Santa Catarina

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            TRRJ-25204 · Processo · 1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, em 1852, na época parte da Primeira Comarca de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Pereira da Silva (falecido);
            Feliciana Roza de Santiago (inventariante).

            Herdeiros:
            Manoel Coelho;
            Maria Roza;
            Ignacia Roza;
            Joaquina Roza;
            Fortunata Roza;
            Florisbilla Roza.

            Resumo: Inventário requerido pela viúva e segunda esposa do falecido, Feliciana Roza de Santiago, nele contendo mobília, animais, e dívidas. Além disso, há o registro de 06 pessoas escravizadas, de nomes: Eva, Luiza, Fortunato, Honorato, José e Adão - todos designados como crioulos. Há tomadas de contas do primeiro casamento do falecido.

            Atuaram no processo:
            juiz municipal dos órfãos Sergio Lopes Falcão;
            escrivão dos órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
            avaliador Antonio Luiz da Costa;
            avaliador José Henriques da Cunha;
            procurador Polidoro d’Amaral e Silva;

            Localidades relevantes:
            Freguesia de Canasvieiras.

            Compõe o processo:
            Autos de tomadas de contas verbal;
            Procuração.

            Variação de nome:
            Inventariante Feleciana Roza de Santiago;
            Freguesia de São Francisco de Paula de Canasvieiras;
            Florisbela Rosa.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-29361 · Processo · 1845-1867
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autuação de uma parte realizada na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Saturnino de Souza e Oliveira (autor);
            Maria José Fernandes da Silva (requerente, justificante);
            Antonio Joaquim Fernandes (falecido, inventariado).

            Herdeiros de Antonio Joaquim Fernandes:
            Antonio (menor de idade);
            Candida (menor de idade);
            Maria Joaquina (menor de idade).

            Resumo:
            Este processo é uma “parte” (termo antigo que denota um tipo de processo administrativo, tal como ofícios), e foi realizado pelo delegado de polícia da vila de Lages, o major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            O delegado foi inquirido sobre a situação da cadeia da vila de Lages, sendo perguntado se havia escravizados presos na cadeia; se eles estavam em depósito judicial; e, em caso afirmativo, foi perguntado sobre quem eram os depositários. Em resposta, o delegado respondeu que não havia escravizados recolhidos à cadeia, mas que havia sim dois escravizados em depósito judicial: a escravizada Roza, depositada em poder de Guilherme Ricken, cuja proprietária era a dona Maria José Fernandes da Silva, viúva de Antonio Joaquim Fernandes, moradora em Porto Alegre; e um escravizado chamado Antonio, depositado em poder do capitão José Manoel Leite, cujo proprietário era Izidoro Pires, morador na freguesia do Ribeirão.

            Os proprietários dos escravizados foram comunicados para recolhê-los. Porém, dona Maria José da Silva informou não ser a senhora de Roza; logo, um mandado foi expedido para Guilherme Ricken entregar a escravizada ao juízo. Izidoro Rodrigues, por outro lado, foi procurado para responder se era ou não proprietário do escravizado Antônio, a fim de também recolhê-lo em caso afirmativo.

            O nome da escravizada é frequentemente trocado, oscilando entre os nomes “Roza” e “Maria”.

            Na sequência, há um termo de qualificação da escravizada, aqui chamada de Maria. Ela é descrita como africana e “preta”. Nesse termo, ela é questionada sobre sua proveniência, alegando ser “de nação Cabinda”. Maria contou ter sido vítima de sedução (promessa enganosa) por João Teixeira Gonçalves, e que havia fugido de sua chácara em Porto Alegre há dois anos; e disse também que era escravizada de dona Maria José Fernandes da Silva. Por fim, o termo de qualificação descreve as características físicas e anatômicas do rosto e do corpo de Maria. Após a qualificação, Laurentino José da Costa é notificado para se tornar depositário da escravizada Maria.

            Um edital foi então publicado, comunicando a dona Maria José Fernandes da Silva para vir e justificar sua propriedade. Em caso de não comparecimento, a escravizada seria vendida em praça pública. Por meio de uma carta precatória, remetida pelo juízo de órfãos da vila de Lages e destinada ao juízo de órfãos de Porto Alegre, o edital foi expedido.

            Por conta da demora na comunicação, a venda da escravizada em praça pública teve início; todavia, o juízo de Porto Alegre pediu pela paralisação da venda, pois Maria José Fernandes pretendia levantar o depósito e recuperar Roza.

            Em seguida, foi apresentado um requerimento de Maria José Fernandes da Silva, representada pelo seu procurador Antonio Tavares da Silva, em que é demandada a entrega da escravizada Roza para a requerente; isso pois Maria José estava dando seguimento ao inventário de seu falecido marido Antonio Joaquim Fernandes, e a fuga da escravizada prejudicou a descrição e avaliação dos bens.

            A fuga da escravizada é melhor descrita em uma justificação que acompanha o processo. No texto de sua petição, dona Maria José alegou que Roza fugiu para a vila Lages, sendo para lá conduzida por outros escravizados que fugiram na mesma ocasião. Pelo fato de não possuir uma justificação julgada por sentença, a justificante não conseguiu recuperar a escravizada Rosa. Portanto, dona Maria José convocou o procurador fiscal para prestar testemunho e, assim, comprovar sua posse da escravizada.

            O depoimento do procurador fiscal corroborou a versão de Maria José, dizendo que Roza era mesmo de sua posse. O depoente disse que, por “desordem” da província de Rio Grande de São Pedro do Sul, a escravizada Roza fugiu, com o auxílio dos escravizados de Antonio Alves de Oliveira. O procurador também alegou que, apesar de a escravizada ter sido descrita como Maria Cabinda na província de Santa Catarina, tratava-se na verdade de Roza. Outros depoentes também confirmaram a troca do nome e a identidade da escravizada.

            Por fim, o juiz aprovou o conteúdo da petição inicial, consolidado pelos depoimentos das testemunhas. A justificante Maria José teve seu pedido atendido, e ficou encarregada de arcar com as custas do processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão ajudante Silvestre Feliciano de Almeida;
            escrivão de ausentes, de órfãos e da provedoria dos resíduos e capelas Francisco Jacques Nicós;
            escrivão interino de órfãos João Antunes da Cunha Filho;
            escrivão interino de órfãos João Theodoro de Mello Souza B.;
            delegado de polícia major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            depositário Guilherme Ricken;
            depositário capitão José Manoel Leite;
            depositário e signatário Laurentino José da Costa;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal, de órfãos e de ausentes suplente capitão Manoel Jose da Camara;
            juiz de órfãos Jacintho da Silva Lima;
            juiz de órfãos tenente Anastacio Gonçalves de Araujo;
            oficial de justiça Joze Antonio Pinheiro;
            procurador Antonio Tavares da Silva;
            procurador fiscal da Fazenda Pública João Rodrigues Fagundes;
            solicitador João Bemdito dos Santos;
            tabelião Pedro Nolasco Pereira da Cunha.

            Localidades relevantes:
            cadeia da vila de Lages;
            freguesia do Ribeirão (atual bairro de Ribeirão da Ilha, Florianópolis, Santa Catarina);
            freguesia de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            cidade de Nossa Senhora Mãe de Deus de Porto Alegre (atual município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul);
            província do Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            autos cíveis de justificação;
            carta precatória;
            contas;
            correição;
            editais;
            mandado de entrega de depósito;
            procuração;
            termo de qualificação;
            termo de responsabilidade;
            termos de depósito;
            testemunhos.

            Variações de nome:
            solicitador João Bendito dos Santos;
            solicitador João Benedito dos Santos;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            cidade de Nossa Senhora Mai de Deus de Porto Alegre;
            província do Rio Grande de Sam Pedro do Sul.

            BR SC TJSC TRRJ-29024 · Processo · 1843
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário de Emerenciana Maria de Jesus, realizado na Vila de Lages, na época parte da Comarca do Norte- 1843

            Partes do processo:
            Antônio Ribeiro da Assumpção (inventariado)
            Emerenciana Maria de Jesus (inventariante)

            Herdeiros:
            Alexandre;
            Claudio;
            Joaquim;
            Manoel;
            Antonio;
            Pedro;
            Generoso;
            Domingos;
            Maria;
            Isadora;
            Fermina;
            Inocencia;

            Resumo:
            Inventário que faz de seu marido, Antonio Ribeiro de Assumpção, a viúva Emerenciana Maria de Jesus. Após a listagem dos herdeiros e a aprovação e juramento dos avaliadores, prosseguiu-se a avaliação dos seguintes bens: Mobília; Prataria; Vestuário; Roupas; Acessórios; Ferramentas; Utensilios de ferro; Arma; Animais; Dívidas; Casas; Terras; Além destes bens, estão referenciados três escravizados: João, Rita e Vicente, todos crioulos.
            Feita a partilha dos bens entre os herdeiros, foi nomeado João Alves da Rocha o tutor e depositário dos herdeiros menores de idade filhos do falecido Antonio e Emerenciana. Para pagamento de dívidas, é preparada a arrematação de duas casas em ruínas, sendo feito o pregão em praça pública em Lages. Outros credores e devedores surgem, como José Francisco de Oliveira, que morava em Vacaria, e de Antonio Gonçalves dos Santos, sendo as dívidas quitadas pelo cofre de órfãos.

            Agiram no processo:
            arrematante; major Antonio Benedito dos Santos;
            avaliador Bento José Sabre;
            avaliador Francisco Alves Valente,
            curador geral/coletor Joaquim Fermandes da Fonceca;
            escrivão João Faustino de Oliveira,
            escrivão de órfãos Felippe Nicoláo de Góss,
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos Joaquim Fiuza de Carvalho,
            juiz municipal Alferes João Thomaz e Silva;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            partidor José Cândido Coimbra Mayor,
            partidor José Joaquim da Cunha Passos;
            pregoeiro José de Araújo Braga,
            procurador Clementino dos Santos Pacheco;
            procurador Guilherme Ricken;
            procurador João Alves da Rocha;
            procurador; alferes Antônio Lins de Córdova;
            signatário Felisberto José de Mello;
            signatário Felisberto Olimpio Caldeiras;
            signatário Guilherme Alves da Rocha;
            signatário Joaquim José Henriques;
            coletor João Augusto Xavier Neves;
            vigário João Vicente Fernandes;
            tesoureiro Joaquim Rodrigues;

            Localidades relevantes:
            Cabaçais;
            Fazenda de Cabaçais;
            Passo de Canoas;
            Vacaria;
            Vila de Lages;

            Compõem o processo:
            termos de juramento;
            avaliação de bens;
            partilha dos bens;
            pregão;
            arrematação;
            carregação;
            termo de tutoria;
            termo de depósito;
            termo de quitação;

            Variação de nome:
            Antônio Ribeiro da Assunção;
            Felipe Nicoláo de Góss,
            Felipe Nicolau de Góss
            Joaquim Fernandes da Fonseca,
            João Tomaz e Silva;

            BR SC TJSC TRRJ-29005 · Processo · 1844 - 1864
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Fortunato Alves da Silva (falecido);
            Vicencia Rodrigues da Motta (inventariante).

            Herdeiros:
            Donaria;
            João;
            José;
            Severo.

            Resumo:
            Vicencia Rodrigues da Motta abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Fortunato Alves da Silva. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos. Os bens inventariados foram uma casa, campos, animais, mobília, equipamentos de montaria (lombilho, xinxa, estribos, bocais e cangalha), utensílios de cozinha e ferramentas. Constam dívidas passivas deixadas pelo falecido. Ao decorrer do processo, o irmão do finado abre petição requerendo que parte do patrimônio seja separado para reposição dos gastos com o funeral; as contas do pagamento ao sacristão, dos "bens de alma"(indulgências) e do sepultamento foram anexadas na ação.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha e parte do patrimônio foi separada para a quitação das pendências. São anexados autos de capacidade e tutela, em que a inventariante é suplicante e o curador dos órfãos é suplicado; no documento, Vicencia afirma que tem capacidade suficiente para ser tutora de seus filhos menores de idade e administrar as legítimas partes. São citadas testemunhas que confirmam sua condição e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante assina uma carta de capacidade e é condenada ao pagamento das custas da ação.

            Mais tarde, autos de tomada de contas foram anexados, em que a inventariante prestou atualizações sobre os bens e vivências de seus filhos, sendo revelado o falecimento do herdeiro Severo. Além disso, é afirmado na sentença que Vicencia havia “passado à outras núpcias” e, por isso, foi concluído que ela deveria ser exonerada da condição de tutora. Mais tarde, o juiz corregedor aponta algumas irregularidades no processo; uma delas foi a não renúncia ao Benefício Veleiano, que impedia a tutela de mulheres viúvas.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio da Costa Varella;
            avaliador Vicente Jose de Oliveira;
            coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador Apollinario Alves da Silva;
            curador geral padre João Vicente Fernandes;
            escrivão da correição e de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;]
            escrivão interino Constancio Xavier de Souza;
            juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
            juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
            partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            partidor Lionel Caetano Machado;
            procurador Gaspar Teixeira da Rocha;
            signatário Cassiano Joze Ferreira;
            signatário Claudiano de Oliveira Roza;
            signatário Domingos Leite;
            signatário Felisberto Olimpio Caldeira;
            signatário João Manoel da Cruz;
            signatário Joaquim José Ribeiro;
            signatário Jorge Trueter;
            vigário João Vicente Fernandes.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de contas;
            autos de capacidade e tutela;
            autos de tomada de conta;
            carta de capacidade;
            contas;
            correições;
            partilha;
            petições;
            procuração;
            recibos;
            sentença;
            termo de fiança;
            termo de louvação;
            termo de tutela;
            termo de tutoria;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Vicencia Rodrigues da Mata.

            BR SC TJSC TRRJ-17808 · Processo · 1844 - 1850
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Antonia de Jesus (falecida);
            João Leal Nunes (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Angelica Maria Nunes;
            Antonio Francisco;
            Antonio Leal Nunes;
            Francisco Leal Nunes;
            Ignacio Francisco Pereira (co-herdeiro);
            João Leal Nunes;
            Joaquina Antonia de Jesus (neta);
            José Francisco Pereira (co-herdeiro);
            José Leal Nunes;
            Manoel Francisco Serpa (neto);
            Narcisa Maria Nunes;
            Silvestre Leal Nunes.

            Resumo:
            João Leal Nunes abre um processo de inventário dos bens de sua falecida esposa, Maria Antonia de Jesus. A finada deixou um herdeiro menor de idade, e a ação passou pelo juízo de órfãos e nomeação de um curador. Entre os bens avaliados estavam um forno de cobre, um automóvel descrito como carro, animais, canoas, casas, engenhos e terras. No processo constam oito pessoas escravizadas, de nomes: Joaquim, de nação Mina; Furtunato, de nação Ganguela; Joaquim, de nação Cassange; e Anna, Elias, Ignacio, Jacintto e Innocencia, designados como crioulos.

            Ao decorrer do processo, um dos co-herdeiros abre petição para requerer um abatimento no valor do escravizado Elias, por acreditar que sua avaliação estava desequilibrada em relação às outras pessoas escravizadas do inventário; o requerimento não foi aceito, pois um agente da justiça afirma que o herdeiro não teria nenhum direito de solicitar esse tipo de ação. Os bens foram partilhados com igualdade entre os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, na qual o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata e a assinatura de um termo de tutela por parte de João Leal Nunes, para a proteção dos bens do herdeiro menor de idade.

            Mais tarde, um auto de tomada de contas é aberto, em que o tutor dos órfãos presta atualizações sobre os bens protegidos. Nesse documento, a comarca de Desterro já é nomeada como “primeira comarca”, e não mais “comarca do norte”, nome alterado a partir do ano de 1849.

            Atuaram no processo:
            avaliador Celso Coelho de Lemos;
            avaliador Vicente Francisco Pereira;
            curador de órfãos José Joaquim Dias;
            escrivão de órfãos e oficial de justiça Amancio José Ferreira;
            juiz de órfãos primeiro e segundo suplente Thomé da Rocha Linhares;
            juiz de órfãos quarto suplente e signatário Jose Luis Coelho Ramos;
            juiz de órfãos segundo suplente Claudio Pereira Xavier;
            juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Machado;
            partidor Antonio do Valle Heitor;
            partidor José Manuel d’Araujo Roslindo;
            signatário Antonio Carlos de Carvalho.

            Localidades relevantes:
            barra das Tijucas Grandes;
            comarca do norte;
            ribeirão do Moura;
            rio da Tijuca Grande;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            auto de tomada de contas;
            contas;
            custas;
            petições;
            sentença;
            termo de encerramento;
            termo de partilha;
            termo de tutela;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            Variação de nome:
            João Lial Nunes (inventariante e herdeiro);
            primeira comarca;
            termo de curadoria.

            BR SC TJSC TRRJ-25191 · Processo · 1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventario na vila de Desterro, à época primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo: Luís Nunes Pires (falecido); Luiza Alves Nunes (inventariante).

            Herdeiros: Januário Nunes Pires; Luiza Custodia Nines; Maria Luiza Nunes; Cristóvão Nunes Pires; Jocitania Alves Nunes; Gerancia Josefina Nunes; Antônio Nunes Pires.

            Resumo: Luiza Alves Nunes fez inventario de seu falecido marido Luís Nunes Pires morador na vila de Desterro. Deixou herdeiros. Dentre os bens inventariado constam objetos de prata, mobílias, casa, terras e dividas os bens fora partidos entre os herdeiros em comum acordo.

            Atuaram no processo: avaliador Antônio da Conceição; avaliador Floriano José Vilella; curador Caetano d'Araujo Figueiredo; escrivão José Morais de Souza Medeiros; juiz Sergio Lopes Falcão; partidor João Narciso da Silveira; Partidor Joaquim José Varella.

            Localidades relevantes: vila de Desterro; primeira comarca, Agronômica.

            Compõem o processo: custas de selo; procuração.

            BR SC TJSC TRRJ-84823 · Processo · 1852 - 1854
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Catharina Walcke (falecida);
            Henrique Manchener (inventariante).

            Herdeiros:
            Anna Eufrazia;
            Anna Maria;
            Antonio Manchener;
            Estevão Manchener;
            Gertrudes Manchener;
            Lourenço Manchener;
            Luiza Manchener;
            Margarida Manchener;
            Marianna Manchener;
            Pedro Manchener.

            Resumo:
            Henrique Manchener abre um processo de inventário após o falecimento de sua esposa, Catharina Walcke. Como a falecida deixou herdeiros menores, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram utensílios de cozinha, ferramentas, mobília, equipamentos, engenhos de fazer farinha, roças, animais, terrenos e casas. Constam também dívidas passivas deixadas pela falecida.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros e meação para a cabeça do casal. Uma parte do patrimônio foi separada para pagamento das dívidas pendentes. O juiz julga a ação por sentença e requer pagamento das custas por parte do inventariante, além de exigir assinatura de obrigação para ministrar as heranças dos filhos menores.

            Atuaram no processo:
            advogado e curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
            avaliador Antonio Vicente Haendchen;
            avaliador Zeferino Antonio de Castro;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            pregoeiro dos auditórios Joaquim Affonço Pereira;
            signatário João Marcos da Costa Cardozo;
            signatário Johann Gand.

            Localidades relevantes:
            freguesia de São Pedro de Alcântara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
            segunda comarca;
            Sertão;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            correição;
            requerimento;
            sentença;
            termo de obrigação;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Catharina Waldres.

            BR SC TJSC TRRJ-83682 · Processo · 1852-1854
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, Segunda Comarca.

            Partes do processo:
            José Bernardo da Silva (inventariado);
            Emerenciana Rosa de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Joaquim Bernardo Silva;
            Maria Caetana;
            Rosa Caetana;
            Felicidade Caetana;
            Marcelina Caetana;
            Antonio Bernardo da Silva.

            Resumo: Inventário requerido pela esposa do falecido, Emerenciana Rosa de Jesus, nele contendo ferro, ferramentas, mobília, uma roça de mandioca, cana e farinha, animais, engenho, terras, casas e dívidas. Além disso, há o registro de uma pessoa escravizada de nome Manoel, designado como de nação (africano).

            Atuaram no processo:
            juiz municipal de órfãos João Francisco de Souza;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            curador Manoel de Freitas Sampaio;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            juiz corregedor João José d'Andrade Pinto.

            Compõe o processo:
            Tutela.

            BR SC TJSC TRRJ-53780 · Processo · 1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a Segunda Comarca da província de Santa Catarina.

            Partes:
            Bernardina Luiza da Silva (inventariada);
            Manoel Antonio da Silva Junior (inventariante).

            Herdeiros (menores):
            Marianno Antonio da Silva;
            Bernardina Luiza da Silva.

            Resumo:
            O inventário da falecida Bernardina Luiza da Silva foi conduzido por seu marido, Manoel Antonio da Silva Junior, nele contendo bens como objetos de prata, cobre e ferro, ferramentos, animais, arma de fogo (espingarda), mobília, terras, casas e dois escravizados, de nomes Miguel e Ritta, respectivamente descritos enquanto crioulo e de nação. Também consta um escravizado de nome João, avaliado em 500 mil réis, que deveria ser arrematado em praça pública. Ao final do processo, há um recibo acerca da “meia siza de escravos”, imposto sobre a compra e vendas de escravizados.

            Atuaram no processo:
            juiz de órfãos João Francisco de Souza;
            juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz de órfãos Florencio Affonço de Barros;
            juiz de órfãos Manoel Gaspar da Cunha;
            curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Câmara;
            escrivão João Luis do Livramento;
            avaliador Constâncio José da Silva Pessoa;
            avaliador Luis Antonio Teixeira;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor João Francisco de Souza;
            pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
            administrador Theodoro do Nascimento Ramos.

            Localidades relevantes:
            São José;
            Aririú.

            Compõem o processo:
            juramento ao curador;
            descrição e avaliação dos bens;
            termo de encerramento;
            juramento aos bastidores;
            auto de partilha;
            certidão de batismo;
            certidão de óbito.