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            Inventário de Joana Rosa de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-87677 · Processo · 1868-1870
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Sebastião da Foz de Tijucas, na época sob a comarca de Nossa Senhora da Graça da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joana Rosa de Jesus (falecida);
            Francisco Pereira (inventariante).

            Herdeiros:
            Amalia;
            Antonio (neto);
            Francisco Cevasco (co-herdeiro);
            Francisco Pereira (co-herdeiro)
            Gabriel Gonçalves Pereira (co-herdeiro);
            Helena Rosa;
            Hortença (neta);
            Ignacia;
            João Domingos de Sousa (co-herdeiro);
            João Jose Vieira Nunes (co-herdeiro);
            Joaquim Luis da Silva;
            José (neto);
            José Antonio da Silva Mafra (co-herdeiro);
            José Marcelino da Silva;
            Manoel (neto);
            Manoel Antonio de Sousa Pereira (co-herdeiro);
            Manoel Marcelino da Silva;
            Marcelino José da Silva;
            Marcos José da Silva;
            Merenciana;
            Rita;
            Rosa;
            Thomas (neto).

            Resumo:
            Foi aberto um processo de inventário pelos bens de Joana Rosa de Jesus, por seu genro Francisco Pereira. A finada deixou netos menores de idade, e foi nomeado o tutor Marcellino Jose dos Santos, pai dos herdeiros, para representá-los no decorrer da ação; além disso, o processo passou pelo juízo de órfãos e pela nomeação de um curador.

            Os bens avaliados foram uma quantia de dinheiro, jóias, concha de prata e metal, utensílios de cozinha, móveis, caixas, ferramentas, cavadeiras, automóveis descritos como carro, fornos de cobre, itens de montaria, animais, casas, um engenho sem descrição, um engenho de farinha, uma casa de paiol, canoas, uma bacia, uma pedra de amolar, couro de boi, um cobertor, toalhas, guardanapos, panos, sacos de algodão, roças de mandioca e cana, materiais para construção, barril, garrafões, barricas, terras, uma escada e ferro de passar. Foram mencionadas seis pessoas escravizadas no arrolamento, de nomes: Francisco, José e Antonio, descritos como africanos; e e Damasio, Dionisia e Rafael, designados como crioulos.

            Os herdeiros requereram sua legítima parte materna, e decidiram como seria feita a partilha dos bens e das pessoas escravizadas, em um termo de declaração. Por meio de petição, Marcos requereu que Francisco, homem escravizado, fosse inserido em sua legítima parte da herança, argumentando que Francisco iria ajudá-lo em seus serviços. Foi revelado que dois herdeiros haviam solicitado Francisco como legítima parte materna, e Marcos declarou que cobriria a licitação paga por Marcelino José da Silva, o outro herdeiro requerente.

            Após o processo de partilha, o curador não concordou com a parte designada ao neto Thomas, em que o juiz requereu o ajuste das quantias e uma segunda partilha dos bens não despachados. A ação foi julgada por sentença, em que o juiz determinou o pagamento das custas de maneira pro rata pelos interessados. Mais tarde, o processo foi visto em correição, sendo exigido que o tutor fizesse a inserção da hipoteca de seus filhos.

            Atuaram no processo:
            avaliador José Luis Alves de Campos;
            avaliador Manoel José de Araujo Roslindo;
            curador geral dos órfãos João José Vieira Nunes;
            escrivão Domingos Ramos Martins Sobrinho;
            juiz de órfãos primeiro suplente tenente coronel Luis Francisco de Sousa Conceicão;
            juiz de órfãos segundo suplente tenente Henrique Carlos Boiteux;
            juiz de órfãos tenente José Luis Tiburcio Junior;
            juiz de órfãos terceiro suplente José Luiz Alves de Campos;
            oficial de justiça Domingos José de Oliveira Cortes;
            oficial de justiça Manoel Pinto da Silva;
            partidor Domingos Silva Magalhães;
            partidor Luis Antonio Vieira;
            procurador Manoel Sutorrio de Sousa Pereira;
            signatário Dilandino da Rocha Linhares;
            signatário Fernando José Marques;
            signatário Francisco José dos Praseres;
            signatário João Antonio Gularte;
            signatário Joaquim Pedro Carreirão;
            signatário José Firmino de Novaes;
            signatário Manoel José dos Praseres;
            tabelião Leonardo George de Campos;
            tutor Marcelino José dos Santos.

            Localidades relevantes:
            comarca de Nossa Senhora da Graça;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            distrito de Timbé (atual município de Timbé do Sul, Santa Catarina);
            Ganchos;
            Morretes;
            Moura;
            Oliveira;
            Serraria;
            vila de São Sebastião da Foz de Tijucas (atual município de Tijucas, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            avaliação e partilha dos bens;
            correição;
            descrição de bens;
            partilha;
            petições;
            sentença;
            termo de juramento;
            termo de louvação;
            termo de responsabilidade;
            termos de declaração.

            Variação de nome:
            Collonia dos Morretes;
            comarca de São Miguel;
            José Marcellino da Silva;
            município de Tijucas Grandes;
            Rosa Maria da Conceição;
            vila de Tijucas.

            Inventário de João Antônio de Moraes
            BR SC TJSC TRRJ-30922 · Processo · 1851-1868
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Antonio de Moraes (inventariado);
            Gertrudes Maria de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Joaquim;
            José;
            Manoel;
            Salvador.

            Resumo:
            Gertrudes Maria de Jesus abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, João Antonio de Moraes. Como o finado deixou filhos menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Como era de hábito na época, alguns atos processuais eram realizados em residência dos operadores do Direito, a exemplo do juramento do inventariante, na folha virtual de número 4, realizado na residência do magistrado.

            Os bens inventariados foram animais, uma casa, mobília, ferramentas, equipamentos de montaria, uma arma de fogo, utensílios de cozinha, um forno de ferro e uma chácara. Consta na ação um homem escravizado, de nome José. Além disso, são citadas dívidas passivas deixadas pelo falecido.

            Na época, a palavra termo era usada para designar divisão territorial ou agrupamento populacional, como vemos na página virtual de número 27 “[…] morador do termo desta villa […]”. Ao decorrer do processo, o irmão do finado abre petição para requerer pagamento pela quantia gasta com remédios, funeral e “bens da alma” (indulgências), o que foi aceito pelos agentes da justiça.

            Para adicionar à partilha alguns bens além dos avaliados, a viúva anexou um formal de partilha referente ao inventário de seu falecido pai. Nesse documento, são citadas no geral 6 pessoas escravizadas: João, sem descrição; Thereza, Joana e Mariana, descritas como crioulas; Domingos, designado como “crioulinho”, portanto sendo uma criança; e Maria, descrita como idosa.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros, e parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas passivas. A ação é julgada por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas de maneira pro rata e a notificação de um parente próximo dos herdeiros, para assinar termo de tutoria.

            Dentro da ação, é anexado um auto de justificação em que Gertrudes Maria de Jesus é justificante. Nesse documento, a viúva afirma que tem capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores e administrar as legítimas partes. São citadas testemunhas que confirmam sua condição e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

            Anos depois, um novo termo de tutoria é assinado; Manoel Antonio de Moraes é nomeado como tutor dos herdeiros e se encarrega de prestar contas para o juízo, declarando atualizações sobre as vivências dos menores e seus respectivos bens. O processo é concluído com um mandado de notificação a Manoel, a fim de prestar mais contas e hipotecar alguns bens.

            Atuaram no processo:
            avaliador Jacob Pereira dos Santos;
            avaliador Sisefredo Antonio Barbosa;
            curador geral Antonio Ricken de Amorim;
            curador geral major Antonio Saturino de Souza e Oliveira;
            curador geral Matheus José de Souza;
            escrivão do juízo de órfãos e tabelião interino Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão José Joaquim da Cunha Passos;
            escrivão José Luiz Pereira;
            fiador Manoel Antonio de Moraes;
            juiz de direito Franciluzio Adolpho Pereira Guimarães;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz de órfãos Fernando Affonso de Mello;
            juiz Vicente José de Oliveira;
            partidor e signatário Antonio Ricken do Amorim;
            partidor Mathias Gomes da Silva;
            procurador Claudianno de Oliveira Roza;
            procurador Lourenço dias Baptista;
            signatário Generoso Pereira dos Anjos Junior.

            Localidades relevantes:
            cidade de Sorocaba;
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            auto de partilha;
            autos de tomada de contas;
            contas;
            cópia da fiança;
            correições;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            procurações;
            recibos;
            sentença cível de formal de partilha;
            sentenças;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            BR SC TJSC TRRJ-22601 · Processo · 1853 - 1856
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Correia da Silva (falecido);
            Anna Rosa d’Jesus (falecida);
            Manoel Correia da Silva (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Clarinda Rosa d’Jesus;
            Francisco Correia da Silva;
            João Francisco Lisboa (co-herdeiro);
            Maria Clara d’Jesus (neta).

            Resumo:
            O inventário do casal falecido João Correia da Silva e Anna Rosa d’Jesus foi conduzido por seu filho, Manoel Correia da Silva. Entre os bens inventariados, destacam-se mobília, canoas, um engenho, objetos de cobre, utensílios domésticos, casas de vivenda e terras. O processo não apresenta testamento, e a partilha foi feita de forma amigável.

            O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata e notificou uma pessoa próxima dos órfãos, para assinar termo de tutela. O co-herdeiro João Francisco Lisboa assinou o documento, responsabilizando-se pelos bens dos herdeiros menores.

            Atuaram no processo:
            avaliador José Rodrigues da Silva;
            avaliador Sabino José Pimentel;
            curador geral de órfãos Candido Gonçalves d’Oliveira;
            curador geral de órfãos Francisco de Paulicéia Marques de Carvalho;
            escrivão José Honório de Souza Medeiros;
            juiz municipal e de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor Pedro Antonio da Paixão;
            signatário Jozé Nunes da Silva;
            signatário Peregrino Servita de Santiago.

            Localidades relevantes:
            campo da Lagoinha;
            Canasvieiras;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            praia do Mar Grosso.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            descrição e avaliação dos bens;
            petição;
            sentença;
            termo de encerramento;
            termo de louvação;
            termo de responsabilidade;
            termos de juramento.

            Inventário de João Francisco Gomes
            BR SC TJSC TRRJ-29315 · Processo · 1871-1889
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Francisco Gomes (falecido);
            Joaquina Ribeiro Borges (inventariante).

            Herdeiro:
            Manoel.

            Resumo:
            O inventário dos bens do finado João Francisco Gomes começou por meio do curador de órfãos, Diogo Duarte Silva da Luz. A viúva Joaquina Ribeiro Borges havia extrapolado o prazo para a abertura do processo de inventário e, após iniciado pelo representante, a ação prosseguiu em nome dela.

            Os bens apresentados na ação foram animais, itens de montaria, passadores de prata, jóias, um terreno descrito como “Campos da Fazenda de São Matheos” e casas. Também foi mencionado um menino escravizado de nome Joaquim, descrito como pardo e tendo 8 anos de idade. A inventariante declarou dívidas ativas e passivas durante a autuação de avaliação dos bens.

            No decorrer do processo, o procurador Antonio Ribeiro dos Santos foi chamado para representar a inventariante. As dívidas foram pagas durante a partilha do patrimônio, e os bens foram separados igualmente entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença e o juiz requereu o pagamento das dívidas de maneira pro rata, assim como uma tutoria para o herdeiro menor de idade, que teve o termo de tutela assinado por Firmino Jose Nunes.

            Joaquim Firmino Nunes, como procurador do tutor colocado na posição de réu, torna-se representante para prestar contas sobre as vivências do herdeiro Manoel. Por petição, é afirmado que o menino vivia em uma situação de “miséria” com sua mãe e que não tinha acesso à educação; assim, foi requerido a entrega de Manoel ao tutor.

            Além disso, foi determinado que o tutor realizasse o pagamento de uma quantia de dinheiro ao autor de um requerimento e credor no finado, Roberto Sanford. O auto de contas foi julgado por sentença, e o juiz determinou a arrematação dos bens de raiz e que a quantia arrecadada fosse depositada na tesouraria, até que Manoel chegasse na maior idade.

            Mais tarde, foi nomeado um novo tutor, Manoel Saturnino de Sousa e Oliveira, e Firmino Jose Nunes foi responsável pelo pagamento de suas dívidas a Manoel e o custo da ação de contas.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Palhano de Jesus;
            avaliador João Pereira da Silva;
            curador geral dos órfãos capitão Antonio Ricken de Amorim;
            curador geral dos órfãos Diogo Duarte Silva da Luz;
            curador geral dos órfãos Geraldino da Silva Caecho;
            curador geral de órfãos Francisco Victurino dos Santos Furtado;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão de órfãos João Jose Theodoro da Costa;
            escrivão de paz Fortunato Dias Baptista;
            escrivão interino Felippe Nicolao de Goes;
            juiz de direito Jeronimo Martins de Almeida;
            juiz de órfãos suplente capital Mauricio Ribeiro de Cordova;
            juiz de órfãos suplente Gaspar Jose Godinho;
            juiz de órfãos suplente Jose Antonio de Lima e Silva;
            juiz de órfãos suplente tenente Lourenço Dias Baptista;
            juiz de órfãos suplente Vicente Jose de Oliveira e Costa;
            oficial de justiça Antonio Pereira dos Santos;
            partidor Antonio Jose Candido;
            partidor Manoel João de Oliveira;
            procurador Joaquim Firmino Nunes;
            procurador tenente Antonio Ribeiro dos Santos;
            signatário Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
            signatário Domingos Seite;
            signatário Joaquim Rodrigues de Athayde;
            signatário Jose Dias de Azambuja Cidade;
            tabelião José Luis Pereira;
            tutor Firmino Jose Nunes;
            tutor Manoel Saturnino de Sousa e Oliveira.

            Localidades relevantes:
            cidade de Lages;
            comarca da capital;
            fazenda de São Matheos;
            freguesia de São Joaquim da Costa da Serra (atual município de São Joaquim, Santa Catarina);
            rua da Cadeia.

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            auto de partilha;
            autos de contas;
            autos de declaração;
            avaliação dos bens;
            contas;
            petições;
            procurações;
            recibo;
            selos;
            sentenças;
            termo de louvação;
            termo de tutela;
            termos de juramento;
            traslados.

            Variação de nome:
            comarca de Lages;
            Françísco Viturino dos Santos;
            Manoel João de Oliveira.

            Inventário de João Vieira da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-11031 · Processo · 1853-1858
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes:
            João Vieira da Silva (inventariado);
            Anna Ignácia do Sacramento (inventariante).

            Herdeiros:
            Anna Rosa do Sacramento;
            Blucênia Rosa do Sacramento;
            Custodio de Souza Baptista (co-herdeiro);
            Feliciano Vieira da Silva;
            José Vieira da Silva;
            Manoel Vieira da Silva;
            Marcelina Rosa do Sacramento;
            Maria Rosa do Sacramento.

            Resumo:
            O inventário de João Vieira da Silva foi conduzido por sua mulher, Anna Ignácia do Sacramento. Sem deixar testamento, o processo seguiu com uma partilha amigável. Entre os bens inventariados, destacam-se: forno de cobre, objetos, animais, terras, casas e engenhos de fazer farinha. É descrito no processo um homem escravizado de nome Antonio, descrito como “de nação” (africano).

            Contém uma carta precatória ao juízo dos órfãos da cidade de Santo Antonio dos Anjos de Laguna, a fim de notificar herdeiros que residiam no local para acompanhar o processo de partilha. O juiz julga o processo por sentença, em que requer pagamento das custas por proporção e notifica um dos parentes mais próximos, para assinar termo de tutoria dos herdeiros menores de idade.

            Atuaram no processo:
            avaliador e signatário João José d’Araújo;
            avaliador Miguel Francisco Pereira;
            advogado Manoel de Freitas Sampaio;
            advogado e signatário Domingos Custodio de Souza;
            curador, advogado e signatário Manoel do Nascimento Ramos;
            juiz de direito da comarca João José d’Andrade Pinto;
            juiz de órfão Francisco Honorato Cidade;
            juiz de órfãos Francisco José de Souza Lopes;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza
            juiz de órfãos Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
            juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
            juiz Frederico Affonso de Barros;
            escrivão David do Amaral e Silva;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            oficial de justiça Domingos Jozé da Silva;
            oficial de justiça Manoel Francisco do Livramento Mendes Lino;
            partidor João Climaco Zurarte;
            partidor Manoel Lourenço de Souza Silva;
            pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
            procurador João Xavier Neves;
            procurador Custodio de Souza Baptista;
            tabelião Vicente José de Gois Rebello;
            tutor Manoel Vieira da Silva.

            Localidades relevantes:
            Barra Velha;
            cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
            Cobra Grande;
            distrito de Macacú;
            freguesia da Senhora da Piedade do Tubarão (atual município de Tubarão, Santa Catarina);
            freguesia de São Joaquim de Garopava (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
            Lagoa de Macacú;
            praia de Siriú;
            Siriú;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            avaliação dos bens;
            cartas precatórias citatórias;
            contas;
            correições;
            petições;
            procurações;
            sentença;
            termos de declaração;
            termos de juramento;
            título dos herdeiros.

            Variação de nome:
            Anna Maria da Conceição;
            Lucênia Rosa do Sacramento;
            São Joaquim de Garopaba.

            Inventário de Joaquim de Souza da Costa
            TRRJ-57236 · Processo · 1849-1896
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José em 1849, na época parte da Segunda Comarca de Samta Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquim de Souza da Costa (inventariada);
            Joaquina Rosa de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Maria Joaquina;
            Caetano José de Souza;
            Anna;
            Bernardina de Souza;

            Resumo: Inventário requerido pela esposa do falecido, Joaquina Rosa de Jesus. Feita a titulação dos herdeiros, fez-se a avaliação dos bens, que descreveu: utensílios domésticos, mobília, animais, terras, engenhos, casas e dívidas. Além disso, contém o registro de 8 pessoas escravizadas, de nomes: Manoel designado da nação Banguela; Antonio designado da nação Congo; Pedro e Maria designados da nação Moçambique; José, Vicente, Emerenciana e Mauricia, descritos como crioulos.
            A inventariante assinou termo em que renuncia ao direito veleano, tornando-a hábil para assumir a tutoria de seus filhos menores, assim como a guarda de suas legítimas da partilha. Passados alguns anos, ela presta contas à justiça, fazendo-se a passagem dos bens para os filhos tutelados que alcançaram a maioridade.
            Há o recibo de pagamento a João José de Castro Junior pelo curador da herança Manoel Telesphoro Machado em 1896, referente a outro inventário que envolve alguns destes bens.

            Atuaram no processo:
            avaliador Constancio José da Silva Pessoa;
            avaliador Florencio Gomes de Coelho;
            curador geral Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão Daniel do Amaral e Silva;
            juiz corregedor João José d’Andrade Pinto;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza;
            juiz Francisco Honorato Cidade;
            juiz Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
            juiz Joaquim Thiago da Fonseca;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor Joaquim Lourenço de Lima Medeiros;
            coletor João José de Castro Junior;

            Localidades relevantes:
            Vila de São José;
            Capoeiras;
            Passa Vinte;
            Potecas;
            Areias;

            Compõe o processo:
            Recibos;
            Termo de tutoria.
            Partilha de bens;
            Avaliação de bens;
            Tomada de contas;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Joaquim do Amaral
            BR SC TJSC TRRJ-29919 · Processo · 1846
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Vila de Lages.

            Partes do processo: Joaquim do Amaral (inventariado); Maria Francisca (inventariada).

            Resumo: Inventário de Joaquim do Amaral com sua esposa, Maria Francisca, sendo a inventariante. São listados os seguintes bens: animais, casa e dividas. Contando com herdeiras menores, o processo apresenta também a nomeação de um tutor para as herdeiras órfãs.

            Localidades mencionadas:

            • Vila de Lages;

            Atuaram no processo:

            • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            • Curador João Vicente Fernandes; Religião; Padre;
            • Coletor de Rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
            • Juiz Antonio Caetano Machado;
            • Juiz Corregedor Joaquim José Henriques; Juiz Corregedor José Nicolau Pereira dos Santos;

            Variação de nome: Joaquim Jozé Henriques; Jozé Nicolau Pereira dos Santos.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Joaquina Francisca de Oliveira e Costa
            BR SC TJSC TRRJ-29800 · Processo · 1869-1885
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquina Francisca de Oliveira e Costa (falecida);
            Oliverio José da Costa (inventariante).

            Herdeiro:
            Joaquim.

            Resumo:
            Foi aberto um processo de inventário por Oliverio José da Costa, para os bens de sua finada esposa, Joaquina Francisca de Oliveira e Costa. A finada deixou um filho herdeiro menor de idade, e a ação passou pelo juízo de órfão e a nomeação de um curador. Por via de petição, o curador geral do órfão revelou que o inventariante estava ausente na província do Rio Grande.

            Os bens avaliados foram canastras, uma mesa grande, animais, casas, terras descritas como “campos e matos na Fazenda de São João”. Nesta ação, foi citada uma mulher escravizada de nome Izabel. No decorrer da ação, Oliverio foi representado pelo procurador Antonio Pereiro da Silva. A partilha foi feita em igualdade entre os herdeiros e a ação foi julgada por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas da ação de maneira pro rata.

            Foi assinado um termo de tutela por Francisco Pereira da Silva e Oliveira, tio do herdeiro Joaquim, e a hipoteca do tutelado foi emancipada. Mais tarde, é revelado que o tutor e tio havia falecido e um segundo tutor foi nomeado pela ação.

            Atuaram no processo:
            avaliador Ignacio da Silva Ribeiro;
            avaliador Lourenço Dias Baptista;
            curador geral dos órfãos Roberto Sanforo;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão João Jose Theodoro da Costa;
            juiz de órfãos Manoel Cardoso Vieira de Mello;
            juiz de órfãos Laurindo Carneiro Leão;
            juiz de órfãos primeiro suplente tenente coronel Henrique Ribeiro de Cordova;
            partidor Antonio Jose Candido;
            partidor Manoel João de Oliveira;
            porteiro Domingos Leite;
            procurador Antonio Pereira da Silva;
            tabelião José Luis Pereira;
            tutor Antonio Pereira da Silva e Oliveira;
            tutor Francisco Pereira da Silva e Oliveira.

            Localidades relevantes:
            cidade de Lages;
            comarca da capital;
            distrito da Fazenda de São João;
            freguesia de Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina);
            província de Rio Grande (atual Estado do Rio Grande so Sul).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação de partilha;
            auto de partilha;
            autos de declaração;
            contas;
            correições;
            emancipação da hipoteca;
            petições;
            selo;
            sentença;
            termo de juramento;
            termo de responsabilidade.

            Variação de nome:
            comarca de Lages;
            Dona Joaquina Francisca de Oliveira e Costa;
            João Jose Theodor da Costa.

            Inventário de Joaquina Izabel
            BR SC TJSC TRRJ-44578 · Processo · 1865-1870
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos cíveis de inventário realizados na vila de São Sebastião da Foz de Tijucas, na época sob a comarca de Nossa Senhora da Graça da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquina Izabel (falecida);
            Manoel Jaques do Nascimento (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Francisca;
            Henrique;
            Izabel;
            João;
            José;
            Lucia;
            Manoel;
            Maria;
            Rosa;
            Senhorinha.

            Resumo:
            Foi aberto um inventário dos bens da falecida Joaquina Izabel, por parte de seu marido Manoel Jaques do Nascimento; como a finada deixou herdeiros menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos, contando com a assinatura do inventariante em termo de tutoria, para a proteção dos bens dos órfãos. Ao decorrer do processo, a comarca de Tijucas é denominada erroneamente como “comarca de São Miguel”, já que desde 1864 se chamava “comarca de Nossa Senhora da Graça”.

            Os bens avaliados foram joias, um objeto descrito como uma “Nossa Senhora da Conceição” de ouro, um crucifixo, moedas, utensílios de cozinha, um rebenque prateado, uma mesa grande, uma caixa, baús, um automóvel descrito como carro, itens de montaria, um garrafão, tábuas, ferramentas, animais, roças de mandioca e terras. Além disso, o casal havia deixado dívidas passivas. Foram mencionados durante a ação a presença de 02 pessoas escravizadas, de nomes Patricio, designado como de nação, e Severino, que não foi descrito pelo inventário.

            Ao decorrer do processo, correições são aplicadas na ação; uma delas foi pelo fato de que não houve a louvação de um curador geral para os órfãos. Com isso, é dado para Manoel o prazo de quinze dias para a dissipação de hipoteca dos menores e uma segunda assinatura do termo de tutoria. Após a nomeação de um representante, as diversas correções do processo e a avaliação dos bens, o patrimônio foi repartido entre os herdeiros, em que parte dos bens foi separada para o pagamento das dívidas. O processo foi julgado por sentença, e o juiz requereu a arrematação dos bens adjudicados para o pagamento das custas do processo.

            Atuaram no processo:
            avaliador Francisco Dias da Costa;
            avaliador e curador geral dos órfãos alferes Francisco José dos Praseres;
            curador dos órfãos interino João Jose Vieira Nunes;
            escrivão Fernando Jose Marques;
            escrivão dos órfãos Domingos Ramos Martins Sobrinho;
            escrivão interino Guilherme Augusto Varella;
            juiz de órfãos primeiro suplente tenente coronel Luis Francisco de Sousa e Conceição;
            juiz municipal e órfãos segundo suplente José Luiz Alves de Campos;
            oficial de justiça Manoel Pinto da Silva;
            partidor Luis Antonio Vieira;
            partidor Luis Francisco da Silva;
            signatário Felisbino Alves de Brito;
            signatário Fernando José Marques;
            signatário João Antonio Goularte;
            signatário Manoel Francisco da Costa;
            signatário Manoel Lopes Cardoso;
            signatário Venancio Domingos.

            Localidades relevantes:
            comarca de Nossa Senhora da Graça;
            freguesia de São João Batista (atual município de São João Batista, Santa Catarina);
            sertão dos Bobos;
            vila de São Sebastião da Foz de Tijucas (atual município de Tijucas, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            contas;
            correições;
            petições;
            partilha;
            sentença;
            termo de declaração;
            termos de juramento;
            termos de louvação;
            termos de tutoria.

            Variação de nome:
            Luçia;
            Manoel Lopes dos Santos;
            morro dos Boubos;
            sertão dos Bobos;
            sertão dos Bôbos;
            vila de Tijucas.

            Inventário de Joaquina Maria Coelha
            BR SC TJSC TRRJ-29582 · Processo · 1856
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de Inventário ocorrido na Comarca de São José.

            Partes: Joaquina Maria Coelha (inventariada); Lourenço Waltrick (inventariante).

            Descrição: Inventário realizado por Lourenço Waltrick, em decorrência do falecimento de Joaquina Maria Coelha, sua esposa, no Juízo da Vila de Lages. Joaquina Maria deixou ações da Companhia de Erva Mate de Lages, bem como casas, terras e grandes quantidades de animais e de gado. Ela deixou também utensílio domésticos, ferramentas e itens em ouro, prata e ferro. Ela possuía 8 escravizados: Simplicio (crioulo), Francisca (crioula), Maria (Nação Mina), João (crioulo), Francisca (crioula), Antonia (crioula), Serafim (crioulo), Manoel (crioulo, de um mês de idade). As localidades citadas no processo foram: Fazenda de Santo Antonio do Araujo, Arroio Dormideira, Passo dos Burros, Caijuru, Rua Direita, Mato dos Índios e Rio Pelotinhas. Houve substituição de escrivão em razão de adoecimento e o processo é finalizado com uma prestação de contas de tutela. No processo, é referido diversas vezes a Segunda Comarca, contudo, a reforma de abril de 1856 fez Lages passar a pertencer à Comarca de São José.

            Agentes do processo: Avaliador Manoel José de Andrada e Pereira; Avaliador Policarpo Luis Vieira; Curador Paulo Lopes de Haro; Curador Geral Roberto Sanford; Escrivão Generozo Pereira dos Anjos Junior; Escrivão Amancio José Ferreira; Escrivão José Luiz Pereira; Juiz Capitão José Marcellino Alves de Sá; Juiz Capitão Henrique Ribeiro de Cordova; Partidor Felippe Corrêa Pacheco; Partidor João Ferreira da Maia.

            Peças do processo: Avaliação de bens; Partilha; Tutela; Prestação de Contas; Especialização de bens e hipoteca.

            Variação de nome: Joaquina Maria Coelho; Lourenço Walterick; Lourenzo Walterick; Lourenço Walterich; Cajuru; José Ferreira da Maya.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro