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              Autos de tomada de contas de Jesuino da Silva Ribeiro
              BR SC TJSC TRRJ-29353 · Processo · 1835-1840
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de tomada de contas realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Jesuino da Silva Ribeiro (prestador, herdeiro e testamenteiro);
              Pedro da Silva Ribeiro (falecido, testador).

              Herdeiros:
              alferes Francisco José de Santa Anna e Souza;
              Francisco da Silva Ribeiro;
              Jesuino da Silva Ribeiro.

              Resumo:
              Jezuino da Silva Ribeiro moveu um processo de prestação de contas do finado Pedro da Silva Ribeiro, seu falecido pai, após as duas primeiras opções de testamenteiro terem morrido.

              Consta anexo no processo o testamento em que o falecido Pedro da Silva Ribeiro designou suas últimas vontades. Pedro era filho de Manoel da Silva Ribeiro e Maria Bernardes; nasceu na Capela Grande de Nossa Senhora da Conceição, onde foi batizado. Casou-se com Anna Maria Saldanha, já falecida, com quem teve 14 filhos. Pedro requereu ser sepultado na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, na paróquia de Lages. Seus três testamenteiros eram Pedro José Ribeiro, o alferes Francisco José de Santa Anna e Souza, e Jesuino da Silva Ribeiro.

              O testador declarou possuir bens, dentre os quais constavam: uma fazenda denominada Mangueira; animais “vacunos e cavalares” (gado e cavalos); casas, com telhados de capim, situadas na vila de Lages; e diversas dívidas. Além disso, declarou que todos os seus escravizados estariam libertos através da carta, e que seu genro era devedor de uma determinada quantia. Algumas dívidas eram devidas às irmandades do Divino Espírito Santo e da Virgem Senhora dos Prazeres. Pedro designou uma mula de pelagem malacara, dois potros e um mocho (banquinho) para serem doados à irmandade de Nossa Senhora Aparecida. Além das dívidas que eram pendentes, Pedro possuía dívidas em crédito: dentre elas, constava que seu genro Joaquim José Machado lhe devia 4.000 réis (4$000) e, também, uma garota menor de idade e escravizada (designada como “crioulinha”).

              O processo também contou com a assinatura de testemunhas e a execução do formal de partilha entre os herdeiros do falecido. Foi alegado por um dos promotores, nas páginas finais do processo, que variadas disposições previstas pelo testamento não haviam sido aplicadas (como a entrega de dois animais e a execução de uma missa), tampouco possuíam documentos que comprovassem seu cumprimento; desse modo, por essa e por outras irregularidades, foi atestado por tal promotor que não competia a Jezuino a obrigação de prestar as contas. Ao final do processo, o testamenteiro ficou sentenciado a cumprir a obrigação de quitar as verbas.

              Atuaram no processo:
              coletor sargento-mor Joaquim Fernandes da Fonceca;
              escrivão João Rodrigues de Andrade;
              escrivão José Manoel de Araujo Roslindo;
              escrivão de órfãos, escrivão de resíduos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos;
              juiz de direito Antonio Joaquim de Siqueira;
              juiz municipal Claudianno de Oliveira Roza;
              juiz municipal João Baptista de Barros;
              juiz municipal Jose de Sousa Araujo Guimaraens;
              juiz municipal capitão Antonio da Costa Varella;
              procurador Paulo José Pereira;
              promotor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              promotor Rafael Mendes de Carvalho;
              tabelião Joaquim Ribeiro do Amaral.

              Localidades relevantes:
              Capela Grande de Nossa Senhora da Conceição;
              Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              pagamentos;
              petições;
              recibos;
              sentença;
              testamento;
              testemunhos.

              Variações de nome:
              Jezuino da Silva Ribeiro (prestador e testador);
              juiz de direito Antonio Joaquim de Sequeira;
              juiz municipal João Baptista de Bairros.

              Inventário de Francisco Corrêa da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-16718 · Processo · 1827
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco Corrêa da Silva (falecido);
              Alexandrina Roza (inventariante).

              Herdeiros:
              Anna Francisca;
              Anna Maria da Conceição;
              Anna Maria de Jezus;
              Maria Rosa da Conceição;
              alferes José Marcelino Pereira Xavier;
              capitão Claudio Pereira Xavier (co-herdeiro);
              Emerenciana Francisca Rangel (falecida);
              José Pedro da Silva Maiato (falecido).

              Resumo:
              Neste processo, foram inventariados os bens do falecido Francisco Corrêa da Silva por sua viúva e cabeça de casal, Alexandrina Roza.

              Dentre os bens do processo, foram elencadas 275 moedas “oitavas” de prata, somando 27.500 réis (27$500); vestimentas; mobília; uma canoa; duas casas e dois terrenos. Havia também dívidas.

              Após feita a descrição e avaliação dos bens, um documento menciona que a inventariante não procurou dar continuidade ao processo, tampouco os avaliadores que apreciaram os bens do inventariante foram atrás de assinar a avaliação. Desse modo, o escrivão levantou a possibilidade de que a inventariante poderia ter arranjado uma partilha amigável com os herdeiros, lesando assim a autuação do inventário.

              Em seguida, o juiz ordenou que fosse avaliado o valor em que deveria ser paga a décima (tributo de 10% sobre as propriedades, pago à Fazenda Pública). A cobrança poderia sequestrar bens do inventário para quitar a dívida, caso fosse necessário. Após uma audiência, foi expedido um mandado para sequestro de bens para esse fim; uma das casas foi sequestrada.

              Depois disso, alguns herdeiros compareceram em juízo e protestaram contra a avaliação, afirmando que sofreram prejuízos por conta de bens que não foram declarados. Dentre tais bens, constavam uma soma em prata, jóias, prataria, ouro, mobília e outros demais itens.

              Procedeu-se então às partilhas, mas o processo termina incompleto antes de ser feita a repartição da herança.

              Atuaram no processo:
              avaliador José Francisco da Silva Serpa;
              avaliador Vicente Francisco P.;
              corregedor e ouvidor geral Agostinho de Souza Loureiro;
              escrivão Polidoro do Amaral e Silva;
              escrivão de paz José Joaquim da Costa;
              meirinho geral Silverio de Jezus Maria;
              juiz de fora marechal Floriano Eloi de Medeiros;
              juiz de paz capitão Thome da Rocha Linhares.

              Localidades relevantes:
              freguesia das Garoupas (atual Enseada das Garoupas, Porto Belo, Santa Catarina);
              freguesia de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Compõem o processo:
              audiência de oferecimento de sequestro;
              contas;
              descrição e avaliação dos bens;
              mandados;
              relação dos bens;
              termo de juramento;
              título de herdeiros.

              Inventário de José Simão Alves
              BR SC TJSC TRRJ-17811 · Processo · 1841-1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na Vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte, província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              José Simão Alves (inventariado);
              Mariana Rosa de Jesus (inventariante).

              Herdeiro:
              Manoel Alves Simão;

              Resumo:
              Inventário realizado pela esposa do falecido, designada como "Cabeça de Casal". A mesma realizou um juramento sobre os bens do casal, mencionados como: animais, casa e utensílios de cobre. Assim como terras, citadas nas proximidades da cachoeira do engenho de arroz e outras na localidade denominada Ganchos em frente à praia. É citado que o herdeiro menor Mathias Gomes da Silva foi representado pelo Curador Mathias Gomes da Silva.
              No decorre do processo é mencionado a adjudicação dos bens.

              Localidades relevantes:
              Villa de São Miguel (Atual cidade de Biguaçu);
              Comarca do Norte;
              Ilha de Santa Catharina.

              Atuaram no processo:
              Avaliador Silvério Correia d’Amorim;
              Avaliador Luis Coelho Machado;
              Curador e Partidor Mathias Gomes da Silva;
              Escrivão: Amâncio José Ferreira;
              Juiz de Órfãos José Joaquim Dias;
              Partidor Alexandre Gonçalves da Luz;
              Partidor Celso Coelho de Lemos;
              Signatário Manoel de Couto;
              Signatário Jacintho José Pacheco dos Santos;
              Signatário Antônio Pereira de Carvalho.

              Contém no processo:
              Avaliação dos bens;
              Partilha de bens.

              Variação de nome:
              Celcio Coelho de Lemos.