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            Inventário de Antonio da Costa Varella
            BR SC TJSC TRRJ-19578 · Processo · 1825
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Vila de Lages.

            Partes do processo: Antonio da Costa Varella (falecido); Manoella Joaquina de Macedo (inventariante).

            Resumo: Manoella Joaquina de Macedo realiza o inventário de seu falecido marido, Antonio da Costa Varella, com quem teve 10 filhos. Dentre os bens que o falecido possuía estão: animais, móveis, arma de fogo, terras, ferramentas, itens de vestuário e uma quantia em dinheiro, além de dívidas. Contém traslado de testamento e traslados de escritura de terras, além de recibos referentes às dívidas.

            Localidades mencionadas:

            • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages;
            • Freguesia de São Francisco de Paula; São Francisco de Paula de Cima da Serra;
            • Costa da Serra;
            • Canhambola;
            • Boa Vista;
            • Paranaguá;
            • Porto Alegre.

            Atuaram no processo:

            • Escrivão Camillo Justiniano Ruas; Escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            • Tabelião Francisco José de Santa Anna Souza;
            • Testamenteiro Jozé Antonio da Silva Monteiro;
            • Partidor Matheus José da Silva; Partidor Francisco José de Santa Anna e Souza;
            • Juiz Antonio do Amaral Grugel; Juiz Bento Ribeiro de Cordova; Juiz Caetano José de Souza; Juiz João Thomaz e Silva.

            Variação de nome: Antonio da Costa Varela; Manuella Joaquina de Macedo; José Antonio dos Santos Monteiro; São Francisco de Paula de Sima da Serra.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio de Souza de Medeiros
            BR SC TJSC TRRJ-83566 · Processo · 1838
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado em São José, então sob a Comarca do Sul, com sede na Vila de Nossa Senhora do Desterro.

            Partes do processo: Antonio de Souza de Medeiros (falecido); Violanta Rosa de Jesus (inventariante).
            Herdeiros: Manoel de Souza Medeiros, João de Souza Botelho, Francisco de Souza Botelho, Anna Rosa de Jesus, Maria Constancia de Jesus e Emerenciana Rosa de Jesus.

            Descrição: Antonio de Souza de Medeiros faleceu deixando seis filhos. Entre seus bens havia ferramentas agrícolas, um engenho de farinha, uma canoa, animais, terras, uma casa e 5 pessoas escravizadas. Joaquim foi descrito como escravizado africano de nação Benguela, Anna foi descrita como crioula, e Caetana, Ignacia e Maria foram descritas enquanto mulatas. Sua viúva Violanta Rosa de Jesus inicia o processo como inventariante, mas nega o cargo posteriormente. Em seu lugar assume Manoel de Souza de Medeiros. Contém traslado de testamento.

            Localidade: Enseada do Brito.

            Variações de nome: Freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito.

            Atuaram no processo:
            Escrivão Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            Escrivão Manoel Francisco de Souza;
            Escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            Testamenteiro Manoel de Souza de Medeiros;
            Juiz João Francisco de Souza;
            Juiz Francisco da Costa Porto;
            Juiz João Marcos do Castro Cardozo;
            Juiz Luiz Ferreira do Nascimento e Mello;
            Avaliador Antonio Pereira da Silva;
            Avaliador Simplicio José da Silveira;
            Partidor Antonio Lourenço Duarte de Medeiros;
            Partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros.

            BR SC TJSC TRRJ-25184 · Processo · 1851 - 1852
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Fernandes Garcia (falecido);
            Juliana Roza de Jezus (falecida);
            Feliciana Luiza da Cunha (inventariante).

            Herdeiro com Juliana Roza de Jezus:
            Manoel Fernandes Garcia.

            Herdeiros com Feliciana Luiza da Cunha:
            João Fernandes;
            Maria Luiza (falecida).

            Resumo:
            A viúva inventariante Feliciana Luiza da Cunha abriu um processo de inventário após o falecimento de seu esposo, Antonio Fernandes Garcia. O falecido deixou herdeiros tanto de seu casamento com a inventariante quanto com a já falecida Juliana Roza, sua primeira esposa. Pelo finado não ter realizado partilha do outro matrimônio, a suplicante objetiva anexá-la a essa ação.

            Os bens inventariados se constituíram de mobília, objetos de armazenamento (caixas), um tacho de cobre, utensílios de cozinha, ferramentas, artigos de higiene, mercadorias, alimentos, bebidas, tecido, casas e terras. Os imóveis eram localizados na freguesia de Santo Antônio, com frentes situadas nas Rua de Cima e Rua do Meio. Consta também, no inventário, uma menina escravizada de nome Sabina, designada como crioula.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, para os herdeiros, e meação, para a cabeça do casal. O juiz julgou a ação por sentença, e requereu que a inventariante assinasse um termo de tutoria para seu filho menor de idade.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            freguesia de Santo Antônio (atual bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis);
            Rua de Cima (localizada na freguesia de Santo Antônio);
            Rua do Meio (localizada na freguesia de Santo Antônio);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            correição;
            exórdio da partilha;
            termo de louvação;
            termo de obtenção de legítimas;
            termo de tutoria;
            termos de juramento.

            Atuaram no processo:
            avaliador Anselmo Gonçalves Ribeiro;
            avaliador João Maria da Cunha;
            curador geral de órfãos Candido Gonçalves d’Oliveira;
            escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
            fiador João Joze da Cunha;
            juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal e de órfãos suplente comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor Jozé da Costa Oliveira;
            signatário Francisco de Paula Lacé;
            signatário João Joze da Cunha.

            Variação de nome:
            Feliciana Luisa da Cunha.

            Inventário de Antônio Ferreira da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-6343 · Processo · 1844 - 1864
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Ferreira da Silva (falecido);
            Alexandrina Borges Vieira (inventariante).

            Herdeiros:
            Aureliano (menor);
            Bernardina (menor);
            Flabia (menor);
            Francisco (menor);
            Gregorio (menor);
            Joaquim (menor);
            Josepha (menor);
            Manoel (menor);
            Margarida (menor).

            Resumo:
            Processo de inventário do falecido Antonio Ferreira da Silva, inventariado por sua viúva e cabeça de casal, Alexandrina Borges Vieira.

            Consta, no processo, que o inventariado faleceu por conta de um homicídio, executado por Firmianno Antunes Pereira e seu irmão, Jacinto Antunes Pereira. O falecido deixou 5 filhos e 4 filhas, todos menores. O processo contém um auto de capacidade e tutela na folha 94, em que é suplicante Alexandrina Borges Vieira, e é suplicado o curador geral, na pessoa do padre João Vicente Fernandes. O auto de capacidade e tutela visa garantir poderes de tutora para a suplicante.

            Entre os bens inventariados há casas e terras; animais de criação, trabalho, transporte, e cães de pastoreio; mobília, prataria, itens de cobre, ferro e latão; e demais ferramentas, utensílios domésticos e louças. Os bens imóveis são localizados na fazenda de Campos Novos, na forma de um rincão de campos. Há, também, dívidas ativas e passivas. Foram também listadas 9 pessoas escravizadas, de nomes Anna, Baldoino, Bernardo, Constantino, Domingos e Rosa; Gertrudes e Marianna, designadas como crioulas; e Maria, descrita como parda. Alguns bens foram separados para pagar a sisa (imposto sobre transmissão de patrimônio), bem como para quitar dívidas com credores, que fizeram procurações cobrando do inventário o pagamento dos valores a eles devidos.

            A partilha foi julgada por sentença, em que o juiz nomeou a viúva inventariante como tutora dos órfãos que ficaram do falecimento do inventariado; foram dadas 24 horas para que ela comparecesse em juízo para assinar termo de tutoria.

            Localidades relevantes:
            distrito de Campos Novos;
            fazenda dos Campos Novos.

            Compõem o processo:
            carregação e avaliação dos bens;
            descrição e avaliação dos bens;
            extrato de conta corrente;
            mandado de intimação;
            partilha;
            procurações;
            sentença;
            termo de declaração de viúva cabeça de casal;
            termo de quitação;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação;
            título de herdeiros;

            Atuaram no processo:
            coletor e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador geral padre João Vicente Fernandes;
            desembargador e procurador Aureliano de Souza e Oliveira;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz suplente alferes João Thomaz e Silva;
            louvador Antonio de Paula Mattos;
            louvador e signatário João Fernandes Carypuna;
            oficial de justiça Domingos Leite;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Francisco de Paula Lacé;
            procurador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            procurador Joze Candido Coimbra;
            procurador capitão Joaquim Ignacio de Machado Campos;
            procurador coronel Francisco Machado Duarte e Silva;
            procurador major Antonio Felipe Pessoa;
            tabelião Lourenço Dias Baptista;
            tabelião Mathias Gomes da Silva.

            Variações de nome:
            Firmiano Antunes Pereira;
            avaliador e signatário João Fernandes Caripuna;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Maxado.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio Francisco Rios
            BR SC TJSC TRRJ-77301 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a Comarca do Sul, província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Francisco Rios (inventariado);
            Maria Caetana das Chagas (inventariante).

            Herdeiros:
            Antonio Francisco Rios Junior;
            Estevão Francisco Rios;
            Thomaz Francisco Rios.

            Resumo:
            Inventário requerido pela esposa do falecido, Maria Caetana das Chagas, nele contendo utensílios domésticos, mobília, animais, "bens de lavoura", plantações de mandioca e cana, ferramentas agrícolas, terras, casas, engenho de farinha e dívidas. Além disso, contém 12 pessoas escravizadas, de nomes: Manoel, Pedro, Maria, Maria, Francisco, Lourenço, Joaquim, Adão, João, Catharina, Felicidade, Domingos. O primeiro escravizado, Manoel, foi descrito como de nação Banguela; Pedro e ambas as Marias foram descritos como de nação Cabinda e os outros 08 foram descritos como crioulos. Houve uma petição para continuar parte da avaliação de bens para inclusão de terras e dívidas, o que acabou gerando uma segunda avaliação de bens. Durante o processo, o filho herdeiro Antonio Francisco Rios apresentou seu requerimento de emancipação. Na partilha, o escravizado Domingos foi encaminhado para a guarda de Antonio Martins dos Santos, que por meio de petição foi pedido a captura do escravizado e seu retorno para ser realizada uma nova avaliação. Além disso, foi determinada a liberdade do escravizado João por meio da uma Alforria. Consta no processo que Manoel de Freitas Sampaio foi designado como curador do herdeiro Estevão Francisco Rios por este se encontrar servindo sentença na cadeia da capital enquanto o inventário estava sendo feito. Consta um termo de protesto sobre conflitos dos herdeiros com a inventariante, no qual eles afirmam que ela abandonou e falhou em prestar socorro ao escravizado Pedro, que estava infermo.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz municipal Domingos José de Castro Sobrinho;
            avaliador Constâncio José da Silva Pessoa;
            avaliador Florêncio Gomes de Castro Campos;
            avaliador Joaquim Pereira da Silva
            Avaliador Luiz da Costa Fagundes;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            oficial de justiça Domingos José da Silva;
            pregoeiro Joaquim Afonço Pereira.

            Localidades relevantes:
            Campinas;
            Picadas do Sul;
            Rua do Pacujó;
            Mato da Ilhota;
            Mattos de Camboriú;
            Município da vila de Porto Bello;
            Sítio do Casqueiro.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Alvará;
            Auto de embargo;
            Termo de processo;
            Emancipação;
            Termo de avaliação do escravizado Domingos.

            Variação de nome:
            Inventariante Maria Caitana das Chagas.

            Inventário de Antonio José de Freitas
            BR SC TJSC TRRJ-19790 · Processo · 1841-1842
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages.

            Partes do processo:
            Antonio José de Freitas (inventariado);
            Matildes Lemes do Prado (inventariante).

            Herdeiros:
            José Manoel (filho);
            Claudino (filho);
            Fermiano (filho);
            Policena (filha);
            Anna (filha);
            Vicencia (filha).

            Resumo: Antonio faleceu deixando seis filhos. A inventariante é sua viúva. Entre seus bens havia casas, terras, animais de pasto, cavalos, éguas, bestas, ovelhas e novilhos. Contém escritura de compra de campos no valor de 400$000 Reis. Dívida sobre a coletoria do processo. Processo visto em correição em 1863, com menção à Lei do Velleano (Senatus Consultum Velleianum).

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            curador/coletor Joaquim Fernandes da Fonceca;
            juiz Joze Nunes Barboza;
            juiz de órfãos capitão Jose Jacinto de Oliveira;
            avaliador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            avaliador Joaquim Ferraz Lima;
            escrivão Jose Ribeiro da Silva;
            partidor Luiz Gonzaga de Almeida;
            partidor Joze Joaquim da Cunha Passos;
            signatário Guilherme Ricken;
            juiz corregedor Joaquim José Henriques.

            Localidades relevantes:
            Capão Alto;
            Freguesia da Palmeira.

            Compõem o processo:
            Juramento à inventariante;
            Título de herdeiros;
            Termo de louvação;
            Escritura de compra;
            Descrição e avaliação dos bens;
            Partilha.

            Variações de nome:
            inventariado Antonio Joze Correia;
            herdeira Polycena Maria.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio José Ferreira
            BR SC TJSC TRRJ-43552 · Processo · 1825
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Antonio José Ferreira, inventariado;
            José Ferreira da Silveira, inventariante.

            Descrição:
            Processo autuado na freguesia de São José. É nomeado um juiz de órfãos 'ad hod' para atuar no processo. Aquele faz seu “juramento” nos autos. Na época, a religião se imiscui aos atos do Estado, como visivelmente está na página digitalizada número 7: “Em nome de Deus Amem.”. O testamento do inventariado foi realizado à Rua do Príncipe, na casa de morada do escrivão. Em testamento o inventariado pede que seu corpo seja envolto no “hábito da ordem” e depositado na Igreja Matriz da Freguesia de São José. Processo sofreu ação de oxidação da tinta ferrogálica e a de insetos que o danificaram. Escravizado criolo de nome Joaquim.

            Localidades:
            Desterro;
            Freguesia de São José;
            Capoeira;
            Praia Comprida.

            Atuaram no processo:
            Antonio Lopes da Silva, escrivão;
            Antonio Pereira Barreto, juiz de fora;
            Antonio José Duarte, membro do “Conselho da Freguesia” de São José;
            Feliciana do Rozario, mãe e herdeira;
            Francisca das Chagas, esposa finada do inventariado que “herdou missas”;
            Francisco Antonio Cardoso, major;
            João Vieira da Rosa, membro do “Conselho da Freguesia” de São José;
            Joaquim José de Souza Medeiros, tabelião;
            José Feliciano Fernandes Pinheiro, capitão, curador de órfãos;
            José Ferreira, herdeiro;
            Manoel Antonio de Sousa Medeiros, escrivão;
            Rosa, irmã e herdeira do inventariado;
            Zeferino José Ferreira, herdeiro.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio Jose Vilella
            BR SC TJSC TRRJ-24794 · Processo · 1820
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Antonio Jose Vilella (falecido); Maria Vieira de Souza (inventariante e esposa)

            Incompleto; Serraria; freguesia de São José; juiz de fora Francisco José Nunes; escrivão Manoel Antonio de Souza; propriedades rurais; engenho de farinha; utensílios domésticos.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Antonio Meirelles de Lima
            BR SC TJSC TRRJ-85250 · Processo · 1853-1859
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Meirelles de Lima (inventariado);
            Maria da Conceição (inventariante).

            Herdeiros:
            Victor Meirelles de Lima;
            Vergilio Meirelles de Lima.

            Resumo:
            Maria realizou o inventário de seu esposo Antonio, com quem teve dois filhos: Vergilio (com dois anos de idade) e Victor (com vinte e um anos de idade, morador em Roma, Itália; representado pelo procurador João José da Rosa).

            Entre os bens deixados pelo falecido havia casas e terras, situadas à rua da Pedreira e à rua da Conceição; bem como um sítio situado às cabeceiras do rio do Perequê Grande. Havia também artefatos em ouro, prata e cobre; joias, louças, mármores, mobília, livros, uma quantia em dinheiro, dívidas e três pessoas escravizadas: Catharina (de nação Rebella), Manoel (de nação Benguela) e Julia (de nação Angola).

            O processo contém uma procuração assinada em Roma pelo herdeiro Victor Meirelles de Lima. Contém também uma carta precatória, em que é deprecante o juízo de órfãos da cidade do Desterro, e é deprecado o juízo de órfãos da vila de Porto Belo, localidade em que o falecido possuía terras.

            Atuaram no processo:
            adido e secretário na imperial legação do brasil Thomaz Fortunato de Britto;
            avaliador Manoel Antonio Caminhas;
            avaliador Tristão José Moreira;
            avaliador/louvador João Alexandre Teixeira;
            avaliador/louvador João Baptista de Souza Medeiros;
            curador advogado Caetano d'Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
            escrivão de órfãos Antonio Ramos Martins;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            juiz municipal de órfãos doutor Sergio Lopes Falcão;
            juiz de órfãos coronel José Bonifacio Caldeira d'Andrade;
            juiz de órfãos primeiro suplente Augusto Frederico Benjamin Esteves;
            juiz de órfãos suplente comendador Francisco Duarte e Silva.
            partidor João Narciso da Silveira;
            partidor Pedro Antonio da Paixão;
            procurador Joaquim Ignacio de Macedo;
            procurador Joaquim José Varella;
            procurador João Jozé da Roza.

            Localidades relevantes:
            rua Augusta;
            rua da Conceição;
            rua da Pedreira;
            rio do Perequê Grande.
            vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            juramento de inventariante;
            juramento de curador;
            procurações;
            termo de avaliação;
            carta precatória;
            autos de partilha;
            autos de pagamento de dívida;
            auto de contas;
            prestação de contas.

            Variações de nome:
            herdeiro Virgilio Meirelles de Lima;
            adido Thomas Fortunato de Britto;
            curador Caetano de Araújo Figueiredo Mendonça Furtado;
            juiz de órfãos Augusto Frederico Benjamim Ethur;
            rio Perequê.