Inventário e partilha amigável de bens realizado na vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Francisca de Paula Luiza da Silva (inventariada);
Francisco da Silva França (inventariante).
Herdeiros:
Anna Bernardina da Silva Lobo;
Bernardina Francisca Peixoto;
Luis da Silva França;
Maria Luisa da Silva França.
Resumo:
Este inventário foi realizado pelo comendador Francisco da Silva França, viúvo e cabeça de casal da falecida Francisca de Paula Luiza da Silva. Entre os bens deixados pela inventariada, havia um casa (sobrado), situada na rua da Praia, localizada em uma porção de terras que continha servidões; outra porção de terras, posicionada às margens do rio Aratingaúba; mobília, vidros, louças de prata e de marfim; a metade de um barco (descrito como uma “lancha”) que tinha em sociedade com Manoel João Algarve; e, por fim, um escravizado de nome Manoel (designado como pardo).
Foi realizada partilha amigável dos bens entre os herdeiros; e tendo o juiz responsável pelo caso julgado a partilha por sentença, os interessados ficaram obrigados a pagar as custas.
Atuaram no processo:
curador Antônio José Machado;
escriturário Domingos Eusébio de Sousa;
escrivão Vicente José de Gois Rebello;
juiz municipal suplente Manoel José Garcia;
partidor Antonio José Machado;
partidor Domingos Eusébio de Sousa;
procurador tenente-coronel Francisco da Silva França;
tabelião público do judicial e de notas Francisco de Paula Lacé.
Localidades mencionadas:
rio Aratingaúba;
rua da Praia;
vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna (atual cidade de Laguna);
cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
comarca do sul.
Compõem o processo:
conta;
correição;
descrição e avaliação dos bens;
procuração;
sentença;
termo de confirmação judicial de inventário e partilha amigável.