Má-Fé

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              BR SC TJSC TRRJ-79077 · Processo · 1843
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de libelo cível na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Frederico Guilherme Vermont (autor);
              Claro Gonçalves Torres (réu)

              Resumo:
              Neste processo, o autor Frederico Guilherme Vermont alega que o réu Claro Gonçalves Torres lhe causou uma "lesão enorme" (prejuízo financeiro).

              O autor era representado por dois procuradores, nas pessoas de Jose Manoel Fortes e Frederico Schultz. Claro Gonçalves pagou ao autor um valor a mais do que o que era devido, entregando a Jose Manoel Fortes 110 animais avaliados em uma soma acima de 3 contos de réis (3:294$663). Contudo, Frederico Schultz alega que a transação foi feita com dolo e malícia, pelo fato de o réu ter estipulado os preços acima do "estado do comércio"; dessa forma, lesando o autor financeiramente por meio de estelionato. Frederico Schultz exigiu a Claro Gonçalves que ele desfizesse o pagamento em uma audiência de conciliação.

              Os procuradores de Frederico Vermont convocaram o réu, alegando a má-fé praticada, sob pena de revelia caso ele não comparecesse. O réu compareceu, mas a conciliação não teve sucesso pois o ele se recusou a cancelar a transação, alegando que já havia pago.

              O processo termina inconclusivo, contendo somente a cobrança de pagamento do selo.

              Localidades relevantes:
              província do Paraná;
              província de São Paulo;
              província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              Vila Nova do Príncipe de Santo Antonio da Lapa (atual município da Lapa, Paraná).

              Compõem o processo:
              audiência de conciliação;
              procuração;

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              juiz de paz alferes Innocencio Jose de Souza;
              juiz municipal suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
              procurador Jose Manoel Fortes;
              procurador Frederico Schults;

              Variação de nome:
              Fidirico Guilherme Vermonte;
              procurador Fidirico Schultz.

              BR SC TJSC TRRJ-79786 · Processo · 1830
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Petição realizada em Lages, na época sob a comarca de Santa Catarina.

              São partes neste processo:

              • Thomaz do Amaral Camargo (suplicante);
              • Antônio Manoel de Oliveira (suplicado).

              Resumo:

              • Neste processo, o suplicante, o alferes Thomaz do Amaral Camargo, morador da vila de Itu, iniciou uma ação para resolver uma querela que tinha com o suplicado Antônio Manoel de Oliveira, também conhecido pelo apelido de Moço Velho, morador na freguesia de Ponta Grossa. O suplicante comprou, com pagamento adiantado, 92 éguas, 8 cavalos e 3 burros do suplicado, mas este ocultou uma parte dos animais e entregou-lhe menos do que o que o combinado. Após procurar meios amigáveis de solucionar o acontecido com, mas sem êxito, o suplicante decidiu vir à justiça.
              • Durante a expedição de mandados de averiguação, foi alegado que o Antônio Manoel de Oliveira era um criminoso reincidente na comarca de Paranaguá e Curitiba. Foi designada a apreensão de bens do suplicado, a fim de sanar os prejuízos causados ao suplicante. Dentre os itens apreendidos, constam utensílios domésticos, ferramentas, vestimentas mobília, e um escravizado de nome Antônio.

              Localidades que aparecem no processo:

              • Freguesia de Ponta Grossa (atual cidade de Ponta Grossa, Paraná);
              • Vila de Itu (atual cidade de Itu, São Paulo);
              • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
              • Vila Nova do Príncipe de Santo Antônio da Lapa (atual cidade de Lapa, Paraná);
              • Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);
              • Comarca de Paranaguá e Curitiba.

              Agentes que atuaram neste processo:

              • Corregedor Joaquim José Henriques;
              • Desembargador Joaquim Teixeira Peixoto;
              • Escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              • Escrivão Francisco de Paulla Neri;
              • Escrivão Francisco Vidrio de Almeida;
              • Escrivão José Antônio Ferreira;
              • Escrivão Jozé de Souza Araújo Guimarães;
              • Inspetor Jacinto Jozé do Nascimento;
              • Juiz Manoel de Affonso Viana;
              • Juiz Manoel Antônio da Cunha;
              • Juiz Manoel Carvalho Silva;
              • Juiz Laureano José de Ramos;
              • Juiz Nicoláo Jozé de Liz Abreu;
              • Juiz/alferes Joaquim Antônio de Morais;
              • Juiz/capitão Manoel Cavalheiro Leitão;
              • Juiz/capitão-mor Joaquim Ribeiro do Amaral;
              • Oficial de quarteirão Ignácio Nunes;
              • Oficial de justiça Caciano Jozé Ferreira;
              • Tabelião José Reginaldo de Lima.

              Variação de nome:

              • Cassiano Jozé Ferreira;
              • Manoel Antônio de Oliveira;
              • Nicolau Jozé de Liz Abreu.
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