Criação: Lei Complementar n. 109, de 7 de janeiro de 1994
Instalação: 12 de novembro de 1996
Primeiro juiz da Comarca: Adilor Danielli
Denominação do Fórum: Des. Mário Teixeira Carrilho
Circunscrição: 12ª Lages
Entrância: Inicial
Composição da Comarca: Correia Pinto e Ponte Alta
Vara: Única
Localização da comarca: Planalto sul
Ponte Alta
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Autos crime de morte ex officio realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
A Justiça (autora);
Gervazio Basílio (réu).
Resumo:
Este processo se inicia com o homicídio de Miguel Linhares, após ele ser encontrado por seu irmão e demais testemunhas em uma restinga. Eles apontaram Gervazio Basílio como culpado, porque uma das armas do crime seria de sua posse, e o réu se ausentou do distrito.
O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter achado Miguel ferido mortalmente por um tiro, algumas facadas e bordoadas. Além disso, é alegado que existia uma inimizade entre o finado e o réu, e que o denunciado havia passado pela mesma estrada no dia do crime. Os declarantes também avistaram alguns pertences do falecido na restinga, próximos ao corpo. Dentre as testemunhas, um dos depoentes não compareceu por motivos de saúde; mas, em sua carta de justificação de ausência, ele menciona que um homem escravizado, de sua propriedade, relatou ter encontrado um chapéu e um "rebenque" (pequeno chicote de couro) pertencente à vítima em um lajeado.
O juiz acatou os depoimentos e requereu que o réu fosse colocado no rol dos culpados. Além disso, foi pedido mandado de captura às autoridades policiais e concluiu-se que o crime teve circunstâncias agravantes, sendo o réu pronunciado para tribunal do júri, quando preso. Ao fim do processo, é exposto que o denunciado estava foragido, e não foi encontrado pelos oficiais de justiça. O processo fica, portanto, sem um desfecho definitivo.
Localidades relevantes:
distrito da Ponte Alta;
estrada geral;
passo do Rio de Canoas;
quarteirão dos Campos Novos;
quarteirão dos Curitibanos;
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
segunda comarca.
Compõem o processo:
carta citatória;
correição;
libelo acusatório;
queixa;
sentença;
sumário crime;
testemunhos.
Atuaram no processo:
escrivão Constancio Xavier de Souza;
escrivão José Luis Pereira;
escrivão Miguel Gonçalves Franco;
escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
inspetor Egidio Alves da Silva Roza;
juiz corregedor Joaquim José Henriques;
juiz municipal e delegado Guilherme Ricken;
juiz municipal e delegado Jose Nicolau Pereira dos Santos;
juiz municipal segundo suplente e signatário Laurentino Jose da Costa;
juiz municipal terceiro suplente tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza;
oficial de justiça Caciano Joze Fernandes;
promotor público e signatário Antonio Ricken do Amorim;
signatário Manoel Francisco de Deus.
Faustino José da Costa (tutor e requerente). Izarina era enteada de Faustino e filha do Capitão Serafim José Pinheiro.
Casa de uma chácara na Vila de Curitibanos. Casa em ruínas. Despesas. Edificação de novo prédio para rendimentos de aluguel. Autorização para demolição.
Curador geral Bráulio Romulo Colônia.
Juiz Joaquim Vicente Lopes de Oliveira.
Escrivão José Francisco de Carvalho
Vila de Curitibanos, Comarca de Curitibanos.
Nota:
Inventário de João Rodrigo Preto
1893-04-10
1893-06-17
A partir da folha n. 13 há outro processo, autuado em 10 de abril de 1893, que trata do inventário de João Rodrigo Preto. Eufrásia de Jesus, viúva, foi a inventariante deste processo. João e Eufrásia eram moradores de Ponte Alta. Este processo possui sujidades que marcam a invasão de Curitibanos durante a Guerra do Contestado.
Gado, cavalos, mulas, armas, invernada de campos e matas na Fazenda da Ponte Alta, casas e mangueiras para o gado, invernada no Faxinal no Guarda-Mór, terreno com faxinais e ervais em As Onças, no município de São José dos Pinhais - PR, terreno recebido de herança do irmão de João Rodrigo no município de Lapa - PR.
Juiz de Direito José Rauen.
Escrivão José Francisco de Carvalho.
Ponte Alta, Vila de Curitibanos, Comarca de Curitibanos.
Tribunal de Justiça de Santa Catarina