Crime

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            151 Archival description results for Crime

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            BR SC TJSC TRRJ-10766596 · Processo · 1844 - 1850
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de ofício de legado realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Fermiano Antunes Pereira (falecido);
            Maria Joaquina de Assumpção (favorecida);
            Joaquim (escravizado).

            Resumo:
            Neste processo, o escravizado Joaquim apareceu como parte de uma arrematação após o falecimento de Fermiano Antunes Pereira, seu proprietário. Ele foi avaliado e passou por um processo de pregão em praça pública, arrematado por Daniel Vieira Pedrozo, o qual não foi mencionado novamente no processo após esta etapa. Ao final do processo, Joaquim passou a constar como sendo propriedade de Maria Joaquina de Assumpção.

            Além disso, foi mencionada a expedição de uma "partida" de 30 homens a Campos Novos para combater Fermiano Antunes Pereira e seu irmão Jacinto Antunes Pereira, incriminados como "assassinos", meses antes de seu falecimento. Com a afirmação de que o falecido Fermiano era um criminoso e tinha auxílio de membros de sua família, o escravizado Joaquim foi entregue ao juízo de ausentes.

            Ao decorrer do processo, Jorge Trueter, Joaquim Xavier Nunes e José Jacintho de Oliveira moveram justificações que foram anexadas ao processo. Cientes de que uma quantia em dinheiro oriunda do arrecadamento de Joaquim estava disponível, eles afirmaram que o finado havia deixado dívidas e requerem pagamento. Após a presença de testemunhas e análise de documentos (como cartas e uma conta corrente de despesa), o juiz acatou as petições e requereu que uma parte da quantia fosse separada para que fossem pagas as pendências.

            A parte favorecida na ação, representada por seu procurador, quitou as dívidas mediante a assinatura de um termo de quitação, mas o processo terminou sem sentença final. Este processo, iniciando-se em 1844, foi autuado sob a comarca do norte da província de Santa Catarina; porém, encerrando-se em 1850, passou a ser autuado pela segunda comarca da província.

            Localidades relevantes:
            Campos Novos;
            província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            comarca do norte;
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            auto de arrematação;
            autos de justificação;
            avaliação;
            bilhete de praça;
            conta corrente de receita e despesa;
            contas;
            correição;
            procuração;
            quitação;
            sentenças dos autos de justificação;
            termo de juramento.

            Atuaram no processo:
            avaliador Claudiano de Oliveira;
            avaliador Manoel José de Andrade Pereira;
            coletor Luiz Gonzaga de Almeida;
            coletor e delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador padre João Vicente Fernandez;
            escrivão de órfãos Mathias Gomes da Silva;
            escrivão de órfãos e procurador Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz Antonio Caetano Machado;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
            pregoeiro dos auditórios Caciano José Ferreira;
            procurador Antonio Caetano;
            procurador Antonio Novais Coutinho;
            procurador Jorge Trueter;
            procurador Manoel Caetano do Amaral.

            Variação de nome:
            pregoeiro dos auditórios Cassiano José Ferreira.

            Sumário Crime
            BR SC TJSC TRPOA-79745 · Processo · 1874
            Part of II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes: Maria Joaquina Coelho; Jeronimo José da Rosa; Joaquina Maria de Andrade; Marcos Pereira de Andrade; Maria Theodora; Miguel Alves de Chaves; escravizada Francisca.

            BR SC TJSC TRRJ-29198 · Processo · 1843
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo Crime na vila de Lages, à época comarca do Norte da Província de Santa Catarina.

            Partes do processo: Mariano José de Oliveira (réu); Joaquim Fernando da Fonseca, major comandante militar da vila de Lages (autor).

            Resumo: Mariano José de Oliveira, morador do Passo de Canoas, no distrito de Campos Novos da vila de Lages, fez uma denúncia ao delegado local. Ele contou que sua casa foi arrombada.
            Durante a investigação, foi feito um exame de corpo de delito, que confirmou o arrombamento. O delegado ouviu testemunhas e, ao aprofundar a apuração, descobriu que havia um esconderijo de ladrões na região do Passo de Canoas, numa estrada que leva Vacarias ao distrito de Campos Novos.
            No decorrer das investigações e da análise do corpo de delito, Mariano José de Oliveira acabou sendo identificado como réu no processo. Até o momento, o caso segue sem conclusão.

            Atuaram no processo: ajudante de primeira linha do Exercito Imperial Mariano José de Oliveira; delegado Antônio Saturno de Souza e Oliveira; escrivão Mathias Gomes da Silva; signatário João Sério de Arcanjo.

            Localidades relevantes: Passo do Canoas; Campos novos; Vacarias; vila de Lages; Comarca do Norte

            Compõem o processo: custas de selo; depoimentos de testemunhas; corpo de delito; citações da legislação da época.

            BR SC TJSC TRRJ-42897 · Processo · 1871
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            A Justiça, autora;
            Pedro Manoel Furtado, réu;
            Francisco Manoel Fernandes, vítima.

            Trata-se de translado de processo crime. Há tribunal do Juri e apelação para o Tribunal da Relação. Foi autuado na cidade de São José, então termo da comarca de mesmo nome da Província de Santa Catarina. Réo foi recolhido à cadeia pública de São José. Crime aconteceu no lugar denominado Coqueiros.

            Atuaram no processo:
            Antonio Jose de Mello, doutor perito;
            Caetano José de Souza, alferes, delegado de polícia;
            Candido Thomas da Silva, testemunha;
            Constancio José de Souza, escrivão;
            Francisco José Fernandes d’Avilla, testemunha;
            João Felisbino da Silva, testemunha;
            José Carlos Feijó, escrivão;
            José Nunes da Silva, testemunha;
            Martin José de Andrada, testemunha;
            Manoel Ferreira da Costa, escrivão;
            Manoel José Fernandes Guimarães, cidadão, testemunha;
            Manoel José de Freitas, inspetor de quarteirão;
            Maximiano Joaquim da Silva, testemunha.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-20383 · Processo · 1851 - 1865
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crime de morte ex officio realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            A Justiça (autora);
            Gervazio Basílio (réu).

            Resumo:
            Este processo se inicia com o homicídio de Miguel Linhares, após ele ser encontrado por seu irmão e demais testemunhas em uma restinga. Eles apontaram Gervazio Basílio como culpado, porque uma das armas do crime seria de sua posse, e o réu se ausentou do distrito.

            O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter achado Miguel ferido mortalmente por um tiro, algumas facadas e bordoadas. Além disso, é alegado que existia uma inimizade entre o finado e o réu, e que o denunciado havia passado pela mesma estrada no dia do crime. Os declarantes também avistaram alguns pertences do falecido na restinga, próximos ao corpo. Dentre as testemunhas, um dos depoentes não compareceu por motivos de saúde; mas, em sua carta de justificação de ausência, ele menciona que um homem escravizado, de sua propriedade, relatou ter encontrado um chapéu e um "rebenque" (pequeno chicote de couro) pertencente à vítima em um lajeado.

            O juiz acatou os depoimentos e requereu que o réu fosse colocado no rol dos culpados. Além disso, foi pedido mandado de captura às autoridades policiais e concluiu-se que o crime teve circunstâncias agravantes, sendo o réu pronunciado para tribunal do júri, quando preso. Ao fim do processo, é exposto que o denunciado estava foragido, e não foi encontrado pelos oficiais de justiça. O processo fica, portanto, sem um desfecho definitivo.

            Localidades relevantes:
            distrito da Ponte Alta;
            estrada geral;
            passo do Rio de Canoas;
            quarteirão dos Campos Novos;
            quarteirão dos Curitibanos;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            carta citatória;
            correição;
            libelo acusatório;
            queixa;
            sentença;
            sumário crime;
            testemunhos.

            Atuaram no processo:
            escrivão Constancio Xavier de Souza;
            escrivão José Luis Pereira;
            escrivão Miguel Gonçalves Franco;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            inspetor Egidio Alves da Silva Roza;
            juiz corregedor Joaquim José Henriques;
            juiz municipal e delegado Guilherme Ricken;
            juiz municipal e delegado Jose Nicolau Pereira dos Santos;
            juiz municipal segundo suplente e signatário Laurentino Jose da Costa;
            juiz municipal terceiro suplente tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            oficial de justiça Caciano Joze Fernandes;
            promotor público e signatário Antonio Ricken do Amorim;
            signatário Manoel Francisco de Deus.

            BR SC TJSC TRRJ-79618 · Processo · 1847
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crimes de justificação realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Amancio Jose Domingues (justificante);
            Manoel Joaquim Correia (justificante);
            João Jesuíno (justificado);
            Jose Christino d’Arruda (justificado).

            Resumo:
            Neste processo, o cabo João Jesuíno e o oficial de justiça Jose Christino foram intimados para comparecerem aos autos crime de justificação referentes à morte de Domingos Jose d’Oliveira.
            Os justificantes, Amancio Jose Domingues e Manoel Joaquim Correia, filho e genro do falecido, afirmaram que os justificados estavam presentes no momento de sua morte. A família do falecido alegou ter ouvido gritos vindos da roça, e quando foram verificar o que aconteceu, encontraram Domingos sem vida, ao lado de sua mulher. Ela disse que esse ato havia sido um homicídio seguido do roubo de três doblas de prata. Este ato de força contou com uma tropa de 15 homens, capitaneados pelo tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza, em nome do governo provincial. As partes foram citadas para depor sobre a morte, sob pena de desobediência e revelia caso não estivessem presentes.
            No processo, consta a cópia de uma ordem enviada um ano antes de sua morte. O autor, Antero José Ferreira de Brito, o então presidente da província de Santa Catarina, ordenou Domingos para que este derrubasse imediatamente as cercas que ele havia construído próximo à estrada, causando confusões com quem passava pela área, sem autorização. Em seguida, o presidente da província redigiu outro documento, em que liberou uma quantia em munição de pistola para as tropas, para se movimentarem até a sua casa e o desalojarem. Em sua justificação, Jose Christino afirma que o falecido desobedeceu a ordem de prisão três vezes, com uma faca na mão e uma pistola na cintura, sendo necessário bordear sua mão e atirar em seu corpo. Após o homicídio, foram apreendidas onze armas de fogo, uma lança, uma espada e uma porção de cartuchos.
            Foram chamadas testemunhas ex officio, que corroboraram com a versão oficial dos policiais e afirmaram desconhecer a alegação de roubo da prata por parte das tropas. O juiz declarou que a ação da escolta se deu para evitar males maiores, concluindo como justificado o procedimento do cabo e do oficial de justiça.
            O processo foi visto em correição, em que o juiz responsável afirmou que certos procedimentos, como a formalização da culpa e do caráter do crime sem serem ouvidas as defesas das partes no tribunal, excederam a natureza de um processo sumário. Com isso, foi ordenado que o processo fosse cessado, para que a próxima autoridade que analise a ação não exceda novamente os limites existentes e prescritos pela lei.

            Atuaram no processo:
            comandante do distrito de Lages e major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão geral Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal e delegado Guilherme Ricken;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            presidente da província Antero José Ferreira de Brito;
            procurador Jose Neny da Silva;
            signatário José da Silva Furtado;
            signatário Manoel Jose de Santa Anna;
            signatário Matheus Jose de Souza.

            Localidades relevantes:
            Braço do Norte (sertão localizado no caminho para Lages);
            Passo do Rio;
            estrada do Imaruhi;
            freguesia do Imaruhi (entre as cidades de São José e Palhoça);
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autos crimes de justificação;
            autos de testemunhas;
            cópia de requerimento;
            petição de queixa.

            Variações de nome:
            Manoel Joaquim Corrêa.
            estrada do Imaruí;
            freguesia do Imaruí.

            BR SC TJSC TRRJ-20192 · Processo · 1851
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crimes de roubo de gados realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Rodrigues de Souza (autor);
            João Ignácio Pereira (réu).

            Resumo:
            Neste processo, é autor o tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza, que moveu uns autos crimes de roubo de gados contra o réu João Ignácio Pereira. De acordo com as afirmações do suplicante, o réu entrou em seus campos e abateu alguns bois sem seu consentimento.

            O autor encontrou pistas das carneações e charqueadas em seu terreno, afirmando que existiriam testemunhas que comprovariam o fato criminoso.

            No processo, é solicitado um exame de corpo de delito nos vestígios deixados para trás. Os examinadores encontraram três animais abatidos nos campos e varais de carnear, dando procedência às alegações do autor.

            O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter avistado Ignácio dentro dos terrenos com armas de fogo. O réu contestou a veracidade dos depoimentos, alegando que as testemunhas eram agregadas do queixoso.

            Ao decorrer do processo, o suplicante desistiu da queixa, dando-se por satisfeito com o pagamento das custas por parte do suplicado. O processo foi julgado por sentença e a causa foi posta em silêncio, condenando o réu a pagar o valor solicitado.

            Atuaram no processo:
            delegado de polícia e juiz municipal Guilherme Ricken;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão João da Silva Ribeiro;
            examinador Joaquim Antunes de Oliveira;
            examinador e signatário Antonio Pereira da Cruz;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            signatário Domingos Leite.

            Localidades relevantes:
            Costa da Serra;
            fazenda do Bom Sucesso;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de exame e corpo de delito;
            auto de qualificação;
            contas;
            correição;
            sentença;
            termo de desistência;
            termo de juramento.

            BR SC TJSC TRRJ-20185 · Processo · 1851
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Sumário Crime de Injúria realizado na vila de Lages, à época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Balthazar Belchior dos Santos (autor);
            Antônio Joaquim Alves (réu).

            Resumo: Balthazar Belchior dos Santos, comerciante e morador da vila de Lages, registrou uma queixa na delegacia local contra Antônio Joaquim Alves, natural de Porto Alegre. Ele acusava Antônio de tê-lo ofendido com xingamentos e palavras ofensivas, tanto a ele quanto à sua esposa. O desentendimento teria ocorrido em frente à casa de Balthazar, durante uma discussão por causa de uma dívida em dinheiro, com o acusado estando armado com um ""cacête"" durante a discussão. O delegado ouviu testemunhas para apurar os fatos. Após a investigação, a injúria não foi possível de ser comprovada com base nos depoimentos colhidos, com o autor ficando responsável para pagar os custos do processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão de paz João da Silva Ribeiro;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            advogado Manoel de Oliveira Guedes;
            signatário Manoel Francisco de Almeida;
            juiz municipal e delegado de polícia Guilherme Ricken.

            Localidades relevantes:
            vila de Lages.

            Compõem o processo:
            Petição inicial;
            Relato;
            Audiência;
            Auto de qualificação;
            Auto de testemunhas;
            Sentença.

            Variação de nome:
            réu Antonio ""da Justa"".

            BR SC TJSC TRRJ-30722 · Processo · 1853
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crimes realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Gomes de Campos (autor);
            Leonardo de tal (réu);
            João (réu).

            Resumo:
            Antonio Gomes de Campos moveu um processo de autos crimes contra os réus Leonardo e João, este último designado como escravizado como crioulo. Essa ação foi aberta a fim de denunciar um crime de roubo de seu gado por parte dos dois réus citados.

            Ao decorrer do processo, o autor afirmou que houve um erro na nomeação do réu. Foi citado o escravizado Domingos, mas, de acordo com o suplicante, o escravizado João deveria ser o suplicado. Um procurador foi nomeado para tratar do assunto em nome de Barbara Leite Soares, a então proprietária do escravizado João.

            Dentre os testemunhos, foi afirmado que os dois réus haviam carneado gado do autor, sem seu consentimento. Uma testemunha alegou também que eles já eram criminosos recorrentes, tendo já cometido outros roubos de animais. Em seguida, o réu João passou por um interrogatório. Ele respondeu que estava foragido por medo de espancamento na localidade denominada "Missões". Além disso, ele alegou que não teve conivência no roubo do gado; mas que apenas estava presente no momento.

            O juiz designou a queixa como improcedente, por não haver provas suficientes sobre a petição inicial com dois réus. Além disso, ele questionou as testemunhas, por terem ciência dos fatos somente por ouvir, e não presenciar ou possuir provas concretas. Um alvará de soltura foi feito para João e o autor do processo foi condenado a pagar as custas.

            O autor da ação requereu um termo de recurso, nomeando um procurador para representá-lo. O processo é terminado de modo inconclusivo, sem demonstrar se o recurso foi aceito ou não.

            Localidades relevantes:
            Missões;
            cadeia pública da vila de Lages;
            distrito dos Campos Novos;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autos de qualificação;
            contas;
            correição;
            interrogatório;
            procurações;
            termo de juramento;
            termo de recurso;
            testemunhas.

            Atuaram no processo:
            delegado Bebiano José dos Santos;
            delegado e juiz municipal Guilherme Ricken;
            escrivão da subdelegacia Claudio Pires Silva Roza;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            juiz Joaquim Jose Henriques;
            oficial de justiça Ciprianno Joaquim Lino;
            procurador capitão Francisco Pinto de Castilho e Mello;
            procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            signatário alferes Antonio Pereira Borges;
            signatário Demetrio Antonio Moreira
            signatário Gregorio Antonio;
            signatário Manoel Telles de Souza;
            tipógrafo Emilio Grain.

            BR SC TJSC TRRJ-20362 · Processo · 1853
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Recurso crime realizado na cidade de Santo Antônio dos anjos de Laguna, à época sob Segunda Comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Bernadino Machado (réu);
            Joaquim Alves de Oliveira (autor).

            Resumo:
            Bernadino Machado entrou na justiça para recorrer contra a prisão de seu escravizado Lourenço, ele foi preso por ter agredido Marcos, um escravizado que pertence a Joaquim Alves de Oliveira. Segundo a justiça, Lourenço agrediu Marcos por vingança, porque Marcos deixou animais entrarem na roça de Bernadino, causando danos na plantação de milho. A agressão foi confirmada por testemunhas e por exame de corpo de delito. Após o recurso e investigações com depoimentos de testemunhas, o juiz decidiu aceitar o recurso e declarou que não havia provas suficientes para a culpa. Lourenço foi solto. Foram citados 3 escravizados no processo, ambos Lourenço e Marcos foram descritos enquanto "crioulos", apenas Florêncio foi descrito enquanto "preto".

            Partes do processo:
            juiz Guilherme Ricken;
            escrivão Francisco Claudino de Souza Medeiros;
            escrivão Vicente José de Gois Rabello;
            escrivão generoso Pereira dos Anjos Junior;
            curador Domingos Custodio de Souza;
            curador Manoel Luiz Martins;
            perito Fortunato José da Silva;
            perito Américo Antônio da Costa.

            Localidade relevante:
            Cidade de Santo Antônio dos Anjos de Laguna.

            Compõem o processo:
            Testemunhos;
            Termo de responsabilidade;
            Corpo de delito;
            Conclusão;
            Custas de selo.