Primeira Comarca

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              86 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              BR SC TJSC TRRJ-58052 · Processo · 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de força nova realizada na vila de Porto Belo, na época sob a Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              Antônio Francisco de Souza Medeiros e sua mulher Tiberia Alminda Capistana (autores);
              Claudino de Souza Medeiros e sua mulher Liunida Francisca Garcia (autores);
              Agostinho José Francisco Pacheco e sua mulher Maria Rosa das Neves (réus);
              Francisco Antonio de Borba e sua mulher Anna Ignacia Roza (réus).

              Resumo: Os réus foram indiciados pelo crime de esbulho em terras pertencentes aos autores e localizadas no distrito de Camboriú. O juiz determinou reintegração de posse. Devido aos danos percebidos na propriedade pelos autores da ação, os mesmos pediram ao juízo uma indenização de benfeitorias. Após uma conciliação entre as partes, os autores desistiram de ação indenizatória. O juiz dá como concluso o processo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Antonio Ramos Martins;
              escrivão João Antonio da Silva Appolinario;
              procurador Feliciano Luiz de Campos;
              procurador José Mendes da Costa Rodrigues;
              oficial de justiça José Maria Nunes;
              oficial de justiça José Louredo de Mesquita;
              oficial de justiça Lourenço Antonio Ferreira;
              juiz José da Silva Mafra.

              Localidades relevantes:
              Vila de Porto Belo (atual cidade de Porto Belo, Santa Catarina);
              Distrito de Camboriú (atual cidade de Camboriú, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              procurações;
              custos de selo.

              Variações de nome:
              autora Leonidia Francisca Garcia;
              localidade Distrito de Cambriú.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Ação de Obrigação de José Antônio dos Santos
              BR SC TJSC TRRJ-80884 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de exibição de sua obrigação realizado na Vila de São Miguel, na época sob a Primeira Comarca.

              Partes do processo:
              José Antonio dos Santos (autor);
              Antonio Ramalho da Silva Xavier (réu).

              Resumo: O autor José Antônio dos Santos menciona que possuía uma dívida com Joaquim Silveira, o qual deixou encarregado de resolver dita cobrança o réu Antonio Ramalho da Silva Xavier. Como pagamento da dívida, foram dados animais, prata e carne. O autor, em um ato de conciliação com o réu, exige que o mesmo apresente o comprovante da dívida que foi paga, além de uma devolução em dinheiro por um valor a mais cobrado de um animal. Ao final do processo, Antonio Ramalho da Silva Xavier alega que devolverá o valor solicitado somente se o autor apresentar o documento de avaliação feito por José Caetano Costa e José Teixeira. Desta forma, o réu não aceitou a conciliação, e José Antônio dos Santos solicitou ao juiz que o caso fosse levado a um processo judicial, o que foi aceito.

              Atuaram no processo:
              escrivão interino e tabelião Antônio Francisco de Medeiros;
              escrivão do juízo de paz Alexandre Gonçalves da Luz;
              pregoeiro dos auditores Hylario Joze da Silva;
              procurador Joze Antonio dos Santos;
              procurador e signatário Luiz Antonio Gomes;
              oficial de justiça Jozé Thomé dos Santos;
              juiz municipal terceiro suplente Luiz Coelho Machado;
              juiz Jose Francisco Mafra.

              Localidades relevantes:
              Villa de São Miguel (atual Biguaçu);
              Tijuquinhas.

              Compõem o processo:
              Procuração.

              Variação de nome:
              Antonio Ramalho da Silva;
              Antonio Ramalho da Silva Chavier.

              Arrecadação de Bens de Francisco de Quadros
              BR SC TJSC TRRJ-20540 · Processo · 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Arrecadação de bens do africano liberto Francisco Quadros, feito em Desterro em 1854, parte da Primeira Comarca;

              Partes:
              Francisco de Quadros (arrecadado);

              Descrição:
              Arrecadação de bens do africano liberto Francisco Quadros, descrito como de “nação Benguela” e conhecido pelo apelido de Francisco Pombeiro. É válido destacar que o apelido indica a profissão de Francisco, possivelmente por ser um comerciante ambulante, mas o termo pode também fazer referência a comerciantes que auxiliavam os traficantes na África, ou que faziam buscas pelo interior à serviço da lei.
              Do falecido, foram listados os seguintes bens: três tabuleiros velhos (para a venda de produtos), mobília, vestimenta, caixas, um telheiro (também para vendas) em espaço alugado por dona Luiza Maria Barboza., uma pequena morada de casas na rua da Tronqueira.
              Aparecem, ao longo do processo, algumas dívidas acumuladas. Uma pessoa descrita como “preto liberto” de nome Feliciano dos Passos, pede restituição pelos gastos com o enterro de Francisco. Henrique Schutel, Luisa Maria e Maria Luiza Barboza, Laurentino Eloy de Medeiros, Joaquim José Varella e Amaro José Pereira são credores que, individualmente, alugaram uma morada ou um terreno para Francisco. Geralmente ele utilizava estes espaços para montar suas quitandas ou para plantação de alimentos. São citados também empréstimos não pagos, de Francisco José de Oliveira e de Candida Maria da Encarnação. Explica-se que, com sua gradual debilitação, ele se tornou incapaz de pagar estas dívidas.
              Decide-se que a casa, inicialmente tomada pela Fazenda, deveria ser arrematada junto com os demais bens para o pagamento das dívidas.

              Atuaram no processo:
              juiz Sergio Lopes Falcão;
              escrivão Jose Honorio de Souza Medeiros;
              escrivão; solicitador da Fazenda Candido Gonçalves d’Oliveira;
              curador Caetano d’Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
              avaliador José Porfirio Machado;
              avaliador José Oliveria de Souza;
              avaliador Antonio Cardoso Guimarães;
              avaliador João Correia de Fraga;
              pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus;
              procurador fiscal da tesouraria Polidoro do Amaral e Silva;

              Localidades relevantes:
              Desterro;
              Rua da Palma;
              Rua da Paz;
              Rua da Tronqueira (atual General Bittencourt);
              Rua do Senado (atual Felipe Schmidt);
              Primeira Comarca;

              Compõem o processo:
              Termo de juramento;
              Avaliação de bens;
              Pregão;
              Variação de nome:
              Contratos;

              Auto de Pobreza de Domingos José de Souza
              BR SC TJSC TRRJ-22591 · Processo · 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de pobreza realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Parte do processo:
              Domingos José de Souza (falecido);
              Francisco Maria da Silva (inventariante e co-herdeiro).

              Herdeiros:
              Antonio José de Souza;
              Bernarda Rosa;
              Felizarda Rosa;
              Felizardo José de Souza;
              Ignacio Rebello (co-herdeiro);
              Jesuína Rosa de Jesus;
              Vicência Rosa;
              Vicente José de Souza.

              Resumo:
              Este processo se inicia com o falecimento de Domingos José de Souza, que encontrava-se em condições de pobreza. Além disso, sua esposa, Mariana Rosa de Jesus, é descrita como em “estado de demente”, necessitando de um curador para representá-la. O genro do finado, Francisco Maria da Silva, se responsabilizou por meio de juramento para dar seguimento ao processo.

              O finado deixou os seguintes bens: terras, uma casa e um rancho. Ao decorrer do processo, é revelado que o herdeiro Manoel Pereira de Souza havia falecido na Costa da África, deixando viúva e filhos moradores no Cacupé. Além disso, é requerido por meio de petição que um novo tutor para a órfã Felizarda seja nomeado, pois seu pai não cumpriu esse papel. O processo é concluído pelo juiz, que afirma a possibilidade dos suplicantes utilizarem-se dos meios que lhes pertencerem para sanar dúvidas suscitadas.

              Atuaram no processo:
              curador Francisco Maria da Silva;
              escrivão José Honório de Souza Medeiros;
              juiz municipal e de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
              signatário Caetano de Araújo Figueiredo Mendonça Furtado;
              signatário Francisco Luis da Lus.

              Localidades relevantes:
              Cacupé;
              Camboriú;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              costa da África;
              freguesia de Santo Antonio (atual bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis);
              freguesia do Ribeirão (parte do bairro de Ribeirão da Ilha, Florianópolis);
              primeira comarca;
              São Pedro do Sul;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              avaliação dos bens;
              petições;
              relação de bens;
              termos de juramento.

              Variações de nome:
              distrito de Santo Antonio;
              Domingos Antonio de Souza;
              Domingos Vieira de Souza.

              Auto de pobreza de Pedro José de Goveia
              BR SC TJSC TRRJ-22401 · Processo · 1853-1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de pobreza realizado na cidade do Desterro, capital da Província de Santa Catarina, na época sob a primeira comarca de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              A Justiça (requerente);
              Marcellina Rosa de Jesus (falecida);
              Pedro José de Goveia (requerido).

              Herdeiros:
              Emerenciana Rosa de Jesus;
              Raphael José da Goveita (falecido);
              Maria Rosa de Jesus;
              Pedro José de Goveia;
              Francisco José de Goveia (falecido).

              Resumo:
              Processo realizado por Pedro José de Goveia, viúvo e cabeça de casal, de sua falecida esposa, Marcellina Rosa de Jesus. O juiz responsável pelo caso notificou Pedro José para prestar juramento e declarar os bens de sua falecida mulher.

              Como bens, foram declarados animais, terras localizadas na freguesia da Lagoa, e dívidas passivas. Um avaliador foi nomeado para avaliar os itens declarados. Durante o processo, foi realizada a partilha de bens entre os herdeiros, e os partidores pediram para nivelar as parcelas de dinheiro partilhada entre os filhos e o viúvo.

              Ao final do processo, o juiz julgou a partilha por sentença, e os interessados foram encarregados de pagar as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              escrivão José Honorio de Sousa Medeiros;
              juiz municipal de órfãos Sergio Lopes Falcão;
              avaliador Alexandre Correa de Mello;
              avaliador Thomé Machado Vieira;
              partidor João Narcizo da Silveira;
              signatário Domingos Dias de Sousa Medeiros;
              juiz corredor Guilherme Ricken.

              Localidades relevantes:
              Carvoeira;
              caminho da Carvoeira;
              caminho da freguesia da Lagoa;
              freguesia da Lagoa;
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              rua da Praia de Fora (atual praça Lauro Müller, Florianópolis);
              rio Tavares;
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              despesas;
              juramento do inventariante;
              juramento ao partidor;
              mandado;
              relação e avaliação dos bens;
              sentença;
              tabela da partilha.

              Variação de nome:
              rio do Tavares.

              Auto de Pobreza de Rita Luisa da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-22602 · Processo · 1853 - 1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de pobreza realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Rita Luisa da Silva (falecida);
              José Manoel da Silva (inventariante e tutor).

              Herdeiros:
              Aurelio José da Costa (ausente);
              José Gabriel da Costa (ausente);
              Jezuino da Costa (ausente);
              João Marcellino da Costa;
              Joaquim de Souza da Costa.

              Resumo:
              José Manoel da Silva abre o processo após o falecimento de Rita Luisa da Silva, visando a organização de um inventário dos seus bens, por ela ter vivido em extrema pobreza. Como a finada deixou herdeiros ausentes e menores de idade, a ação contou com a nomeação dos tutores José Manoel da Silva e Clemente Antonio Gonçalves. O único bem inventariado foi uma morada de casas, localizada na rua do Desterro. A ação foi concluída com termo de depósito referente ao bem avaliado, assinado pelo depositário nomeado.

              Atuaram no processo:
              depositário e tutor Clemente Antonio Gonçalves;
              escrivão de órfãos José Honório de Sousa Medeiros;
              juiz municipal e de órfãos Sérgio Lopes Falcão.

              Localidades relevantes:
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              primeira comarca;
              rua do Desterro.

              Compõem o processo:
              correição;
              sentença;
              termo de depósito;
              termos de juramento.

              Autos de arrecadação de Anselmo de Andrade Castro
              BR SC TJSC TRRJ-25175 · Processo · 1851 - 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de arrecadação realizados na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes:
              A Justiça (autora);
              Anselmo de Andrade Castro (falecido).

              Resumo:
              O processo informa que Anselmo de Andrade Castro, descrito como preto liberto, foi encontrado morto na estrada pública. É revelado que o finado era novo na cidade, e tinha uma pequena venda. Um auto de corpo de delito foi realizado, mas não houve vestígio referente a um possível assassinato.

              Na véspera de sua morte, Anselmo participou de um terço do Senhor Bom Jesus, vestindo calça e jaqueta e carregando consigo uma faca de prata. Apesar disso, o finado foi encontrado sem pertences ou vestimentas. O subdelegado da freguesia de Canasvieiras realizou uma relação dos bens que estavam na casa do falecido, afirmando também que, pelo local não ser seguro, ele não se responsabilizaria pelo patrimônio.

              Dentre os bens inseridos na relação, destacam-se: carne de charque, potes de açúcar, café, fumo, utensílios domésticos, uma quantia em dinheiro, temperos, mobília, tecidos, vestimentas e animais. Além disso, o falecido deixou algumas dívidas. Após relacionados, o patrimônio do finado passou por um processo de arrematação. A ação se conclui com termo de recebimento e comprovante de pagamento das dívidas deixadas pelo finado.

              Atuaram no processo:
              avaliador Anastácio Silveira de Souza;
              avaliador Thomas dos Santos;
              curador interino dos defuntos e ausentes Candido Gonçalves d’Oliveira;
              escrivão José Honório de Souza Medeiros;
              juiz municipal Agostinho Leitão d’Almeida;
              juiz municipal e de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
              pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus;
              procurador fiscal Polidoro Amaral e Silva;
              subdelegado José Henriques da Cunha;
              tesoureiro Laurentino Eloy de Medeiros;

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              estrada pública;
              freguesia de Canasvieiras (atual bairro de Canasvieiras, Florianópolis);
              primeira comarca;
              província da Bahia (atual estado da Bahia).

              Compõem o processo:
              arrecadação de bens;
              comprovante de débito;
              contas;
              petições;
              pregões;
              relação de bens;
              sentença;
              termo de juramento;
              termo de recebimento.