Abolicionismo

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              Inventário de Joanna Moreira Pereira
              BR SC TJSC TRRJ-49133 · Processo · 1851 - 1854
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de São Francisco do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joanna Moreira Pereira (falecida);
              Cezario Jozé da Costa (inventariante e testamenteiro).

              Resumo:
              Cezario José da Costa abre um processo de inventário após o falecimento de Joanna Moreira Pereira. A finada não deixou filhos e seu marido, Gonçalo de Braga, encontrava-se ausente.

              No traslado do testamento, são citados Matheus e Luzia (descrita como africana de nação), pessoas escravizadas que estavam em processo de alcançar sua liberdade: o primeiro por conseguir pagar carta de alforria, e a segunda por pedido da inventariada, para ser liberta após sua morte. Além disso, a inventariada menciona uma agregada, chamada Libania, para quem queria deixar bens; o termo “agregado” remonta a um tipo de registro utilizado no Brasil escravista para definir pessoas que, apesar de juridicamente livres, tinham suas vivências marcadas pela condição colonial de trabalho nas terras de senhores.

              Os bens inventariados foram uma quantia em moeda corrente, acessórios, ferramentas, caixas, uma prensa, um forno de barro, utensílios de cozinha, uma roça, terrenos e casas. Consta no processo uma menina escravizada chamada Maria, filha de Luzia e designada como crioula. O patrimônio que não foi citado no testamento para partilha passou por um processo de penhora, e foi separado para pagamento das custas.

              Mesmo após o testamento, Luzia e sua filha foram inseridas no leilão. Com isso, ela abre petição para requerer embargos e se opor à arrematação, representada por um curador e amparada por documentos. Um dos argumentos utilizados é o fato de que ela seria liberta após o falecimento de seus senhores, considerando também que a esposa encontrava-se finada e o marido ausente, mas com mais de 100 anos de idade no momento do processo e desaparecido antes mesmo da compra de Luzia. Além disso, seu representante afirma a ilegalidade de sua entrada no Brasil como escravizada em 1834, por conta da Lei de 7 de novembro de 1831, mais conhecida como Lei Feijó, e explicita o fato de Maria ser nascida a partir do ventre de Luiza, que já encontrava-se em liberdade.

              Após réplica e tréplica, o juiz sustenta a liberdade das duas embargantes. Além disso, afirma que, após 70 anos de ausência, o viúvo deveria ser considerado falecido, além do direito do inventário contar com todos os bens póstumos que ela compartilhava com o marido. Para o pagamento das custas da ação, foram separadas algumas terras.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Joaquim de Carvalho;
              avaliador e juiz municipal e de órfãos sexto substituto Salvador Antonio Alves Maia;
              coletor Manoel Jozé de Oliveira;
              curador ad litem major Francisco da Costa Pereira;
              curador e procurador advogado Francisco Honorato Cidade;
              curador e signatário Antonio Liandro dos Reis;
              curador José Francisco Pereira;
              curador José Nicolao Machado Junior;
              escrivão do juízo de paz e signatário João Chrysostomo Pinheiro Ribas;
              escrivão e tabelião João Jozé Machado da Costa;
              escrivão Manoel Joaquim Pinheiro;
              juiz municipal e de órfãos Augusto Lamenha Lins;
              juiz municipal e de órfãos José Maria de Albuquerque Mello;
              juiz municipal e de órfãos primeiro substituto major Joaquim Jozé de Oliveira Cercal;
              juiz municipal e de órfãos segundo substituto José Antonio de Oliveira;
              partidor Antonio Pinheiro Ribas;
              partidor Antonio Vieira de Araujo;
              pregoeiro Manoel Luiz dos Passos;
              procurador João Pereira Liberato;
              signatário Salvador Jozé dos Anjos.

              Localidades relevantes:
              cidade de São Francisco do Sul;
              Lagôa;
              primeira comarca;
              rio do Monte de Trigo;
              rua de São Jozé;
              ruas públicas.

              Compõem o processo:
              auto de alimpação da partilha;
              carta precatória;
              certidões;
              contas;
              editais;
              embargo;
              partilhas;
              petições;
              procurações;
              réplica;
              sentenças;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              termos de responsabilidade;
              traslado de testamento;
              tréplica.

              Variação de nome:
              cidade de Nossa Senhora do Rio de São Francisco Xavier do Sul.

              Requerimento de Francisco d'Assis Costa
              BR SC TJSC TRPOA-20442 · Processo · 1884
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Francisco de Assis Costa (tutor);
              André Wendhausen (tutor);
              Clube Abolicionista (requerente);
              Maria da Anunciação (menor tutelada);
              Adelaide (menor tutelada).

              Desterro; nomeação de tutores; escravidão; compra de alforria por parte do Clube Abolicionista; liberdade.

              Antônio Thomé da Silva, escrivão;
              Felisberto Elysio Bezerra Montenegro, juiz;
              José Henrique de Paiva.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre