Primeira Comarca

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              Testamento de Anna Ignacia Constantina
              BR SC TJSC TRRJ-8854 · Processo · 1858
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Testamento realizado em Vila de São Miguel, na época sob a primeira Comarca de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna Ignacia Constantina (testadora);
              Eufrasio de Alves (testamenteiro).

              Resumo:
              Testamento realizado pela testadora Anna Ignacia Constantina, filha de Manuel de Alves e Josefa Maria, tendo aceitado ser o testamenteiro Eufrásio de Alves, seu marido.

              A testadora declara que seu enterro seja realizado conforme a vontade de seu neto Angelino Barboza da Silva e de seu filho Policarpo Antonio Alves.

              Ela deixou doze filhos, sendo nove vivos: João Simão Alves, Policarpo, Jacintho Simão Alves, Maria, Alexandrina, Francisca, Rita Ignacia Constantina e Ignacia eles foram reconhecidos como legítimos herdeiros.

              Entre os bens declarados, constam casa, engenho, móveis e duas pessoas escravizadas: Antônio, de nação, e Sezaria, denominada como crioula.

              Ao final do processo o juiz julgou o processo por auto de tomada de contas e determinou que o testamenteiro arcasse com as custas do processo, o mesmo foi pago por meio de selo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão Jacintho Gonçalves da Luz;
              escrivão José Carlos do Livramento;
              signatário João Luis da Silveira Porto;
              signatário Salvador Cavalheiro;
              procurador de bens João Machado Santiago;
              procurador Eduardo Correia Duarte;
              procurador Francisco Gonçalves da Luz;
              coletor Antônio Carlos de Carvalho;
              juiz municipal Alexandre Eloy Azevedo Coutinho;
              juiz municipal primeiro suplente Antonio Gonçalves Franco.

              Localidades mencionadas:
              Villa de são miguel (atual cidade de Biguaçu);
              Província da capital;
              Matriz da vila de São Miguel.

              Compõem o processo:
              taxa de herança e legados;
              termo de abertura;
              termo de juramento;
              de vista.

              Sumário Crime de Ritta Roza de Jezus
              BR SC TJSC TRRJ-18296 · Processo · 1853 - 1855
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Sumário crime realizado na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Ritta Roza de Jezus (autora);
              Adriano Francisco Pereira (réu).

              Resumo:
              Este processo se inicia com autos de queixa por parte de Ritta Roza de Jezus, apontando Adriano Francisco Pereira como réu. A autora o denuncia pelo crime de estupro cometido contra sua filha de quatorze anos, Maria Ritta.

              Ritta afirma por meio de petição que a primeira situação ocorreu no momento em que deixou sua filha sozinha em casa, porque ela estava com um incômodo em seu pé. Aproveitando-se desse cenário, o suplicado foi até o local onde estava a ofendida e cometeu o crime, prometendo casamento se ela ficasse em silêncio sobre o ocorrido. Mesmo após diversas tentativas de afastar o réu de sua filha, a autora afirma que ela no momento estava residindo na casa da família do suplicado, onde passava por necessidades financeiras e privação de alimento.

              O processo contou com testemunhas. Durante os depoimentos, pessoas como o cunhado do réu alegam que ele somente não teria se casado com a ofendida por falta de dinheiro, mas realizou todas as suas ações pensando em casar-se com ela e que a supre com o que é necessário, diferindo das afirmações da autora. Além disso, é revelado que a ofendida se acha grávida do réu.

              Após testemunhos, o oficial de justiça concluiu que houve o chamado “defloramento” de Maria Ritta por parte do réu, o condenando ao pagamento das custas do processo e anexando um mandado para a ofendida prestar interrogatório. Ao chegarem no local de residência do suplicado, à procura da ofendida, é revelado que o réu havia fugido e, com isso, a suplicante abre petição para acompanhar sua filha menor de idade no interrogatório. O processo é concluído com a distribuição da ação para o juízo municipal e sentença favorável ao réu, dando baixa em sua culpa e o condenando ao pagamento das custas.

              Atuaram no processo:
              delegado do chefe de polícia sexto suplente Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
              distribuidor do juízo Manoel de Oliveira Gomes;
              escrivão do juízo municipal Manoel José de Oliveira;
              escrivão interino Antonio Francisco de Medeiros;
              juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
              juiz municipal terceiro suplente Luiz Coelho Machado;
              oficial de justiça João dos Santos Xavier;
              oficial de justiça Paulino José de Mello;
              presidente do tribunal Joze Christianno Garção Stockter;
              promotor interino e signatário Joze Francisco Mafra;
              promotor público José Antonio da Costa Rade;
              signatário Hilario Joze da Silva;
              signatário Jacintho Jose Pacheco dos Santos;
              signatário Joaquim Pereira da Cruz;
              signatário Manoel Francisco dos Reis.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              primeira comarca;
              Tijuquinhas;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de qualificação;
              autos de queixa;
              contas;
              correição;
              intimação;
              mandado;
              petições;
              pronúncia;
              sentenças;
              sumário de testemunhas;
              termos de interrogatório;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              promotor público José Antonio da Costa Frade.

              Queixa crime de Joze Antonio dos Santos
              BR SC TJSC TRRJ-18111 · Processo · 1851 - 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de sumário crime por queixa realizado na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joze Antonio dos Santos (queixoso);
              Francisco Jose Vieira (queixado).

              Resumo:
              Joze Antonio dos Santos abre uma queixa em nome de seu filho, Silverio Antonio dos Santos, contra Francisco José Vieira, pelo crime de ferimento. O delito ocorreu após uma discussão entre o agredido e o indiciado, quando o primeiro estava com conhecidos em uma venda. Em auto de corpo de delito, é revelado que as feridas foram causadas por arma de corte.

              O processo contou com testemunhas e informantes. Durante os depoimentos, é afirmado que as partes já nutriam inimizades anteriores ao crime, e que a briga foi iniciada quando a vítima esbarrou no pé do agressor, em que o segundo reagiu de modo ríspido ao ato. Após o momento em que ambos saem do estabelecimento, o agredido retorna ao local e grita que estava ferido; porém, a arma de corte não foi vista por nenhum dos depoentes.

              O delegado responsável requereu que o queixado fosse sentenciado à prisão e livramento, com mandado de captura, e o juiz sustentou a decisão pronunciando o suplicado. Ao decorrer do processo, o suplicante desiste da queixa e afirma que o caso se tratava apenas de “meras rezingas de rapazes”, assinando então o termo de desistência e dando baixa na culpa do suplicado.

              Atuaram no processo:
              delegado Domingos de Souza Pereira;
              escrivão Alexandre Gonçalves da Luz;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão João Antonio Lopes Gondim;
              juiz de direito Sergio Lopes Falcão;
              juiz de paz Joaquim Joze Dias de Siqueira;
              juiz municipal terceiro suplente Luiz Coelho Machado;
              perito Antonio Carllos de Carvalho;
              perito Diogo Trindade Madeira;
              promotor público Joze Antonio da Costa Frade;
              signatário Francisco Gonçalves da Luz;
              signatário Jacintho José Paxeco dos Santos;
              signatário João Joze Roza;
              signatário Juiz Antonio Gomes;
              signatário Manoel Lopes da Silveira;
              signatário Paulino Joze de Mello;
              signatário Xavier de Souza Junior.

              Localidades relevantes:
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              primeira comarca;
              Tijucas;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de corpo de delito;
              contas;
              correição;
              mandado de captura;
              sentença;
              termo de desistência;
              termo de informação;
              termos de juramento.

              BR SC TJSC TRRJ-47768 · Processo · 1853 - 1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Prestação de contas de testamento realizada na vila de Porto Belo, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna Maria de Jesus (testadora);
              Florentino Correia da Silva (testamenteiro).

              Resumo:
              Neste processo, Florentino Correia da Silva é notificado a prestar contas como testamenteiro de sua falecida mãe, Anna Maria de Jesus. Entre seus últimos desejos descritos no testamento, estava o pagamento de esmola por sua alma, realizado pelo notificado.

              Ao decorrer da ação, José Jaques do Nascimento abre petição para requerer que um dos pedidos da falecida seja efetivado: ele solicita que sejam passadas certidões verbo ad verbum respectivas à Claudina, mulher escravizada, pois ela foi doada por disposição testamentária à Luiza Constantina de Jesus, neta da inventariada e esposa de José. Além disso, foi anexada uma cópia do trecho do testamento que comprova essa doação. Claudina é designada tanto como mulata como quanto parda no processo.

              Durante o processo, o promotor informa ao juiz que a prestação de contas apresentada por Florentino não pode ser aprovada, pois ele não tinha cumprido todas as disposições testamentárias. Entre as pendências, é observado que não foram realizadas a celebração da missa de corpo presente, o pagamento da décima esmola à afilhada, a entrega das terras e casas aos herdeiros, a concessão de liberdade à mulher escravizada Silveria e a doação de terrenos ao neto José Vicente Ferreira.

              É solicitado que Florentino seja citado novamente para finalizar todas as determinações; com isso, as disposições são cumpridas e os respectivos comprovantes são apresentados. Não foi anexado auto de liberdade de Silveria, ficando inconclusivo se a ação foi realizada. O juiz julga o processo por sentença e determina que o testamenteiro arque com as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Cypriano Ramos Muniz;
              escrivão de órfãos tabelião interino Antonio Ramos Martins;
              escrivão e tabelião Bernardino Antonio de Sena Feltro;
              juiz corregedor Guilherme Ricken;
              juiz de direito Jose Christiano Garção Stockler;
              juiz municipal José da Silva Mafra;
              oficial de justiça José Ricardo de Sousa Medeiros;
              promotor interino Antônio José Pereira;
              signatário Florindo José Dias;
              signatário João Mattos da Fonseca;
              vigário frei João da Natividade Nobre.

              Localidades relevantes:
              primeira comarca;
              Perequê;
              Tijuquinhas;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              certidão;
              contas;
              correição;
              recibos;
              sentença;
              termo de juramento;
              traslados de inventário;
              traslados de testamento.

              Variação de nome:
              Porto-Bello

              BR SC TJSC TRRJ-22595 · Processo · 1853 - 1856
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Petição para arrecadação realizada na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio de Souza Lobo (falecido);
              Caetano de Araújo Figueiredo Mendonça Furtado (suplicante).

              Herdeiros colaterais:
              Amistalda Bernardina de Souza Lobo;
              Anna Bernardina de Souza Lobo;
              João de Sousa Lobo;
              Severina Bernardina do Sacramento Lobo.

              Resumo:
              Este processo se inicia com uma petição realizada pelo curador das heranças Caetano de Araújo Figueiredo Mendonça Furtado, requerendo a arrecadação dos bens do falecido Antonio de Sousa Lobo, pelo fato do finado ter deixado apenas uma filha, que estaria ausente. Porém, esse pedido é considerado ilegal pelo procurador fiscal, já que o finado possuía irmãos e outros herdeiros colaterais residentes em Santa Catarina; além disso, a herdeira citada pelo suplicado é descrita como “suposta filha natural”.

              Com isso, os herdeiros colaterais do falecido acusam o suplicado de se apropriar dos bens deixados, solicitando a abertura de embargo e a suspensão da arrecadação. O sobrinho do finado, João Evangelista de Sousa Lobo, é nomeado como curador e ficou responsável pelas questões administrativas; ao decorrer do processo, o nomeado pede reembolso por algumas despesas, como o valor gasto no funeral.

              Dentre os bens em questão, destacam-se quantias em dinheiro, louças, acessórios de prata e ouro, letras de créditos e uma morada de casas. Ao decorrer do processo, Caetano continua a alegar que parte desses bens lhe pertence, pois seria responsável pela filha do finado, moradora na cidade de Caravelas, Bahia.

              O juiz determina que o patrimônio passasse por um processo de arrematação, apreendido da herança dos defuntos e ausentes, para pagamento das custas, despesas e porcentagem. O valor líquido foi colocado nos cofres da tesouraria, e o suplicante continuou no cargo de curador da herança, nomeando um fiador. Após isso, o processo é concluído com a anexação de comprovantes de dívidas que o finado havia deixado.

              Atuaram no processo:
              curador de heranças João Evangelista de Sousa Lobo;
              escrivão de órfãos José Honório de Sousa Medeiros;
              fiador José Profiro Machado de Araujo;
              juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
              pregoeiro dos auditórios Lucas Rodrigues de Jesus;
              procurador fiscal da tesouraria advogado Polidoro d’Amaral e Silva.

              Localidades relevantes:
              cidade de Caravelas;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              primeira comarca;
              província da Bahia (atual estado da Bahia);
              Rio de Janeiro;
              rua Augusta (atual rua João Pinto, Florianópolis);
              rua da Pedreira (atual rua Victor Meirelles, Florianópolis).

              Compõem o processo:
              auto de arrecadação;
              contas;
              petições;
              recibos;
              requerimentos;
              sentenças;
              termo de responsabilidade.

              Variação de nome:
              Amistalda Bernardina de Souza Loubo;
              Anna Bernardina de Souza Loubo;
              fiador José Porfírio Machado de Araujo;
              João de Sousa Loubo;
              Severina Bernardina do Sacramento Loubo.

              Libelo cível de Justino Antonio Soares
              BR SC TJSC TRRJ-50124 · Processo · 1853-1855
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Libelo cível realizado na vila de Porto Belo, na época sob a Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              Justino Antonio Soares (autor);
              João Florentino da Silva (réu).

              Resumo: Justino acionou a justiça por conta de por disputas comerciais envolvendo a compra e venda de certa quantidade de farinha de mandioca. Consta a versão do autor, a versão do réu, além de 4 testemunhas. As partes do processo fizeram um termo de composição que foi aceita pelo juiz.

              Atuaram no processo:
              juiz João José da Silva Mafra;
              juiz de paz Marcelino Correia da Silva;
              escrivão Antonio Ramos Martins;
              oficial de justiça João Alexandre Teixeira;
              oficial de justiça João Azevedo da Silva;
              procurador Feliciano Luiz Campos;
              procurador José Mendes da Costa Rodrigues.

              Localidade relevante:
              Tijucas Grandes.

              Compõem o processo:
              Procuração;
              Dizima de chancelaria;
              Termo se responsabilidade;
              Termo de composição.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Libelo cível de Jose Antonio dos Santos
              BR SC TJSC TRRJ-81028 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de libelo cível realizada na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Jose Antonio dos Santos (autor);
              Jose Caetano Cotta (réu).

              Resumo:
              Jose Antonio dos Santos moveu um processo de libelo cível para tratar de uma dívida que o réu Jose Caetano Cotta tinha contraído com o autor. Essa pendência foi originada pela compra fiada de um boi, e o suplicante requereu que o suplicado fosse condenado a pagá-la com juros correspondentes aos meses de atraso.

              O autor afirmou que tentou resolver a pendência pelo juízo de paz, mas que o réu não compareceu às audiências e, em decorrência disso, eles não se conciliaram. Além disso, é alegado que o réu fez isso com propósito de “arruinar” o crédito que o autor tinha com seus credores.

              A ação contou com testemunhas. Alguns depoimentos confirmam a dívida por ouvir dizer, e outros afirmam terem auxiliado a laçar e abater o boi, mas que não sabiam se o pagamento havia ou não sido efetuado.

              O juiz condenou o réu à revelia, por ele não ter comparecido às antigas e novas audiências e, portanto, não se defender das alegações. Com isso, o réu ficou obrigado a arcar com o valor da dívida e as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              credor João Pedro Cidade;
              escrivão Alexandre Gonçalves da Luz;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              fiador e signatário Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
              juiz de paz Joaquim Joze Dias de Siqueira;
              juiz de paz José Francisco Mafra;
              juiz municipal terceiro suplente Luis Coelho Machado;
              oficial de justiça Paulino Jozé de Mello;
              pregoeiro dos auditórios Hilario Jose da Silva;
              procurador Luis Antonio Gomes;
              signatário Alexandre Eloy de Azevedo Couto;
              signatário Jacintho Gonçalves da Lús;
              signatário João Justino Reges;
              signatário Joze Thome dos Santos;
              signatário Luiz Antonio Gomes;
              signatário Manoel José d’Araujo Roslindo;
              signatário Manoel Ricardo Trindade;
              signatário Paulino Joze de Mello.

              Localidades relevantes:
              distrito de Tijuquinhas;
              primeira comarca;
              vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              contas;
              dilação de dez dias;
              dilação de vinte dias;
              intimação;
              procuração;
              requerimento de audiência;
              revelia;
              sentença;
              termo de audiência;
              termo de responsabilidade e obrigação.

              Variação de nome:
              Jose Caetano Cota;
              Jose Cotta dos Santos.

              Libelo cível de Antonio Carlos de Carvalho
              BR SC TJSC TRRJ-81952 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de libelo cível realizada na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio Carlos de Carvalho (autor);
              Joze Fernandes (réu).

              Resumo:
              Neste processo, o autor Antonio Carlos de Carvalho, em sua petição, requereu que o réu Joze Fernandes fosse apregoado para comparecer ao juízo para uma audiência. O réu não atendeu a nenhum dos dois pregões feitos. Porém, no requerimento feito pelo autor, o réu concordou com o valor estipulado para pagamento da dívida, e ainda confirmou ser devedor.

              Desse modo, foi enviada uma intimação dando 24 horas ao réu Joze Fernandes, para quitar a dívida ou nomear bens para abater o valor devido. No auto de penhora, o réu deixou terras localizadas em Areias, tendo divisas com outros terrenos às margens do caminho público e do caminho para Ganchos, a fim de preencher o valor necessário para o pagamento.

              Além disso, Antonio também demandou que o réu pagasse a dívida que contraiu ao comprar as terras do autor, e que daria um prazo de um mês para a quitação de tal dívida; e, caso não fosse paga, o réu estaria sujeito à revelia.

              O processo se conclui com um termo de desistência do autor do processo, pois Justino Francisco Garcia se ofereceu para pagar as dívidas do réu. É ordenado ao réu o levantamento dos bens penhorados, mas não consta nenhuma resposta após isso.

              Atuaram no processo:
              depositário Francisco Gonçalves da Luz;
              escrivão Alexandre Gonçalves da Luz;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              juiz municipal terceiro suplente Luis Coelho Machado;
              juiz de paz José Francisco Mafra;
              oficial de justiça do juízo municipal e signatário Paulino José d’Mello;
              oficial de justiça do juízo de paz Jozé Thomé dos Santos;
              pregoeiro vigário Hilario Jose da Silva;
              signatário Luis Muller.

              Localidades relevantes:
              Areias;
              Caminho público;
              Caminho para Ganchos;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              auto de penhora;
              contas;
              mandado;
              termo de depósito;
              termo de desistência.