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            BR SC TJSC TRRJ-88263 · Processo · 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autuação de Inventário realizado na cidade da Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco Xavier do Sul.

            Partes do processo:
            Antonio dos Santos d'Oliveira;
            Manoel São Primo d'Oliveira.

            Herdeiros:
            João Estevão d'Oliveira;
            José dos Santos d'Oliveira;
            Joaquim Antonio d'Oliveira;
            Bento Gregorio d'Oliveira;
            Manoel São Primo d'Oliveira;
            Joaquina Anna de Jesus;
            Dionisia Maria da Conceição.

            Co-herdeiros:
            Joaquim Antonio d'Oliveira Cercal;
            Jacinto Alves d'Espindolla.

            Resumo:
            Manoel São Primo d'Oliveira realiza inventario de seu falecido pai Antônio dos Santos d'Oliveira, cujos bens serão repartidos a seus herdeiros e afilhadas. O inventariado realizou a escrita de um testamento prévio a sua morte, o qual se encontra trasladado nos autos deste processo, no qual ele deixa a partilha de seus bens sob a responsabilidade de seus herdeiros, e uma quantia de dinheiro para suas afilhadas Carolina, Maria e Joaquina. Fica também definido que sua escravizada de nome Jacinta, a qual é descrita como mulata, deverá ser liberta após seu falecimento. Entre seus bens avaliados constam: quantias de dinheiro, ferramentas, arma de fogo (espingarda), armas brancas (espadas), mobílias de madeira nobre, animais, terras, casas, engenho de farinha, plantações, dividas ativas e passivas e as contas referentes ao seu funeral. Além disso foram também citados 5 escravizados, cujos nomes são: Victorino, Pedro e Martha, descritos como crioulos, e Rita e Luintina, descritas como pardas. É então feita a avaliação e partilha dos bens do falecido.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião João Jozé Machado da Costa;
            testamenteiro Manoel Caetano d'Almeida;
            testamenteiro João Estevão d'Oliveira;
            testamenteiro José dos Santos d'Oliveira;
            vigário Benjamin Carvalho d'Oliveira;
            signatário Salvador Alves de Jezus;
            signatário Joze Conrado Moreira;
            louvador Joaquim Antonio d'Oliveira Cercal;
            louvador Jacinto Alves d'Espiondolla;
            louvador e avaliador Hermenegildo José Cardoso;
            avaliador Francisco da Cunha Maciel;
            partidor Leandro José da Costa Machado;
            partidor João Jozé Gomes Leal.
            juiz municipal primeiro substituto major Joaquim Jozé de Oliveira Cercal.

            Localidades relevantes:
            cidade da Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco Xavier do Sul (atual cidade de São Francisco do Sul, Santa Catarina);
            Rio de São Francisco;
            Rua da Fonte.

            Compõe o processo:
            Petição inicial;
            Traslado de testamento;
            Juramento de avaliadores;
            Avaliação de bens;
            Juramento de partidores;
            Partilha de bens;
            Custas de selo;
            Tomada de contas;
            Conclusão.

            Variação de nome:
            escravizada Quintina.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Autos de vistoria de Joaquim Rodrigues de Sampaio
            BR SC TJSC TRRJ-79194 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de vistoria realizados na vila de Lages, à época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher (suplicantes);
            Joze Coelho d’Avilla e sua mãe (suplicados).

            Resumo:
            Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher apresentam um pedido de vistoria, a fim de esclarecer dúvidas sobre as divisas de seu terreno com o confinante Joze Coelho d’Avilla. Para tal, foi citada uma testemunha informante, que deveria acompanhar a vistoria e a nova demarcação feita pelo louvador, sob pena de revelia caso não comparecesse. O processo foi concluído com uma composição amigável do terreno entre os suplicantes e os suplicados, utilizando um pinheiro como marco da divisão.

            Localidades relevantes:
            Arroio do Picarão;
            Capoeira;
            rio Picarão;
            fazenda dos Índios;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autuação;
            citação de testemunhas;
            conta;
            correição;
            termo de composição amigável.

            Atuaram no processo:
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            louvador Mariano Cardoso Monteiro;
            signatário Carciano Joze Ferreira;
            signatário Generozo Pereira dos Anjos;
            signatário e major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Variação de nome:
            Arroio do Piçarrão;
            rio Piçarrão.

            Autos de Tomadas de Contas de Gesuino da Silva Ribeiro
            BR SC TJSC TRRJ-29352 · Processo · 1835-1843
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de Tomadas de Contas realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte

            Partes do Processo:
            Antonio José Pereira da Silva (testamenteiro);
            Gesuino da Silva Ribeiro (testador)

            Herdeiro:
            Anna Pereira;
            Antonia;
            Polucena;
            Ignacia;
            Polucena (menor);
            Felicidade (menor).

            Co-Herdeiro:
            Diogo José de Aseivedo;

            Resumo: O testamenteiro de Antonio José Pereira da Silva foi acusado por um dos coerdeiros de roubar parte dos bens do inventário, alegando que ele não estava fazendo a divisão corretamente. Por causa disso, o testamenteiro foi preso, mas depois foi solto com fiança e entrou com um pedido de apelação da sentença. Os bens deixados no testamento eram, em sua maioria, animais e campos, que foram avaliados e divididos entre os herdeiros, além de haver o pagamento de dívidas.

            Atuaram no Processo:
            escrivão Jozé Manoel de Araujo Roslindo;
            escrivão João Rodrigues de Andrade;
            escrivão e tabelião Camillo Justiniano Ruas;
            escrivão de órfãos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos;
            coletor de rendas major Joaquim Fernandes da Fonceca;
            vigário Anacleto Dias Baptista;
            avaliador Ignacio da Silva Ribeiro;
            promotor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            promotor Rafael Mendes de Carvalho;
            juiz de direito doutor Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz de órfãos capitão Joaquim Antonio de Azevedo;
            juiz municipal Claudiano de Oliveira Roza;
            juiz municipal sargento mór Francisco Borges do Amaral;
            juiz municipal João Baptista de Barros;
            juiz municipal capitão José Jacinto da Silveira;
            juiz ordinário Caetano Jose de Sousa;
            juiz municipal alferes João Thomas e Silva;
            juiz municipal Matheus José de Souza.

            Localidades relevantes:
            Nossa Senhora dos Prazeres de Lages;
            Fazenda de Santo Antonio da Caveira;
            Costa da Serra;
            vila de São Miguel;
            Vacaria;

            Compõem o processo:
            Traslado de testamento;
            Requerimento de vistas;
            Termo de juramento;
            Termo de avaliação;
            Termo de partilha;
            Recibos;
            Aprovação;
            Termo de Protesto;
            Termo de Quitação;
            Acusação de crime de furtos e danos;
            Pagamento de contas.

            Variação de Nome:
            testador Jesuino Ribeiro da Silva;
            testamenteiro Antonio José Pereira;
            legatário Diogo Joze de Figueredo;

            Autos de tomada de contas de Jesuino da Silva Ribeiro
            BR SC TJSC TRRJ-29353 · Processo · 1835-1840
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de tomada de contas realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jesuino da Silva Ribeiro (prestador, herdeiro e testamenteiro);
            Pedro da Silva Ribeiro (falecido, testador).

            Herdeiros:
            alferes Francisco José de Santa Anna e Souza;
            Francisco da Silva Ribeiro;
            Jesuino da Silva Ribeiro.

            Resumo:
            Jezuino da Silva Ribeiro moveu um processo de prestação de contas do finado Pedro da Silva Ribeiro, seu falecido pai, após as duas primeiras opções de testamenteiro terem morrido.

            Consta anexo no processo o testamento em que o falecido Pedro da Silva Ribeiro designou suas últimas vontades. Pedro era filho de Manoel da Silva Ribeiro e Maria Bernardes; nasceu na Capela Grande de Nossa Senhora da Conceição, onde foi batizado. Casou-se com Anna Maria Saldanha, já falecida, com quem teve 14 filhos. Pedro requereu ser sepultado na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, na paróquia de Lages. Seus três testamenteiros eram Pedro José Ribeiro, o alferes Francisco José de Santa Anna e Souza, e Jesuino da Silva Ribeiro.

            O testador declarou possuir bens, dentre os quais constavam: uma fazenda denominada Mangueira; animais “vacunos e cavalares” (gado e cavalos); casas, com telhados de capim, situadas na vila de Lages; e diversas dívidas. Além disso, declarou que todos os seus escravizados estariam libertos através da carta, e que seu genro era devedor de uma determinada quantia. Algumas dívidas eram devidas às irmandades do Divino Espírito Santo e da Virgem Senhora dos Prazeres. Pedro designou uma mula de pelagem malacara, dois potros e um mocho (banquinho) para serem doados à irmandade de Nossa Senhora Aparecida. Além das dívidas que eram pendentes, Pedro possuía dívidas em crédito: dentre elas, constava que seu genro Joaquim José Machado lhe devia 4.000 réis (4$000) e, também, uma garota menor de idade e escravizada (designada como “crioulinha”).

            O processo também contou com a assinatura de testemunhas e a execução do formal de partilha entre os herdeiros do falecido. Foi alegado por um dos promotores, nas páginas finais do processo, que variadas disposições previstas pelo testamento não haviam sido aplicadas (como a entrega de dois animais e a execução de uma missa), tampouco possuíam documentos que comprovassem seu cumprimento; desse modo, por essa e por outras irregularidades, foi atestado por tal promotor que não competia a Jezuino a obrigação de prestar as contas. Ao final do processo, o testamenteiro ficou sentenciado a cumprir a obrigação de quitar as verbas.

            Atuaram no processo:
            coletor sargento-mor Joaquim Fernandes da Fonceca;
            escrivão João Rodrigues de Andrade;
            escrivão José Manoel de Araujo Roslindo;
            escrivão de órfãos, escrivão de resíduos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de direito Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz municipal Claudianno de Oliveira Roza;
            juiz municipal João Baptista de Barros;
            juiz municipal Jose de Sousa Araujo Guimaraens;
            juiz municipal capitão Antonio da Costa Varella;
            procurador Paulo José Pereira;
            promotor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            promotor Rafael Mendes de Carvalho;
            tabelião Joaquim Ribeiro do Amaral.

            Localidades relevantes:
            Capela Grande de Nossa Senhora da Conceição;
            Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            pagamentos;
            petições;
            recibos;
            sentença;
            testamento;
            testemunhos.

            Variações de nome:
            Jezuino da Silva Ribeiro (prestador e testador);
            juiz de direito Antonio Joaquim de Sequeira;
            juiz municipal João Baptista de Bairros.

            BR SC TJSC TRRJ-10603757 · Processo · 1841-1862
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de emancipação realizado na vila de Lages, Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Francisco Ferreira da Silva (suplicante);
            Alixandrina Borges Vieira (suplicado).

            Resumo: O suplicante, filho do finado Antonio Ferreira da Silva, requer um suprimento de idade para administrar os bens do pai, com sentença deferida.

            Atuaram no processo:
            escrivão de orfãos Generoso Pereira dos Anjos
            juiz de orfãos Mathias José de Souza;
            juiz corregedor Joaquim José Henriques;
            juiz corregedor José Nicolau Pereira dos Santos;
            signatário Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Autos de Sumário Crime de Fernando
            BR SC TJSC TRRJ-20183 · Processo · 1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de sumário crime por tentativa realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Justiça (autora);
            Fernando (réu).

            Resumo:
            Neste processo, em que a justiça é a autora, um homem escravizado de nome Fernando (designado como preto) foi acusado de espancar e passar uma faca no pescoço de um menino menor de idade, chamado João Maranhão. O menor era agregado de Antonio da Cruz, dono da Fazenda do Sedro, em que o suposto crime aconteceu, e senhor de Fernando.

            A justiça afirmou, primeiramente, que as marcas em seu pescoço eram visíveis, determinando uma intenção de degolar, mas que não foi possível seguir com o primeiro corpo de delito, pois o menino havia fugido para Tubarão. Com isso, o réu foi recolhido à cadeia pública da vila de Lages para, juntamente à testemunhas, responder ao sumário. Durante a interrogação, Fernando alegou que não observou nenhum ferimento no pescoço de João e, ao ser perguntado se sabia de um espancamento contra o menino, o réu respondeu que ele teria levado punições físicas de Cruz, por malcriação, fugindo da Fazenda após o ocorrido. A justiça requereu, então, a realização de um corpo de delito, em que foram encontradas duas feridas já cicatrizadas – uma em seu pescoço e outra do lado direito de seu peito – feitas por arma cortante.

            João foi notificado para comparecer à subdelegacia de Laguna e prestar juramento de tornar-se parte ou não contra o réu, onde decidiu não prestar depoimentos que acusassem Fernando. Ao final do processo, o juiz declarou que a acusação não se verificou, tanto por conta das divergências entre os depoimentos das testemunhas, quanto pela falta de provas materiais do suposto crime. Com isso, foram determinadas as ações como improcedentes, com sentença a favor do réu. A municipalidade foi sentenciada a pagar as custas.

            Localidades relevantes:
            Pedrinhas;
            cadeia pública da vila de Lages;
            estância do Sedro;
            fazenda do Sedro;
            quarteirão do Portão;
            freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Tubarão (atual cidade de Tubarão, Santa Catarina);
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila de Laguna (atual cidade de Laguna, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de interrogação ao réu;
            auto de qualificação;
            auto de testemunhas;
            carta precatória requisitória;
            corpo de delito;
            intimação;
            juramento;
            portaria;
            sentença.

            Atuaram no processo:
            delegado de polícia e juiz municipal Guilherme Ricken;
            escrivão de órfãos e do geral Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão Manoel Antonio do Nascimento;
            perito Manoel Jose da Conceição;
            signatário Domingos Leite;
            signatário Francisco Manoel de Vieira;
            signatário Jorge Xavier de Vasconsellos;
            signatário Jose Constantino de Almeida;
            signatário José da Costa;
            signatário e perito Jose Gonçalves de Faria;
            subdelegado Manoel Sebastião.

            Variação de nome:
            estância do Cedro;
            fazenda do Cedro;
            João Jose de Maciel.

            BR SC TJSC TRRJ-41952 · Processo · 1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Representação Verbal na vila de Itajaí, à época comarca da Capital na província de Santa Catarina

            Partes do processo: José Henriques Flores (reclamado); Escravizados (reclamante); Simão; Antônio; Belizário; Sabino; Pedro; David; Mariano; Francisco; Mathias; Luiz.

            Resumo: Foi registrada uma queixa na cadeia da Delegacia de Polícia da Vila de Itajaí por um grupo de pessoas escravizadas contra José Henriques Flores, o delegado responsável instaurou inquérito, colhendo os depoimentos dos escravizados ali presentes. A todos foram feitas as seguintes perguntas: nome, idade, estado civil, filiação, naturalidade, profissão e motivo da apresentação à autoridade, depoimento dos escravizados:

            Escravizado Simão, natural da África, relatou viver sob maus-tratos, sem vestimentas adequadas e com alimentação precária, baseada em feijão e farinha de milho. Utilizava a mesma gamella para suas necessidades fisiológicas e alimentação. Informou que, até o momento, não sofria castigos corporais.

            Escravizado Antônio, também africano, afirmou sofrer maus-tratos e ter alimentação restrita a feijão e farinha de milho. Declarou não ter sido submetido a punições físicas.

            Escravizado Belizário, de nacionalidade africana, relatou maus-tratos, ausência de roupas e alimentação inadequada, limitada a feijão e farinha de milho no almoço e jantar.

            Escravizado Sabino, diz sofrer maus tratos, por não ter alimentação própria para sustento, a base de feijão e farinha de trigo.

            Escravizado Pedro, que desconhece a identidade de seus pais africanos, queixou-se da falta de sustento necessário.

            Escravizado David, filho de Antônio, declarou igualmente não ter o sustento de que necessita.

            Escravizado Mariano, filho de Belizário, afirmou que se alimenta na mesma vasilha utilizada para necessidades fisiológicas.

            Escravizado Francisco reclamou da alimentação insuficiente e da ausência de vestimentas.

            Escravizado Mathias, filho de Antônio, relatou sofrer maus-tratos, destacando a falta de roupas e alimentação.

            Escravizado Luís, filho de Simão, também afirmou sofrer maus-tratos, especialmente no que diz respeito à alimentação.

            Todos os depoimentos foram testemunhados e assinados por José da Silveira, uma vez que os escravizados não sabiam ler nem escrever. O Capitão José Henriques Flores compareceu à delegacia para denunciar a fuga de escravizados de sua propriedade. Apresentou uma lista com os nomes dos fugitivos e solicitou o auxílio das autoridades para sua recaptura. O delegado, após análise, entregou os escravizados ao seu proprietário. As queixas apresentadas pelos escravizados foram consideradas nulas, sob a justificativa de que não configuravam crime.

            Atuaram no processo: delegado Antônio Pereira Liberato; escrivão Francisco Ezequiel.

            Localidades relevantes: vila de Itajaí.

            Compõem o processo: lista de escravizados; custas de selo; depoimentos de escravizados.