas; papel; manuscrito
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Administrative history
Com o fim do período imperial brasileiro e a proclamação da República, em 1889, a estrutura judiciária brasileira ganhou novas características. A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 extinguiu os tribunais da relação nas províncias e criou os tribunais de justiça nos Estados. Estes tribunais tornaram-se a cúpula da Justiça comum estadual, mesmo que a Constituição de 1891 não tenha determinado regras para o funcionamento da justiça estadual.
Assim, a estrutura essencial do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina foi esboçada na Constituição do Estado de Santa Catarina de 11 de junho de 1891. Por meio dessa constituição organizaram-se as funções judiciais que deveriam ser desempenhadas pelo Superior Tribunal de Santa Catarina, cuja sede seria a capital do Estado, pelos juízes de comarca, pelo júri e pelos juízes distritais.
O Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina , representando a segunda instância de julgamento no Estado, foi instalado em 1º de outubro de 1891, poucos meses depois de promulgada a Constituição estadual. Com a criação do Tribunal foram estabelecidos os fundamentos da estrutura do Judiciário catarinense e nomeados os primeiros cinco desembargadores para compor o Superior Tribunal de Santa Catarina e os juízes de direito que assumiriam as catorze comarcas catarinenses, além dos demais servidores da Justiça.
Com a criação desse Tribunal cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território catarinense.
A Corte de Justiça no Estado de Santa Catarina ao longo de sua trajetória recebeu diversas nomeações, ditadas pelas Constituições estaduais: de 1891 a 1892 – Superior Tribunal de Justiça; de 1892 a 1894 – Tribunal da Relação; de 1894 a 1934 – Superior Tribunal de Justiça; de 1934 a 1937 – Corte de Apelação; de 1937 a 1946 – Tribunal de Apelação; e de 1946 até os dias atuais – Tribunal de Justiça.
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Partes:
Francisca Carolina da Silva (falecida); Guilherme Christiano Lopes (viúvo); Augusto Lopes da Silva (filho); Jalmeno da Silva Lopes (filho)
Juiz Manoel Cavalcanti de Arruda Câmara (cursou Direito na Faculdade do Recife, foi promotor público em Catolé do Rocha, Paraíba. Em 1892 foi transferido para o Estado de Santa Catarina, onde atuou na comarca de São Bento do Sul. Em Santa Catarina foi juiz de direito e mais tarde desembargador, tendo exercido a chefia de polícia, por mais de uma vez); escrivão major Fernando Gomes Caldeira de Andrade (filho do coronel José Bonifácio Caldeira de Andrade [Andrada] [veterano da Independência do Brasil e delegado da Repartição Especial de Terras Públicas], foi escrivão em Lages, em Laguna e São Francisco do Sul, foi voluntário da Pátria e serviu durante toda a Campanha do Paraguai, trabalhou na Repartição de Terras Públicas, residiu em São José e mais tarde na capital); casa na rua Tiradentes, n. 5; casa na rua Pedro Soares, n. 4; propriedade urbana da rua Pedro Soares junto da fonte denominada Bulha.
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Caixa n. 434