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            Inventário de Augusto Cesar de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-22598 · Processo · 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário de Augusto Cesar de Jesus, realizado na cidade do Desterro, na época sob a Primeira Comarca

            Partes do processo:
            Padre João Antonio de Carvalho (inventariado);
            Augusto Cesar de Jesus (inventariante);

            Herdeiros:
            Anna Maria Joaquina de Jesus (casada com o inventariante);

            Resumo:
            Pedido da Anna Maria para ser reconhecida como inventariante, por ser a única herdeira e primeira testamenteira do falecido padre. Domingos José de Carvalho pede para ser o inventariante e que o processo de inventário fique em Desterro, sendo que o testamento foi registrado e aberto nesta cidade, e o mesmo é morador no local.

            Apresenta-se o testamento deixado pelo falecido. Nele, o padre João afirma ser natural de Portugal, da Freguesia de Santa Marta do Pinho. Institui como herdeira universal a crioula livre Anna Joaquina, de todos seus bens, por “efeito da amizade que lhe tenho, em razão de a haver criado”. Determina como primeiro tutor Domingos José e o segundo Thomas dos Santos, caso ele falecesse antes da herdeira completar os vinte e cinco anos. Fica também a escravizada Anna, crioula, cativa da herdeira, na condição que a herdeira não a venda, sendo que após o falecimento da mesma a escravizada ficará forra e livre, servindo este auto como título de liberdade.

            Há uma ação precatória em que o Juizo Municipal e de Órfãos da cidade do Desterro comunica ao Juizo Municipal e de Órfãos do Termo de Porto Bello, informa a intenção de Domingos José de Carvalho atuar como inventariante do inventário do falecido padre, mantendo o processo na cidade do Desterro. Após resolvido o assunto da precatória, é feita a arrecadação dos bens, sendo nomeado o cidadão Jozé Antonio da Silva como depositário. Demonstra-se a relação dos bens arrecadados, sendo estes: Vestimenta; Móveis; Livros; Utensílios; Ferramentas; Louça;

            Após traslados demonstrando o processo de arrecadação e consequente depósito dos bens, é enviado um requerimento por Antonio Cesar pedindo licença para se casar com a herdeira Anna Maria Joaquina, permitindo que o inventário passe para sua responsabilidade. Os bens são avaliados, sendo os mesmos já declarados na arrecadação de bens, com adição de uma dívida requerida por Thomas dos Santos. O Fabriqueiro João Mariano dos Prazeres envia um requerimento pedindo que fossem pagas as custas do funeral do padre. A última pendência no inventário foi uma quantia de aproximadamente 581 mil réis em moeda corrente entre outros bens que estavam em Porto Alegre na mão de José Pinto Gomes, sendo o valor recebido em Desterro em 1855.

            Agiram no processo:
            juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            escrivão João Antonio Lopes Goudim;
            procurador Policarpo Antonio e Silva;
            escrivão de órfãos Antonio Ramos Martins;
            delegado do procurador fiscal Luiz Francisco de Souza e Conceição;
            procurador fiscal Eleuterio Francisco de Souza;
            juiz de órfãos quarto suplente Major João Correia Rebello;
            avaliador Tristão José Moreira;
            avaliador Manoel Antonio Caminha;
            procurador Antonio Mancio da Costa;
            procurador Polidor do Amaral e Silva;
            juiz primeiro suplente Augusto Frederico Benjamin Etur;

            Localidades relevantes:
            Freguesia de São Sebastião da Foz das Tijucas Grandes, hoje parte de Tijucas;
            Vila de Porto Bello;
            Portugal;
            Freguesia de Santa Martha do Pinho, hoje a localidade de Santa Marta do Pinhal;
            Vila de São Miguel;
            Porto Alegre;

            Compõem o processo:
            testamento;
            ação precatória;
            termo de abertura;
            traslado de arrecadação de bens;

            Variação de nome:
            Freguesia das Tijucas Grandes;

            Inventário de Athanazio Sutil de Oliveira
            BR SC TJSC TRRJ-29329 · Processo · 1865-1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Athanazio Sutil de Oliveira (falecido);
            Anna Maria do Amaral (inventariante).

            Herdeiros:
            Antonio;
            Antonio Alves da Rocha Sobrinho (co-herdeiro);
            Athanazio;
            Felicia;
            Gertrudes;
            Joaquim;
            Jozé;
            Paulino;
            Pedro;
            Manoel;
            Maria;
            Maria;
            Ritta.

            Resumo:
            Anna Maria de Amaral abriu um inventário dos bens de seu finado marido, Athanazio Sutil de Oliveira; como foram deixados herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador. Os bens avaliados foram animais, utensílios de cozinha, mobília, um castiçal, uma parte de campo de um lugar chamado “Fazenda do Raposo" e casas. Foram mencionadas três pessoas escravizadas durante o processo, de nomes Bento, Anna e Maria, designados como crioulos.

            Além disso, foi revelado que o finado havia deixado dívidas passivas. Durante as vistas, o curador dos órfãos afirma que a descrição dos bens não foi feita de acordo com as regras estabelecidas, já que os objetos não foram nomeados seguidos de seus materiais de fabricação, assim como as terras não foram seguidas de seus limites territoriais. Com isso, é requerido que parte do patrimônio passe novamente pelo processo de avaliação, e que o pagamento das dívidas seja feito com uma parte dos bens durante a partilha.

            Ao decorrer da ação, a inventariante precisou comprovar que tinha capacidade de ser a tutora dos herdeiros menores de idade. Ela abre um um auto de justificação de capacidade como justificante, sendo justificado o curador Francisco Honorato Cidade, com o objetivo de se tornar tutora dos próprios filhos, sem a necessidade de um curador. A ação foi julgada por sentença e, para tal função ser conquistada, foi requerido que Anna prestasse fiança e renunciasse aos benefícios da Lei de Veleano (que impedia a tutela de mulheres viúvas).

            Posteriormente, foi anexado um segundo auto de justificação, desta vez por parte do justificante Antonio Rodrigues Borges. Ele alega que havia comprado Anna, mulher escravizada, quando o finado estava enfermo, e já havia pago parte do custo; Athanasio faleceu sem lhe passar escritura pública e a quantia paga não foi reembolsada. Foram anexados recibos de pagamentos para o falecido, assim como testemunhas que afirmaram a transação entre o justificante e o finado. Por fim, o juiz julga a justificação como improcedente, requerendo que Antonio pague as custas da ação.

            Atuaram no processo:
            avaliador Bento Ribeiro de Cordova;
            avaliador Firmino de Cunha Passos;
            curador geral dos órfãos alferes Antonio Ricken de Amorin;
            curador geral dos órfãos Francisco Honorato Cidade;
            escrivão dos órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos primeiro suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
            juiz de órfãos segundo suplente Laurentino Jose da Costa;
            partidor Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
            partidor João Luis de Andrade;
            procurador major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
            signatário Francisco Borges do Amaral e Castro.

            Localidades relevantes:
            cidade de Lages;
            comarca da capital;
            fazenda do Raposo;
            freguesia de Nossa Senhora do Patrocínio dos Baguais (atual município de Campo Belo do Sul, Santa Catarina);
            praça do Tanque;
            rua direita.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            auto de justificação;
            auto de justificação de capacidade;
            contas;
            correições;
            petições;
            procuração;
            recibos;
            sentenças;
            termo de declaração;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de renúncia;
            termo de responsabilidade;
            termo de tutoria;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Atanasio;
            Athanario;
            Benefício Veleano;
            Benefício Vellano;
            comarca de Lages.

            Inventário de Antônio Ricken de Amorim
            BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-CIV-31219 · Processo · 1899
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Antônio Ricken de Amorim (falecido); Cândida Perpétua de Jesus (inventariante)

            Mobília; Animais; Terras lavradias; Casa; Traslado; Tutela; Carta precatória; Auto de partilha; Auto de praça; Contém jornal; Região Serrana; Lugar; Quarteirão do Canta Galo; Fazenda do Amola Faca; Curitibanos; Rio Grande do Sul; Deprecado; Juizo de direito e orfãos da comarca de Lages (deprecante); Juizo de direito e orfãos da comarca de Curitibanos (deprecado); Herdeiros interessados no inventário; Edital; Leilão;

            Escrivão Ernesto Baptista de Góss; Escrivão José Francisco de Carvalho; Juiz Alfredo Moreira Gomes; Juiz Eurico de Caldas Brito; Juiz Braulio Romulo Colônia; Curador Geral e Promotor Público Sebastião da Silva Furtado; Procurador José Joaquim de Cordova Passos; Tabelião Fernando Affonso de Athayde; Oficial de Justiça; Joaquim Salustiano Gonçalves; Contador Antônio José Henrique; Avaliador Antoneo RIbeiro dos Santos; Manoel Thiago de Castro;

            Variação de nome; Curitybanos; Curytibanos;

            66 Folhas.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Inventário de Antonio Jose Vilella
            BR SC TJSC TRRJ-24794 · Processo · 1820
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Antonio Jose Vilella (falecido); Maria Vieira de Souza (inventariante e esposa)

            Incompleto; Serraria; freguesia de São José; juiz de fora Francisco José Nunes; escrivão Manoel Antonio de Souza; propriedades rurais; engenho de farinha; utensílios domésticos.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antônio Furtado Garcia
            BR SC TJSC TRRJ-58571 · Processo · 1846
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes:
            Antônio Furtado Garcia (falecido);
            Maria Luiza (inventariante).

            Herdeiros (menores):
            José;
            Manoel.

            Resumo:
            O inventário do falecido Antônio Furtado Garcia foi conduzido por sua esposa, Maria Luiza. Como o finado deixou herdeiros menores, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos.

            Os bens inventariados foram terras, casas e mobília; além disso, foi avaliado um homem escravizado de nome Ignacio, descrito como crioulo. Após avaliado, o patrimônio passou por um processo de partilha entre os herdeiros. O processo é julgado por sentença pelo juiz, em que é requerido pagamento das custas de maneira pro rata. Alexandre Dias Ouriques, além de ter sido nomeado como avaliador, também foi designado para ser tutor dos órfãos.

            Atuaram no processo:
            avaliador Alexandre Dias Ouriques;
            avaliador Domingos Pacheco do Nascimento;
            curador geral Domingos Custódio de Souza;
            escrivão Antonio José da Silva;
            juiz de órfãos coronel Jerônimo Coelho Netto;
            partidor Antonio Gonçalves Barreiros;
            partidor João Thomaz de Oliveira Junior;
            signatário Luiz Gonçalves Barreiros.

            Localidades relevantes:
            comarca do sul;
            freguesia de Imaruí (atual município de Imaruí, Santa Catarina);
            Garopaba;
            Lagoa de Garopaba;
            vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            descrição de bens;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Freguesia de Imaruhy.

            Inventário de Antônio Ferreira da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-6343 · Processo · 1844 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Ferreira da Silva (falecido);
            Alexandrina Borges Vieira (inventariante).

            Herdeiros:
            Aureliano (menor);
            Bernardina (menor);
            Flabia (menor);
            Francisco (menor);
            Gregorio (menor);
            Joaquim (menor);
            Josepha (menor);
            Manoel (menor);
            Margarida (menor).

            Resumo:
            Processo de inventário do falecido Antonio Ferreira da Silva, inventariado por sua viúva e cabeça de casal, Alexandrina Borges Vieira.

            Consta, no processo, que o inventariado faleceu por conta de um homicídio, executado por Firmianno Antunes Pereira e seu irmão, Jacinto Antunes Pereira. O falecido deixou 5 filhos e 4 filhas, todos menores. O processo contém um auto de capacidade e tutela na folha 94, em que é suplicante Alexandrina Borges Vieira, e é suplicado o curador geral, na pessoa do padre João Vicente Fernandes. O auto de capacidade e tutela visa garantir poderes de tutora para a suplicante.

            Entre os bens inventariados há casas e terras; animais de criação, trabalho, transporte, e cães de pastoreio; mobília, prataria, itens de cobre, ferro e latão; e demais ferramentas, utensílios domésticos e louças. Os bens imóveis são localizados na fazenda de Campos Novos, na forma de um rincão de campos. Há, também, dívidas ativas e passivas. Foram também listadas 9 pessoas escravizadas, de nomes Anna, Baldoino, Bernardo, Constantino, Domingos e Rosa; Gertrudes e Marianna, designadas como crioulas; e Maria, descrita como parda. Alguns bens foram separados para pagar a sisa (imposto sobre transmissão de patrimônio), bem como para quitar dívidas com credores, que fizeram procurações cobrando do inventário o pagamento dos valores a eles devidos.

            A partilha foi julgada por sentença, em que o juiz nomeou a viúva inventariante como tutora dos órfãos que ficaram do falecimento do inventariado; foram dadas 24 horas para que ela comparecesse em juízo para assinar termo de tutoria.

            Localidades relevantes:
            distrito de Campos Novos;
            fazenda dos Campos Novos.

            Compõem o processo:
            carregação e avaliação dos bens;
            descrição e avaliação dos bens;
            extrato de conta corrente;
            mandado de intimação;
            partilha;
            procurações;
            sentença;
            termo de declaração de viúva cabeça de casal;
            termo de quitação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação;
            título de herdeiros;

            Atuaram no processo:
            coletor e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador geral padre João Vicente Fernandes;
            desembargador e procurador Aureliano de Souza e Oliveira;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz suplente alferes João Thomaz e Silva;
            louvador Antonio de Paula Mattos;
            louvador e signatário João Fernandes Carypuna;
            oficial de justiça Domingos Leite;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Francisco de Paula Lacé;
            procurador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            procurador Joze Candido Coimbra;
            procurador capitão Joaquim Ignacio de Machado Campos;
            procurador coronel Francisco Machado Duarte e Silva;
            procurador major Antonio Felipe Pessoa;
            tabelião Lourenço Dias Baptista;
            tabelião Mathias Gomes da Silva.

            Variações de nome:
            Firmiano Antunes Pereira;
            avaliador e signatário João Fernandes Caripuna;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Maxado.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio da Roza Madruga
            BR SC TJSC TRRJ-10852415 · Processo · 1865-1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio da Roza Madruga (falecido);
            Alexandrina dos Prazeres e Cordova (inventariante e herdeira).

            Herdeiros:
            Anna dos Prazeres e Cordrova;
            Antonio Cavalheiro do Amaral (co-herdeiro);
            Bento Ribeiro de Cordova (co-herdeiro);
            Idalina dos Prazeres e Cordova;
            João da Roza Madruga;
            Jose Gregorio dos Santos (co-herdeiro);
            Jose Madruga de Cordova;
            Manoel;
            Maria Cezaria dos Prazeres;
            Placido da Roza Madruga.

            Resumo:
            Alexandrina dos Prazeres e Cordova abriu um inventário dos bens de seu falecido marido, Antonio da Roza Madruga. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador. Durante a ação, a comarca de Lages foi erroneamente denominada “comarca de Santo Antonio dos Anjos da Laguna”, já que desde 1864 era chamada de “comarca da capital”.

            Os bens avaliados foram um caixão, mesas, bancos, itens de montaria, ferramentas, uma alavanca, utensílios de cozinha, cadeiras, animais, casas e terras. Foram citados durante o processo 6 pessoas escravizadas, dos nomes: Antonio, Gil, Joaquina e Maria, não descritos; e Valeriana e Ignacia, designadas como pardas.

            Ao decorrer do processo, os co-herdeiros foram chamados para conferir o seu dote recebido. Nessa ação, constam 3 pessoas escravizadas, dos nomes: Sisilia, Genesia e seu bebê recém-nascido. Após essa conferência, foi requerida pelo juiz a assinatura de um termo de tutoria para administrar os bens dos herdeiros menores de idade, em que o tio deles, Jose Lins de Cordova, foi nomeado para tal função.

            Depois de avaliados, os bens foram repartidos em igualdade entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, em que é determinado o pagamento das custas de maneira pro rata; além disso, o juiz requer a arrematação dos bens móveis e semoventes dos herdeiros mais novos. Mais tarde, a ação foi reaberta pelo juízo direito em correição, sendo anexado um auto de tomada de contas para o tutor dos herdeiros, José, prestar atualizações sobre as vivências dos herdeiros.

            Atuaram no processo:
            avaliador Bento Cavalheiro do Amaral;
            avaliador Joaquim Damaceno de Cordova;
            curador geral dos órfãos Antonio Ricken de Amorim;
            curador geral dos órfãos interino Antonio Ribeiro dos Santos;
            curador geral dos órfãos interino João Luis de Andrade;
            escrivão de correição interino Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de direito em correição Francelino Adolpho Pereira Guimarães;
            juiz de órfãos terceiro suplente tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            oficial de justiça Cypriano Joaquim Lins;
            partidor João Ferreira Machado;
            partidor Modesto Ferreira de Araujo;
            signatário Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
            signatário Firmino da Cunha Passos;
            signatário Ignacio Dias Baptista;
            signatário Jose Dias de Azambuja Cidade;
            signatário Jose Madruga de Cordova;
            tutor Jose Lins de Cordova.

            Localidades relevantes:
            cidade de Lages;
            comarca da capital;
            fazenda do Raposo;
            fazenda dos Morrinhos;
            Potreirinho;
            rio Pelotinhas.

            Compõem o processo:
            auto de contas;
            auto de declaração;
            auto de partilha;
            auto de tomada de contas;
            contas;
            correição;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Antonio da Rosa Madruga;
            comarca de Lages;
            comarca de Santo Antonio dos Anjos da Laguna;
            dona Alexandrina dos Praseres Cordova;
            Plaçido da Roza Madruga;
            lageado dos Morrinhos.

            Inventário de Anna Rosa Joaquina de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-76937 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário de Anna Rosa Joaquina de Jesus, feito na Comarca de São José, na vila de São José.

            Partes do processo:
            Manoel Pereira de Mattos (inventariado)
            Anna Rosa Joaquina de Jesus (inventariante)

            Resumo:
            Embora a comarca a que este processo pertence seja referida nas primeira páginas como “Comarca do Sul da Província de Santa Catarina”, entende-se que desde 1º de março de 1849 estava em voga a divisão judicial da província em “Primeira Comarca” e “Segunda Comarca”. Sendo este processo de abril de 1849, e da vila de São José, ele se encaixa como parte da Segunda Comarca desde seu princípio. Vale ressaltar que este processo termina em 1859, 3 anos após a mudança de comarca para a Comarca de São José e a elevação da própria vila de São José para cidade de São José, em 1856.

            O inventário é feito por Anna Rosa Joaquina de Jesus, viúva de Manoel Pereira Mattos. Entre os bens do inventário, além de dívidas, constam: Utensílios e ferramentas de ferro, cobre e latão; móveis, uma roça, animais, terras, casas, engenhos de farinha e cana, e 07 escravizados; José (Cabinda); Joaquim (Moçambique); Joaquim (crioulo); Domingos (crioulo); Laurindo (crioulo); Manoel (crioulo); Maria (crioula); Estes bens são posteriormente partilhados entre 11 herdeiros.

            Após a conclusão da avaliação e partilha dos bens, há uma disputa entre os herdeiros sobre a posse do escravizado Joaquim Moçambique, em que a inventariante reclama que estes o utilizam para trabalho, mas na ocorrência de ter adoecido, esperam que a inventariante pague pelo tratamento do escravizado. Em seguida, a inventariante abre mão de seu “direito Veleano” para permitir a tutoria de seus filhos menores de idade. Anos depois, com Anna Rosa já novamente casada, é feita a prestação de contas da tutela e a tomada das contas pelo seu novo marido, Antonio Vieira da Silva;

            Atuaram no processo:
            Juiz João Francisco de Souza;
            Juiz Francisco Honorato Cidade;
            Juiz Ferreira do Nascimento Mello;
            Juiz João José de Andrade e Paula;
            Oficial de Justiça Domingos José da Silva;
            Escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            Curador Manoel de Freitas Sampaio;
            Avaliador Constancio José da Silva Pessoa;
            Avaliador Florencio Gomes de Castro Campos;
            Partidor Joaquim Lourenço de Sousa Medeiros;
            Partidor Duarte Vieira da Cunha;
            Oficial de Justiça Augusto Cesario de Sousa;
            Procurador Antonio Vieira da Silva;
            Escrivão Joaquim Caetano da Silva;
            Escrivão Domingos do Amaral e Silva;

            Localidades relevantes:
            Aririu (atualmente bairro da cidade Palhoça);
            Cubatão;
            Rio Cubatão;
            Rua da Esperança;
            Vila de São José;
            Freguesia da Enseada do Brito;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Anna dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-20191 · Processo · 1855-1868
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna dos Santos (falecida);
            Domingos Cordeiro Mattoso (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Antonio;
            Domingos;
            Francisco;
            Generoso;
            Gregorio;
            Jozefa;
            Maria;
            Mathias.

            Resumo:
            Domingos Cordeiro Mattoso abriu um processo de inventário dos bens de sua falecida esposa, Anna dos Santos. Como a finada deixou herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador. Os bens avaliados no inventário foram casas e animais. É mencionada durante o inventário uma mulher escravizada de nome Felicidade.

            Por meio de petição, o inventariante recorreu à nomeação de um procurador, Bibiano Jose dos Santos, para representá-lo durante os autos da ação. Após avaliados, os bens foram partilhados com igualdade entre todos os herdeiros, e o processo foi julgado por sentença; o juiz requereu que o inventariante assinasse um termo de tutoria para a proteção do patrimônio dos herdeiros menores, assim como determinou o pagamento das custas da ação de maneira pro rata. Mais tarde, Domingos foi notificado pela coletoria das rendas nacionais que pagasse o restante das custas finais do processo.

            Atuaram no processo:
            avaliador Domingos Ribeiro de Assunção
            avaliador Francisco Ignacio de Almeida;
            coletor das rendas nacionais Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador de órfãos alferes José Joaquim da Cunha Passos;
            escrivão de órfãos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente Henrique Ribeiro de Cordova;
            partidor Jorge Trueter;
            partidor Jose Pires de Arruda Botelho;
            procurador Bibiano Jose dos Santos.

            Localidades relevantes:
            freguesia de São João dos Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina);
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            avaliações;
            contas;
            correições;
            petições;
            procuração;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Variação de nome:
            Fellicidade.

            Inventário de Anna Clara do Sacramento
            BR SC TJSC TRPOA-19527 · Processo · 1879
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Anna Clara do Sacramento (falecida); João da Costa Furtado (inventariante)

            Terras; Casa; Freguesia da Lagoa; Herdeiros;

            Tutor Miguel José Coelho; Escrivão José de Miranda Santos; Juiz Antônio Augusto da Costa Barradas;

            29 Folhas.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre