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            Prestação de contas de Maria de Mattos
            BR SC TJSC TRRJ-10766714 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Prestação de contas realizada na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina

            Parte do processo:
            Maria de Mattos (prestadora).

            Herdeiros:
            Andresa;
            Carolina;
            Firmina;
            Gregoria;
            Honorio;
            Jordão;
            Jorge;
            Pureza.

            Resumo:
            Neste processo, Maria de Mattos é notificada para prestar contas sobre questões pendentes após o falecimento de seu marido, Francisco Ricardo da Silva. Em auto de contas das dívidas passivas, a tutora apresentou os recibos requeridos, para comprovar o pagamento das pendências. Ao decorrer da ação, é citada uma mulher escravizada chamada Eugenia, designada enquanto de nação (africana), pois foi requerido pagamento da meia siza por parte da prestadora.

            Além das dívidas, a prestadora é citada para dar atualizações sobre a tutoria de seus filhos menores, como seus estados civis e o recebimento das legítimas partes dos bens inventariados. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz dá continuidade à tutoria por parte de Maria e requer pagamento das custas.

            Atuaram no processo:
            coletor major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            delegado e juiz municipal e de órfãos Matheos Joze de Souza;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            tabelião Mathias Gomes da Silva.

            Localidades relevantes:
            Boa Vista;
            Campos Novos;
            Castro;
            Rio Negro;
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autos de contas;
            contas;
            recibos;
            sentença.

            Inventário de Urbano Antonio de Moraes
            BR SC TJSC TRRJ-29727 · Processo · 1852 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Urbano Antonio de Moraes (falecido);
            Ignacia de Souza Doarte (inventariante).

            Herdeiros:
            Florisbela;
            Generoso;
            João;
            Joaquim Ferreira da Silva (co-herdeiro);
            Jose Antunes Pires (co-herdeiro);
            Liandro;
            Manoel Alipio;
            Manoel Antonio de Moraes;
            Maria;
            Querubina Doarte de Moraes.

            Resumo:
            Ignacia de Souza Doarte abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Urbano Antonio de Moraes. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Mais tarde, o curador nomeado desiste do cargo, por encontrar-se no cargo de coletor das rendas e, com isso, um substituto foi indicado.

            Os bens inventariados foram campos, casas, animais, tecidos, prata, utensílios de cozinha, ferramentas, mobília, equipamentos para montaria (cangalhas, arreios e esporas), canastras, louça, uma pistola, um facão, vestuário e uma quantia em moeda corrente. Constam duas pessoas escravizadas, de nomes Luiza e Delfina, descritas como crioulas de casa. São citadas dívidas ativas deixadas pelo falecido. Ao decorrer do processo, a inventariante abre petição para declarar que o co-herdeiro Jose Antunes Pires, quando casou-se com Querobina, recebeu de dote alguns bens que, por engano, foram adicionados à relação no inventário. Com isso, ela requer que esse patrimônio seja abatido no momento da partilha.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que dívidas externas ao monte foram adicionadas ao pagamento das legítimas partes de cada herdeiro. Dentro da ação, são anexados autos de justificação em que a viúva é justificante e o curador dos órfãos é justificado. Nesse documento, a inventariante afirma que tem capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores e administrar as legítimas partes. São citadas testemunhas que confirmam sua condição e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, além de prestar fiança e pagar as custas da justificação, a inventariante assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

            O processo é julgado por sentença, em que o juiz requer pagamento das custas de maneira pro rata. Mais tarde, são abertos autos de tomada de contas, em que a inventariante e tutora presta atualizações sobre o estado de seu filho Generoso e seus respectivos bens.

            Atuaram no processo:
            avaliador e procurador Antonio Jose Pereira Tinoco Junior;
            avaliador e fiador João Fernandes Carypuna;
            coletor das rendas nacionais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador substituto Matheus José de Souza;
            escrivão da correição e partidor Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão de órfãos vitalício e tabelião Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            juiz de direito em correição Joaquim José Henriques;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz de órfãos terceiro suplente e procurador Claudiano de Oliveira Rosa;
            partidor Jorge Trueter;
            signatário Anacleto Dias Baptista;
            signatário Antonio Riken de Amorim;
            signatário Antonio Rodrigues Lima;
            signatário Domingos Leite;
            signatário Giminiano Borges Ferreira;
            signatário Lourenço Dias Baptista.

            Localidades relevantes:
            Campos Novos;
            distrito dos Curitibanos e Campos Novos (atual município de Curitibanos, Santa Catarina);
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto da partilha;
            auto de contas;
            autos de justificação;
            autos de tomada de contas;
            contas;
            correição;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            procurações;
            sentenças;
            termo de louvação;
            termo de renúncia do Benefício Veleano;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

            Inventário de Raimundo Martins da Fonceca
            BR SC TJSC TRRJ-41994 · Processo · 1852-1857
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, Segunda Comarca.

            Partes do processo:
            Raimundo Martins da Fonceca (falecido);
            Manoel Raimundo Martins (inventariante).

            Herdeiros:
            Luis Raimundo Martins;
            Ritta;
            Bernardo Martins;
            Vicente Martins;
            Joaquim Martins;
            Matilda Roza de Jesus;
            Maria;
            Anna Roza;
            Caetana;
            Clara Roza de Jesus;
            Albino;
            Joaquim de Souza Pereira;
            Luiza Roza de Jesus;
            Lionilda Roza de Jesus;
            Caetana Roza de Jesus;
            Fabiano de Souza Pereira.

            Resumo: Inventário requerido pelo filho do falecido, Manoel Raimundo Martins, nele contendo terras, animais, casas, e dívidas. Além disso, há o registro de 01 pessoa escravizada, de nome Antonio - designado da nação Moçambique. Há posse de tutela dos irmãos herdeiros.

            Atuaram no processo:
            juiz dos órfãos João Francisco de Souza;
            curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            avaliador Joze Joaquim das
            avaliador Constancio Jose da Souza Pessoa;
            juiz corregedor João José d’Andrade Pinto;
            juiz dos órfãos Francisco Honorato Cidade;
            curador de órfãos Manoel da Silva Mafra;
            partidor Duarte Vieira da Cunha.

            Localidades relevantes:
            Sertão do Imarohy.

            Compõe o processo:
            Procuração;
            Termo de tutela.

            Inventário de Maria Benta do Amaral
            TRRJ-29683 · Processo · 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado em Lages, na época parte da Segunda Comarca da Província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Benta do Amaral (falecida);
            José Pereira de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Vidal;
            João;
            Raulino;
            José;
            Antonio;
            Camillo;
            Florisbella, casada com Jose Marcellino Borges de Oliveira;
            Maria;
            Anna;
            Bertholina;

            Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, José Pereira de Jesus, nele contendo uma grande quantidade de animais, casas, terras, mobília, arma de fogo, prataria, ouro e dívidas. Há o registro de 02 pessoas escravizadas, de nomes: Francisco e Maria. Após a avaliação e partilha dos bens, é assinado um termo de tutoria que torna o inventariante José Pereira tutor de seus filhos José, Antonio, Camillo, Anna e Bertholina.

            Atuaram no processo:
            juiz corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            juiz Lourenço Dias Baptista;
            curador de órfãos Claudianno de Oliveira Rosa;
            louvador Antonio Felipe Pessoa;
            louvador; partidor Joze Joaquim da Cunha Passos;
            juiz Guilherme Ricken;
            avaliador; partidor; coletor Antonio Saturnino de Souza de Oliveira.

            Localidades relevantes:
            Capão Alto;
            Rua Direita.
            Cima da Serra;
            Vila de Lages;
            Segunda Comara;

            Compõe o processo:
            Termos de juramento;
            Termo de tutoria;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Laurentino José de Souza
            BR SC TJSC TRRJ-58242 · Processo · 1851 - 1856
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Laurentino José de Souza (inventariado);
            Alexandrina Leopoldina de Andrade (inventariante).

            Herdeiros:
            Albino José de Souza;
            Antonio José de Souza;
            Bernardino José de Souza;
            Francisco José de Souza;
            João José de Souza;
            Joaquim José de Souza;
            Maria Alexandrinha de Souza;
            Thomáz José de Souza;
            Vicente José de Souza.

            Resumo:
            Alexandrina Leopoldina de Andrade abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Laurentino José de Souza. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos.

            Os bens inventariados foram um forno de cobre, pedras de tafona, terrenos, prataria, uma casa, um meio de transporte descrito como carro, animais, engenhos de cana e farinha. Constam duas pessoas escravizadas: Domingos, de nação Congo, e Rita, descrita como crioula e criança. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas passivas; além disso, alguns herdeiros receberam uma quantia de dinheiro em reposição, para equilibrar a partilha.

            Ao decorrer da ação, é anexada uma petição em que a inventariante afirma ter capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores, administrando seus respectivos bens. Para tal função ser conquistada, a requerente assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos. O processo foi julgado por sentença, e o juiz requereu o pagamento das custas por parte dos interessados.

            Um dos credores afirma que, apesar de sua dívida ser incluída no inventário, o valor necessário ainda não foi depositado. Por haver se passado 16 meses após a sentença, ele requer que os bens separados para a quitação sejam vendidos em praça pública, e que com o dinheiro seja realizado o reembolso. Com isso, são realizados pregões para a arrematação do patrimônio.

            O juiz requer a inclusão de documentos e a adequação do processo para ser enviado ao juízo da correição, pois os juízos municipais e comerciais estariam com muitos afazeres até a data limite de publicação da ação — não foi possível identificar mais detalhes da sentença por conta do vazamento de tinta na folha. O processo é concluído com um auto de tomada de contas, em que a tutora dos órfãos presta atualizações sobre os bens e vivências de seus filhos.

            Atuaram no processo:
            curador dos órfãos e procurador Manoel de Freitas Sampaio;
            coletor Gaspar Xavier Neves;
            escrivão dos órfãos Francisco de Xavier de Oliveira Camara;
            juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            pregoeiro dos auditórios Joaquim Affonço Pereira;
            tabelião David do Amaral e Silva;

            Localidades relevantes:
            segunda comarca;
            sertão de Marohy (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            auto de tomada de contas;
            autos de praça;
            contas;
            correição;
            petições;
            pregões;
            procuração;
            recibos;
            sentenças;
            termo de obrigação;
            termo de renúncia;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            certão de Marohy.

            Inventário de Joze Joaquim Dutra
            BR SC TJSC TRRJ-77455 · Processo · 1851-1856
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jozé Joaquim Dutra (inventariado);
            Caetana Candida Vieira (inventariante).

            Herdeiros:
            Anna Caetana;
            Caetano José Dutra;
            Florencia Caetana;
            Francisco José Dutra;
            Joaquim José Dutra;
            Luis José Dutra;
            Manoel José Dutra;
            Maria José;
            Marianno José Dutra;
            Pedro José Dutra.

            Resumo:
            O inventário de Jozé Joaquim Dutra foi conduzido por sua esposa, Caetana Cândida Vieira. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Sem testamento, a partilha dos bens ocorreu de forma amigável.

            Entre os bens inventariados, destacavam-se ferramentas, fornos de cobre, um alambique de cobre, um tacho de cobre, mobiliário, meios de transporte, prataria, animais, terras, a casa, quantia em dinheiro, um engenho para fazer açúcar, um engenho para fazer farinha, uma roça de cana-de-açúcar e uma roça de mandioca. No processo, constam quatro pessoas escravizadas: João, de nação Rebollo; Francisco, de nação Moçambique; Luis, menor de idade descrito como crioulo; e Custódia, de nação Congo.

            Após os bens serem avaliados e partilhados, o processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas de maneira pro rata. Mais tarde, é anexada na ação uma petição realizada pela inventariante; nela, a viúva declara ser capaz de realizar a tutoria de seus filhos, sem ser necessária a citação de um parente próximo para esse papel. Para tal função ser conquistada, Caetana Candida presta juramento e assina um termo de renúncia do "Benefício Veleano", que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

            Atuaram no processo:
            avaliador Anastacio José da Cunha;
            avaliador Zeferino Antonio de Castro;
            curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            juiz dos órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz dos órfãos João Francisco de Souza;
            juiz dos órfãos suplente Manoel Joaquim Teixeira;
            partidor e signatário Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            partidor e signatário Duarte Vieira da Cunha;
            signatário Joaquim Affonso Pereira.

            Localidades relevantes:
            freguesia de São Pedro d’Alcantara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
            Picadas do Sul;
            rio de Maruim;
            segunda comarca;
            sertão do Maruhy (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de contas tomadas;
            auto de partilha;
            avaliação dos bens;
            contas;
            petições;
            sentença;
            termo de renúncia do Benefício Veleano;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Certão do Marohi;
            Rio de Marohy;
            Rebello.

            Inventário de Joaquim de Souza da Costa
            TRRJ-57236 · Processo · 1849-1896
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José em 1849, na época parte da Segunda Comarca de Samta Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquim de Souza da Costa (inventariada);
            Joaquina Rosa de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Maria Joaquina;
            Caetano José de Souza;
            Anna;
            Bernardina de Souza;

            Resumo: Inventário requerido pela esposa do falecido, Joaquina Rosa de Jesus. Feita a titulação dos herdeiros, fez-se a avaliação dos bens, que descreveu: utensílios domésticos, mobília, animais, terras, engenhos, casas e dívidas. Além disso, contém o registro de 8 pessoas escravizadas, de nomes: Manoel designado da nação Banguela; Antonio designado da nação Congo; Pedro e Maria designados da nação Moçambique; José, Vicente, Emerenciana e Mauricia, descritos como crioulos.
            A inventariante assinou termo em que renuncia ao direito veleano, tornando-a hábil para assumir a tutoria de seus filhos menores, assim como a guarda de suas legítimas da partilha. Passados alguns anos, ela presta contas à justiça, fazendo-se a passagem dos bens para os filhos tutelados que alcançaram a maioridade.
            Há o recibo de pagamento a João José de Castro Junior pelo curador da herança Manoel Telesphoro Machado em 1896, referente a outro inventário que envolve alguns destes bens.

            Atuaram no processo:
            avaliador Constancio José da Silva Pessoa;
            avaliador Florencio Gomes de Coelho;
            curador geral Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão Daniel do Amaral e Silva;
            juiz corregedor João José d’Andrade Pinto;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza;
            juiz Francisco Honorato Cidade;
            juiz Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
            juiz Joaquim Thiago da Fonseca;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor Joaquim Lourenço de Lima Medeiros;
            coletor João José de Castro Junior;

            Localidades relevantes:
            Vila de São José;
            Capoeiras;
            Passa Vinte;
            Potecas;
            Areias;

            Compõe o processo:
            Recibos;
            Termo de tutoria.
            Partilha de bens;
            Avaliação de bens;
            Tomada de contas;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de João Vieira da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-11031 · Processo · 1853-1858
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes:
            João Vieira da Silva (inventariado);
            Anna Ignácia do Sacramento (inventariante).

            Herdeiros:
            Anna Rosa do Sacramento;
            Blucênia Rosa do Sacramento;
            Custodio de Souza Baptista (co-herdeiro);
            Feliciano Vieira da Silva;
            José Vieira da Silva;
            Manoel Vieira da Silva;
            Marcelina Rosa do Sacramento;
            Maria Rosa do Sacramento.

            Resumo:
            O inventário de João Vieira da Silva foi conduzido por sua mulher, Anna Ignácia do Sacramento. Sem deixar testamento, o processo seguiu com uma partilha amigável. Entre os bens inventariados, destacam-se: forno de cobre, objetos, animais, terras, casas e engenhos de fazer farinha. É descrito no processo um homem escravizado de nome Antonio, descrito como “de nação” (africano).

            Contém uma carta precatória ao juízo dos órfãos da cidade de Santo Antonio dos Anjos de Laguna, a fim de notificar herdeiros que residiam no local para acompanhar o processo de partilha. O juiz julga o processo por sentença, em que requer pagamento das custas por proporção e notifica um dos parentes mais próximos, para assinar termo de tutoria dos herdeiros menores de idade.

            Atuaram no processo:
            avaliador e signatário João José d’Araújo;
            avaliador Miguel Francisco Pereira;
            advogado Manoel de Freitas Sampaio;
            advogado e signatário Domingos Custodio de Souza;
            curador, advogado e signatário Manoel do Nascimento Ramos;
            juiz de direito da comarca João José d’Andrade Pinto;
            juiz de órfão Francisco Honorato Cidade;
            juiz de órfãos Francisco José de Souza Lopes;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza
            juiz de órfãos Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
            juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
            juiz Frederico Affonso de Barros;
            escrivão David do Amaral e Silva;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            oficial de justiça Domingos Jozé da Silva;
            oficial de justiça Manoel Francisco do Livramento Mendes Lino;
            partidor João Climaco Zurarte;
            partidor Manoel Lourenço de Souza Silva;
            pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
            procurador João Xavier Neves;
            procurador Custodio de Souza Baptista;
            tabelião Vicente José de Gois Rebello;
            tutor Manoel Vieira da Silva.

            Localidades relevantes:
            Barra Velha;
            cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
            Cobra Grande;
            distrito de Macacú;
            freguesia da Senhora da Piedade do Tubarão (atual município de Tubarão, Santa Catarina);
            freguesia de São Joaquim de Garopava (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
            Lagoa de Macacú;
            praia de Siriú;
            Siriú;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            avaliação dos bens;
            cartas precatórias citatórias;
            contas;
            correições;
            petições;
            procurações;
            sentença;
            termos de declaração;
            termos de juramento;
            título dos herdeiros.

            Variação de nome:
            Anna Maria da Conceição;
            Lucênia Rosa do Sacramento;
            São Joaquim de Garopaba.

            Inventário de João Antônio de Moraes
            BR SC TJSC TRRJ-30922 · Processo · 1851-1868
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Antonio de Moraes (inventariado);
            Gertrudes Maria de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Joaquim;
            José;
            Manoel;
            Salvador.

            Resumo:
            Gertrudes Maria de Jesus abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, João Antonio de Moraes. Como o finado deixou filhos menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Como era de hábito na época, alguns atos processuais eram realizados em residência dos operadores do Direito, a exemplo do juramento do inventariante, na folha virtual de número 4, realizado na residência do magistrado.

            Os bens inventariados foram animais, uma casa, mobília, ferramentas, equipamentos de montaria, uma arma de fogo, utensílios de cozinha, um forno de ferro e uma chácara. Consta na ação um homem escravizado, de nome José. Além disso, são citadas dívidas passivas deixadas pelo falecido.

            Na época, a palavra termo era usada para designar divisão territorial ou agrupamento populacional, como vemos na página virtual de número 27 “[…] morador do termo desta villa […]”. Ao decorrer do processo, o irmão do finado abre petição para requerer pagamento pela quantia gasta com remédios, funeral e “bens da alma” (indulgências), o que foi aceito pelos agentes da justiça.

            Para adicionar à partilha alguns bens além dos avaliados, a viúva anexou um formal de partilha referente ao inventário de seu falecido pai. Nesse documento, são citadas no geral 6 pessoas escravizadas: João, sem descrição; Thereza, Joana e Mariana, descritas como crioulas; Domingos, designado como “crioulinho”, portanto sendo uma criança; e Maria, descrita como idosa.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros, e parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas passivas. A ação é julgada por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas de maneira pro rata e a notificação de um parente próximo dos herdeiros, para assinar termo de tutoria.

            Dentro da ação, é anexado um auto de justificação em que Gertrudes Maria de Jesus é justificante. Nesse documento, a viúva afirma que tem capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores e administrar as legítimas partes. São citadas testemunhas que confirmam sua condição e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

            Anos depois, um novo termo de tutoria é assinado; Manoel Antonio de Moraes é nomeado como tutor dos herdeiros e se encarrega de prestar contas para o juízo, declarando atualizações sobre as vivências dos menores e seus respectivos bens. O processo é concluído com um mandado de notificação a Manoel, a fim de prestar mais contas e hipotecar alguns bens.

            Atuaram no processo:
            avaliador Jacob Pereira dos Santos;
            avaliador Sisefredo Antonio Barbosa;
            curador geral Antonio Ricken de Amorim;
            curador geral major Antonio Saturino de Souza e Oliveira;
            curador geral Matheus José de Souza;
            escrivão do juízo de órfãos e tabelião interino Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão José Joaquim da Cunha Passos;
            escrivão José Luiz Pereira;
            fiador Manoel Antonio de Moraes;
            juiz de direito Franciluzio Adolpho Pereira Guimarães;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz de órfãos Fernando Affonso de Mello;
            juiz Vicente José de Oliveira;
            partidor e signatário Antonio Ricken do Amorim;
            partidor Mathias Gomes da Silva;
            procurador Claudianno de Oliveira Roza;
            procurador Lourenço dias Baptista;
            signatário Generoso Pereira dos Anjos Junior.

            Localidades relevantes:
            cidade de Sorocaba;
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            auto de partilha;
            autos de tomada de contas;
            contas;
            cópia da fiança;
            correições;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            procurações;
            recibos;
            sentença cível de formal de partilha;
            sentenças;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Inventário de Jacinta Clara de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-12126 · Processo · 1850 - 1854
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes:
            Jacinta Clara de Jesus (falecida);
            Bernardo José Fernandes (inventariante).

            Herdeiros:
            Anna Clara de Jesus;
            Bernardino José Fernandes;
            Cezaria Clara de Jesus;
            Doroteia Clara de Jesus;
            João José Fernandes;
            Manoel José Fernandes;
            Maria Clara de Jesus;
            Rosa Clara de Jesus;
            Vicente José Fernandes.

            Resumo:
            O presente inventário foi realizado pelo viúvo Bernardo José Fernandes, marido da falecida Jacinta Clara de Jesus. Como a finada deixou herdeiros menores, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo de órfãos.

            Foram descritos e avaliados bens como: objetos em cobre, mobília, um engenho de cana, transporte (carro de boi), animais, terras e casas. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata. A ação é concluída com a assinatura do inventariante em um termo de obrigação sobre a administração dos bens dos filhos menores, até quando suas maioridades forem alcançadas.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Laurianno de Mello;
            avaliador Antonio Pereira da Silva;
            curador Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Câmara;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros.

            Localidades relevantes:
            freguesia da Enseada de Brito (atual bairro de Enseada do Brito, Palhoça);
            Praia de Fora;
            segunda comarca;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            correição;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            sentença;
            termo de obrigação;
            termos de juramento.