Tutela

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Termos equivalentes

        Tutela

          Termos associados

          Tutela

            143 Descrição arquivística resultados para Tutela

            140 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
            Inventário de André Vieira de Aguiar
            BR SC TJSC TRRJ-45952 · Processo · 1848-1859
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            André Vieira de Aguiar (inventariado);
            Vicencia Rosa de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Bernardo (bisneto);
            Bertholina Rosa da Conceição (neta);
            Eufrazia (bisneta);
            Florinda (bisneta);
            João Vieira d’Aguiar;
            José;
            Luis Vieira d’Aguiar;
            Luis Vieira da Silva (co-herdeiro);
            Manoel Joaquim (neto);
            Maria;
            Maria (bisneta).

            Resumo:
            O inventário de André Vieira de Aguiar foi conduzido por sua esposa, Vicencia Rosa de Jesus. A ação se deu sem a existência de testamento, e foi seguida de uma partilha amigável entre o inventariante e os filhos, netos e bisnetos.

            Entre os bens inventariados, destacam-se um forno de cobre, utensílios de cozinha, objetos religiosos, ferramentas, mobília, um tear, um instrumento musical, um moinho de moer milho, um transporte, uma tarrafa, roças de mandioca e cana, animais, terras no lugar denominado “Morros de Garopaba”, uma casa, um engenho de fazer farinha e uma moenda. Constam dívidas passivas deixadas pelo finado. Além disso, são citadas 7 pessoas escravizadas no total: Matheus, de nação Ganguela; e João, Francisco, Thomé, Justino, Felisbina e uma criança chamada de Felicidade, descritos como crioulos.

            Ao decorrer do processo, a inventariante requer que uma parte das roças não seja incluída no inventário, porque ela serviria de sustento (com açúcar e farinha) à família. Após avaliados, os bens passaram por partilha entre os herdeiros e pelo pagamento das dívidas passivas. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer notificação a um dos parentes mais próximos para assinar termo de tutoria dos filhos menores.

            Após isso, a inventariante abre petição para declarar sua capacidade de ser a própria tutora dos filhos e respectivos bens. Para tal função ser conquistada, Vicencia presta fiança e assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos. Anos após a ação, a tutora é notificada para um auto de contas, em que presta atualizações sobre as vivências e bens dos herdeiros.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Claudino de Souza Medeiros;
            avaliador Joaquim de Souza Machado;
            curador dos órfãos José da Silva Ramos;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão de paz Manoel Francisco de Souza;
            juiz de órfãos Domingos José da Costa Sobrinho;
            juiz dos órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz dos órfãos Luis Ferreira do Nascimento Mello;
            juiz de órfãos Frederico Affonso de Barros;
            juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
            juiz de órfãos suplente João Francisco de Souza;
            oficial de justiça Jozé da Costa Siára;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            procurador João José d’Araujo;
            procurador e signatário Manoel de Freitas Sampaio;
            procurador Sabino Antonio Ribeiro;
            signatário Constancio José da Silva Pessoa;
            tutor dos órfãos e signatário Luis Vieira d’Aguiar.

            Localidades relevantes:
            comarca do sul;
            freguesia de São Joaquim de Garopaba (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
            freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito (atual bairro da Enseada do Brito, Palhoça);
            Gamboa;
            Macacu;
            Morrinhos;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            auto de tomada de contas;
            conta;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            procuração;
            sentença;
            termo de substabelecimento;
            termo de renúncia do Benefício Veleano;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Morro de Garopava;
            Garopava.

            Inventário de Aniceta Francisca das Chagas
            BR SC TJSC TRRJ-10917 · Processo · 1861-1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Aniceta Francisca das Chagas (inventariada);
            Manoel José do Nascimento (inventariante).

            Herdeiros:
            Aniceta;
            Anna Joaquina de Jesus;
            Augusto José do Nascimento;
            Candido (menor);
            Candido José do Nascimento;
            Francisco José do Nascimento;
            Henrique José do Nascimento;
            João José do Nascimento;
            Joaquim Francisco de Amorim;
            Joaquim José do Nascimento;
            José do Nascimento;
            José Duarte;
            Leonarda (menor);
            Luiza Francisca das Chagas;
            Manoel (menor);
            Manoel José do Nascimento Filho;
            Maria Angélica;
            Maria Luiza;
            Perpétua Roza de Jesus.

            Resumo:
            O inventário de Aniceta Francisca das Chagas foi conduzido por Manoel José do Nascimento, seu marido. Como a finada deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo de órfãos.

            Os bens inventariados foram animais, prataria, um forno de cobre, utensílios de cozinha, canoas, um carro, casas, engenhos e terrenos. São citadas no arrolamento 7 pessoas escravizadas: Claudino e Antonio, sem descrição; Antonio Varella, Felicia e Damasia, descritos como crioulos; e Vicente e Ignacio, designados como “de nação” (advindo de portos africanos).

            Durante o arrolamento, as pessoas escravizadas foram avaliadas em uma variação entre 300$000 (trezentos mil réis) e 1:000$000 (um conto de réis). Os bens e as pessoas incluídas no inventário passaram por um processo de partilha entre os herdeiros.

            O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas pro rata e notifica o viúvo para assinar termo de administração dos bens dos herdeiros menores.

            Atuaram no processo:
            avaliador Candido Machado Severino;
            avaliador José Francisco Mafra;
            curador de órfãos Bento de Mello Rabelo;
            escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
            escrivão João Francisco Regis;
            juiz Antonio Gonçalves Franco;
            juiz José Maria do Valle Júnior;
            juiz Vicente Corrêa da Silva;
            partidor Amancio José Ferreira;
            partidor Isidoro José Ferreira.

            Localidades relevantes:
            comarca da capital;
            Enceada do Brito (atual bairro de Enseada do Brito, Palhoça);
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            avaliação e descrição dos bens;
            contas;
            correição;
            petições;
            sentença;
            termo de administração;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Variação de nome:
            Biguassú.

            Inventário de Anna Clara do Sacramento
            BR SC TJSC TRPOA-19527 · Processo · 1879
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Anna Clara do Sacramento (falecida); João da Costa Furtado (inventariante)

            Terras; Casa; Freguesia da Lagoa; Herdeiros;

            Tutor Miguel José Coelho; Escrivão José de Miranda Santos; Juiz Antônio Augusto da Costa Barradas;

            29 Folhas.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Inventário de Anna dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-20191 · Processo · 1855-1868
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna dos Santos (falecida);
            Domingos Cordeiro Mattoso (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Antonio;
            Domingos;
            Francisco;
            Generoso;
            Gregorio;
            Jozefa;
            Maria;
            Mathias.

            Resumo:
            Domingos Cordeiro Mattoso abriu um processo de inventário dos bens de sua falecida esposa, Anna dos Santos. Como a finada deixou herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador. Os bens avaliados no inventário foram casas e animais. É mencionada durante o inventário uma mulher escravizada de nome Felicidade.

            Por meio de petição, o inventariante recorreu à nomeação de um procurador, Bibiano Jose dos Santos, para representá-lo durante os autos da ação. Após avaliados, os bens foram partilhados com igualdade entre todos os herdeiros, e o processo foi julgado por sentença; o juiz requereu que o inventariante assinasse um termo de tutoria para a proteção do patrimônio dos herdeiros menores, assim como determinou o pagamento das custas da ação de maneira pro rata. Mais tarde, Domingos foi notificado pela coletoria das rendas nacionais que pagasse o restante das custas finais do processo.

            Atuaram no processo:
            avaliador Domingos Ribeiro de Assunção
            avaliador Francisco Ignacio de Almeida;
            coletor das rendas nacionais Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador de órfãos alferes José Joaquim da Cunha Passos;
            escrivão de órfãos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente Henrique Ribeiro de Cordova;
            partidor Jorge Trueter;
            partidor Jose Pires de Arruda Botelho;
            procurador Bibiano Jose dos Santos.

            Localidades relevantes:
            freguesia de São João dos Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina);
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            avaliações;
            contas;
            correições;
            petições;
            procuração;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Variação de nome:
            Fellicidade.

            Inventário de Anna Maria de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-21088 · Processo · 1864-1880
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Capital, à época conhecida como cidade de Desterro.

            Partes do processo:
            Anna Maria de Jesus (inventariada);
            Thomaz Francisco Nunes (inventariante/inventariado);
            Maria Luiza Alves (inventariante).

            Herdeiros:
            Deolinda Maria (menor);
            Maria de Jesus (menor);
            Amanda Maria (menor);
            Manoel Nunes (menor);
            Anna Luiza (menor).

            Resumo:
            É feito o inventário da falecida Anna Maria de Jesus, por parte de seu viúvo Thomaz Francisco Nunes, a qual deixou 3 herdeiros menores. É feita uma breve citação de seus bens, entre os quais são citados uma casa, mobília e uma canoa, sendo definido como um ""Inventário de Pobreza"". Após dois anos, é feito o inventário de Thomaz Francisco Nunes, agora agindo como inventariante a sua segunda esposa, Maria Luiza Alves. O inventário do falecido conta com 5 herdeiros menores (inclusas as 3 anteriores), não havendo testamento. É feita a avaliação de seus bens, agora sendo avaliadas casas, terras, animal, mobília, utensílios, além de uma pessoa escravizada de nome Joaquim, descrito como crioulo. De forma a realizar a partilha do valor referente ao escravizado Joaquim, é feito um auto de praça, com o escravizado sendo arrematado e seu valor foi depositado nos cofres de órfãos da tesouraria da Fazenda. Houve juntada de documentos referente aos herdeiros para partilha ao qual todos os herdeiros através de seus curadores e tutores assinaram a avaliação e partilha. O juiz ainda determina a prestação de contas dos curadores e tutores dos menores, sendo também anexos documentos referentes a atestados de óbitos de ditos herdeiros, atestados de casamento, termos de batismo, somada a uma declaração de compra e venda de terras, sendo enfim concluso o processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão de órfãos Vidal Pedro de Moraes;
            escrivão João Damasceno Vidal;
            escrivão Joaquim Candido Silva Peixoto;
            escrivão Hermógenes d'Araujo Roslindo;
            escrivão José de Miranda Santos;
            escrivão eclesiástico João Luiz do Livramento;
            escriptuário Eliseu Antunes P.;
            signatário Antonio Augusto Vidal;
            signatário Jozé Antonio Pacheco;
            signatário Joaquim Candido Nunes;
            signatário Luiz Alves de Souza;
            oficial de justiça Lucas Rodrigues d'Jesus;
            curador de órfãos Marcellino Antonio Dutra;
            procurador Francisco José Nunes;
            procurador Joaquim José Alves Bezerra;
            avaliador Luiz Manoel de Oliveira;
            avaliador e tutor Florentino Corrêa de Mello;
            partidor Luiz Carlos Sandanha e Soares;
            partidor Candido Gonçalves de Oliveira;
            tutor Domingos Francisco Nunes;
            tesoureiro Cypriano Francisco de Souza G;
            tesoureiro Antonio Lopes da Silva;
            coletor de rendas José Pereira Serpa;
            vigario Bernardo Antonio da Silva Penado;
            vigario Francisco Luis do Livramento;
            subdelegado de polícia Francisco Antonio Vieira;
            juiz municipal de órfãos Joaquim Augusto do Livramento;
            juiz de órfãos primeiro suplente major Affonso d'Albuquerque e Mello;
            juiz de órfãos terceiro suplente Patricio Marques Linhares;
            juiz de órfãos doutor Antonio Augusto da Costa Barradas.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina);
            freguesia da Nossa Senhora da Conceição da Lagoa;
            Morro da Cruz;
            ""Retiro"";
            freguesia da Santíssima Trindade.

            Compõem o processo:
            Petição inicial;
            Relação de herdeiros;
            Relação e avaliação de bens;
            Auto de partilha;
            Auto de pobreza;
            Auto de inventário;
            Nomeação ao curador;
            Louvação de avaliadores e partidores;
            Juramento aos avaliadores;
            Avaliação dos bens;
            Termo de declaração;
            Juramento aos partidores;
            Partilha dos bens;
            Auto de praça;
            Termo de arrematação;
            Termo de tutoria;
            Termo de óbito;
            Certidão de batismo;
            Termo de casamento;
            Prestação de contas;
            Declaração de venda de terras;
            Traslado de tutela.

            Variação de nome:
            herdeira Arminda Maria;
            herdeira Maria Francisca Nunes.

            Inventário de Anna Rosa Joaquina de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-76937 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário de Anna Rosa Joaquina de Jesus, feito na Comarca de São José, na vila de São José.

            Partes do processo:
            Manoel Pereira de Mattos (inventariado)
            Anna Rosa Joaquina de Jesus (inventariante)

            Resumo:
            Embora a comarca a que este processo pertence seja referida nas primeira páginas como “Comarca do Sul da Província de Santa Catarina”, entende-se que desde 1º de março de 1849 estava em voga a divisão judicial da província em “Primeira Comarca” e “Segunda Comarca”. Sendo este processo de abril de 1849, e da vila de São José, ele se encaixa como parte da Segunda Comarca desde seu princípio. Vale ressaltar que este processo termina em 1859, 3 anos após a mudança de comarca para a Comarca de São José e a elevação da própria vila de São José para cidade de São José, em 1856.

            O inventário é feito por Anna Rosa Joaquina de Jesus, viúva de Manoel Pereira Mattos. Entre os bens do inventário, além de dívidas, constam: Utensílios e ferramentas de ferro, cobre e latão; móveis, uma roça, animais, terras, casas, engenhos de farinha e cana, e 07 escravizados; José (Cabinda); Joaquim (Moçambique); Joaquim (crioulo); Domingos (crioulo); Laurindo (crioulo); Manoel (crioulo); Maria (crioula); Estes bens são posteriormente partilhados entre 11 herdeiros.

            Após a conclusão da avaliação e partilha dos bens, há uma disputa entre os herdeiros sobre a posse do escravizado Joaquim Moçambique, em que a inventariante reclama que estes o utilizam para trabalho, mas na ocorrência de ter adoecido, esperam que a inventariante pague pelo tratamento do escravizado. Em seguida, a inventariante abre mão de seu “direito Veleano” para permitir a tutoria de seus filhos menores de idade. Anos depois, com Anna Rosa já novamente casada, é feita a prestação de contas da tutela e a tomada das contas pelo seu novo marido, Antonio Vieira da Silva;

            Atuaram no processo:
            Juiz João Francisco de Souza;
            Juiz Francisco Honorato Cidade;
            Juiz Ferreira do Nascimento Mello;
            Juiz João José de Andrade e Paula;
            Oficial de Justiça Domingos José da Silva;
            Escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            Curador Manoel de Freitas Sampaio;
            Avaliador Constancio José da Silva Pessoa;
            Avaliador Florencio Gomes de Castro Campos;
            Partidor Joaquim Lourenço de Sousa Medeiros;
            Partidor Duarte Vieira da Cunha;
            Oficial de Justiça Augusto Cesario de Sousa;
            Procurador Antonio Vieira da Silva;
            Escrivão Joaquim Caetano da Silva;
            Escrivão Domingos do Amaral e Silva;

            Localidades relevantes:
            Aririu (atualmente bairro da cidade Palhoça);
            Cubatão;
            Rio Cubatão;
            Rua da Esperança;
            Vila de São José;
            Freguesia da Enseada do Brito;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio da Roza Madruga
            BR SC TJSC TRRJ-10852415 · Processo · 1865-1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio da Roza Madruga (falecido);
            Alexandrina dos Prazeres e Cordova (inventariante e herdeira).

            Herdeiros:
            Anna dos Prazeres e Cordrova;
            Antonio Cavalheiro do Amaral (co-herdeiro);
            Bento Ribeiro de Cordova (co-herdeiro);
            Idalina dos Prazeres e Cordova;
            João da Roza Madruga;
            Jose Gregorio dos Santos (co-herdeiro);
            Jose Madruga de Cordova;
            Manoel;
            Maria Cezaria dos Prazeres;
            Placido da Roza Madruga.

            Resumo:
            Alexandrina dos Prazeres e Cordova abriu um inventário dos bens de seu falecido marido, Antonio da Roza Madruga. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador. Durante a ação, a comarca de Lages foi erroneamente denominada “comarca de Santo Antonio dos Anjos da Laguna”, já que desde 1864 era chamada de “comarca da capital”.

            Os bens avaliados foram um caixão, mesas, bancos, itens de montaria, ferramentas, uma alavanca, utensílios de cozinha, cadeiras, animais, casas e terras. Foram citados durante o processo 6 pessoas escravizadas, dos nomes: Antonio, Gil, Joaquina e Maria, não descritos; e Valeriana e Ignacia, designadas como pardas.

            Ao decorrer do processo, os co-herdeiros foram chamados para conferir o seu dote recebido. Nessa ação, constam 3 pessoas escravizadas, dos nomes: Sisilia, Genesia e seu bebê recém-nascido. Após essa conferência, foi requerida pelo juiz a assinatura de um termo de tutoria para administrar os bens dos herdeiros menores de idade, em que o tio deles, Jose Lins de Cordova, foi nomeado para tal função.

            Depois de avaliados, os bens foram repartidos em igualdade entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, em que é determinado o pagamento das custas de maneira pro rata; além disso, o juiz requer a arrematação dos bens móveis e semoventes dos herdeiros mais novos. Mais tarde, a ação foi reaberta pelo juízo direito em correição, sendo anexado um auto de tomada de contas para o tutor dos herdeiros, José, prestar atualizações sobre as vivências dos herdeiros.

            Atuaram no processo:
            avaliador Bento Cavalheiro do Amaral;
            avaliador Joaquim Damaceno de Cordova;
            curador geral dos órfãos Antonio Ricken de Amorim;
            curador geral dos órfãos interino Antonio Ribeiro dos Santos;
            curador geral dos órfãos interino João Luis de Andrade;
            escrivão de correição interino Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de direito em correição Francelino Adolpho Pereira Guimarães;
            juiz de órfãos terceiro suplente tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            oficial de justiça Cypriano Joaquim Lins;
            partidor João Ferreira Machado;
            partidor Modesto Ferreira de Araujo;
            signatário Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
            signatário Firmino da Cunha Passos;
            signatário Ignacio Dias Baptista;
            signatário Jose Dias de Azambuja Cidade;
            signatário Jose Madruga de Cordova;
            tutor Jose Lins de Cordova.

            Localidades relevantes:
            cidade de Lages;
            comarca da capital;
            fazenda do Raposo;
            fazenda dos Morrinhos;
            Potreirinho;
            rio Pelotinhas.

            Compõem o processo:
            auto de contas;
            auto de declaração;
            auto de partilha;
            auto de tomada de contas;
            contas;
            correição;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Antonio da Rosa Madruga;
            comarca de Lages;
            comarca de Santo Antonio dos Anjos da Laguna;
            dona Alexandrina dos Praseres Cordova;
            Plaçido da Roza Madruga;
            lageado dos Morrinhos.

            Inventário de Antonio Dias de Oliveira Bello
            BR SC TJSC TRRJ-88932 · Processo · 1850-1871
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Dias de Oliveira Bello (falecido);
            Barbara Atanazia do Rozario (inventariante e herdeira).

            Herdeiro:
            Antonio.

            Resumo:
            Barbara Atanazia do Rozario abriu um processo de inventário pelos bens de seu falecido marido, Antonio Dias de Oliveira Bello. Como o finado deixou um herdeiro menor de idade, o processo passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador.

            Os bens avaliados durante a ação foram joias, um rosário, roupas, utensílios de cozinha, botões de prata e ouro, uma roda, uma prensa, um forno, aguardente, uma bacia, um castiçal, mobília, colchas, lençóis, uma toalha, caixas, redes, garrafões, baús, uma canoa, quatro partes de uma casa no “sítio do morro”, casas, um engenho de cana, alambiques, canos de cobre, terras, um relógio, um oratório e animais. A inventariante declarou possuir dívidas ativas e passivas. Foram mencionadas 3 pessoas escravizadas no arrolamento: Generoso, de nação Rebello; Luis, designado como crioulo, e Maria, descrita como de nação Mina.

            Barbara requereu que parte do patrimônio fosse separada para o pagamento das dívidas ao decorrer da partilha. Os bens foram divididos em igualdade entre os herdeiros e a ação foi julgada por sentença, em que foi requerido pelo juiz que a inventariante assinasse um termo de tutela para seu filho.

            Mais tarde, Barbara foi chamada para prestar contas e atualizar a situação de seu filho, e Francisco Gomes Rittes atendeu o pedido como marido da inventariante. Foi declarado que Antonio não havia recebido os bens de sua legítima parte paterna; com isso, é determinado que o valor fosse reposto com seus respectivos juros.

            O juiz requereu que a tutoria de Antonio passasse para Joaquim Dias Bello; foi revelado posteriormente que Antonio recebeu sua parte, recolhida do cofre público. Neste momento, o nome da comarca muda de “primeira comarca” para “comarca de Nossa Senhora da Graça”, renomeada a partir de 1856.

            Atuaram no processo:
            avaliador Leandro Gonçalves Barros;
            avaliador Pedro Jozé da Costa;
            curador geral dos órfãos Jozé Ezequiel Antonio de Souza Carvalho;
            curador geral dos órfãos Valentim Antonio de Sousa;
            curador geral interino Jozé Nicolao Machado Junior;
            escrivão eclesiástico João Chrysostomo Pinheiro Ribas;
            escrivão João José Machado da Costa;
            escrivão João Polycarpo Machado da Paixão;
            escrivão Manoel Joaquim Pinheiro;
            juiz de direito em correição Antonio Augusto da Silva;
            juiz dos órfãos sexto suplente Francisco Manoel de Rocha;
            juiz municipal e órgãos João Nepomuceno Xavier de Mendonça;
            juiz municipal e órfãos primeiro substituto major Joaquim Jozé de Oliveira Cercal;
            partidor Antonio Pinheiro Ribas;
            pardidor Francisco Germano de Azevedo;
            procurador Antonio Dias Bello;
            procurador Joaquim Antonio Silva;
            signatário Jacinto Joze de Sousa;
            tutor Joaquim Dias Bello.

            Localidades relevantes:
            cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul (atual município de São Francisco do Sul, Santa Catarina);
            comarca de Nossa Senhora da Graça;
            primeira comarca;
            Morro de João Dias;
            rua da fonte;
            rua da praia;
            Sítio do Barranco;
            Sítio do Morro.

            Compõem o processo:
            auto de alimpação de partilha;
            auto de tomada de contas;
            avaliação e partilha de bens;
            contas;
            petições;
            procurações;
            selos;
            sentenças;
            termo de louvação;
            termos de juramento;
            termo de tutoria.

            Variação de nome:
            cidade de São Francisco;
            Joaquim José de Oliveira Cercal;
            nação Rebollo.

            Inventário de Antônio Ferreira da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-6343 · Processo · 1844 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Ferreira da Silva (falecido);
            Alexandrina Borges Vieira (inventariante).

            Herdeiros:
            Aureliano (menor);
            Bernardina (menor);
            Flabia (menor);
            Francisco (menor);
            Gregorio (menor);
            Joaquim (menor);
            Josepha (menor);
            Manoel (menor);
            Margarida (menor).

            Resumo:
            Processo de inventário do falecido Antonio Ferreira da Silva, inventariado por sua viúva e cabeça de casal, Alexandrina Borges Vieira.

            Consta, no processo, que o inventariado faleceu por conta de um homicídio, executado por Firmianno Antunes Pereira e seu irmão, Jacinto Antunes Pereira. O falecido deixou 5 filhos e 4 filhas, todos menores. O processo contém um auto de capacidade e tutela na folha 94, em que é suplicante Alexandrina Borges Vieira, e é suplicado o curador geral, na pessoa do padre João Vicente Fernandes. O auto de capacidade e tutela visa garantir poderes de tutora para a suplicante.

            Entre os bens inventariados há casas e terras; animais de criação, trabalho, transporte, e cães de pastoreio; mobília, prataria, itens de cobre, ferro e latão; e demais ferramentas, utensílios domésticos e louças. Os bens imóveis são localizados na fazenda de Campos Novos, na forma de um rincão de campos. Há, também, dívidas ativas e passivas. Foram também listadas 9 pessoas escravizadas, de nomes Anna, Baldoino, Bernardo, Constantino, Domingos e Rosa; Gertrudes e Marianna, designadas como crioulas; e Maria, descrita como parda. Alguns bens foram separados para pagar a sisa (imposto sobre transmissão de patrimônio), bem como para quitar dívidas com credores, que fizeram procurações cobrando do inventário o pagamento dos valores a eles devidos.

            A partilha foi julgada por sentença, em que o juiz nomeou a viúva inventariante como tutora dos órfãos que ficaram do falecimento do inventariado; foram dadas 24 horas para que ela comparecesse em juízo para assinar termo de tutoria.

            Localidades relevantes:
            distrito de Campos Novos;
            fazenda dos Campos Novos.

            Compõem o processo:
            carregação e avaliação dos bens;
            descrição e avaliação dos bens;
            extrato de conta corrente;
            mandado de intimação;
            partilha;
            procurações;
            sentença;
            termo de declaração de viúva cabeça de casal;
            termo de quitação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação;
            título de herdeiros;

            Atuaram no processo:
            coletor e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador geral padre João Vicente Fernandes;
            desembargador e procurador Aureliano de Souza e Oliveira;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz suplente alferes João Thomaz e Silva;
            louvador Antonio de Paula Mattos;
            louvador e signatário João Fernandes Carypuna;
            oficial de justiça Domingos Leite;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Francisco de Paula Lacé;
            procurador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            procurador Joze Candido Coimbra;
            procurador capitão Joaquim Ignacio de Machado Campos;
            procurador coronel Francisco Machado Duarte e Silva;
            procurador major Antonio Felipe Pessoa;
            tabelião Lourenço Dias Baptista;
            tabelião Mathias Gomes da Silva.

            Variações de nome:
            Firmiano Antunes Pereira;
            avaliador e signatário João Fernandes Caripuna;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Maxado.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antônio Furtado Garcia
            BR SC TJSC TRRJ-58571 · Processo · 1846
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes:
            Antônio Furtado Garcia (falecido);
            Maria Luiza (inventariante).

            Herdeiros (menores):
            José;
            Manoel.

            Resumo:
            O inventário do falecido Antônio Furtado Garcia foi conduzido por sua esposa, Maria Luiza. Como o finado deixou herdeiros menores, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos.

            Os bens inventariados foram terras, casas e mobília; além disso, foi avaliado um homem escravizado de nome Ignacio, descrito como crioulo. Após avaliado, o patrimônio passou por um processo de partilha entre os herdeiros. O processo é julgado por sentença pelo juiz, em que é requerido pagamento das custas de maneira pro rata. Alexandre Dias Ouriques, além de ter sido nomeado como avaliador, também foi designado para ser tutor dos órfãos.

            Atuaram no processo:
            avaliador Alexandre Dias Ouriques;
            avaliador Domingos Pacheco do Nascimento;
            curador geral Domingos Custódio de Souza;
            escrivão Antonio José da Silva;
            juiz de órfãos coronel Jerônimo Coelho Netto;
            partidor Antonio Gonçalves Barreiros;
            partidor João Thomaz de Oliveira Junior;
            signatário Luiz Gonçalves Barreiros.

            Localidades relevantes:
            comarca do sul;
            freguesia de Imaruí (atual município de Imaruí, Santa Catarina);
            Garopaba;
            Lagoa de Garopaba;
            vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            descrição de bens;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Freguesia de Imaruhy.