Florianópolis

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            Fórum Norte da Ilha
            Subseries · 1999
            Part of Comarcas de Santa Catarina

            Criação: Lei Complementar n. 181, de 21 de setembro de 1999
            Instalação: 1º de novembro de 2001
            Primeiro juiz da Comarca: José Temístocles de Macedo
            Denominação do Fórum: Des. José Arthur Boiteux
            Circunscrição: 1ª Capital
            Entrância: Especial
            Vara: Vara da Família e Órfãos da Comarca da Capital – Norte da Ilha, Juizado Especial Cível e Criminal da Universidade Federal de Santa Catarina, Juizado Especial Cível do Norte da Ilha, e Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca da Capital – Norte da Ilha.
            Localização da comarca: Grande Florianópolis

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-86305 · Processo · 1849
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de curadoria, reclamação e protesto realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Joaquina (suplicante).

            Herdeiros:
            Francisco Antonio;
            José Antonio dos Santos;
            Luis Antonio.

            Resumo:
            Nestes autos, a autora Maria Joaquina nomeou seu genro, Antonio Manoel, para agir como seu procurador. Entretanto, a autora contesta uma procuração feita por José Antonio dos Santos, seu filho, afirmando que o documento é falso e foi realizado criminosamente, por meio de fraude, pois ela não tinha lhe garantido os poderes de procurador.

            A dita procuração continha a nomeação de um tutor que cuidaria de seus bens e, por isso, a suplicante pede que ela não tenha vigor na justiça. O documento foi anexado no processo, em que se citavam casas e três pessoas escravizadas: Pedro (de nação Congo), Benigna (designada enquanto crioula) e Luiz (descrito como mulato).

            Em seu depoimento, José Antonio dos Santos moveu um contraprotesto às afirmações da suplicante, em que pediu os seus direitos aos quinhões hereditários sobre o escravizado Pedro, e solicitou uma carta precatória. Ele afirmou que assinou o termo de curador por seus irmãos estarem ausentes, já que haviam falecido.

            A suplicante faleceu antes da sentença ter sido concluída. Com isso, o juiz afirmou que a ação ficaria sem efeito na lei, e solicitou que uma parte da herança fosse separada para o pagamento do processo.

            Localidades relevantes:
            Inferninho;
            Tijuquinhas;
            barra do rio Tijucas Grandes;
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            carta precatória de diligência;
            contas;
            juramento ao curador;
            procuração;
            termo de contraprotesto;
            termo de declaração e descrição dos bens;
            termo de reclamação e protesto.

            Atuaram no processo:
            curador Antonio Manoel;
            escrivão Amancio José Ferreira;
            juiz municipal e de órfãos substituto Joaquim José Dias de Siqueira;
            juiz municipal e de órfãos segundo suplente Antonio de Souza e Cunha;
            juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
            oficial de justiça Joze Loredo de Mesquita;
            procurador Antonio Manoel;
            procurador João de Souza Ribeiro;
            procurador José de Souza Ribeiro;
            signatário Alexandre Gonçalves da Luz;
            signatário Antonio Manoel;
            signatário José Alves de Araujo Lima;
            signatário Luiz Coelho Machado;
            tabelião José Manoel de Araujo Roslindo.

            Livro de notas n. 17, 1891

            Livro de notas n. 17

            Transcrição

            [Folha de rosto]
            Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da freguesia da Lapa de Nossa Senhora do Ribeirão; vai numerado e por mim rubricado com o meu cognome de = Pereira Oliveira = que uso, tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
            Secretaria da Intendência Municipal da Capital do Estado de Santa Catarina, 26 de junho de 1891.
            O presidente
            Antônio Pereira da Silva e Oliveira

            [Antônio Pereira da Silva e Oliveira nasceu em 17 de julho de 1848, na Vila Nova do Príncipe/SP, hoje município de Lapa, território do Paraná. Filho do português Francisco Pereira da Silva e Oliveira e Manuela Rosa dos Santos Pacheco. Quando Antônio tinha quatro anos sua família mudou-se para Lages, onde se dedicaram ao comércio. Na adolescência, ingressou no Exército e, mais tarde, chegou a Coronel. Em 1875, mudou-se para São José/SC, atuando no comércio e na política - foi eleito vereador. Quatro vezes eleito deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina, exerceu os seguintes mandatos: 24ª Legislatura (1882-1883), foi Suplente de Secretário da Mesa Diretora no biênio; 25ª Legislatura (1884-1885); 26ª Legislatura (1886-1887), Vice-Presidente (1886) e Presidente da Assembleia (1887); e 27ª Legislatura (1888-1889). Com a Proclamação da República, foi eleito deputado mais seis vezes e participou das seguintes Legislaturas na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC): 2ª Legislatura (1894-1895), Deputado Constituinte de 1895; 3ª Legislatura (1896-1897), foi Vice-Presidente da Mesa Diretora da Casa em 1896; 5ª Legislatura (1901-1903), Presidente da Assembleia nos três anos de mandato (1901, 1902 e 1903); 6ª Legislatura (1904-1906), novamente Presidente da Casa nos três anos; 7ª Legislatura (1907-1909), outra vez Presidente no triênio; 8ª Legislatura (1910-1912), Presidente da Constituinte de 1910 e da Assembleia em 1910 e 1911. Assumiu o Governo do Estado de Santa Catarina três vezes, enquanto era Presidente da Assembleia Legislativa. Deputado Federal, eleito por Santa Catarina, participou duas vezes na Câmara: da 29ª Legislatura (1912-1915), empossado em 4 de maio de 1912, assumiu como 1º Suplente da Mesa Diretora (1912) e 2º Suplente (1913), e da 31ª Legislatura (1918-1920), tomou posse em 3 de maio de 1918. Foi também intendente ou superintendente municipal de Florianópolis/SC, em função denominada hoje “Prefeito”, nomeado pelo Governo do Estado para o mandato ou como interino, por seis vezes, entre os anos de 1891 e 1911. Feito notável em sua administração está o aumento da quantidade de escolas de ensino primário de 5 para 27, o aprimoramento do calçamento público e a chamada de concorrência pública para iluminação a luz elétrica em todo o perímetro de Florianópolis (1905). A Praça Pereira Oliveira, no Centro de Florianópolis/SC homenageia este importante político. Fonte: Memória Política de Santa Catarina https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/108-Antonio_Pereira_da_Silva_e_Oliveira]

            [Folha 1]
            Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Alexandre Francisco da Costa e sua mulher Dona Rita digo Maria Rita da Costa de uma chácara com uma morada de casa ao cidadão Antônio José Antunes Júnior como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 2]
            [...]
            Ata da eleição para membros do Conselho da Intendência Municipal, superintendentes e juízes de paz.
            [...]

            [Folha 4]
            Escritura de doação fixa que faz Damásio Francisco de Resendes, de uma morada de casa e 15 braças de terras onde está edificada a dita casa, à sua escrava de nome Constância Vieira, como abaixo se declara.
            Saibam quantos este público instrumento de escritura de doação fixa virem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e noventa e um, aos quatro dias do mês de novembro do dito ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, no meu cartório compareceram os outorgantes deste instrumento a saber, como doador o Sr. Damásio Francisco de Resendes, e como doada Constância Vieira, ambos moradores no Ribeirão, Distrito desta freguesia, reconhecidos pelo próprio de mim escrivão e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas do que dou fé; perante as quais por ele doador me foi dito que era senhor e possuidor de quinze braças de terras com uma morada de casa edificada dentro das ditas terra no Ribeirão, as quais fazem frente a porteira e fundos ao cargo do pasto de cima, extremam pelo leste com José Gonçalves Lopes e pelo oeste com herdeiros do finado João Antônio da Silva, cujas terras e casa assim confrontadas a doa como doado tem à sua ex-escrava de nome

            [Folha 4 verso]
            nome Constância. O que faz de sua espontânea vontade, no valor de trezentos mil réis, ao muito que pode valer, tendo o doador uso e fruto durante sua existência, e por sua morte poderá a doada, tomar conta dos ditos bens que nesta data lhe foram doados; e pela doada foi aceita a doação na forma acima estipulada e me pediram este instrumento nesta nota que lhes fiz e por terem pagado o selo proporcional em estampilhas. E sendo-lhes lida, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do doador, por não saber assinar Sabino Veríssimo da Silva, com as testemunhas presentes Belarmino Baptista da Silva, Hirmino Antônio da Silva, João Antunes da Cruz e Domingos José Dias, reconhecidos de mim João Lopes d'Aguiar, escrivão de paz que o escrevi.
            [...]

            Escritura de troca fixa que fazem Anastácio Martins de Resendes e Marcellino Ignácio Martins como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 5 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem João Damásio de Resendes e sua mulher Luiza Gonçalves de Freitas ao cidadão Manoel Maria Duarte de 50,6 m de terra com uma morada de casa dentro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 7]
            Escritura de doação fixa que faz Jovino José Martins e sua mulher Maria Eulalia da Silva, de um triângulo de terra a Manoel Ernesto, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 7 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem D. Carolina Maria Dutra e Francisca Clara Pereira, de 44 m de terras de frente com uma morada de casa e um rancho de canoas, ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 9]
            Escritura de doação fixa que faz Pedro Francisco Soares, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 9 verso]
            [...]
            Procuração bastante que faz Antônio Ferreira da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10 verso]
            Ata dos trabalhos da mesa da primeira seção eleitoral do município da cidade do Desterro, para a eleição dos deputados da Assembleia Constituinte do Estado de Santa Catarina.
            [...]

            [Folha 12 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Manoel Vieira Cordeiro e sua mulher Marcellina Rosa de Jesus de uma morada de casa ao cidadão Manoel Luiz de Espíndola, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 13 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Francisco Carlos dos Santos e sua mulher Dona Hortência Carolina de Almeida, de 53,8 m de terras, parte de uma morada de casa no valor de (100:000 reis) com parte de um engenho com seus pertences no valor de (146:830 reis), como abaixo, ao cidadão Francisco Gon-

            [Folha 14]
            Gonçalves Lopes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 15]
            Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Manoel Correia da Costa e sua mulher Lucinda Antônia Cândida, de (35,2 m) de terras com uma morada de casa em mau estado, ao cidadão Manoel Vieira d'Aguiar como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 16]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Ignácio Antônio da Silva e sua mulher D. Ludovina Maria da Assunção de (33,2 m) de terras ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17]
            [...]
            Procuração bastante que faz Dona Carlota Dorothea Callado Prates, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17 verso]
            [...]
            Procuração bastante que faz Mariano Francisco Ramos, por cabeça de sua mulher Francisca Maria Ramos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 18 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Ignácio Francisco Lopes Falcão de (12 1/2) braças a José Caetano Cavalheiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 19 verso]
            [...]
            Procuração bastante que faz Ignácio Antônio da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 20]
            [...]
            Escritura de doação que faz o cidadão Duarte dos Santos Nunes, da metade dos bens que possui à sua mulher Marcellina Rosa de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 21]
            Escritura de doação fixa que faz Constância Vieira, de uma morada de casa e quinze braças de terras citas onde está edificada a dita casa, a Anastácio Martins de Resendes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 22]
            Escritura de contrato de aluguel, que faz Dona Maria Jacintha da Silva, ao cidadão José Romani, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23]
            Escritura de contrato de aluguel de uma propriedade que João de Souza Pereira e o cidadão José Romani, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão João Antônio da Silva Júnior de (40,9 m) de terras ao cidadão Trajano Pereira Machado, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que Dona Maria Antônia de Campos, de um sítio com uma morada de casa ao cidadão Marcellino Pereira da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem João de Souza Teixeira e sua mulher Benigna Raulina do Nascimento, de uma morada de casa, e um terreno contíguo, ao cidadão Sabino Veríssimo

            [Folha 26]
            da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 27]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Francisco Gonçalves Dutra, por procuração de Porfírio Lopes de Aguiar, e sua mulher Dona Rita de Cássia Aguiar, de uma chácara com uma morada de casa cita nesta freguesia, a João de Souza Teixeira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 28]
            [...]
            Escritura de doação que fazem José Rodrigues da Silva e sua mulher Bertholina do Carmo digo Maria do Carmo, como abaixo se declara.
            Saibam quantos este público instrumento de escritura de doação virem que no ano de mil oitocentos e noventa e três, aos trinta dias do mês de novembro do dito ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, compareceram em meu cartório José Rodrigues da Silva e sua mulher Bertholina Maria do Carmo e seus dois filhos Manoel Rodrigues e Tibúrcio Rodrigues da Silva, ambos

            [Folha 28 verso]
            ambos moradores nesta freguesia e reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas abaixo assinadas do que dou fé; perante as quais pelas doadores José Rodrigues da Silva e sua mulher Bertholina Maria do Carmo, me foi dito que a bem dos mais bens que possui são senhores e possuidores de (33 m) de terras no Ribeirão, distrito desta freguesia, cujas terras fazem frente na estrada pública, com (750) braças de fundos, extremam pelo leste com terras de Sabino Rosa de Jesus, e pelo oeste com terras de Ignácio Luiz Vieira, cujas terras assim confrontadas fazem doação a seus filhos Manoel Rodrigues da Silva e Tibúrcio Rodrigues da Silva, em remuneração aos serviços que lhe têm prestado; não só isso como porque têm gasto com cada um de seus filhos casados quantia equivalente a que cabe a cada um dos doados, o que fazem de sua espontânea vontade no valor de (400:000 reis) e desde já podem tomar conta do referido terreno que lhe ficam pertencendo para si e seus herdeiros; e pelos doados foi aceita a doação na forma acima estipulada, e me pediram este instrumento nesta nota que lhes lavrei, e fica arquivado no cartório, e sendo-lhes lida, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do doador, por não saber

            [Folha 29]
            saber ler e escrever, José Rodrigues da Silva Júnior, e a rogo de Tibúrcio Rodrigues da Silva, Calisto Machado de Souza, com as testemunhas presentes Hirmino Antônio da Silva e Belarmino Baptista da Silva, reconhecidos de mim João Lopes de Aguiar, escrivão de paz que o escrevi.
            José Rodrigues da Silva
            José Rodrigues da Silva Júnior
            Manoel Rodrigues da Silva
            Calisto Machado de Souza
            Hirmino Antônio da Silva
            Belarmino Baptista da Silva

            Escritura de venda fixa que fazem Francisco Samuel de Andrade e sua mulher Deolinda Martins de Andrade de (121) metros de terras ao cidadão Virginio Venâncio Martins, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 30]
            [...]
            Procuração bastante que fazem Manoel Luiz de Espíndola e sua mulher, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 31]
            Procuração bastante que fazem Manoel Luiz de Espíndola e sua mulher Dona [Afra?] Linhares Alves de Espíndola, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 31 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Ireno Rodrigues Pereira e sua mulher Júlia Amélia Rodrigues Pereira, de um terreno com uma morada de casa den-

            [Folha 32]
            dentro como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 35]
            [Pula da folha 32 verso para a folha 35]
            Escritura de venda fixa que fazem Jovito José Arcênio e sua mulher D. Ludovina Maria Dutra de (110 m) de terras ao cidadão Manoel Soares de Oliveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 36]
            Escritura de venda particular digo fixa que fazem João Gonçalves da Silva Rodrigues e sua mulher D. Maria Luísa dos Reyes de uma morada de casa com um terreno ao cidadão Sabino Veríssimo da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 37]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Dona Carolina Maria Dutra e Fabriciano Eleutério Dutra de (440 m) de terras com uma morada de casa de vivenda e um engenho de fabricar açúcar, ao cidadão Apolinário Soares da Natividade, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 38 verso]
            Escritura de venda fixa que fazem Custódio Elias da Silveira e Francisco José de Farias de (88 m) de terras com uma morada de casa dentro, ao cidadão Manoel Nunes da Silveira como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39 verso]
            Escritura de venda fixa que faz Manoel Francisco Pires e sua mulher Maria Jacintha da Conceição, de (90) braças de terras, ao cidadão Manoel Machado de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 40 verso]
            Procuração bastante que faz Gentil Carlos do Livramento, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 41]
            Ata da eleição para governador e vice-governador do Estado, feita de acordo como decreto do governador do Estado n. 128 de 28 de julho último.
            [...]

            [Folha 42]
            [...]
            Ata da eleição de um senador e quatro deputados ao Congresso Federal.
            [...]

            [Folha 43 verso]
            Escritura de venda fixa que fazem Júlio Augusto Silveira de Souza e sua mulher, a Manoel da Boaventura Corrêa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45]
            Procuração bastante que faz Ignácio Antônio da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Dona Maria Raulina Soares de uma chácara com uma morada de casa dentro, a Francisco Ferreira da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 46 verso]
            [...]
            Escritura de testamento que fazem Henrique Lopes do Espírito Santo e sua mulher Sabina Maria da Conceição, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47]
            [...]
            Escritura de troca que fazem Zeferino José de Souza Sobrinho e sua mulher Benvinda Maria de Souza Cândido, José Garcia e sua mulher Joaquina Anna de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 48]
            Ata da eleição para deputados ao Congresso do Estado.
            [...]

            [Folha 49]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Francisco Gonçalves Lopes e sua mulher Júlia Zelmira Antunes, ao cidadão João de Quadros, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 50]
            Escritura de venda fixa que fazem Francisco João da Rosa e sua mulher Luíza Generosa da Conceição, de (244 m) de terras ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
            [...]

            Contém este livro cinquenta folhas, numeradas e por mim rubricadas como meu cognome de Pereira Oliveira de que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
            Secretaria da Intendência Municipal da Capital de Santa Catarina em 26 de junho de 1891.
            Antônio Pereira da Silva e Oliveira

            Untitled
            Livro de notas n. 21, 1902

            Livro de notas n. 21

            Transcrição

            [Folha de rosto]
            Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da Freguesia do Ribeirão, vai por mim numerado e rubricado com o meu cognome de Rodrigues que uso, tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
            Freguesia do Ribeirão, 15 de dezembro de 1902.
            O Juiz de Paz
            João Gonçalves da Silva Rodrigues

            [Folha 1]
            Escritura de troca fixa que fazem Ignácio Francisco Lopes Sobrinho e sua mulher Marcellina Carolina da Silva, Henrique Vanotti e sua mulher Francisca dos Santos Vanotti, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 2]
            Escritura de doação fixa que faz Marcellino Eufrásio de Azevedo de uma morada de casa de pedra coberta de telhas com um triângulo de terras onde se acha edificada a dita casa mais cinco braças de terra no distrito do Ribeirão, um rancho de cano, a posse de uma pequena chácara com uma pequena casinha e mais todos os pertencentes que se acharem em sua casa de residência à sua mulher Maria Francisca Corrêa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 2 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Estanislau Vieira de Souza e sua mulher Isolina Claudina

            [Folha 3]
            de Souza de uma morada de casa edificada em nove braças de terra no distrito da Caiacanga Mirim, ao cidadão Jovino José Martins, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 4]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Bellarmino Gonçalves de treze e meia braças de terras situados no distrito do Ribeirão, ao cidadão João Cordeiro da Cruz, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 5]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Florinda Silvana de uma pequena casa edificada e seis e meias braças de terreno na Costeira, nesta freguesia, como abaixo se declara.
            Saibam quantos este público instrumento de escritura de venda fixa virem que no ano de mil novecentos e três, aos nove dias do mês de novembro do dito ano neste distrito da paz da freguesia Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, município de Florianópolis, em meu cartório compareceram os outorgantes deste público instrumento a saber como vendedora Florinda Silvana e como comprador Apolinário Soares da Natividade, moradores na Costeira, distrito desta freguesia, reconhecidos de mim Escrivão e das testemunhas adiante nomeadas e assinadas que dou fé, perante as quais, pela vendedora me foi dito que era senhora e possuidora de uma pequena casa edificada em seis e meias braças de terra na Costeira, distrito desta freguesia, cujas terras fazem frente ao mar e fundos as vertentes, extrema pelo sul com terreno do mesmo comprador e pelo norte com terreno de Maria Feliciana de Souza, como se acha registrado nesta agência de Rendas Estaduais desta freguesia, cujas terras e casa assim confrontada, livre e desembaraçada, vendi como por esta vendida tenho ao cidadão Apolinário Soares da Natividade, pelo preço entre eles ajustado de duzentos e cinquenta mil réis, 250#000 que declarou ter recebido das mãos do comprador em moeda corrente ao fazer desta, e desde já transpasso na pessoa do comprador toda posse e domínio

            [Folha 5 verso]
            que na dita casa e terras tinha, para que as goze como suas que lhe ficam pertencendo desta data em diante para si e seus herdeiros, e pelo comprador foi aceita a compra acima estipulada, me pediram este instrumento nesta nota que lhe lavrei por me terem apresentado o conhecimento seguinte, n. 126 Estado de Santa Catarina, Superintendência Municipal de Florianópolis Imposto de Transmissão de Propriedade. Exercício de 1903 = imposto 21#250, multa - A fls. = do Livro caixa fica debitado ao Procurador abaixo assinado a quantia de reis, vinte e um mil duzentos e cinquenta que pagou o Sr. Apolinário Soares da Natividade, por quanto, digo, do imposto de transmissão de propriedade sobre 250#000 por quanto comprou a Dona Florinda Silvana, uma pequena morada de casa edificada em 6 1/2 braças de terras, no lugar da Costeira, no distrito do Ribeirão, Superintendência Municipal de Florianópolis, 5 de novembro de 1903. Recebi em 5 de novembro de 1903. O procurador tesoureiro José Gomes da Silva Jardim. Lançamento, fls. Imposto, 2$000 = multa $ Exercício de 1903. Certifico que a Sra. D. Florinda Silvana deve a quantia de dois mil réis, importância de imposto sobre o capital de sua propriedade relativo ao corrente ano. Agência de Rendas da freguesia do Ribeirão, em 12 de outubro de 1903. O agente José Correia da Costa. Recebi em 15 de outubro de 1903. O agente José Correia da Costa. E sendo lida retificaram e assinaram, assinando a rogo da vendedora, por não saber ler e escrever, Hortencio Pedro Feliciano, e as testemunhas presentes José Correia da Costa, Bellarmino Baptista da Silva, reconhecido de mim Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra, escrivão de paz que escrevi.

            [Folha 6]
            Hortêncio Pedro Feliciano
            Bellarmino Baptista da Silva

            Ata da eleição para deputados ao Congresso Representativo do Estado, da oitava seção do município de Florianópolis.
            [...]

            [Folha 7]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz D. Anna Luiza de Oliveira e Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra, e sua mulher Eusima Benigna de Souza, de uma casa edificada em vinte e seis braças de terreno, nesta freguesia, como abaixo se declara.

            [Folha 8]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Manoel Gonçalves Lopes e sua mulher Zeferina Maria Pereira, de dezoi-

            [Folha 8 verso]
            to e meia (18 1/2) braças de terras no Ribeirão, desta freguesia, ao cidadão Francellino Vieira Cordeiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 9]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Jacintho Luiz dos Santos e sua mulher Maria Anna de Jesus, de trinta e cinco braças de terras, no lugar denominado Pau Fincado, e mais doze braças de terras na Caeira, distrito desta freguesia, à Sra. Josepha Anna de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Umbellino Pereira da Silva e José Pereira da Silva, de dezesseis braças de terras de frente ao Ribeirão desta freguesia, ao cidadão Augustinho Francisco Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 11]
            [...]
            Escritura de doação da terça fixa que faz o Sr. Manoel Gonçalves de Abreu à sua mulher Firminia Rosa Vieira Gonçalves, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 11 verso]
            [...]
            Procuração bastante em notas que faz Maria Cordeiro de Jesus em combinação com seu tutor Jerônimo Manoel Caetano, a Tristão Alexandre Rodrigues, no Ribeirão como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 12]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Francisco Barcellos de Aguiar e sua mulher Gertrudes Cardosa Duarte, de quarenta braças de terras, ao cidadão José Serafim da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 13]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Francisco Antônio Vieira e sua mulher Umbelina Rosa de Jesus, de três braças e meias de terras ao cidadão Estevão Francelino Cordeiro, no Ribeirão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 14]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão João Ignácio Vieira, viúvo, de quatorze braças de terras ao cidadão Estevão Francelino Cordeiro, no Ribeirão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 14 verso]
            [...]
            Ata da eleição para um deputado ao Congresso Nacional da oitava seção do município de Florianópolis.
            [...]

            [Folha 15 verso]
            [...]
            Escritura de troca fixa que fazem Antônio José Antunes e sua mulher Victorina Maria Rita, Alberto Luiz Martins e sua mulher Victorina Antunes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 16 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Alexandre Tristão Rodrigues e sua mulher Clara Anna Maria de vinte duas e meia braças de terras de frente com setecentos e cinquenta de fundos no Ribeirão, ao cidadão Estevão Francellino Cordeiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17 verso]
            Escritura de venda fixa que faz a Senhora Jacintha Antunes da Silva, viúva, de vinte braças de terras na freguesia do Ribeirão, ao cidadão Sabino Veríssimo da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 18 verso]
            Escritura de testamento aberto em notas que fazem o cidadão Manoel Vieira Cordeiro e sua mulher Maria Luiza Cordeiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 19]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Manoel Loduvino de Siqueira e sua mulher Maria Silveira Prates, de vinte e oito metros de terras com uma casa velha edificada nos mesmos terrenos, ao cidadão José Antônio da Silveira, na Costeira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 20]
            [...]
            Escritura de doação da terça fixa que faz a Sra. Maria Augusta da Conceição ao seu filho Simplício Francisco Vieira de Aguiar, no Ribeirão, distrito da freguesia do Ribeirão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 20 verso]
            [...]
            Procuração bastante em notas que faz D. Maria Martins da Conceição ao cidadão José Dias Ouriques, no Ribeirão, distrito da freguesia do Ribeirão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 21]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Anastácio Eleutério Dutra e sua mulher Domícia Baptista da Silva Dutra, ao cidadão José Gonçalves da Silva, como abaixo se declara.

            [Folha 22 verso]
            Escritura de testamento aberto em notas que faz D. Sabina Maria da Conceição ao cidadão Cesário Vieira Rodrigues, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23]
            [...]
            Procuração bastante em notas que o cidadão Osório Garcia e sua mulher Honorina Benvinda Silva, ao cidadão seu cunhado Pedro Domingos de Amorim, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24]
            Procuração bastante em notas que fazem Virginio Marcos da Silveira, Idalino Marcos da Silveira, Faustina Anna da Conceição e Maria Anna da Conceição, filhos do falecido Marcos José da Silveira, ao cidadão Jacintho Pinto da Luz, na cidade de Florianópolis, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24 verso]
            [...]
            Procuração bastante em notas que fazem os cidadãos Agostinho Francisco Vieira e D. Maria Loduvina Martins, Isidora Loduvina Martins e órfão Nicolau Manoel Vieira, ao cidadão Joaquim Manoel Vieira, no Ribeirão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Calixto Machado de Souza e sua mulher Francisca Leocádia de Jesus, ao cidadão Manoel Ricardo da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 26 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Marcellino José Martins e sua mulher, ao cidadão Silvino José Ramos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 27 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fez D. Marcellina Rosa de Jesus de sete braças de terras sitas no Canto da Bica, desta freguesia, ao cidadão José Rodrigues Villamil, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 28 verso]
            Procuração bastante em notas que fazem o cidadão José Francisco Pacheco e sua mulher Maria Faustina Pacheco, aos cidadãos Marciano José de Carvalho e José Veríssimo de Carvalho, na capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 29]
            [...]
            Escritura de doação de terça fixa que faz D. Constância Eufrásia do Nascimento ao seu filho João Luís da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 30]
            [...]
            Escritura de doação de terça fixa que faz D. Jacintha Antunes da Silva, viúva, a suas filhas Christina Antunes Rodrigues e Loduvina Antunes da Silva, na forma em que abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 31]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz D. Maria Cândida de Freitas, de vinte e três braças de terras de frente na Costeira, desta freguesia, ao cidadão Tibúrcio Martins Dutra, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 32]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz João Fernandes Martins e sua mulher Carolina Rosa de Jesus e D. Anna Cardosa de Jesus, de trinta e cinco braças de terras de frente, sitas na ponte de Caiacanga Açu, ao cidadão Francisco Samuel de Andrada, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 33]
            [...]
            Escritura de doação de terça fixa que faz D. Ignácia Maria das Neves à sua filha D. Eduvirgem Ollegaria Antunes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 34]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Manoel José de Souza e sua mulher Balbina Joaquina Ramos, de quarenta braças de terras de frentes sitas no Naufragado da Barra do Sul, aos cidadãos Joaquim José da Silveira e Vitalino José da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 35]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Marcellino Ilias de Siqueira e sua mulher Francisca Maria Thomásia e Dona Maria Thomásia da Rosa, viúva, de trinta e seis braças de terras sitas na ponte de Caiacanga ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 36 verso]
            Procuração bastante em notas que fazem os cidadãos João Antônio de Freitas, Saturnino Antônio de Freitas e Dona Maria Bermira de Freitas, ao cidadão José Zeferino, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 37]
            [...]
            Procuração bastante em notas que faz o cidadão José Martins de Castro ao cidadão Florentino Albino Ramos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 38]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Camillo Dias da Silva e sua mulher Maria Vieira Cordeiro, de doze braças de terras de frente com uma pequena casa sitas na Tapera, distrito do Ribeirão, ao cidadão Manoel Martins Lopes como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39]
            [...]
            Procuração bastante em notas que faz D. Nicolaça Barboza, a Manoel Arceno Fernandes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39 verso]
            [...]
            Escritura de doação fixa que faz o cidadão José Borges da Silva e sua mulher Joanna Maria da Conceição ao seu neto Manoel Maximiano da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 40 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o cidadão Francisco Antônio Vieira e sua mulher Umbelina Rosa de Jesus, de vinte e uma e meia de terras de frente, com uma pequena casa edificada nas mesmas terras sitas no Ribeirão, ao cidadão José Gonçalves da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 41 verso]
            [...]
            Procuração bastante em notas que fazem o cidadão Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento e sua mulher Domícia Baptista Dutra, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 42 verso]
            [...]
            Procuração bastante em notas que fazem o cidadão Manoel Gonçalves de Abreu e sua mulher Firmina Rosa Gonçalves, como abaixo segue.
            [...]

            [Folha 43]
            [...]
            Procuração bastante em notas que fazem o cidadão José Francisco Pacheco e sua mulher Maria Faustina Pacheco aos cidadãos Marciano José de Carvalho e José Veríssimo de Carvalho, na capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 44]
            [...]
            Escritura de testamento aberto em notas que fazem o cidadão Virgínio João Damásio e sua mulher e Julia Guiomaria da Conceição, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45]
            [...]
            Ata da eleição para deputados e renovação do terço do Senado.
            [...]

            [Folha 45 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Alberto Martins Linhares e sua mulher Dona Victorina Francisca Antunes, de uma pequena casa edificada em terrenos de patrimônio de Nossa Senhora da Lapa, ao cidadão Benvenuto Gonçalo da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 46 verso]
            [...]
            Escritura de doação fixa que faz D. Guilhermina Ricarda Ramos, viúva, a seu filho, digo, sobrinhos Victalino José da Silveira e Juvenal José da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47 verso]
            [...]
            Escritura de doação de terça fixa que faz D. Joaquina Mariana Ramos a seus filhos Joaquim José da Silveira, Victalino José da Silveira e Juvenal José da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 48 verso]
            [...]
            Procuração bastante em notas que fazem o cidadão Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento e sua mulher Dona Domícia Baptista da Silva Dutra, ao cidadão Capitão Francisco de Carvalho Salomé Pereira, na capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 49 verso]
            Ata da eleição para presidente e vice-presidente da República.
            [...]

            [Folha 51]
            N. 895 R$ 5.500
            Pagou cinco mil e quinhentos réis de selo de renda.
            [Ilegível] de Florianópolis, 23 de dezembro de 1902.
            O tesoureiro
            Edmundo Fernandes

            O escriturário
            Ernesto da Natividade

            [Folha 51 verso]
            Contém este livro cinquenta folhas, todas por mim numeradas e rubricadas com o meu cognome de Rodrigues que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
            Freguesia do Ribeirão, 15 de dezembro de 1902.
            O juiz de paz
            João Gonçalves da Silva Rodrigues

            Tem de servir este livro para notas do escrivão do juízo de paz da freguesia do Ribeirão e vai pagar o selo de cinquenta folhas.
            Freguesia do Ribeirão, 15 de dezembro de 1902.
            O escrivão José Corrêa da Costa

            N. 44 - Pagou cinco mil réis de selo.
            Subdiretoria de Rendas, 23 de dezembro de 1902.
            O subdiretor
            [Ilegível]

            O 2º escriturário
            Elinio de Oliveira

            Untitled
            Livro de notas n. 15, 1908

            Livro de notas n. 15

            Transcrição

            [Folha 1]
            Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo, deste distrito da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Todas as folhas serão numeradas e rubricadas pela forma que há de servir, digo que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do número de folhas que o mesmo livro encerra.
            Distrito da Lagoa, 25 de janeiro de 1908.
            Senem Abdon Cameu

            Escritura de venda fica que fazem Manoel Alexandre Jacintho e sua mulher D. Maria Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Narciso José Machado, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, aos vinte e cinco dias do mês de janeiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgantes vendedores os Srs. Manoel Alexandre Jacintho e como, digo e sua mulher D. Maria Rosa de Jesus, e como outorgado comprador o Sr. Narciso José Machado, todos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes vendedores me foi dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores de

            [Folha 1 verso]
            doze braças de terras de frente, sitos no Morro da Lagoa, do distrito da Trindade, fazendo frentes na estrada geral e fundos nas vertentes do morro, extremando pelo lado do sul com terras de Joanna Maria de Jesus e pelo lado do norte com terras dos herdeiros de Agostinho Francisco Machado, cujas terras assim declaradas e confrontadas, vendem como de fato vendidas têm ao Sr. outorgado comprador Narciso José Machado, pela quantia de cem mil réis (100$000) que os outorgantes vendedores receberam em moeda corrente desta República, que as contaram, acharam certa e as guardaram, pelo que desde já lhe transferem toda a posse, jus, domínio, ação e senhorio que nas aludidas terras tinham, como sua que de hoje para sempre ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se eles vendedores, por suas pessoas, bens herdeiros de sucessores a fazerem a todo o tempo, no caso de dúvidas futuras esta venda boa firme e valiosa. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato esta contratado com eles os vendedores sobre a presente compra nesta estipulada e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura, e me pediram que fizesse este instrumento neste livro de notas por terem pago os direitos respectivos conforme se vê dos dois talões seguintes: N. 117 digo n. 17. Estado de Santa Catarina. Superintendência municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1908. A fls. do livro caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado, a quantia de quatro mil e quinhentos que pagou o Sr. Narciso José Machado

            [Folha 2]
            de 4 1/2% sobre 100$000 réis do imposto de transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Manuel Alexandre Jacintho e sua mulher D. Maria Rosa de Jesus, doze braças de terras, sitas no lugar Morro da Lagoa, do distrito da Trindade. Superintendência municipal de Florianópolis, 21 de janeiro de 1908. O escriturário João Baptista Peixoto. Recebi, em 2 de janeiro de 1908. O Procurador tesoureiro, João Ramos. N. 17. 4$000. Exercício de 1908. A fls. do livro de receita fica debitado ao atual subdiretor pela quantia de quatro mil réis, recebida do Sr. Narciso José Machado, do imposto de 4% relativo à quantia de 100$000 réis por quanto comprou a Manuel Alexandre Jacintho e sua mulher, doze braços de terras de frente, sitas no Morro da Lagoa, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 2 de janeiro de 1908. O subdiretor A. Salles. O 2º escriturário Gervásio Pereira da Cruz. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante vendedor, Manoel Alexandre Jacintho, Francisco Caetano de Mello, a rogo de sua mulher, Maria Rosa de Jesus, Isidoro Agostinho Vieira, por ambos não saberem ler nem escrever, assinando o comprador com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Manoel Zeferino Vieira e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim, Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
            Distrito da Lagoa, em 25 de janeiro de 1908.
            Francisco Caetano de Mello
            Isidoro Agostinho Vieira
            Narciso José Machado
            Manoel Zeferino Vieira
            Joaquim José da Conceição

            Escritura de venda fixa que fazem João Augusto da

            [Folha 2 verso]
            Costa e sua mulher D. Maria Rita da Silveira, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 3 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem D. Maria Clara de Jesus, João Antônio da Silveira e sua mulher D. Luiza Maria da Glória e Caetana Maria de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Antônio da Silveira e João Antônio da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 5]
            [...]
            Escritura de permuta que fazem D. Flora Francisca da Silveira, de uns terrenos de sua propriedade, com uns terrenos de propriedade de D. Ana Maria da Conceição, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 6 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Victal Manoel Jacintho Cardozo e sua mulher D. Guilherma Dominga Cardozo, Manoel João Jorge e sua mulher D. Francisca Maria Anna de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Joaquim Ferreira Coelho, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 7 verso]
            [...]
            Escritura de doação causa mortis que fazem João Pedro Basílio e sua mulher D. Rita Lourença da Silveira, ao menor

            [Folha 8]
            Victorino Basílio dos Santos, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de doação causa mortis, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, aos vinte e dois dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, no lugar sede deste distrito, em casa de residência de João Pedro Basílio e sua mulher D. Rita Lourença da Silveira, aí presentes: de uma parte como doadores o Sr. João Pedro Basílio e sua mulher D. Rita Lourença da Silveira e da outra como doado o menor impúbere Victorino Basílio dos Santos, todos residentes neste distrito, reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas, que estavam presentes, perante as quais por eles outorgantes doadores me foi dito e declarado que tendo em sua companhia o menor Victorino Basílio dos Santos, órfão de pai, por isso que esse é filho legítimo de Manoel Germano e Maria Ana Teixeira, e que estão criando desde a idade de quatro anos com todo o carinho, amor e desvelo, vinham de muito sua livre e espontânea vontade e sem constrangimento algum fazerem, como fazem, por este público instrumento e na melhor forma de direito, fazerem doação causa mortis de dez braças de terras de frente, sitas no lugar sede desta freguesia, fazendo frentes na estrada geral que para a igreja e fundos na estrada geral que vai para a Costa da Lagoa, extremando pelo lado do oeste com terras de Manoel Gonçalves Pereira e pelo lado leste com ditas de Antônio Pacheco da Costa, digo de herdeiros de Antônio Pacheco da Costa, e mais quatro (4) braças de terras de frente, das situadas onde eles outor-

            [Folha 8 verso]
            gantes tiverem sua residência, que serão tiradas do melhor lugar, com a condição, porém de no caso de falecimento do dito menor, esses terrenos reverterão em benefício deles outorgantes. Eu, escrivão, em nome do dito menor, na forma da lei, aceito a doação feita ao mencionado menor, para os fins de direito. E de como o disseram, me pediram este instrumento que lhes fiz por terem pagado o imposto (selo fixo). Lida, aceitaram, ratificaram e assinaram com as testemunhas presentes Francisco Gonçalves Pinheiro, Joaquim José da Conceição, Manoel Zeferino Vieira, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, todos maiores de dezoito anos e moradores neste distrito, reconhecidos de mim, Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
            Distrito da Lagoa, 22 de fevereiro de 1908.
            João Pedro Basílio
            Rita Lourença da Silveira
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Joaquim José da Conceição
            Manoel Zeferino Vieira
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que fazem Claudina Thomázia da Silveira, Francisco Alexandre de Barcellos e sua mulher D. Maria Claudina de Barcellos, Manoel Agostinho Cardozo e Generícia Gertrudes da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. João Vaz Sodré, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10]
            [...]
            Escritura de venda fixa, digo, escritura de dívida que faz o Sr. Isidoro Agostinho Vieira, ao Sr. Jacintho Cardozo de Barcellos, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, aos vinte e cinco dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgante vendedor, digo outorgante vendedor [sic] o Sr. Isidoro Agostinho Vieira e como outorgado credor o Sr. Jacintho Cardozo de Barcellos, ambos residentes: o primeiro

            [Folha 10 verso]
            no distrito da Trindade e o segundo neste distrito, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor foi dito e declarado que era senhor, digo, foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credo a quantia de oitenta mil réis (80$000) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um por cento ao mês até final embolso, ficando o outorgado, digo o outorgante devedor obrigado a pagar a referida importância com seus respectivos juros logo que o outorgado credo exija, e dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgado credor Francisco, digo José Gonçalves Pinheiro e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão, o escrevi.
            Distrito da Lagoa, 25 de fevereiro de 1908.
            Isidoro Agostinho Vieira
            José Gonçalves Pinheiro
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel da Silveira Alves e sua mulher D. Maria Ferreira da

            [Folha 11]
            Conceição de uns terrenos, a Sra. D. Francisca de Assis Damasceno, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 12]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel da Costa Furtado ao Sr. Fermino Manoel Vieira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, aos vinte (20) e nove dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgante devedor o Sr. Manoel da Costa Furtado e como outorgado credor o Sr. Firmino Manoel Vieira, sendo aquele aqui residente e este no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de trinta mil réis (30$000) em moeda corrente desta República, vencendo a referida quantia o juro de dois por cento ao mês até final embolso, ficando o outorgante devedor obrigado a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija e por falta deste quem de direito, e dá como garantia da mencionada quantia todos os seus bens presentes e futuros. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente

            [Folha 12 verso]
            dívida na forma nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor, Francisco Caetano de Mello, a rogo do outorgado credor, Francisco Gonçalves Pinheiro, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Manoel Zeferino Vieira e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
            Distrito da Lagoa, em 29 de fevereiro de 1908.
            Francisco Caetano de Mello
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Manoel Zeferino Vieira
            Ambrósio João da Silveira

            Escritura de dívida que faz o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira ao Sr. Jacinto Cardozo de Barcellos, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, aos sete dias do mês de março do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira e como outorgado credor o Sr. Jacinto Cardozo de Barcellos, aquele residente no distrito da Trindade e este neste distrito, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cento e vinte e oito mil réis

            [Folha 13]
            (a quantia de cento e vinte e oito mil réis) (128$000) em moeda corrente desta República, a prazo de um (1) ano, vencendo a mencionada quantia o juro de um e meio por cento ao mês até o final embolso, ficando o outorgado devedor obrigado a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros logo que, digo o outorgante devedor dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros logo que o outorgado credor exija. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo respectivo. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, José Augusto da Silveira, a rogo do outorgado credor, Ambrósio João da Silveira, [entrelinhas: por ambos não saberem ler nem escrever] com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi. Vale a entrelinha que diz: por ambos não saberem ler nem escrever. Vieira.
            Distrito da Lagoa, em 7 de março de 1908.
            José Augusto da Silveira
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Joaquim José da Conceição

            Escritura de venda fixa que fazem Isidoro Agostinho Vieira, de uns terrenos e uma casa, a Exma. Sra. D. Adelaide Delcanto Machado, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus

            [Folha 13 verso]
            Cristo de mil novecentos e oito, aos nove dias do mês de março do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgantes vendedores os Srs. Isidoro Agostinho Vieira e como outorgado compradora, digo como outorgados, digo como outorgantes vendedores os Sr. Isidoro Agostinho Vieira e como, digo como outorgado como. Sem efeito.

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Isidoro Agostinho Vieira e sua mulher D. Maria Zeferina do Nascimento de seus terrenos e uma casa à Exma. Sra. D. Adelaide Delcanto Machado, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 15]
            [...]
            Escritura de permuta que fazem os Srs. Manoel João Rodrigues da Silva e sua mulher D. Maria Jacintho de Jesus, de uns terrenos, com uns terrenos de propriedade de Florentino José Bernardo e sua mulher D. Rosa Clara de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 16 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Florentino José Bernardo e sua mulher D. Rosa Clara de Jesus, de uns terrenos ao Sr. Francisco Manoel Fernandes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 18]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Maria Ferreira de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Ignácio Francisco Ferreira da Rocha, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 19]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Luiz Francisco Vieira e sua mulher D. Maria Francisca de Jesus de uns terrenos e uma pequena casa, ao Sr. Francisco Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 20]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Francisco

            [Folha 20 verso]
            Manoel da Silveira, ao Sr. Luiz Francisco Vieira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, aos vinte e três dias do mês de abril do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgante devedor o Sr. Francisco Manoel da Silveira e como outorgado credor o Sr. Luiz Francisco Vieira, aquele residente neste distrito e este residente no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cem mil réis (100$000) em moeda corrente desta República, a prazo de um ano a contar da presente data, cuja quantia vencerá o juro de um mil réis mensal. O outorgante devedor dá como garantia da referida quantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo respectivo. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor Francisco Antônio da Silveira e a rogo do outorgado credor Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Caetano de Mello e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim

            [Folha 21]
            Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
            Distrito da Lagoa, em 23 de abril de 1908.
            Francisco Antônio da Silveira
            Joaquim José da Conceição
            Francisco Caetano Mello
            Ambrósio João da Silveira

            Escritura de venda fixa que fazem Francisco Antônio Pereira e sua mulher D. Anna Alexandra Cardoza, de uns terrenos, ao Sr. Trajano Alexandre de Barcellos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 22]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Miguel Jacintho Teixeira de uns terrenos, ao Sr. João Antônio da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23 verso]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Francisca Clara de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Miguel Jacintho Teixeira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira e sua mulher Francisca Maria de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. João Alexandre Jacintho, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Lourenço Hipólito da Silveira e sua mulher D. Francisca Maria de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Manoel Francisco Pires, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 27]
            [...]
            Ata da eleição para deputados ao Congresso Representativo do Estado. Aos vinte e um dia do mês de junho de mil novecentos e oito, na undécima seção do município de Florianópolis, no edifício do cartório do escrivão de paz, designado pelo presidente do Conselho Municipal para a eleição, pelas nove horas da manhã, presente os membros da mesa abaixo assinados, declarou o presidente que se ia proceder a eleição para deputados ao Congresso Representativo do Estado. Em seguida designou o mesário João Pacheco da Costa para fazer a chamada dos eleitores e o mesário João Pedro Basílio para examinar os títulos e receber as listas, ordenando que a chamada fosse feita pela cópia parcial do alistamento, remetida pelo presidente do Conselho Municipal. Dando-se princípio a chamada

            [Folha 27 verso]
            dos eleitores segundo a ordem nele inscrita, estes comparecendo e reconhecidos legais pela mesa, os títulos que exibiam, depositavam na urna uma cédula fechada com o rótulo para deputado ao Congresso Representativo do Estado, passando em seguida a assinar o livro de presença. Terminada a votação foi no livro de presença lavrado o competente termo, assinado pela mesa, declarando o número de assinaturas, nele inscrito. Aberta a urna foram contadas as cédulas, verificando se existindo vinte chapas, digo vinte e cinco, número correspondente aos de eleitores que responderam à chamada, sendo todas as cédulas emassadas. Em seguida declarou o presidente que ia ter lugar a apuração dos votos para deputados ao Congresso Representativo do Estado, designando o escrutinador João Pacheco da Costa para proceder a leitura das cédulas retiradas da urna uma a uma pelo escrutinador João Pedro Basílio, este as desdobrava, lia e passava igualmente ao escrutinador João Pacheco da Costa que por sua vez as lia em voz alta, sendo pelos demais membros tomados os nomes dos cidadãos votados e o número de votos, publicando a medida que iam escrevendo. Concluída a leitura das cédulas, o presidente da mesa publicou o resultado da eleição pela lista de apuração como segue: Sebastião da Silva Furtado, Carlos Luiz [Büdrelo?], Dr. Henrique Rupp Júnior e Dr. Gustavo Lebon Regis, vinte e cinco votos cada um. E para constar, mandou o presidente lavrar a presente

            [Folha 28]
            ata que assinou com os mesários mandando transcrever no livro de notas do escrivão Manoel da Natividade Vieira e extrair três cópias, uma para o Coronel Governador do Estado, outra para o Secretário do Congresso Representativo e outra para o Conselho apurador, devolvendo todos os papéis ao arquivo municipal e mais objetos que serviram na eleição. Votou nesta seção o eleitor José Ramos da Silva Jardim que se acha qualificado noutra seção. Eu, Geraldo José Vieira, secretário da mesa eleitoral que escrevi e assino com o presidente e demais membros. Senem Abdon Cameu, presidente. Geraldo José Vieira, secretário. João Pacheco da Costa, mesário. João Pedro Basílio, mesário.
            Senem Abdon Cameu
            Presidente

            Geraldo José Vieira
            Secretário

            João Pacheco da Costa
            Mesário

            João Pedro Basílio
            Mesário

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel José Bernardes e sua mulher D. Maria Balbina de Jesus, de uns terrenos e metade de uma casa, ao Sr. Francisco Miguel de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 29 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Poluceno Francisco Vieira, ao Sr. Manoel João da Silveira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e oito, ao primeiro dia do mês de agosto do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Poluceno Francisco Vieira e como outorgado credor o Sr. Manoel João da Silveira, ambos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presen-

            [Folha 30]
            tes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor, a quantia de cinquenta mil réis (50$000) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um porcento (1%) até o final embolso. Ficando o outorgante devedor obrigado a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija ou quem de direito, e dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor Vicente João de Souza e a rogo do outorgado credor Ambrósio João da Silveira, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
            Distrito da Lagoa, em 1º de agosto de 1908.
            Vicente João de Souza
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Joaquim José da Conceição

            Escritura de venda fixa que fazem Paschoal Pires de Bittencourt e sua mulher D. Maria Felizarda de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Alfredo Augusto de Aguiar, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 31 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Custódia Zeferina de Jesus, Candido Isidoro Homem e sua mulher, Francisco Isidoro Homem e sua mulher, João Isidoro Homem, Custódio, digo Zeferina Custódia de Jesus e Cesário Isidoro Homem, um pequeno triângulo de terras com dez braças de frente mais ou menos, ao Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 33]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem D. Felisberta Clara de Jesus, Leopoldina Ferreira da Conceição, Paulina Ferreira da Conceição, Maria Ventura da Conceição, Estevão Jacintho da Costa e sua mulher D. Cândida Ferreira de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Paschoal Pires de Bittencourt, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 34]
            [...]
            Ata da eleição para um deputado ao Congresso Representativo do Estado. Aos dezoito dias do mês de outubro de mil novecentos e oito, na undécima seção do município de Florianópolis, no edifício do cartório do escrivão de paz, designado pelo presidente do Conselho Municipal

            [Folha 34 verso]
            para a eleição, pelas nove horas da manhã, presentes os membros da mesa abaixo assinados, declarou o presidente que se ia proceder a eleição de um deputado ao Congresso Representativo do Estado. Em seguida designou o mesário João, digo Agostinho Manoel das Neves para fazer a chamada dos eleitores, o mesário João Pedro Basílio para examinar os títulos e o mesário Pedro Lima de Vasconcelos para receber as listas, ordenando que a chamada fosse feita pela cópia parcial do alistamento, remetida pelo presidente do Conselho Municipal. Dando-se princípio a chamada dos eleitores, segundo a ordem nele inscrita, estes comparecendo e reconhecidos legais pela mesa, os títulos que exibiam, depositavam na urna uma cédula fechada com o rótulo para deputado ao Congresso Representativo do Estado, passando em seguida a assinar o livro de presença. Terminada a votação foi no livro de presença lavrado o competente termo, assinado pela mesa, declarando o número de assinaturas nele inscritos. Aberta a urna foram contadas as cédulas, verificando existirem dez, número correspondente aos de eleitores que responderam à chamada, sendo todas as cédulas emassadas. Em seguida declarou o presidente que ia ter lugar a apuração dos votos para deputado ao Congresso Representativo do Estado, designando o escrutinador João Pedro Basílio para proceder a leitura das cédulas retiradas da urna, uma a uma, pelo escrutinador Agostinho Manoel das Neves, este as desdobrava, lia e passava igualmente ao escrutinador João Pedro Basílio, que por sua vez as lia em voz alta, sendo pelos demais membros tomados os nomes dos cidadãos votados e o número de votos, publicando a medida que iam escrevendo. Concluída a leitura das cédulas, o presidente da

            [Folha 35]
            mesa, publicou o resultado da eleição pela lista de apuração como segue: José Johanny dez votos. E para constar, mandou o presidente lavrar a presente ata que assinou com os mesários, mandando transcrever no livro de notas do escrivão Manoel da Natividade Vieira e extrair três cópias, uma para o Governador do Estado, outra para o Secretário do Congresso Representativo e outra para o Conselho apurador, devolvendo os papéis ao arquivo municipal e mais objetos que serviram na eleição. Votou nesta seção o eleitor José Ramos da Silva Jardim que se acha qualificado noutra seção. Eu, João Pacheco da Costa, secretário da mesa eleitoral que escrevi e assino com o presidente e demais membros. Geraldo José Vieira, presidente. João Pacheco da Costa, secretário. João Pedro Basílio, mesário. Agostinho Manoel das Neves, mesário. Pedro de Lima Vasconcellos, mesário.
            Geraldo José Vieira
            Presidente

            João Pacheco da Costa
            Secretário

            João Pedro Basílio
            Mesário

            Agostinho Manoel das Neves
            Mesário

            Pedro de Lima Vasconcellos
            Mesário

            Escritura de dívida que faz o Sr. José Teixeira Martins ao Sr. Bernardo João Florindo, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 35 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria

            [Folha 36]
            Jacintha da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. João Francisco Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 37]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Francisco Vieira de Aguiar e sua mulher Maria Anna de Jesus, digo das Dores, de uns terrenos, ao Sr. José Ricardo Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 38]
            [...]
            Escritura de permuta que fazem o Sr. Eusébio Alexandre Jacintho e sua mulher D. Anna Porfiria de Jesus, de uns terrenos, por uns terrenos de propriedade de Joaquim Poluceno de Fraga e sua mulher D. Maria Laurinda de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39 verso]
            [...]
            Escritura fixa que faz D. Maria Mequelina Vieira, de uns terrenos, ao Sr. Geraldo José Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 40 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Venância Francisca de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Manoel João da

            [Folha 41]
            Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 42]
            [...]
            Escritura de permuta que fazem o Sr. Manoel João da Silveira e sua mulher D. Tereza Vicência da Conceição, de uns terrenos, com uns terrenos de propriedade de Delfino Thomaz Cardozo, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 43 verso]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre Pereira ao Sr. Afonso Luiz de Borba, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 44]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Candido Florêncio Machado, ao Sr. Gaspar de Boaventura Corrêa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 44 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Adelino da Costa Paulo e sua mulher, de uns terrenos, a Sra. D. Florinda Anna de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Florinda Anna de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. João da, digo ao Sr. Lourenço Hipólito da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira ao Sr. Jacintho Cardozo de Barcellos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47 verso]
            Escritura de permuta que fazem o Sr. Manoel Francisco Bento e sua mulher, da metade de uma casa térrea, com uns terrenos de propriedade de Idalino Manoel Francisco e sua mulher, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 48 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Quintino Francisco da Costa e sua mulher D. Alexandrina Gonçalves Pinheiro, de uns terrenos e uma casa com varanda e cozinha, do Sr. Pedro Miguel da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 50]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Lucia Carlota de Aguiar, de uns terrenos e uma pequena casa, ao Sr. Quintino Francisco da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 51]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira, ao Sr. Jacintho Cardozo de Barcellos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 52 verso]
            Paga este livro o selo devido de cinquenta e duas (52) folhas, que há de servir para notas do escrivão do juiz de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.
            Distrito da Lagoa, em de janeiro de 1908. O escrivão de paz, Manoel da Natividade Vieira

            5$720
            N. 8. Pagou cinco mil setecentos e vinte reis do selo por verba.
            Alfândega de Florianópolis, 25 de janeiro de 1908.
            Pelo tesoureiro
            Oficial Manoel Roberto Rella

            O 2º escriturário
            Mariano Ferreira Júnior

            Este livro cujo destino se acha declarado no termo de abertura, no competente lugar como aqui este de encerramento, contém cinquenta e duas folhas que todas estando numeradas com algarismos impressos, foram assinadas com a rubrica Cameu do que uso. Distrito da Lagoa, 25 de janeiro de 1908.
            Cameu

            Untitled

            Livro de notas n. 15a
            Continuação do livro n. 15

            Transcrição

            [Folha 1]
            Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo, deste distrito da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Todas as folhas serão numeradas e rubricadas pela forma que há de servir, digo que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do número de folhas que o mesmo livro encerra.
            Distrito da Lagoa, 25 de janeiro de 1909.
            Manoel Pires Bello
            Juiz de paz

            Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre de Barcellos ao Sr. Augusto Antônio da Silveira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos doze dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Manoel Alexandre de Barcellos e como outorgado credor o Sr. Augusto Antônio da Silveira, todos residentes neste distrito, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cento e cinquenta mil réis (150$000) em moeda corrente desta República, cuja quantia acrescerá o juro de um por cento (1%)ao mês até o final embolso, e ficando o outorgado devedor obrigado a pagar a mencionada quantia

            [Folha 1 verso]
            com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo respectivo. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, Manoel Alexandre de Barcellos, por não saber ler nem escrever, Ambrósio João da Silveira, assinando o outorgado credor, Augusto Antônio da Silveira com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Joaquim José da Conceição e Francisco Gonçalves Pinheiro, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Distrito da Lagoa, 12 de fevereiro de 1909.
            Ambrósio João da Silveira
            Augusto Antônio da Silveira
            Joaquim José da Conceição
            Francisco Gonçalves Pinheiro

            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Felizarda Leite de Borges, de uns terrenos, ao Sr. Manoel Alexandre Jacintho, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante vendedora a Sra. D. Felizarda Leite de Borges e como outorgado comprador o Sr. Manoel Alexandre Jacintho, sendo aquela residente em Florianópolis e este aqui, digo e este residente no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por esta outorgante vendedora me foi

            [Folha 2]

            [Folha 2 verso]
            de 1909. O escriturário, João Baptista Peixoto. Recebi, em 16 de fevereiro de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 35. Rs. 2$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor, pela quantia de dois mil réis, recebida do Sr. Manoel Alexandre Jacintho, do imposto de transmissão de 4%, relativo à quantia de 50$000, por quanto comprou a D. Felizarda Leite de Borges, um pequeno terreno com dez braças de frente, mais ou menos, sito no lugar denominado Itacorubi, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 16 de fevereiro de 1909. O 1º escriturário Manoel do Nascimento Freitas. O 3º escriturário, C. Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo da outorgante vendedora, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo do outorgado comprador, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Manoel Satyro Corrêa e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi. Vale a entrelinha que diz: réis. O escrivão Vieira.
            Distrito da Lagoa, em 16 de fevereiro de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Joaquim José da Conceição
            Manoel Satyro Corrêa
            Ambrósio João da Silveira

            Escritura de dívida que faz o Sr. José Teixeira Martins ao Sr. Manoel Thomaz Pereira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezoito dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. José Teixeira Martins e como ou-

            [Folha 3]
            torgado credor o Sr. Manoel Thomaz Pereira, ambos aqui residentes, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cem mil réis (100$000) em moeda corrente desta República, a prazo de um ano a contar da presente data, cuja quantia vencerá o juro de um por cento (1%) ao mês até o final embolso. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado os direitos respectivos, digo por terem pagado o selo respectivo. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo do outorgado credor, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Distrito da Lagoa, 18 de fevereiro de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Antônio Pereira e sua mulher D. Maria Florência da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Honório Joaquim de Souza, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos vinte e sete dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como

            [Folha 3 verso]
            outorgantes vendedores o Sr. Manoel Antônio Pereira e sua mulher D. Maria Florência da Conceição e como outorgado comprador o Sr. Honório Joaquim de Souza, todos aqui residentes, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes vendedores me foi
            dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores de um quadrilongo de terras, tendo de frente dezesseis (16) braças, sito no Canto da Lagoa, deste distrito, fazendo frente na lagoa e fundo na estrada geral, extremando pelo lado do sul com terrenos de Luiz Antônio Pereira, e pelo lado do norte com ditas dos filhos de João Antônio Pereira, cujo quadrilongo de terras assim declarado e confrontado, vendem, como de fato vendidas têm, ao outorgado comprador, pela quantia de cem mil réis (100$000), que os outorgantes vendedores receberam das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contaram, acharam certa e as guardaram, pelo que desde já, e por força deste instrumento lhes transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinham, como suas que hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se eles vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso haja dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com eles a vendedores sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitavam a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 46. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 4$500. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assi-

            [Folha 4]
            nado a quantia de réis quatro mil e quinhentos, que pagou o Sr. Honório Joaquim de Souza, de 4 1/2% sobre 100$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Manoel Antônio Pereira e sua mulher, um quadrilongo de terras com dezesseis (16) braças de frente, sito no Canto da Lagoa, distrito da Lagoa. Superintendência Municipal de Florianópolis, em 26 de fevereiro de 1909. O escriturário, João Baptista Peixoto. Recebi, em 26 de fevereiro de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 40. Rs. 4$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor, pela quantia de quatro mil réis, recebida do Sr. Honório Joaquim de Souza, do imposto de transmissão de 4%, relativo à quantia de 100$000, por quanto comprou ao Sr. Manoel Antônio Pereira e sua mulher, um quadrilongo de terras com dezesseis (16) braças de frente, sito no Canto da Lagoa, distrito da Lagoa. Subdiretoria de Rendas, em 26 de fevereiro de 1909. O subdiretor A. Salles. O 3º escriturário, C. Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do Sr. Manoel Antônio Pereira, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo de sua mulher Maria Florência da Conceição, Augusto Antônio Ella, por ambos não saberem ler nem escrever, assinando o comprador com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Joaquim José da Conceição e Manoel Zeferino Vieira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi. Vale a entrelinha que diz: réis. O escrivão Vieira.
            Distrito da Lagoa, em 28 de fevereiro de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Augusto Antônio Ella
            Joaquim José da Conceição
            Manoel Zeferino Vieira

            [Folha 4 verso]
            Escritura de dívida que faz a Sra. D. Maria Rita Cardozo ao Sr. João Damasceno de Barcellos, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos vinte e seis dias do mês de março do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedora Sra. D. Maria Rita Cardozo e como outorgado credor o Sr. João Damasceno de Barcellos, todos aqui residentes, maiores de vinte e um anos, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante devedora me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de vinte e cinco mil réis (25$000) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um por cento (1%) ao mês até o final embolso, ficando a outorgante devedora obrigada a pagar a mencionada quantia com os respectivos juros logo que o outorgado credor exija. E pela outorgante devedora foi dito, digo e pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo respectivo. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo de Maria Rita Cardozo, Manoel José Thomaz, e a rogo do outorgado credor, João Damasceno de Barcellos, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Manoel Zeferino Vieira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Distrito da Lagoa, 26 de março de 1909.
            Manoel José Thomaz
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira

            [Folha 5]
            Manoel Zeferino Vieira

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Pedro Basílio e sua mulher Exma. D. Rita Lourença da Silveira, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Antônio da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 6]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Antônio da Silveira e sua mulher D. Maria Rita dos Anjos, de uns terrenos, ao Sr. Januário Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 7]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Claudina Tomasia da Silveira, de uns terrenos e uma pequena casa, ao Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 8 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem Alexandre, digo que fazem Francisco Alexandre de Barcellos e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Antônio Nunes da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 9 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Carlota Zeferina de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Poluceno Francisco Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem, digo que faz o Sr. Poluceno Francisco Vieira, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel de Fraga, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 11 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Francisco d'Ávila e sua mulher D. Maria Guiomar de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Alexandre Vaz Sodré, como abaixo se

            [Folha 12]
            declara.
            [...]

            [Folha 13]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Vicente d'Ávila e sua mulher D. Zeferina Jacinta de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel de Fraga, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 14]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Jacinta Clara de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Manoel Jacinto da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 15]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Poluceno Francisco Vieira, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 16]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Benigno Garcez, de uns terrenos, ao Sr. Honório Joaquim de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Joaquim Poluceno de Fraga e sua mulher D. Maria Laurinda de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Antônio Valentim Gonçalves, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 18]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr., digo que faz

            [Folha 18 verso]
            a Sra. D. Genericia Maria da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Poluceno Francisco Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 19 verso]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Vicente Manoel de Fraga de uns terrenos, digo que fazem o Sr. Vicente Manoel de Fraga e sua mulher D. Rosalina Anna de Jesus, de uns terrenos ao Sr. João Francisco d'Ávila, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 20 verso]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. João Francisco d'Ávila, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 21]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. José Manoel da

            [Folha 21 verso]
            Silveira de uns terrenos, a Sra. D. Maria Vicência de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 22 verso]
            Escritura de venda fixa que faz a Sr. D. Maria Vicência de Jesus, de uns terrenos e uma casa com varanda, velha, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Manoel de Fraga e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem a Sra. D. Maria Zeferina de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25 verso]
            Este livro cujo destino se acha declarado no termo de abertura, no competente lugar como aqui este de encerramento, contém 25 folhas vinte e cinco folhas que todas estando numeradas com algarismos impressos, foram assinadas com a rubrica Bello do que uso.
            Distrito da Lagoa, 25 de janeiro de 1909.
            Manoel Pires Bello
            Juiz de paz

            Paga este livro que há de servir para notas do escrivão do juiz de paz do distrito da Lagoa, desta comarcar o selo de vinte e cinco folhas (25).
            Distrito da Lagoa, em 25 de janeiro de 1909. Manoel da Natividade Vieira
            O escrivão de paz

            N. 12. Rs. 2$750
            Pagou dois mil setecentos e cinquenta reis do selo por verba do presente livro.
            Alfândega de Florianópolis, 25 de janeiro de 1909.
            O tesoureiro
            Edmundo Fernandes

            O 2º escriturário
            Lydio Barbosa

            Untitled
            Livro de notas n. 16, 1909

            Livro de notas n. 16

            Transcrição

            [Folha 1]
            Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo, deste distrito da Lagoa, município de Florianópolis, todas as folhas serão numeradas e rubricadas que ao, digo pela forma que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do n. de folhas que o mesmo livro encerra.
            Distrito da Lagoa, 17 de maio de 1909.
            Manoel Pires Bello
            Juiz de paz em exercício

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Francisco Pires e sua mulher D. Felícia Francisca Mathias da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel de Fraga, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de maio do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgantes vendedores o Sr. Manoel Francisco Pires e sua mulher D. Felícia Francisca Mathias da Conceição e como outorgado comprador o Sr. José Manoel de Fraga, todos residentes no Itacorubi, distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes vendedores me foi dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores de doze (12) braças de terras, sitas

            [Folha 1 verso]
            no Itacorubi, distrito da Trindade, fazendo frente na estrada geral e fundos no travessão, extremando pelo lado do sul com terras de Maria Francisca Pires e pelo lado do norte com ditas de Maria Merenciana de Jesus, cujas terras assim declaradas e confrontados, vendem, como de fato vendidas têm, ao outorgado comprador, pela quantia de cem mil réis (100$000), que os outorgantes vendedores receberam das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contaram, acharam certa e as guardaram, pelo que desde já lhe transferem toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinham, como suas que de hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se eles os vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com eles vendedores sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 114. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 4$500. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado, a quantia de réis quatro mil e quinhentos, que pagou o Sr. José Manoel de Fraga, de 4 1/2% sobre 100$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Manoel Francisco Pires e sua mulher, 12 braças de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Superintendência Municipal de Florianópolis, 8 de maio de 1909. O escriturário, João Baptista Peixoto. Recebi, em 8 de maio de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 111. Rs. 4$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor de Rendas do Tesouro do Estado, pela quantia de quatro mil

            [Folha 2]
            réis, recebida do Sr. José Manoel de Fraga, imposto de 4% sobre a quantia de cem mil réis (100$000), por quanto comprou Manoel Francisco Pires e sua mulher, doze braças de terras de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 8 de maio de 1909. O subdiretor A. Salles. O 1º escriturário, Manoel do Nascimento Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo Manoel Francisco Pires, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo de sua mulher D. Felícia Francisca Mathias da Conceição, Manoel Satyro Corrêa, a rogo de José Manoel de Fraga, Joaquim José da Conceição, por todos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Manoel Severiano Nunes, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi. Vale a entrelinha que diz: réis. O escrivão Vieira.
            Distrito da Lagoa, em 17 de maio de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Manoel Satyro Corrêa
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Manoel Severiano Nunes

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. João Francisco d'Ávila, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de maio do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgantes vendedores o Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher D. Francisca Maria de Jesus, e como outorgado comprador o Sr. João Francisco d'Ávila, todos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes vendedores me foi

            [Folha 2 verso]
            dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores de doze (12 1/2) braças de terras de frente, sitas no Itacorubi, distrito da Trindade, fazendo frentes no travessão geral e fundos nas vertentes do morro, extremando pelo lado do sul com terras de Vicente Manoel de Fraga e pelo lado do norte com ditas de Maria Rosa de Jesus, cujas terras assim declaradas e confrontados, vendem, como de fato vendidas têm, ao outorgado comprador, pela quantia de vinte e cinco mil réis (25$000), que os outorgantes vendedores receberam das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contaram, acharam certa e as guardaram, pelo que desde já lhe transferem toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinham, como suas que de hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se eles os vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com eles vendedores sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 109. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 1$125. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado, a quantia de mil cento e vinte e cinco réis, que pagou o Sr. João Francisco d'Ávila, de 4 1/2% sobre 25$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher, 12 1/2 braças de terras de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Superintendência Municipal de Florianópolis, 5 de maio de 1909. O escriturário, João Baptista Peixoto. Recebi, em 5 de maio de 1909. Pelo procurador tesoureiro, João Baptista Peixoto. N. 103. Rs. 1$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita

            [Folha 3]
            fica debitado ao atual subdiretor de Rendas do Tesouro do Estado, pela quantia de um mil réis, recebida do Sr. João Francisco d'Ávila, imposto de 4% de transmissão de propriedade, relativo à quantia de 25$000, por quanto comprou ao Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher, doze e meia (12 1/2) braças de terras de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 5 de maio de 1909. O subdiretor A. Salles. O 3º escriturário, C. Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo de Valentim Joaquim Poluceno, Francisco Gonçalves Pinheiro, a rogo de sua mulher D. Francisca Maria de Jesus, Manoel Satyro Corrêa, a rogo de João Francisco d'Ávila, Joaquim José da Conceição, por todos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Distrito da Lagoa, em 17 de maio de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Manoel Satyro Corrêa
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Camilo da Silveira e sua mulher D. Luiza Maria da Conceição, de uns terrenos, a Exma. Sra. D. Leopoldina Rosa de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 4]
            [...]
            Escritura de contrato que faz o Sr. Amâncio Francisco Campos do Livramento, de uma casa, ao Sr. Francisco Manoel da Silveira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de contrato que no ano do Nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, ao primeiro dia do mês de junho do dito ano,

            [Folha 4 verso]
            neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante e outorgado os Srs. Amâncio Francisco Campos do Livramento e Francisco Manoel da Silveira, partes contratantes, residentes, ele Amâncio no distrito da Trindade e Francisco Manoel da Silva aqui residente, conhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante elas me foi dito e declarado pelo outorgante Amâncio Francisco Campos do Livramento, que tem contratado com o outorgado Francisco Manoel da Silveira a feitura de uma casa, no lugar Sertão do Morro da Lagoa, do distrito da Trindade, pela quantia de duzentos e dez mil réis (210$000 rs.) e qual deverá ser paga em três prestações, a primeira em princípio da dita obra, de cinquenta e cinco mil réis (55$000 rs.), a seguinte em meia obra, de cinquenta e cinco mil réis (55$000 rs.), a terceira e última prestação no fim da referida casa, de cem mil réis (100$000 rs.), comprometendo o outorgado Francisco Manoel da Silveira a dar todo o material em mão de obra, sendo o madeiramento bruto. O outorgante dá a obra feita da seguinte forma: a casa com vinte e cinco (25) palmos de frente, que é de pedras, as paredes das empenas de pau à pique, com três janelas na frente, uma porta no lado, com dois quartos, um assoalhado e outro não, uma saleta assoalhada, coberta de telhas, toda embuçada: dentro e fora, encabeçar os cordões da frente, oitão e beirados. Pelo outorgado Francisco Manoel da Silveira foi dito que aceitava tudo quanto foi dito pelo outorgante Amâncio Francisco Campos do Livramento, sujeitando-se a fazer a casa na forma acima e recebendo o dito outorgante em pagamento as prestações acima as, digo em pagamento as prestações acima estipuladas, obrigando-se ele outorgado a dar todo o

            [Folha 5]
            material necessário como já foi dito acima. E por haverem assim contratado, me pediram a presente escritura neste livro de notas, que lhes dei por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante Amâncio Francisco Campos do Livramento, Manoel Satyro Corrêa, a rogo do outorgado Francisco Manoel da Silveira, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
            Fica sem efeito a presente escritura.
            Distrito da Lagoa, em 1º de junho de 1909.
            Manoel da Natividade Vieira
            Escrivão de paz

            Escritura de venda fixa que fazem, digo que faz o Sr. Miguel Jacinto Teixeira, de uns terrenos e uma casa, ao Sr. Jacinto Teixeira de Souza, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de junho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante vendedor o Sr. Miguel Jacinto Teixeira e como outorgado comprador o Sr. Jacinto Teixeira de Souza, sendo-lhe, digo sendo o vendedor residente neste distrito e o comprador no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante vendedor me foi dito e declarado que era senhor e legítimo possuidor de vinte e quatro braças de terras de frente, sitas no Canto dos Araçás, deste distrito, fazendo frentes na Lagoa e fundos na

            [Folha 5 verso]
            estrada geral, extremando pelo lado do sul e norte com terras de Maria Teixeira, viúva do finado Francisco Antônio de Souza, e uma casa com varanda, em mau estado, coberta com telhas, de paredes de pedras, com três janelas na frente, edificada nos mesmos terrenos, cujas terras e casa com varanda, assim declaradas e confrontadas, vende, como de fato vendidas tem, ao outorgado comprador, pela quantia de trezentos mil réis (300$000 rs.), que o outorgante vendedor recebeu das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contou, achou certa e as guardou, pelo que desde já lhe transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinha, como digo que nas aludidas terras e casa com varanda tinha, como suas que hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se ele o vendedor por sua pessoa, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso haja dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com ele o vendedor sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhe pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 146. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 13$500. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado a quantia de réis, treze mil e quinhentos, que pagou o Sr. Jacinto Teixeira de Souza, de 4 1/2% sobre 300$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Miguel Jacinto Teixeira, 24 braças de terras de frente, sitas no Canto dos Araçás, no distrito da Lagoa, e uma casa com varanda, em mau estado, edificada nos mesmos terrenos. Superintendência Municipal de Florianópolis, 17 de junho de 1909

            [Folha 6]
            Recebi, em 17 de junho de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 148. Rs. 12$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor, pela quantia de doze mil réis, recebida do Sr. Jacinto Teixeira de Souza, do imposto de transmissão de 4%, relativo à quantia de trezentos mil réis (300$000 rs.), por quanto comprou a Miguel Jacinto Teixeira, um terreno com 24 braças de frente, e uma casa em mau estado, com varanda, edificada nos mesmos terrenos, sitos no Canto dos Araçás, distrito da Lagoa. Subdiretoria de Rendas, em 17 de junho de 1909. O subdiretor A. Salles. O 1º escriturário, Manoel do Nascimento Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo Miguel Jacinto Teixeira, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo de Jacinto Teixeira de Souza, Manoel Satyro Corrêa, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Distrito da Lagoa, em 17 de junho de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Manoel Satyro Corrêa
            Ambrósio João da Silveira
            Joaquim José da Conceição

            Escritura de dívida que faz o Sr. Jacinto Teixeira de Souza ao Sr. Miguel Jacinto Teixeira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de junho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Jacinto Teixeira de Souza e como outorgado credor o Sr. Miguel Jacinto Teixeira, sendo o deve-

            [Folha 6 verso]
            dor residente no distrito da Trindade e o credor aqui residente, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que era senhor e legítimo, digo me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de duzentos e setenta e cinco mil réis (275$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um por cento (1%) de um ano em diante a contar da presente data, ficando o outorgante devedor obrigado a pagar a referida quantia com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija. E para garantia da mencionada quantia, o outorgante devedor dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato está contratado, digo foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado os direitos digo por terem pago o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, Nelson Mâncio Coelho, e a rogo do outorgado credor, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Gonçalves Pinheiro, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Lagoa, 17 de junho de 1909.
            Nelson Mâncio Coelho
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Gonçalves Pinheiro

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Francisco Vieira e sua mulher, de uns terrenos e metade de uma casa,

            [Folha 7]
            a Exma. Sra. D. Carlota Zeferina de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 8]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem D. Anna Caetana da Silva, o Sr. Paschoal Pires de Bittencourt e sua mulher, de uns terrenos e uma pequena casinha, ao Sr. Antônio Nunes da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 9]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre Jacinto, ao Sr. Joaquim José Alves Júnior, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos nove dias do mês de julho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Manoel Alexandre Jacinto

            [Folha 9 verso]
            e como outorgado credor o Sr. Joaquim José Alves Júnior, todos residentes no distrito da Trindade deste município, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de duzentos mil réis (200$000 rs.) em moeda corrente desta República, não vencendo juro a referida quantia, pagando ele devedor a mencionada importância em duas prestações: a primeira que é de cem mil réis com o prazo de quatro meses e a segunda também de cem mil réis (100$000 rs.), no fim de dez meses, ambos a contar da presente data. E para garantia da mencionada quantia, o outorgante devedor dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, por não saber ler nem escrever, Joaquim José da Conceição, assinando rogo do, digo assinando o outorgado credor com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Joaquim, digo Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Lagoa, 9 de julho de 1909.
            Joaquim José da Conceição
            Joaquim José Alves Júnior
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Felizarda Anna da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Vicente Manoel de Fraga,

            [Folha 10]
            como abaixo se declara.

            [Folha 11]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Poluceno Francisco Vieira ao Sr. Manoel Vicente Cardozo, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos quinze dias do mês de julho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Poluceno Francisco Vieira e como outorgado credor o Sr. Manoel Vicente Cardozo, ambos residentes no distrito da Trindade deste município, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cinquenta mil réis (50$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um e meio por cento ao mês (1 1/2%) até o final embolso, e obrigando-se ele o devedor a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros, logo que o outorgado credor exija e por falta deste quem de direito, e dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor, Poluceno Francisco Vieira, Francisco Gonçalves Pinheiro e a rogo do outorgado credor, Manoel Vicente Cardozo, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler

            [Folha 11 verso]
            nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Distrito da Lagoa, 15 de julho de 1909.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Hygino Joaquim Poluceno, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 12 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Joaquim Poluceno de Fraga, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 13 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Eusébio Alexandre Jacintho, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 14 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre Jacintho ao Sr. Manoel Francisco Pires, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezenove dias do mês de julho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Manoel Alexandre Jacintho e como outorgado credor o Sr. Manoel Francisco Pires, ambos residentes no distrito da Trindade deste município, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cinquenta mil réis (50$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um e meio por cento ao mês (1 1/2%) até o final embolso. Ficando o outorgado, digo o outorgante devedor obrigado a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros logo que o outor-

            [Folha 15]
            gado credor exija e por falta deste quem de direito, e dá como garantia da referida quantia com seus respectivos juros todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor, Joaquim José da Conceição, e a rogo do outorgado credor, Ambrósio João da Silveira, por ambos não saberem ler
            nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Manoel Satyro Correia, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
            Lagoa, 19 de julho de 1909.
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Manoel Satyro Correia

            Escritura de permuta que fazem o Sr. Antônio Valentim Gonçalves e sua Exma. esposa, de uns terrenos, com uns terrenos, de propriedade do Sr. João Alexandre Jacintho e sua Exma. esposa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 16 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Cesária Francisca de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Honório Joaquim de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Antônio Pereira e sua mulher D. Maria Florência da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Delfino Antônio Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 18 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Luiza de Jesus, de uns terrenos e uma casa velha, ao Sr. Miguel Teixeira da Cunha, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda

            [Folha 19]
            fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos sete dias do mês de agosto do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em o cartório do escrivão atual Manoel da Natividade Vieira, compareceram, perante mim Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão ad-hoc, pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante vendedora me foi dito e declarado que era senhora e legítima possuidora de oito e meia braças (8 1/2) de terras de frente, sitas na Costa da Lagoa, deste distrito, fazendo frentes na lagoa e fundos com terras do outorgado comprador, extremando pelo lado do sul com o Sr. José Silvério Alves e pelo lado do norte com Manoel Gonçalves Pereira, mais dez (10) braças de terras de frente, sitas também na Costa da Lagoa, deste distrito, fazendo frentes com o outorgado comprador e fundos competentes, extremando pelos lados também com o comprador; mais cinco (5) braças de terras de frente, sita na Costa da Lagoa, deste distrito, fazendo frentes com herdeiros de Ignez de Jesus e fundos com o comprador, extremando pelo lado do sul com terra de Chrispim Teixeira e pelo lado do norte com ditas de José Silvério Alves; e mais uma casa velha em mau estado, coberta, digo coberta com telhas, de paredes de pau a pique, com três janelas na frente, com varanda e cozinha, com uma porta no lado, edificada num dos referidos terrenos, cujas terras: oito e meia, dez, cinco braças e casa com varanda e cozinha assim declaradas e confrontadas, vende, como de fato vendidas tem ao outorgado comprador, pela quantia de cento e cinquenta mil réis (150$000 rs.), que a outorgante vendedora recebeu das

            [Folha 19 verso]
            mãos do comprador em moeda corrente desta República que as contou, achou certa e as guardou, pelo que desde já lhe transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinha, como suas que hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se ele o vendedor por sua pessoa, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso haja dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com ela a vendedora sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhe pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos dois talões seguintes: N. 190. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 6$750. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado a quantia de seis mil setecentos e cinquenta réis, que pagou o Sr. Miguel Teixeira da Cunha, de 4 1/2% sobre 150$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou a Sra. D. Maria Luiza de Jesus, 23 1/2 braças de terras de frente, sitas na Costa da Lagoa, no distrito da Lagoa, e uma casa velha, em mau estado, edificada nas mesmas terras. Superintendência Municipal de Florianópolis, 7 de agosto de 1909. Recebi, em 7 de agosto de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 182. Rs. 6$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor, pela quantia de seis mil réis, recebida do Sr. Miguel Teixeira da Cunha, do imposto de transmissão de 4%, relativo a quantia de cento e cinquenta mil réis (150$000 rs.), por quanto comprou a Sra. D. Maria Luiza de Jesus, 23 1/2 braças de terras de frente, sitas na Costa da Lagoa, do distrito do mesmo nome, e uma casa velha, em mau estado,

            [Folha 20]
            edificada nos mesmos terrenos. Subdiretoria de Rendas, em 7 de agosto de 1909. O 1º escriturário, Manoel do Nascimento Freitas. O 4º escriturário E. Silva. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo da outorgante vendedora, por não saber ler nem escrever, João Pedro Basílio, e a rogo do outorgado comprador, Joaquim José da Conceição, também pelo mesmo motivo, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão ad-hoc, no impedimento do atual, por ser cunhado da mulher do comprador, que subscrevi e assino.
            Lagoa, em 7 de agosto de 1909.
            João Pedro Basílio
            Joaquim José da Conceição
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Silvério Alves e sua mulher, D. Maria Guilhermina de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Miguel Teixeira da Cunha, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 21]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Merenciana Rosa

            [Folha 21 verso]
            Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Alexandre Vaz Sodré, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 22 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Merenciana Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Silvério José Gonçalves, como abaixo se declara, digo escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Vicente Pereira e sua mulher, de uns terrenos e uma casa com cozinha, ao Sr. Manoel Gonçalves Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Agostinho Francisco da Silveira e sua mulher D. Maria José de Jesus, de uns terrenos e uma casinha, como abaixo, digo ao Sr. José Vicente Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Alexandre Vaz Sodré e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Agostinho Antônio Eller, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 26]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Merenciana Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Silvério José Gonçalves, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 27]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Vieira de Brito, de uns terrenos, ao Sr. digo, à Sra. D. Maria Rosa Faustina, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 28]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Felisbino da Silveira Alves e sua mulher, D. Rosalina Clara da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. João Pacheco da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 29 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Militão Firmino Fernandes e sua mulher D. Custódia Deolinda da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 30 verso]
            [...]
            Escritura de doação causa mortis que fazem o Sr. João Vaz Sodré e sua mulher D. Gertrudes Esperança de Jesus, ao menor José Francisco Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 31 verso]
            Escritura de doação causa mortis que fazem o Sr. João Vaz Sodré e sua mulher D. Gertrudes Esperança de Jesus, ao menor Manoel Francisco Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 32]
            [...]
            Escritura de doação causa mortis que fazem o Sr. João Vaz Sodré e sua mulher D. Gertrudes Esperança de Jesus, a menor Cecília Anna de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 33 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. João Vicente Pereira, de uns terrenos, ao Sr. Jeremias José de Medeiros, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 35]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Caetana Maria das Dores, de uns terrenos, a Sra. D. Anna Libânia da Conceição, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 36]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Idelfonso Antônio da Rocha e sua mulher, D. Maria Fausta de Bittencourt, de uns terrenos, ao Sr. Honório Francisco Thomas, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 37]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Anna Maria da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 38]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Cesário Isidoro Homem e sua mulher D. Maria Claudina da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Manoel da Silveira Alves, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39]
            [...]
            Ata da eleição para o Congresso Representativo do Estado.
            [...]

            [Folha 40 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Anna Francisca de Souza, de uns terrenos e uma casa com varanda, ao Sr. João Francisco Breggue, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 42]
            [...]
            Escritura de contrato que fazem o Sr. João Pedro Basílio e sua mulher D. Rita Lourenço da Silveira à Sra. D. Francisca Clara da Silveira e ao menor Victorino Basílio dos Santos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 43]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Miguel de Souza e sua mulher D. Claudina Maria da Silveira, de uns terrenos, à Sra. D. Rosalina Herminda de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 44 verso]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Marcelino Arsênio da Silveira, de uns terrenos e uma casinha, ao Sr. Manoel Antônio Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Alexandre Joaquim de Souza e sua mulher Adelaide Gertrudes de Souza, de uns terrenos e uma casa com varanda e cozinha, ao Sr. Francisco Miguel de Souza, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Alexandre Joaquim de Souza, ao Sr. Affonso Luiz de Borba, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Lourenço Hypólito da Silveira, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 48]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Augusto da Costa e sua mulher Maria Rita da Silveira, ao Sr. Francisco Benigno Garcez e seus filhos Maria, Waldemiro, Francisca e Boaventura, de uns terrenos, uma casa e um engenho de farinha como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 50 verso]
            Este livro cujo destino se acha declarado no termo de abertura no competente lugar, como a este de encerramento, contém 50 folhas que todas estando numeradas com algarismos impressos, foram assinadas com a rubrica Bello de que uso.
            Distrito da Lagoa, 17 de maio de 1909.
            Manoel Pires Bello
            Juiz de paz em exercício

            Este livro paga o selo de cinquenta (50) folhas, que servirá para as notas do escrivão de paz do distrito da Lagoa, do município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.
            Distrito da Lagoa, 17 de maio de 1909.
            Manoel da Natividade Vieira
            Escrivão de paz

            Untitled
            Livro de notas n. 18, 1911

            Livro de notas n. 18

            Transcrição

            [Folha 1]
            Termo de abertura
            Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, todas as folhas serão numeradas e rubricadas pela forma que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do número de folhas que o mesmo livro encerra.
            Distrito da Lagoa, 1º de agosto de 1911.
            Manoel Gonçalves de Santo Anastácio
            Juiz de paz em exercício

            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Rita da Glória, de uns terrenos à Sra. D. Maria Rita de Menezes, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos quatro dias do mês de setembro, do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório, compareceram: como outorgante vendedora a Sra. D. Maria Rita da Glória e como outorgante compradora a Sra. D. Maria Rita de Menezes, ambas residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante vendedora me foi dito e declarado que era senhora legítima possuidora de cinquenta e dois metros e dois decímetros de terras de frente, de forma mais ou menos quadrangular, sitos no Quilombo do Mato Dentro, distrito da Trindade, fazendo frente nos fundos de terrenos de Maria Antônia Peres e fundos em terrenos dos Peres, extremando pelo sul com Francisco Antônio da Costa e norte com terras de Manoel João de Oliveira, cujas terras assim

            [Folha 1 verso]
            declaradas e confrontadas, vendem, como de fato vendidas tem, à outorgada compradora, pela quantia de vinte e cinco mil réis (25$000 rs.) que a outorgante vendedora recebeu das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contou, achou certo e as guardou, pelo que desde já lhe transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinha como suas, que de hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posso, uso e gozo e obrigando-se ela a vendedora, por sua pessoa, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa caso devidos futura. E pela outorgada compradora foi dito que de fato está contratada com ela a vendedora sobre a presente compra na forma nesta estipulada, e que tendo-lhe pago neste ato o produto da compra aceitava a presente escritura, e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos dois talões seguintes: "N. 246. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de Transmissão de Propriedade. Exercício de 1911. Imposto 1$125. A fls. do Livro Caixa fica debitado ao Procurador abaixo assinado, a quantia de réis mil cento e vinte e cinco, que pagou a Sra. D. Maria Rita de Menezes, de 4 1/2% sobre vinte e cinco mil réis, do imposto de transmissão de propriedade, valor por quanto comprou a Sra. D. Maria Rita da Glória, um pequeno terreno, tendo de frente vinte braças, mais ou menos, sita no Quilombo do Mato Dentro, distrito da Trindade. Superintendência Municipal de Florianópolis, 2 de setembro de 1911. O escriturário João Baptista Peixoto. Recebi em 2 de setembro de 1911. O procurador tesoureiro, João Ramos". N. 252. Exercício de 1911. A fls. do livro de Receita fica debitado ao Sr. subdiretor, pela quantia de um mil réis, recebida da Sra. Maria Rita Menezes, do imposto de 4%, relativo a quantia de vinte e cinco mil réis, por quanto comprou a D. Maria Rita da Glória um pequeno terreno, tendo de frente vinte braças, mais ou menos, sitos na Quebrada [sic] do Mato Dentro, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 2 de setembro de 1911. O 2º escriturário Gervásio Luz. O 2º C. Freitas". E sendo-lhes lido, aceitaram, ratificaram e assinaram

            [Folha 2]
            assinando a rogo de D. Maria Rita da Glória, Francisco Gonçalves Pinheiro e a rogo de Maria Rita de Menezes, Ambrósio João da Silveira, por ambas não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Caetano de Mello e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz em exercício o assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz.
            Distrito da Lagoa, 4 de setembro de 1911.
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Ambrósio João da Silveira
            Francisco Caetano de Mello
            Joaquim José da Conceição

            Escritura de dívida que faz a Sra. D. Maria Francisca Ávila, ao Sr. Camilo José da Silva, como abaixo se declara. Saibam quantos este público instrumento virem, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos oito dias do mês de setembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório, compareceram: como outorgante devedora a Sra. D. Maria Francisca Ávila e como outorgado credor o Sr. Camilo José da Silva, ambos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante devedora me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo das mãos do credor, a quantia de duzentos mil réis (200$000 rs), em moeda corrente desta República, a prazo de seis (6) anos a contar da presente data. Para pagamento do juro da referida importância, a devedora dá ao credor, e por falta deste a quem de direito, um terreno com dezoito (18) metros de frente, no Itacorubi, distrito da Trindade, faz frente na estrada geral e fundos com terras de Alexandre Gonçalves, extremando pelo lado com a devedora e pelo outro com o caminho do "Atalho", para desfrutá-lo de maneira que ele crer entender, podendo plantar capim, mandioca, cana, milho,

            [Folha 2 verso]
            batatas, feijão, etc. E pelo outorgado credor foi dito que de fato está, digo que aceitava a presente dívida e mais cláusulas na forma que se acha redigida e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas, por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a devedora com seu próprio punho e a rogo do credor Camilo José da Silva, Joaquim José da Conceição, por não saber assinar, com as testemunhas presentes Francisco Gonçalves Pinheiro e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade. O escrivão de paz, Manoel da Natividade Vieira.
            Lagoa, 8 de setembro de 1911
            Maria Francisca Ávila
            Joaquim José da Conceição
            Francisco Gonçalves Pinheiro
            Ambrósio João da Silveira

            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Jacinta Maria de Jesus, de uns terrenos, a Sra. Carlota Maria Francisca, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 3 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Manoel de Fraga e sua mulher Maria Jacinta de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 4 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem José Manoel da Silveira e sua mulher Adelaide Vigília da Silveira, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel de Fraga, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 5 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira e sua mulher Francisca Zeferina da Silveira, de uns terrenos, do Sr. João Alexandre Jacinto, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 7]
            Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Joaquim José de Lacerda e sua mulher e irmã, de uns terrenos, ao Sr. Pedro João Pereira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 8]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Norberto Clemente Peres, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novecentos e onze, aos vinte e três dias do mês de setembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Norberto Clemente Peres e como outorgado credor o Sr. Francisco Florentino Peres, ambos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo das mãos do outorgado credor a quantia de cinquenta mil réis (50$000rs.), em moeda corrente desta República, a prazo de um ano a contar da presente data, vencendo a referida quantia o juro de um e meio (1 1/2%) ao mês, que será pago mensalmente. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada, e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo de Norberto Clemente Peres, Francisco Gonçalves Pinheiro e a rogo de Francisco Florentino Peres, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes: Estevão Alexandre da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade Manoel da Natividade Vieira. Escrivão de paz.
            Distrito da Lagoa, em 23 de setembro de 1911.
            Francisco Gonçalves Pinheiro

            [Folha 8 verso]
            Joaquim José da Conceição
            Estevão Alexandre da Silveira
            Francisco Caetano de Mello

            Escritura de venda fixa que fazem Manoel José da Silva e sua mulher Dominga Gonçalves da Silva, de uns terrenos ao Sr. Camilo José da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Afonso Francisco Martins ao Sr. Francisco Felisbino Nunes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. João Gonçalves do Saibro e sua mulher Maria Faustina de Freitas ao Sr. Camilo José da Silva, de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 12]
            [...]
            Escritura de dívida que faz a Sra. Maria Severina Filha ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 12 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Agostinho de Silveira e sua mulher ao Sr. Manoel Silveira Alves, de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 13 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Anna Maria da Conceição ao Sr. Crecenciano Thomas Veras, de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 14 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Felisbino Nunes e sua mulher D. Maria Liandra dos Santos ao Sr. Afonso Francisco Martins de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            Laurindo Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, na forma da lei, etc.
            Certifico a pedido verbal de parte interessada que, revendo o Livro de Notas n. 18, nele as fls. 47 a 48, consta a escritura da forma e teor seguinte: n. 48. Escritura de expropriação que fazem a Sra. D. Rita Jacinta Nunes e seus filhos de uns terrenos a Repartição Geral do Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro, o Sr. Dr. Antônio Carlos.

            [Folha 16]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Luiz Florentino Peres e sua mulher ao Sr. Candido Veras da Conceição, de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel João Antônio Pereira e sua mulher ao Sr. Honório Joaquim de Souza, de uns terrenos e metade de uma casa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 18 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Francisco de Aguiar e sua mulher a Sr. D. Isolina Maria da Conceição, de uns terrenos, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 19 verso]
            [...]
            Escritura de permuta que fazem a Sra. D. Francisca Ferreira da Conceição e seu sobrinho Amaro Francisco Pereira, de uns terrenos e casa de Isolina Maria da Conceição, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 21]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. Antônio João da Silveira e sua mulher Maria Magdalena da Silveira de uns terrenos, à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe do distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de expropriação, que no ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos cinco dias do mês de dezembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgantes vendedores os Srs. Antônio João da Silveira e sua mulher Maria Magdalena da Silveira e como outorgado comprador a Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição, o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, todos residentes neste distrito, aqueles desde seus nascimentos e este há um mês mais ou menos, reconhecidos de mim escrivão abaixo assinado pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas abaixo declaradas e assinadas, perante as

            [Folha 21 verso]
            quais por eles outorgantes vendedores me foi dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores, conforme provam com escritura pública feita no ano de mil oitocentos e oitenta e nove em notas do então escrivão Manoel Romão da Silveira, firmada pelo padre João Caramico, a eles vendedores, de um terreno a margem da Lagoa, e fronteiro a estrada e ponte que atravessam aí a dita Lagoa para os fins de ser nele construída a estação radiotelegráfica desta localidade, desmembrando da propriedade deles vendedores tendo as linhas seguintes de marcação dos outros terrenos com que confina, o que ora é expropriado em virtude da presente escritura: ao norte na extensão de cento e vinte metros e setenta centímetros, e em cuja linha de [ilegível] existem dois marcos, com a viúva D. Liandra Deolinda Vieira; ao oeste na extensão de cento e vinte e um metros e trinta centímetros, com a propriedade dos vendedores do qual fica agora desmembrado o terrenos expropriado; ao sul na extensão de trinta e cinco metros e oitenta centímetros, com o terreno de herdeiros de Luiza Rosa dos Anjos; e a leste na extensão de cento e trinta e três metros, pela margem da Lagoa; cujos terrenos assim declarados e confrontados, eles vendedores vendem como de fato vendidas têm à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, e representada pelo Engenheiro chefe de distrito da mesma repartição Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, pela quantia de cento e trinta mil réis (130$000), em moeda corrente desta República, que recebemos no ato das assinaturas, achamos certas e as guardamos, e pelo o que desde já lhes transferem toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tínhamos como suas, que

            [Folha 22]
            de hoje para sempre lhes ficam sendo, investindo desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo e obrigando-se eles os vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem todo o tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo Sr. Dr. engenheiro Antônio Carlos de Arruda Beltrão foi dito em nome da União Federal, que aceitava a presente escritura na forma nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura, na forma digo e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas. E sendo-lhes lida aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do vendedor Antônio João da Silveira, João Epifânio Nunes e a rogo de sua mulher Maria Magdalena da Silveira, Candido Vera da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever e o assinando o Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Estevão Alexandre da Silveira e Ponciano Antônio Vieira reconhecidos de mim, Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz o escrevi e assino em público e raso. Em fé Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz.
            Distrito da Lagoa, 5 de dezembro de 1911
            João Epifânio Nunes
            Candido Veras da Conceição
            Antônio Carlos de Arruda Beltrão
            Estevão Alexandre da Silveira
            Ponciano Antônio Vieira

            Escritura de venda fixa que fazem a Sra. D. Inocência

            [Folha 22 verso]
            Alexandrinha da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Zeferino Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Cristóvão Nunes Pires ao Antônio Manoel da Silveira como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. Francisco Jacques dos Santos e sua mulher Victorina Pacheco da Costa, de uns terrenos, à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo Engenheiro chefe de distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25 verso]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. Antônio João da Silveira, sua mulher Maria Magdalena da Silveira, de uns terrenos à Repartição Geral de Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 26 verso]
            [...]
            Escritura de expropriação que faz a Sra. D. Alexandra Rosa de Jesus de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]
            Cancelada
            [...]

            [Folha 27 verso]
            [...]
            Escritura de expropriação que faz o Sr. Martinho An-

            [Folha 28]
            tônio Vieira de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 29]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. Francisco Jacques dos Santos e sua mulher Victorina Pacheco da Costa de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 29 verso]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. Antônio João da Silveira e sua mulher Maria Magdalena da Silveira, de uns terrenos à Repartição Geral de Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 30 verso]
            [...]
            Escritura de expropriação que faz a Sra. D. Alexandra Rosa de Jesus de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 32]
            [...]
            Escritura de expropriação que faz o Sr. Martinho Antônio Vieira de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 33]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. Francisco Jacques dos Santos e sua mulher Victorina Pacheco da Costa de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 34 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição ao Sr. Manoel Francisco Peres, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 35]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Deolindo Felistino Martins e sua mulher Maria Alexandra da Conceição, de uns terrenos ao Sr. Manoel da Silva Guimarães, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 36]
            [...]
            Aos trinta dias do mês de janeiro de mil novecentos e doze, vinte e três da República, nesta seção eleitoral, do município

            [Folha 36 verso]
            de Florianópolis, deste Estado Federal de Santa Catarina, no edifício da escola do sexo feminino da Freguesia da Lagoa, designado para proceder à eleição de deputados que tem de servir na legislatura de mil novecentos e doze a mil novecentos e quatorze, e de um senador na renovação do terço ao senado, às dez hora da manhã presentes os cidadãos Severino José de Oliveira, João Pacheco da Costa Quirino, Francisco da Silva, João Pedro Basílio, mesários efetivos, José Antônio Garcez suplente em substituição ao mesário Manoel da Natividade Vieira, presidente secretário, mesários e os fiscais José Gomes da Silva Jardim, Esmael Cesar Baltasar da Silveira e o candidato a deputado federal Algemiro Leão da Cunha, conforme consta na ata desta eleição aquele ocupou a cabeça de mesa o os outros em torne deles. Apresentaram-se à mesa e receberam permissão para fiscalizar a eleição como candidatos a deputados federais os cidadãos Theodoro Borges dos Santos, Juvêncio Pires de Assim, cujos pedidos em regimentos lhes sendo deferidos pelo presidente, passaram a fiscalizar os trabalhos, tomando assinto à mesa. O presidente da mesa eleitoral declarou que se ia proceder a chamada dos eleitores na ordem que estivesse seus nomes nas listas autênticas do alistamento dos eleitores do distrito, abrindo a urna, mostrou ao eleitorado que verificou estar vazia. Compareceram setenta e sete eleitores, inclusive cinco que apesar de não serem eleitores da seção, todavia nela votaram por serem fiscais legalmente constituídos e foram eles os eleitores José Gomes da Silva Jardim, Esmael Oscar Baltazar da Silveira, Algemiro Leão da Cunha, Theodoro Borges dos Santos e Juvêncio Pires de Assim, todos eleitores, digo, todos alistados neste distrito, eleitores na proporção que se fazia a chamada, o eleitores entraram

            [Folha 37]
            no lugar em que funcionava a mesa que se achava parada no recinto destinado a [ilegível] por uma grade de madeira colocada de modo a serem inspecionados os trabalhos, escreviam seus títulos e assinavam o nome no livro de presença e nas duas listas que se achavam sobre a mesa. Logo que o eleitor assinava o livro de presença e as listas, apresentavam as suas cédulas com [ilegível] fechados, uma para deputados e outra para senador, sem distintivo, sinal ou marcas e as introduziam na urna, que tendo uma abertura na parte superior, estando, entretanto, fechada à chave, encerrada a chamada lavrou-se após o nome do último eleitor um termo de encerramento com a declaração de setenta e sete eleitores inscritos, assinados pela mesa e fiscais. Em seguida o presidente abriu a urna de onde tirou as cédulas que foram por ele contadas em número de setenta e sete para senador e setenta e sete para deputados federais, e depois de anunciar este número os emassou de acordo com os rótulos, recolhendo-os imediatamente a urna. Em seguida o mesmo presidente anunciou que ia efetuar-se a apuração principiando-se pelas cédulas de deputados. Com este fim foi ele tirando da urna cédulas por cédulas, as quais liam em voz alta, passando-as os mesários e fiscais para verificação dos nomes contidos; e outros mesários iam cada um separadamente escrevendo uma relação os nomes dos votados por algarismo [ilegível] da numeração natural, proclamando em voz alta ao mesmo tempo os iam escrevendo. Assim concluídas as cédulas para deputados, o presidente proclamou o resultado dela, contando os nomes de

            [Folha 37 verso]
            todos os votados e o número de votos de cada um desde máximo até o mínimo, o qual foi publicado e foi o seguinte: coronel Antônio Pereira da Silva e Oliveira, noventa [sic] e nove votos; Dr. Abdon Baptista, quarenta e dois votos; Dr. Victorino de Paula Ramos, quarenta e dois votos; Dr. Henrique de Almeida Valga, quarenta e um votos; Dr. Celso Baima, dez votos. Passando-se a apuração da cédulas para senador e observadas as mesmas formalidades, deram elas estes resultados: Dr. Lauro Severiano Müller, sessenta e um votos; Coronel Gustavo Richard, um voto; e quinze cédulas em branco. Terminada a votação, e depois de lavrado o termo de encerramento, a mesa fez distribuir os boletins aos fiscais José Gomes da Silva Jardim, Esmael Oscar Baltazar da Silveira. O presidente da mesa mandou que fossem extraídas quatro cópias desta ata, as quais assinadas pelos mesários e devidamente consertadas pelo escrivão de paz, fossem enviadas no prazo de três dias uma à Câmara dos Deputados, outra ao Senado e as duas outras ao presidente da junta apuradora da Capital. Presente o escrivão Francisco Gonçalves Pinheiro designado para transcrever estar ata eu a lavrei e assino-a todas, depois de lida por mim João Pacheco da Costa, secretário da mesa que escrevo.

            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. João Teixeira de Oliveira e sua mulher Anna Rodrigues da Silva, de uns terrenos, ao Sr. José Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Estanislau Manoel Luiz ao Sr. Diogo Guilherme [Cajsne?], como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Francisca Pires de uns terrenos ao Sr. Alexandre Vás Sodré, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 40 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Marion Peres ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 41]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Elias Filho

            [Folha 41 verso]
            ao Sr. Eusébio Alexandre Jacinto, de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 42 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Severino de Oliveira e sua mulher Isalina Maria da Conceição, ao Sr. Estanislau Manoel Luiz, de uns terrenos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 43 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Francisco Antônio da Silveira e João Antônio da Silveira, de um triângulo de terra ao Sr. Estevão Brás Cordeiro, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45]
            Escritura de venda fixa que faz a Sra. Rosalina Clara de Jesus de uns terrenos ao Sr. João Pedro Basílio como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 46]
            [...]
            Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Manoel Alexandre Pereira e Francisco Alexandre Barcellos e suas mulheres Bertolina Gertrudes de Jesus e Maria Claudina de Jesus, de um pequeno terreno com nove braças de frente ao Sr. Trajano Alexandre Barcellos como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem a Sra. D. Rita Jacinta Nunes e seus filhos de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição, o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão

            [Folha 47 verso]
            como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 48 verso]
            [...]
            Escritura de expropriação que fazem os Srs. José Zeferino Vieira e sua mulher; Antônio Francisco Pedroso e sua mulher; Francisco Antônio Pedro e sua mulher, e Francisca Rita de Jesus e seus filhos, de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição, o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 50 verso]
            Termo de encerramento
            Este livro, cujo destino se acha declarado no termo de abertura no competente lugar como este de encerramento: contém 50 folhas (cinquenta) folhas que todas foram numeradas e rubricadas com rubrica Gonçalves, do que uso.
            Distrito da Lagoa, 1º de agosto de 1911.
            Manoel Gonçalves de Santo Anastácio
            Juiz de paz em exercício

            Paga este livro o selo devido de cinquenta folhas, que servirá para as notas do escrivão do juízo de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis.
            Lagoa, 31 de julho de 1911.
            Manoel da Natividade Vieira
            Escrivão de paz

            N. 76
            Rs. 5$500
            Pagou cinco mil e quinhentos réis de selo por verba no presente livro e mais 3.300 do termo respectivo.
            Alfândega de Florianópolis, 1 de agosto de 1911.
            Pelo tesoureiro Oficial Manoel Roberto Relli
            O 2º escriturário Demóstenes Veiga

            Untitled
            Livro de notas n. 24, 1916

            Livro de notas n. 24

            Transcrição

            [Folha 1]
            Servirá este livro para "notas" do cartório de paz do distrito da Lagoa desta comarca. Contém quarenta e seis folhas por mim rubricadas, com a rubrica Pires Mello que uso. Na última de suas folhas encontra-se o termo de encerramento. Lagoa, 3 de novembro de 1916.
            O juiz de paz em exercício
            Manoel Pires Mello

            Escritura de venda fixa que faz Isidoro Hyppolito da Silveira de uns terrenos ao Sr. Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dezesseis, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgante vendedor o Sr. Isidoro Hyppolito da Silveira e como outorgado comprador o Sr. Manoel da Natividade Vieira, ambos residentes neste distrito e reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo declaradas e assinadas perante as quais por ele outorgante vendedor me foi dito e declarado que era senhor e legítimo possuidor de catorze metros e trinta centímetros (14m 30) de terras de frente e sitas no Rochão deste distrito, com os respectivos acréscimos para os fundos , fazendo frentes e extremando pelo norte com o mesmo comprador, fundos nas vertentes do morro e extremando pelo sul com herdeiros de Joaquina Rosa de Jesus, cujos terrenos assim declarados e confrontados ele vendedor vendem

            [Folha 1 verso]
            como de fato vendidas têm ao outorgado comprador pela quantia de cem mil réis (100$000 rs) que recebeu das mãos do comprador em meda corrente desta República, que as contou e achou certa e as guardou, e pelo o que desde já lhe transferem toda possessão, jus e domínio e senhorio que nas aludidas terras tinham, como suas que de hoje para sempre lhes ficam sendo, investindo desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se ele vendedor por sua pessoa, bens, herdeiros e sucessores a fazer a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador me foi dito que de fato está contratado com ele vendedor sobre a presente compra na forma nesta estipulada e tendo-lhe pago neste ato o produto da compra e aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos conforme se vê no talão seguinte: N. 299. Rs. 8.000. Estado de Santa Catarina. Exercício de 1916. A fls. do livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor pela quantia de oito mil reis, recebida do Sr. Manoel da Natividade Vieira, de 8% sobre 100$000 reis por quanto comprou ao Sr. Isidoro Hyppolito da Silveira, uns terrenos com 14m 30 de frente (parte de sua propriedade) no Rochão do distrito da Lagoa. Subdiretoria de Rendas em 3 de novembro de 1916. Pelo subdiretor C. Freitas. O Escriturário Nicolau Garcia. E sendo-lhes lida, aceitaram e assinaram, assinando a rogo do vendedor, por não saber ler assinar, Estevão Alexandre da Silveira, assinando o comprador com seu próprio punho, com as testemunhas presentes Manoel Severiano Nunes e Francisco Antônio Pedro, reconhecidos de mim escrivão. Esta escritura importou na quantia de sete mil e duzentos réis, inclusive primeiro traslado e selos. Eu Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz que escrevi e assino em público e rogo. Em fé Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de

            [Folha 2]
            Paz.
            Lagoa, em 4 de novembro de 1916.
            Estevão Alexandre da Silveira
            Manoel Natividade Vieira
            Manoel Severiano Nunes
            Francisco Antônio Pedro

            Escritura de contrato que fazem o Sr. Arcênio José Correia e sua mulher Maria Custódia Correia e todos os bens que possuem, sendo casa e terrenos ao Sr. João de Ávila como abaixo se declara.
            Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de contrato, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dezesseis, aos catorze dias do mês de novembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgados locatários digo contratantes o Sr. Arcênio José Correia e sua mulher D. Maria Custódia Correia e como outorgado contratador o Sr. João de Ávila, todos residentes no distrito da Trindade e reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo declaradas e assinadas, perante as quais por eles contratados me foi dito e declarado que nesta data fazem contrato com o Sr. João de Ávila de todos os terrenos que possuem e uma casa nos mesmos terrenos da maneira seguinte: primeiro pelo prazo de seis anos, para lhe dar a metade do café depois de tirado do [ilegível], seco o cafeeiro conforme entender e metade de todos os frutos que estiver dentro da chácara dos cafeeiros, e o que trabalhar nos terrenos e plantar, ficando obrigado a lhe dar o terço de tudo que plantar nos ditos terrenos; segundo com a condição de tratar de tudo como sua; terceiro com a condição que se o contratante que vender antes do prazo marcado acima declarado ser o contratado o comprador pelo preço já marcado de seiscentos e cinquenta mil reis (650#000 rs), caso não queira então venderão para outro que

            [Folha 2 verso]
            pretenda assim o disseram do que dou fé. Lhes li, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do contratante Arcênio José Correia, Estevão Alexandre da Silveira, a rogo de sua mulher José Manoel de Mello, por ambos não saberem ler nem escrever, assinando a rogo do contratador por também não saber assinar, Martinho José Coelho, como as testemunhas presentes Manoel Severiano Nunes e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim escrivão. Esta escritura importou na quantia de sete mil e duzentos reis, inclusivo selos e primeiro traslado. Eu Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de Paz que escrevi e assino em público e rogo. Em fé G. Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de Paz. Lagoa, 14 de novembro de 1916.
            Estevão Alexandre da Silveira
            José Manoel de Mello
            Martinho José Coelho
            Manoel Severiano Nunes
            Joaquim José da Conceição

            Escritura de venda fixa que D. Cândida Maria da Conceição faz de uns terrenos ao Sr. Horácio Francisco Homem, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa que no ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos de dezesseis, aos vinte e três dias do mês de novembro do dito ano, neste distrito de Paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceu como outorgada compradora, digo, como outorgante vendedora D. Cândida Maria da Conceição e como outorgado comprador o Sr. Horácio Francisco Homem, ambos residentes no Itacorubi, do distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo declaradas e assinadas, perante as qua-

            [Folha 3]
            quais por ela outorgante vendedora me foi dito que é senhora e legítima possuidora de vinte e seis metros e quatro decímetros de terras (26m 4) de frentes, que fazem frente na estrada geral e fundos com terrenos de Adolfo Marcelino Gonçalves, extrema norte com terrenos de Américo Marcelino Gonçalves e sul com terrenos de Francisco David, e mais dois metros e dois decímetros (2m 2) de terras de frentes que fazem frentes na estrada geral e fundos nos mangues, extrema norte com terras de Paulino Francisco Cardoso e sul com terrenos de Francisco [ilegível], todos sitos no Itacorubi, do distrito da Trindade, cujas terras assim declaradas e confrontadas ela vendedora vendem como de fato vendidas têm ao outorgado comprador pela quantia de duzentos mil reis (200#000 rs) que recebeu das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contou e achou certas e as guardou e pelo que desde já lhes transferem toda possessão, jus, domínio e senhorio que nos aludidos terrenos tinham como suas que de hoje para sempre lhes ficam sendo investidas desde já e por força deste instrumento sua verdadeira posso, uso e gozo, e obrigando-se ela vendedora por sua pessoas, seus herdeiros e sucessores a fazerem a todo o tempo esta venda boa, firme e valiosa caso dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador me foi dito que de fato está contratado com ela vendedora sobre a presente compra na forma nesta estipulada e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos conforme se vê no talão seguinte: N. 244. Rs. 16:000 Estado de Santa Catarina. Exercício de 1916. A fls do livro de Receita fica debitado ao Sr. Subdiretor pela quantia de dezesseis mil reis recebida do Sr. Horácio Francisco Homem 8% sobre a quantia de duzentos mil reis porquanto comprou a D. Cândida Maria da Conceição uns terrenos com 27m 6 de frente e sito no distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 23 de novembro de 1916.

            [Folha 3 verso]
            Pelo subdiretor C. Freitas o Escriturário Nicolau J. Gouveia. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo da vendedora por sobre assinou Manoel da Natividade Vieira, assim o comprador com seu próprio punho, com as testemunhas presentes Bonifácio Francisco Vieira e Estevão Alexandre da Silveira, reconhecidos de mim escrivão. Esta escritura importa na quantia de oito mil reis, inclusivo, escritura, selos e primeiro traslado. Eu Francisco Gonçalves Pinheiro escrivão de Paz que escrevi e assino em público e rogo. Em fé G Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro escrivão de Paz.
            Lagoa, em 23 de novembro de 1916.
            Horácio Francisco Homem
            Bonifácio Francisco Vieira
            Estevão Alexandre da Silveira

            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Silveira Alves e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. João Barcello Filho, como abaixo se declara.

            [Folha 4 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Manoel Alexandre Barcello e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Francisco Silveira Alves, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 5 verso]
            [...]
            Ata da eleição da duodécima Seção do Município de Florianópolis deste Estado de Santa Catarina, para deputado estadual.
            [...]

            [Folha 6 verso]
            [...]
            Escritura de arrendamento que faz o Sr. Manoel Bento de Oliveira de uns terrenos e uma casa ao Sr. Salomé Gregório Vieira como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de arrendamento, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dezesseis, aos oito dias do mês de dezembro de mil novecentos e dezesseis, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório apareceu como outorgante arrendador o Sr. Manoel Bento de Oliveira e como outorgado arrendatário o Sr. Salomé Gregório Vieira, ambos residentes no distrito da Trindade e reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo declaradas e assinadas, perante as quais por ele outorgante me foi dito que era senhor legítimo possuidor de uns terrenos e uma casa no distrito da Trindade, e que fazia arrendamento dos ditos terrenos e casa ao Sr. Salomé Gregório Vieira, por tempo de um ano a contar da presente data, com as condições seguintes: primeiro, o arrendamento preço de cento e vinte e cinco mil réis (125#000 rs); segundo, para lhe dar cem mil reis ao passar da escritura e vinte e cinco por prazo de um mês e meio; terceiro, que findo o ano a contar da presente será o mesmo locatário ou arrendatário obri-

            [Folha 7]
            gado a lhe entregar o mesmo terreno e casa sem [ilegível] durante o prazo do arrendamento tem todo o poder com seus [ilegível] morar, criar, que durante o arrendamento faz como se sua fosse. Lhes li, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando o arrendador com seu próprio punho e assinando a rogo do arrendador por não saber escrever Manoel Severiano Nunes, com as testemunhas presentes Estevão Alexandre da Silveira e Bonifácio Francisco Vieira, reconhecidos de mim escrivão. Esta escritura importou na quantia de seis mil e oitocentos inclusive selos e primeiro traslado. Eu Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de Paz que escrevi e assino em público e rogo. Em fé G. Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz. Lagoa, 8 de dezembro de 1916.
            Manoel Bento de Oliveira
            Manoel Severiano Nunes
            Estevão Alexandre da Silveira
            Bonifácio Francisco Vieira

            Escritura de permuta que faz o Sr. Antônio Manoel da Silveira Sobrinho de uns terrenos, com uns terrenos de propriedade de Francisco Manoel Vieira e de sua irmã Maria Jacinta de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 8]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz D. Francisca Maria das Chagas, de uns terrenos ao Sr. Manoel José Florentino, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 9]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz D. Maria Joanna de Lacerda de uns terrenos ao Sr. Manoel Thomas Peres, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 10]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Alexandre Joaquim de Souza e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Quirino Francisco da Silva como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 11]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz D. Maria Cesária dos Anjos de uns terrenos ao Sr. José Manoel Ricardo Vieira como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 11 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa digo escritura de doação causa mortis que faz D. Maria Anna Teixeira de Farias de todos os bens que possui, móveis e imóveis, havidos e por haver, que

            [Folha 12]
            ainda não foram inventariados por falecimento de sua mãe e irmã, ao Sr. Gustavo Vieira das Chagas, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de doação causa mortis, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novecentos e dezessete, aos quinze dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de Paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, no lugar Mato de Dentro do Rio Tavares do distrito da Lagoa, na residência da doadora, onde eu escrivão fui vindo a chamado da dita doadora, e aí presente a mesma doadora, para fim de fazer uma escritura de doação causa mortis, e aí presente a doadora D. Maria Anna Teixeira de Farias e da outra parte o doado Gustavo Vieira das Chagas, ambos residentes neste distrito e reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo declaradas e assinadas, perante as quais por ela doadora me foi dito e declarado que vinha de sua livre e espontânea vontade, sem constrangimento algum, fazer como se faz este público instrumento de doação causa mortis ao Sr. Gustavo Vieira das Chagas de todos os seus bens que possui, móveis e imóveis, havidos e por haver, havidos são os seguintes: trinta e cinco metros (35) sitos no moro do Mato de Dentro do distrito da Lagoa, que fazem frentes em terras de Manoel Duarte e nas vertentes, extrema norte com Anna Maria Teixeira e sul Ezequiel Teixeira, mais metade de casa de moradia edificada em terras por inventariar, mais uma parte no engenho de fabricar farinha com seus pertences. E por haver por falecimento de sua mãe e irmã, com as condições seguintes, de tratar e zelar enquanto viva for e depois de morta enterrar e fazer o que for necessário para seu funeral. E como assim o disse e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago o selo respectivo. E sendo-lhes lida aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo da doadora Maria Anna Teixeira de Farias por não saber assinar Francisco José de Farias, com as testemunhas presentes, Cypriano Antônio da Costa, Bernardino Francisco da Rocha, Francisco Pedro de Farias Teixeira, Ezequiel Pedro de Farias

            [Folha 12 verso]
            Teixeira, Augusto Rodrigues da Silva, todos residentes neste distrito, reconhecidos de mim Francisco Gonçalves Pinheiro escrivão de paz que escrevi e assino em público e rogo. Em fé G. Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro escrivão de Para. Rio Tavares, 15 de fevereiro de 1917. Francisco José de Farias
            Cypriano Antônio da Costa
            Bernardino Francisco da Rocha
            Francisco Pedro de Farias Teixeira
            Ezequiel Pedro Teixeira
            Augusto Rodrigues da Silva

            Escritura de dívida que faz o Sr. José Francisco Antônio e sua mulher ao Sr. Alexandre Vaz Sodré, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 13]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. João Firmino Vieira e sua mulher, de um triângulo de terra ao Sr. João Alexandre Jacinto, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 14]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Tomé da Silva e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Thomás Manoel Alexandre Duarte, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 15]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. José Braz da Silva e sua mulher de uns terrenos ao Sr. Manoel João de Oliveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 16]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Arsênio José Correia e sua mulher de uns terrenos e uma casa ao Sr. João de Ávila Marques, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. João Ávila Marques e sua mulher ao Sr. Arsênio José Correia, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 17 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. João Ávila Marques e sua mulher ao Sr. Martinho José Coelho como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo aos três dias do mês de abril do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgantes vendedores o Sr. João Ávila Marques e sua mulher Maria Camila da Conceição e como outorgado credor Martinho José Coelho, todos residentes no Córrego Grande do distrito da Trindade e reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo declaradas e assinadas, perante as quais por eles outorgantes devedores me foi dito e declarado que nesta data tomaram por empréstimo das mãos do outorgado credor Martinho José Coelho a quantia de quinhentos e trinta mil reis (530#000 rs) que o dito Sr. me emprestou em moeda corrente desta República, que as contou e achou certas e as guardou, e ficando os mesmo devedores obrigados a pagar a dita quantia dentro do prazo de quatro anos a contar desta data em diante

            [Folha 18]
            e com o juro de um porcento (1%) ao mês, cuja quantia com seus juros lhe serão pagos dentro do prazo marcado sem que nisto ponha e para garantia da dita quantia e seus juros lhe dá seus bens presentes e futuros para si e seus herdeiros. E pelo outorgado credor me foi dito que aceitava a presente escritura na forma que se achava redigida e me pediram este instrumento que lhes dei nesta notas por terem pago o selo respectivo. E sendo-lhes lida a aceitaram, ratificaram e assinaram a rogo do devedor Manoel da Natividade Vieira e a rogo da devedora João Nunes Pires por ambos não saberem ler nem escrever, assinando o credor com seu próprio punho, com as testemunhas presentes Estevão Alexandre da Silveira e Manoel Severiano Nunes, reconhecidos de mim Francisco Gonçalves Pinheiro escrivão de paz que escrevi e assino em público e rogo. Em fé G. Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz.
            Lagoa, em 3 de abril de 1917.
            Manoel da Natividade Vieira
            João Nunes Pires
            Martinho José Coelho
            Estevão Alexandre da Silveira
            Manoel Severiano Nunes

            Escritura de venda fixa que faz D. Anna Maria Nunes de uns terrenos e uma casa ao Sr. Arsênio José Correia, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 19]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Clemente Thomás Teixeira e sua mulher de um triângulo de terras e uma casa ao Sr. Manoel José Garcez, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 20]
            [...]
            Escritura pública de desistência de herança que faz o Sr. Manoel digo o Sr. Tomé Manoel Bernardes, de uns terrenos e uma casa a favor de Virginio João Cardoso, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha sem numeração]
            [...]
            Testamento comum aberto que faz Florindo Francisco Rodrigues a D. Rita Maria de Jesus, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 21]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Joaquim da Costa Furtado e sua mulher de uns terrenos e uma casa, ao Sr. José Francisco Dias Areias, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 22]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Joaquim da Costa Furtado e sua mulher, de uns terrenos aos Srs. Honório Joaquim de Souza e Virgilio João Barcello, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 23]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Joaquim dos Santos de uns terrenos, ao Sr. Quirino Francisco da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 24]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Francisco Bento e sua mulher de uns terrenos ao Sr. Marcelino José Bernardes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 25]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Alexandre Pereira e sua mulher de uns terrenos ao Sr. Custódio Francisco Domingues, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 26]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Joaquim da Costa Furtado e sua mulher de uns terrenos ao Sr. Delfino Antônio Pereira como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 27]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Agostinho Manoel das Neves e sua mulher, de uns terrenos e uma casa, ao Sr. Manoel Severiano de Oliveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 28]
            [...]
            Testamento aberto que faz D. Maria Isidora da Rocha ao Sr. Manoel José da Assumpção, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 29 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Joaquim da Costa Furtado e sua mulher, de um triângulo de terra à Sr. D. Anna Francisca da Costa como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 30 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Joaquim da Costa Furtado e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Manoel da Costa digo Manoel João da Costa Furtado, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 31]
            Testamento aberto que faz D. Rita Lourenço da Silveira a seu filho adotivo Victorino Basilio dos Santos e suas irmãs Maria Clarinda da Silveira, Francisca Clara da Silveira e Coralina Clarinda da Silveira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 32]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Maria Francisca dos Anjos, de uns terrenos ao Sr. Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 33]
            [...]
            Escritura de permuta que fazem o Sr. José Luiz de Abreu e sua mulher, de uns terrenos, com uns terrenos de propriedade de Manoel João Sodré e sua mulher, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 34]
            [...]
            Testamento aberto que faz o Sr. Martinho Antônio Vieira a seus filhos naturais Cesário Martinho Vieira, Manoel Martinho Vieira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 34 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz Cypriano Antônio da Costa, de uns terrenos e casa, a D. Idalina Francisca de Sousa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 35 verso]
            [...]
            Escritura de permuta que faz o Sr. Manoel João da Costa e sua mulher, de uns terrenos e uma casa, com outros terrenos e uma casa de propriedade de Manoel Antônio Pereira como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 37]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Amaro Silveira de Lacerda e sua mulher, de uns terrenos e uma casa ao Sr. Manoel Joaquim da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 38]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Alexandre de Barcello e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Antônio Nunes da Costa, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 39]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Luiz Tomás da Silva e sua mulher D. Anna Antônio da Silva por seu procurador fielmente constituído Manoel da Natividade Vieira, de uns terrenos ao Sr. Manoel Martinho Teixeira, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 40 verso]
            Escritura de venda fixa que fazem Isidro José de Sousa e sua mulher Herminela Faustina de Jesus, Jacinto de Sousa da Conceição, José Florentino de Sousa e sua mulher, Honório Joaquim de Sousa, de uns terrenos e partes da metade de uma casa ao Sr. Manoel da Costa Furtado, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 41 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco João Pereira e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Hermindo Pereira Góes, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 42 verso]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Faustino Constantino da Silva, de uns terrenos ao Sr. Sebastião Laurentino da Silva, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 43 verso]
            Escritura de venda fixa que faz D. Etelvina Anna da Conceição, de uns terrenos e uma casa, ao Sr. Virgilio João Barcello, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 44 verso]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Florêncio da Silva, de uns terrenos, ao Sr. Geraldino Antônio Homem, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 45]
            [...]
            Escritura que faz o Sr. Antônio Manoel da Silveira Sobrinho de uns terrenos e uma casa ao Sr. Manoel Alexandre Jacinto, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 46]
            [...]
            Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Alexandre Jacinto e sua mulher de uns e uma casa de moradia e metade de uma casa de engenho de açúcar com todos os seus perten-

            [Folha 46 verso]
            pertences, ao Sr. Antônio Manoel da Silveira Sobrinho, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 47 verso]
            [...]
            Escritura de dívida que faz o Sr. Honório Francisco Thomás e sua mulher ao Sr. José Antônio Garcez, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 48]
            [...]
            Escritura de doação causa mortis que faz o Sr. João de Deus Barcellos, de uns terrenos e metade da casa de sua moradia e uma parte digo a terça parte e um engenho de fabricar farinha com seus pertences, a seu filho João Barcellos Filho, como abaixo se declara.
            [...]

            [Folha 49 verso]
            Este livro cujo destino consta do termo de abertura contém o número de folhas já declarado, todos por mim rubricadas com a rubrica Pires Bello, que uso. Distrito da Lagoa, 3 de novembro de 1916.
            Ten. Coronel Manoel Pires Bello

            Paga este livro o selo devido de quarenta e nove folhas, que servirá para notas do escrivão do juízo de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis. Lagoa, em 3 de novembro de 1016. Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de Paz.

            N. 98
            Rs. 5$390
            Pagou cinco mil trezentos e noventa reis de selo por verba deste livro.
            Alfândega de Florianópolis, 3 de novembro de 1916
            O tesoureiro
            O primeiro escriturário

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            BR SC TJSC TJSC-AJ-65928 · Processo · 1912
            Part of III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Leopoldina Bento Ferreira (requerente, mãe)
            Florentina Benta Ferreira (vítima, menor);
            José Antônio de Valgas (acusado).

            Acusado confessa ter namorado e deflorado a vítima, tendo prometido casar com a vítima para reparar o mal.
            Antônio Vicente Bulcão Viana, médico perito.
            Joaquim David Ferreira Luna, médico perito.
            Manoel C. Guimarães, escrivão.
            Agenor Neves Pires, subdelegado de polícia.
            Rua Conselheiro Mafra (capital).
            Rua Anna Schutel (capital).
            Lugar Barra do Aririu.

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