Arrombamento

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              Processo Crime de Mariano José de Oliveira
              BR SC TJSC TRRJ-29198 · Processo · 1843
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo Crime na vila de Lages, à época comarca do Norte da Província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Mariano José de Oliveira (réu); Joaquim Fernando da Fonseca, major comandante militar da vila de Lages (autor).

              Resumo: Mariano José de Oliveira, morador do Passo de Canoas, no distrito de Campos Novos da vila de Lages, fez uma denúncia ao delegado local. Ele contou que sua casa foi arrombada.
              Durante a investigação, foi feito um exame de corpo de delito, que confirmou o arrombamento. O delegado ouviu testemunhas e, ao aprofundar a apuração, descobriu que havia um esconderijo de ladrões na região do Passo de Canoas, numa estrada que leva Vacarias ao distrito de Campos Novos.
              No decorrer das investigações e da análise do corpo de delito, Mariano José de Oliveira acabou sendo identificado como réu no processo. Até o momento, o caso segue sem conclusão.

              Atuaram no processo: ajudante de primeira linha do Exercito Imperial Mariano José de Oliveira; delegado Antônio Saturno de Souza e Oliveira; escrivão Mathias Gomes da Silva; signatário João Sério de Arcanjo.

              Localidades relevantes: Passo do Canoas; Campos novos; Vacarias; vila de Lages; Comarca do Norte

              Compõem o processo: custas de selo; depoimentos de testemunhas; corpo de delito; citações da legislação da época.

              Processo Crime de Martinho Simão
              BR SC TJSC TRPOA-31240 · Processo · 1885
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Martinho Simão (réu); Honorato Florêncio Nuncio; Manoel Euzébio

              Freguesia de São Joaquim da Costa da Serra; Indivíduos armados; Ladrões; Facões; Espadas; Pistola; Réu Jornaleiro; Fazenda dos Ausentes; Vacaria; província de São Pedro do Rio Grande do Sul; Arrombamento; Furto; Local Morro Grande;

              Escrivão Joaquim dos Palmos Silva; Escrivão José Luís Pereira; Delegado Francisco Loureiro de Amaral; Subdelegado Manoel Cavalheiro de Amaral; Signatário Ernesto Fiorovante; Signatário Ginovencio da Silva Mattos; Signatário Filippe de Santiago de Santiago Fiorante; Promotor Albino dos Santos Pereira; Promotor José Joaquim de Cordova Passos;

              Variação de nome; Auto de flagrancia;

              7 Folhas.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Queixa crime de Manoel de Andrade Pereira
              BR SC TJSC TRRJ-38590 · Processo · 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Queixa crime realizada na via de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Jose de Andrade Pereira (autor);
              Jose Joaquim de Magalhains Menezes (réu).

              Resumo:
              O autor Manoel Jose de Andrade Pereira moveu este processo para tratar de um arrombamento feito em sua invernada, acusando o réu Jose Joaquim de Magalhains Menezes da autoria do crime. Por conta do ocorrido, alguns animais de posse do autor fugiram do local, causando-lhe prejuízos.

              Peritos foram chamados para um corpo de delito, em que se verificou o fato ocorrido. É descrito que a invernada foi arrombada "de tranqueira em tranqueira", sendo quebradas partes das cercas e, portanto, abertos alguns caminhos para a fuga dos animais.

              O processo contou com testemunhas que, em sua maioria, souberam do ocorrido por ouvir da parte autora. Durante o interrogatório com o réu, ele afirmou ter intrigas antigas com o autor do processo, pois foi acusado pelo queixoso de ser ladrão e de ter cometido um roubo em Porto Alegre. Além disso, o réu afirmou que o autor e ele tinham uma relação de inimigos. O réu alegou, ainda, que tinha provas para declarar sua inocência, e que as citadas cercas nem mesmo estavam nos terrenos pertencentes ao autor.

              O queixoso não apresentou provas de ter propriedade da invernada e nem suas testemunhas, sendo então condenado a pagar as custas do processo. Após isso, vários juízes se averbam como suspeitos por serem amigos íntimos de ambas as partes da ação. O processo termina, assim, de modo inconclusivo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Constancio Xavier de Souza;
              escrivão João da Silva Ribeiro;
              escrivão Miguel Gonçalves Franco;
              juiz municipal Guilherme Ricken;
              juiz segundo suplente Lourenço Dias Baptista;
              juiz terceiro suplente Claudianno de Oliveira Roza;
              oficial de justiça Domingos Leite;
              perito Felisberto de Chaves;
              perito Francisco da Rosa;
              procurador Antônio Jose Pereira Tinoco Junior;
              signatário Antonio Rodrigues Lima;
              subdelegado de polícia alferes Antonio Fillipe Pessoa.

              Localidades relevantes:
              Arroio;
              Cajurú;
              Capão Grande;
              Paço do Garcia;
              fazenda do São João do Bom Jardim;
              vila de Lages (atual cidade de Lages).

              Compõem o processo:
              auto de corpo de delito direto;
              auto de qualificação;
              correição;
              interrogatório;
              procuração;
              sentença;
              termo de juramento;
              testemunhos.

              Variação de nome:
              Jose Joaquim de Magalhães Menezes.

              Sumário Crime de Honorato Florêncio
              BR SC TJSC TRPOA-30836 · Processo · 1884
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              A Justiça (autor);
              Honorato Florêncio de tal (réu);
              Manoel Francisco de Carvalho (vítima);
              Maria Josepha do nascimento (vítima).

              Lages; furto; invasão; inquirição feita em casa de promotor, como bem legível na página digital 03; Freguesia de São Joaquim da Costa da Serra; venda de mercadoria roubada; topônimos: “Mouras”, “quarteirão de S. Mateus”, “quarteirão do Collegio – São Joaquim”.

              Emilia Maria de Oliveira da Rosa, testemunha;
              Francisco Pinheiro, negociante, testemunha;
              Genovencio da Silva Mattos, testemunha;
              Joaquim das Palmas Silva Mattos, tenente, testemunha, escrivão;
              João Fernandes Guimarães, testemunha;
              José Joaquim de Cordova Passos, promotor público;
              Joaquim Firmino Nunes, subdelegado, alferes, juiz;
              Maria Claudiana Rosa, testemunha;
              Maria Florencia, mãe de Honorato;
              Maria Josefa do Nascimento;
              Manoel Flores e Souza, testemunha;
              Manoel Francisco de Carvalho;
              Mauricio Ribeiro de Cordova, juiz;
              Thomas Antunes de Oliveira, fazendeiro;
              Thomas André da Silva, perito;
              Thomas Antunes de Oliveira, perito, fazendeiro;
              Vidal Ribeiro de Cardoso, oficial de justiça.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Sumário Crime de Marcos Fernandes da Costa
              BR SC TJSC TRPOA-30644 · Processo · 1888
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Marcos Fernandes da Costa (réu); Bento José Vicente de Toledo; Alberto Pereira da Silva; Pedro José Valente; Virgílio Borges

              Marcos Fernandes da Costa era soldado; Fuga de presos; Soldado da Companhia de Guarnição; Sentinela; Cadeia Municipal; Arrombamento na parede da prisão; Corpo de delito; Informante; Delator; Inquerito; Negligencia; Crime militar; Marcos Fernandes da Costa estava como sentinela durante a fuga;

              Escrivão José Luiz Pereira; Escrivão Felippe Nicolão de Goss; Delegado Belizario Bertho da Silveira; Perito Benedicto Soares Aranha; Perito Antonio Manoel de Ledo; Promotor Diogo Duarte Pereira da Luz; Juiz José Antunes de Lima e Silva; Promotor público Albino dos Santos Pereira; Juiz Joaquim Fiuza de Carvalho;

              Variação de nome; Pedro Vellarte;

              30 Folhas.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Sumário de culpa dos escravizados Francisco e Salvador
              BR SC TJSC TRRJ-7199 · Processo · 1858-1868
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Sumário de culpa ex officio realizado na vila de Lages, na época sob a comarca de São José.

              Partes do processo:
              A Justiça (autora);
              Francisco (réu; recorrido; escravizado);
              Salvador (réu; recorrido; escravizado);
              Felisberto Caldeira de Andrade (ofendido);
              Hermogenes de Miranda Ferreira Souto (ofendido);
              Francisco Honorato Cidade (recorrente).

              Resumo:
              Neste processo, a Justiça moveu um sumário de culpa contra os réus Francisco e Salvador. Francisco era escravizado pelo alemão Antonio de tal, e Salvador era escravizado por Antonio de Carvalho Bueno.

              O fato criminoso foi um arrombamento, cometido na casa do doutor Hermogenes de Miranda Ferreira Souto e seu cunhado, o negociante Felisberto Caldeira de Andrade; em seguida, foram roubados 195.200 réis (195$200) do doutor Hermogenes.

              Foi, então, feito um exame de corpo de delito na casa de Hermogenes, onde foi observada a cena do crime. Os peritos julgaram que a porta da varanda da casa foi arrombada com o uso de uma trincha ou formão de pedreiro, usada para estourar a tranca da porta.

              O doutor Hermogenes e Felisberto moravam na mesma residência. O Hermogenes informou que, na noite anterior ao fato criminoso , foi convidado a assistir a um baile na casa do major Antonio Benedicto dos Santos. Porém, ao retornar para sua casa, em torno das 3 horas da madrugada, encontrou sua casa dilapidada pelo arrombamento. O ofendido deu falta de uma bolsa, que continha 15 moedas de ouro, cada uma valendo 10.000 réis (10$000); e também uma carteira que continha duas moedas de ouro, cada uma valendo 20.000 réis (20$000). Baús também foram encontrados escancarados, e dois anelões de ouro (um verdadeiro e outro falso) que nele estavam foram roubados. Até esse momento, não havia suspeitos da autoria do crime.

              Na sentença do exame de corpo de delito, foi requerida a intimação de cinco a oito testemunhas. Nesse ínterim, foram presos os escravizados Francisco e Salvador. Foi alegado que Francisco havia confessado a autoria do crime; e Salvador foi preso por conivência, e também por parte do dinheiro roubado ter sido encontrada em sua possessão.

              O processo então prosseguiu ao auto de qualificação, onde foram feitas perguntas aos réus. Francisco alegou ser um escravizado de nação, mas não sabia de qual nação era oriundo. Salvador, por sua vez, alegou ser “crioulo”, natural da vila de São Francisco (atual município de São Francisco do Sul, Santa Catarina). Francisco tinha 16 anos de idade, e Salvador não sabia dizer quantos anos tinha.

              Foram ouvidas as testemunhas; todas disseram saber por ouvir falar que os autores do crime foram os escravizados ali presentes. Novamente, os réus foram interrogados, dessa vez sendo perguntados sobre detalhes do fato criminoso e provas que atestassem sua inocência. Francisco não disse nada em sua defesa; Salvador, porém, alegou que quando chegou à casa do doutor Hermogenes, a porta já estava arrombada e os roubos já tinham sido cometidos. Justificou a sua posse das moedas dizendo que elas lhe foram entregues por Francisco, que pediu a Salvador para que as guardasse.

              Porém, o promotor público João Francisco de Souza apontou uma série de irregularidades no processo. Desde erros específicos no rito processual, como a falta de menção formal a portarias e notificações do processo, até irregularidades no procedimento, como ocorrido na inquirição da vítima durante o exame de corpo de delito e, também, na falta de intimação de certas testemunhas. Além disso, o promotor afirmou que tanto o depoimento de algumas testemunhas quanto dos escravizados eram inverossímeis.

              Os réus escravizados Francisco e Salvador, que se achavam presos, receberam alvará de soltura em 21 de abril de 1858, em razão do péssimo estado de saúde de ambos. Os réus foram despronunciados do crime; porém, em 4 de janeiro de 1865, o promotor público moveu um recurso para pronunciá-los novamente. Ao final do recurso, por sentença, os réus foram pronunciados incursos no crime de roubo. Foram, então, lançados no rol dos culpados, e o juiz mandou passar mandado de prisão contra os dois escravizados.

              Atuaram no processo:
              coletor de rendas gerais e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Constancio Xavier de Souza;
              escrivão interino Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão substituto da subdelegacia Martinho José da Silva;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques;
              juiz municipal José Marcelino Alves de Sá;
              juiz municipal segundo suplente Laurentino José da Costa;
              juiz de paz e delegado de polícia José Joaquim da Cunha Passos;
              oficial de justiça Caciano José Ferreira;
              oficial de justiça Gregorio Antonio;
              perito Antonio Rodrigues Lima;
              perito Leandro Bento Correia;
              promotor público Francisco Honorato Cidade;
              promotor público interino João Francisco de Souza;
              signatário Domingos Leite.

              Localidades relevantes:
              vila de Lages (atual município em Santa Catarina);
              vila de São Francisco (atual município de São Francisco do Sul, Santa Catarina);
              comarca de São José.

              Compõem o processo:
              auto de exame e corpo de delito;
              auto de qualificação;
              contas;
              correição;
              denúncia;
              mandado de intimação;
              mandado de prisão;
              recurso crime;
              sentenças;
              termo de juramento de curador;
              termo de juramento de peritos;
              termo de recurso;
              testemunhos;
              traslado de peças do sumário crime.

              Variações de nome:
              juiz municipal José Marcellino Alves de Sá;
              perito Leandro Bento Corrêa;
              vila de Sam Francisco;
              comarca de Sam José.