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            12 Descrição arquivística resultados para Santa Catarina

            BR SC TJSC TRRJ-29004 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Vistoria ocorrida na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Hipólito Machado Dias (suplicante);
            José Joaquim de Magalhães Munis (suplicante);
            Maria José (suplicada).

            Resumo:
            Neste processo, o capitão Hipólito Machado Dias e José Joaquim de Magalhães Munis, com suas mulheres, abriram um requerimento de vistoria com peritos, em audiência pública. O processo foi realizado pois as partes suplicantes tinham dúvidas sobre as divisas de seus terrenos com a suplicada. Foi requerida a reserva de uma data para louvação das terras. As partes foram notificadas quanto ao período de vistoria, e o processo foi reaberto em correição por pedido do juiz, que solicitou uma ida à coletoria para cobrar o selo devido.

            Locais citados neste processo:
            Campeste do Pinhal;
            quarteirão do Capão Alto;
            rio de Caveiras;
            vila de Lages.

            Compõem o processo:
            termo de audiência e louvação;

            Atuaram no processo:
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal Henrique Ribeiro de Córdova;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            perito Joze Pereira Gomes;
            perito Manoel Joze de Andrade Pereira;

            Autos de medição e demarcação de Lorenso Walterich
            BR SC TJSC TRRJ-10296143 · Processo · 1850 - 1861
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição e demarcação judicial realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Lorenso Walterich (autor);
            Herdeiros de Jozé Coelho de Avila (réus).

            Herdeiros e hereus confinantes:
            Anna Pereira;
            Claudianno de Oliveira Roza;
            Ignacio Coelho de Avila;
            Joaquim Coelho de Avila;
            Joaquim da Costa Moreira;
            Jose Coelho de Avila;
            Joze de Soiza Quadros;
            Manoel Francisco de Soiza;
            Maria dos Santos.

            Resumo:
            Lorenso Walterich moveu um pedido de demarcação de seus campos e terras, obtidos de uma venda realizada por Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher. Ele requereu a medição para sanar dúvidas sobre as divisas do terreno. Para tal, citou os herdeiros e hereus confinantes, possuidores das terras vizinhas, para participarem da ação.

            No processo foi anexada uma carta de sentença cível de vistoria, que foi realizada entre os vendedores do terreno e os confinantes Joaquim Coelho de Avila e Maria dos Santos, anteriormente a essa ação. Esta vistoria tratou da divisão dos campos: ficou estabelecida entre o Rio Piçarrão e um pinheiro em Capoeira. Além disso, consta na ação o traslado de venda fixa dos campos para o autor. Esses documentos, emitidos em 1844 e 1845, foram autuados sob a comarca do norte da província de Santa Catarina; porém, no processo de 1850, passaram a ser autuados pela recém-criada segunda comarca da província.

            Após analisados os documentos, um demarcador geômetra foi nomeado; e os vizinhos do autor foram citados para comparecer e testemunhar as demarcações. Diante das testemunhas, as divisas do terreno foram estabelecidas. O marco feito anteriormente com um pinheiro foi deixado, cravando uma marcação adicional para uma divisão mais visível. A pedido do suplicante, um tombo foi planejado em sua memória e de seus sucessores.

            Uma planta dos terrenos com as novas demarcações e medições foi realizada. As partes encontraram-se satisfeitas com os marcos e o juiz julgou a ação por sentença, requerendo que o autor pagasse as custas dos autos e da demarcação.

            Localidades relevantes:
            Capoeira;
            arroio de Piçarrão;
            estrada geral de Lages a Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            estrada velha;
            fazenda dos Índios;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            comarca do norte;
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            autos de demarcações;
            carta de sentença cível de vistoria;
            contas;
            correição;
            planta dos terrenos;
            sentença;
            termo de declaração do demarcador;
            termo de juramento;
            traslado da escritura de venda.

            Atuaram no processo:
            ajudante do demarcador geômetra Antonio Ricken de Amorim;
            demarcador geômetra Henrique Devrecker;
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            oficial de justiça Gregorio Antonio;
            signatário Carcianno Jose Ferreira;
            signatário Laurentino Joze da Costa;
            signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Variação de nome:
            arroio de Pissarrão;
            Lourenço Valderick;
            Lourenço Walterich.

            Autos de vistoria de Joaquim Rodrigues de Sampaio
            BR SC TJSC TRRJ-79194 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de vistoria realizados na vila de Lages, à época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher (suplicantes);
            Joze Coelho d’Avilla e sua mãe (suplicados).

            Resumo:
            Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher apresentam um pedido de vistoria, a fim de esclarecer dúvidas sobre as divisas de seu terreno com o confinante Joze Coelho d’Avilla. Para tal, foi citada uma testemunha informante, que deveria acompanhar a vistoria e a nova demarcação feita pelo louvador, sob pena de revelia caso não comparecesse. O processo foi concluído com uma composição amigável do terreno entre os suplicantes e os suplicados, utilizando um pinheiro como marco da divisão.

            Localidades relevantes:
            Arroio do Picarão;
            Capoeira;
            rio Picarão;
            fazenda dos Índios;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autuação;
            citação de testemunhas;
            conta;
            correição;
            termo de composição amigável.

            Atuaram no processo:
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            louvador Mariano Cardoso Monteiro;
            signatário Carciano Joze Ferreira;
            signatário Generozo Pereira dos Anjos;
            signatário e major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Variação de nome:
            Arroio do Piçarrão;
            rio Piçarrão.

            Demarcação amigável de Maria dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-19975 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição, demarcação e divisão de campos amigável realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria dos Santos (suplicante);
            José Coelho de Avilla (falecido).

            Herdeiros:
            Ignacio Coelho d’Avilla;
            Joze Coelho de Avilla;
            Joaquim Coelho de Avilla;
            Lourenço Waltrick;
            Manoel Francisco de Sousa Quadros;

            Resumo:
            Nesta autuação, Maria dos Santos solicitou a medição, a demarcação e a divisão amigável partes de terras entre ela e seus herdeiros, deixadas pela morte de seu marido. O processo de repartição do terreno seria feito por um demarcador geômetra, com entrega da planta geral e os custos da ação à viúva.
            Cinco anos após o início do processo, em 1854, o tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza, ao decorrer do processo, comprou partes de terras de Lourenço Waltrick e sua mulher; e por conta da demarcação realizada conter a assinatura de todos os herdeiros, compareceu em juízo para dizer de seu direito.
            Porém, dois herdeiros, de nomes José Coelho de Avilla e Ignacio Coelho d’Avilla, manifestaram insatisfação e discordância com partes da demarcação realizada, alegando irregularidades.
            Visto em correição, o juiz corregedor determinou o processo como nulo e de nenhum efeito, por motivo de irregularidades; tendo em vista que a suplicante havia doado as terras, a partilha amigável foi contraditória. Os herdeiros maiores foram condenados a pagarem as custas, em partes iguais entre si.

            Localidades relevantes:
            campos dos Índios;
            fazenda dos Índios;
            quarteirão dos Índios;
            distrito de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            petição;
            termo de composição amigável;
            despacho;
            declarações dos herdeiros;
            correição.

            Atuaram no processo:
            curador geral de órfãos Claudianno de Oliveira Rosa;
            demarcador geômetra e signatário Henrique Devreker;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão Antonio Vicente dos Santos Cordeiro;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            signatário Jorge Trueter.

            Variação de nome:
            curador geral de órfãos Claudianno d’Oliveira Rosa;
            demarcador geômetra Henrique de Vreker;
            juiz Guilherme Rukin.

            Divisão de Terras de Luiz José de Oliveira Ramos
            BR SC TJSC TRPOA-29702 · Processo · 1879
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Luiz José de Oliveira Ramos (requerente)
            Maria Gertrudes de Oliveira Ramos (requerente)
            Anastácio Gonçalves de Araújo (requerido)
            Antônio Ribeiro dos Santos (tutor; requerido)
            Belizária Vieira de Camargo (requerida)
            Clara Leopoldina de Oliveira Ramos (requerida)
            Henrique de Oliveira Ramos (requerido)
            José Subtil de Oliveira (requerido)
            José Thomaz de Moura e Silva (requerido)
            Julia Baptista de Souza e Oliveira (requerida)
            Luiz José de Oliveira Ramos (requerido)
            Maria Christina Vieira de Araújo (requerida)
            Vidal José de Oliveira Ramos (requerido)

            Demarcação da fazenda da Invernada da Costa de Pelotas;

            Contém traslados de inventários e partilhas; Contém traslados de escrituras públicas de compra e venda; Tutela; Menores; Órfãos; David de Oliveira Ramos; Francisco de Oliveira Ramos; Manoel de Oliveira Ramos; Maria Gertrudes de Oliveira Ramos; Vidal José de Oliveira Ramos Júnior;

            Propriedades rurais; Localidade de Lageado do Espraiado; Localidade de Passo da Guaviroba; Arroio do Macaco Branco; Arroio da Pedra Branca; Fazenda das Bananeiras; Fazenda da Boa Vista; Fazenda de São Paulino; Quarteirão de Pelotinhas; Rio Lava-Tudo; Rio Pelotas;

            Militares; Alferes; Capitão; Tenente-Coronel;

            Advogado/procurador Francisco Victorino dos Santos Furtado
            Advogado/procurador Pedro José Leite Júnior;
            Escrivão Fernando Affonso de Athayde
            Escrivão Joaquim Rodrigues de Athayde;
            Escrivão João José Theodoro da Costa;
            Escrivão/tabelião José Luiz Pereira;
            Juiz Cândido Alves Duarte Silva
            Juiz Manoel Cardozo Vieira de Mello;
            Oficial de justiça José Balthazar de Oliveira;
            Oficial de justiça Pedro Quintino dos Santos;

            Coletor Antônio Saturnino de Souza e Oliveira;
            Coletor João Augusto Xavier Neves;
            Signatário Fernando Pinto de Vasconcellos;

            Variação de nome;
            Belisária Vieira de Camargo;
            Fernando Afonso de Athayde;
            Fernando Afonso de Atayde;
            Fernando Afonso de Ataíde;
            Joaquim Rodrigues de Atayde;
            Joaquim Rodrigues de Ataíde;
            João José Teodoro da Costa;
            José Baltazar de Oliveira;
            José Sutil de Oliveira;
            José Thomas de Moura e Silva;
            José Tomaz de Moura e Silva;
            Júlia Batista de Souza e Oliveira;
            Manoel Cardoso Vieira de Mello.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Exame e vistoria de Vicente Jose de Oliveira
            BR SC TJSC TRRJ-79193 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de exame e vistoria realizados na vila de Lages, à época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Vicente Jose de Oliveira (suplicante);
            Maria Angélica (suplicante);
            João Manoel Coelho (suplicado).

            Resumo:
            Maria Angélica e seu esposo, Vicente Joze de Oliveira, abriram um processo visando um exame e vistoria de seu terreno. De acordo com eles, seu vizinho João Manoel Coelho havia conseguido uma concessão na câmara municipal de terras ao fundo de sua propriedade, cercando-a com marcos de madeira. Assim, os suplicantes contestaram essa demarcação.

            O casal afirmou já ter tentado resolver o assunto por meios conciliatórios no juízo de paz, mas sem sucesso. Com isso, o suplicado foi notificado para uma audiência pública, e uma vistoria foi marcada. O arruador e os louvadores nomeados examinaram o terreno e analisaram as demarcações que o suplicante denunciou serem não precedentes, concluindo que a queixa do autor da ação era infundada.

            O juiz entrou em acordo com as decisões dos examinadores e a vistoria foi julgada por sentença, em que o suplicado foi condenado a remover as cercas que havia colocado no local e pagar as custas do processo. Porém, João Manoel se recusou a derrubar o cercado, e o suplicante foi orientado a abrir uma ação para notificar um oficial de justiça que intimasse novamente o suplicado para retirá-lo e que, caso contrário, ele seria imediatamente demolido.

            O suplicado foi intimado para retirar a cerca no prazo de 24 horas após a notificação. O processo termina de modo inconclusivo, sem a informação de que o intimado teria ou não derrubado o cercado.

            Localidades relevantes:
            rua Direita;
            rua Nova;
            rua Traveça;
            vila de Lages.

            Compõem o processo:
            auto de vistoria e exame;
            correição;
            intimação;
            notificação;
            sentença;
            termos de audiência;
            termos de juramento.

            Atuaram no processo:
            arruador Ireno Pereira de Souza;
            arruador Mariano Cardoso Monteiro;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            escrivão do juízo de paz José Antonio Botelho;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            juiz municipal Matheus Jose de Souza;
            louvador alferes Antonio Felippe Pessoa;
            louvador alferes João Thomas Silva;
            pregoeiro Jose Antonio de Oliveira;
            signatário Jorge Trueter;
            signatário major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira.

            Justificação de Bernardino José de Bitancourt
            BR SC TJSC TRRJ-52092 · Processo · 1823
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Justificação realizada na comarca da Capital, em época, Desterro.

            Partes do processo: Bernardino José de Bitancourt (justificante); Antônio José de Matos (proprietário); Cyprianno José de Bitancourt (proprietário); Albino Correia (proprietário);

            Descrição: O justificante Bernardino José de Bitancourt, solicita uma demarcação de terras às margens do Rio do Cubatão por motivo de que existem terras suficientes para completar as áreas concedidas ao patrimônio das Caldas, sem a necessidade de ocupar as terras pertencentes ao mesmo. Contém testemunhos para comprovação.

            Atuaram no processo : juiz Francisco José Nunes; escrivão/tabelião Antônio Lopes da Silva; procurador Francisco Silveira de Matos; advogado Major José Joaquim; advogado Capitão Francisco José Rebello; desembargador José Joaquim Pereira Lins.

            Locais : Desterro; Rio do Cubatão; Cubatão; Rio de Janeiro; freguesia de São José; Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito; Caldas da Margem Sul do Rio Cubatão atual Caldas da Imperatriz; Caldas da margem norte do Rio Cubatão atual Aguas Mornas.

            Variação de nome: Nossa Senhora do Rosário da Enciada do Brito; Bernardino José de Bitencourt; Cipriano Jose de Bitencourt.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Medição e demarcação de Henrique Paz de Farias
            BR SC TJSC TRRJ-30915 · Processo · 1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição e demarcação realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Henriques Paz de Farias (autor).

            Herdeiros (hereus) confinantes:
            Jose Candido Coimbra Xavier;
            Silverio Barbosa do Rego.

            Resumo:
            Henrique Paz de Faria abriu um pedido para que um terreno em Pecegueiros fosse demarcado e que, para isso, um demarcador do conselho municipal fosse notificado.

            O autor solicitou essa demarcação pois visava uma concessão de terrenos devolutos nos arredores da terra, onde montaria uma lavoura e, com ela, sustentaria sua família. Com isso, a demarcação e medição do local foi feita e, juntamente à duas testemunhas, o demarcador realizou marcações de madeira e de pedra, identificadas por meio de uma planta anexada no processo.

            Ao fim do processo, pelo fato de não haverem contestações das partes confinantes, o juiz julgou a ação por sentença e requereu o pagamento das custas por parte do autor. Posteriormente, o processo foi visto em correição, em que o juiz corregedor fez uma observação de que as etapas de uma demarcação não foram cumpridas integralmente.

            Atuaram no processo:
            escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
            demarcador do conselho Henrique de Devrecker;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            juiz municipal e signatário Guilherme Ricken;
            procurador subtenente Luis Gonzaga de Almeida.

            Localidades relevantes:
            Matto dos Índios;
            Arroio de Pecegueiros;
            Rio dos Pecegueiros;
            Sanga Funda;
            estrada geral de Lages a Trombudo;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            certidão do demarcador;
            conta;
            notificação;
            planta do terreno;
            sentença.

            Variação de nome:
            Enrique Pais de Farias;
            Henrique Paz de Faria;
            Henrique Paes de Farias;
            Arroio de Pessegueiros;
            Rio dos Pessegueiros;
            Mato dos Índios.

            BR SC TJSC TRRJ-77941 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição e demarcação realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jose Gonçalves dos Santos Silva (suplicante);
            Jacinto Miguel de Freitas (suplicado);
            Maria Joaquina de Souza (suplicada);
            Joaquim Luis do Livramento (suplicado);
            Joaquim Xavier Neves (suplicado);
            João Marcos Pereira de Andrade (suplicado).

            Herdeiros confinantes:
            Antonio Ricardo Ramos;
            Manoel da Costa Pereira.

            Resumo:
            Nestes autos, Jose Gonçalves dos Santos Silva moveu um pedido de medição e demarcação de terras, pois tinha incertezas sobre divisão do terreno denominado Campos de Santa Clara.

            Para isso, o procurador do suplicado pediu que os vendedores originais das terras confinantes apresentassem o documento de concessão da posse em até trinta dias, sob pena de revelia. Durante a ação, é explicitado que as terras são devolutas, restantes de uma divisão por sesmaria. O processo contou com testemunhas juramentadas. Consta, no documento, uma carta precatória citatória, em que é deprecante o juízo municipal da vila de Lages, e é deprecado o juízo municipal da cidade de Desterro. Nela, são citadas duas pessoas para assistirem à realização da medição.

            Após a demarcação realizada pelo geômetra, o juiz declarou que ela estava em conformidade com as leis, junto à presença das testemunhas citadas e dos herdeiros. O autor foi cobrado pelas custas dos autos e da demarcação.

            Localidades relevantes:
            Estrada do Trombudo;
            Morro do Trombudo;
            Fazenda do Bom Sucesso;
            João Paulo;
            Passo do Pinheiro;
            Rio de Canoas;
            Rio de Santa Clara;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila de São José (atual cidade de São José, Santa Catarina);
            Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);

            Compõem o processo:
            autos de testemunhas;
            autuação;
            carta de sesmaria;
            carta precatória citatória;
            conta;
            procuração;
            traslado da escritura de trato, venda e quitação;
            traslado da escritura de venda fixa.

            Atuaram no processo:
            coletor João Gonçalves da Silva Peixoto;
            demarcador geômetra Henrique de Vrecka;
            escrivão Antonio Vicente dos Santos Cordeiro;
            escrivão de órfãos Manoel Antonio de Azevedo;
            escrivão Francisco da Penha Lacé;
            escrivão Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
            escrivão Jose Manoel de Souza Junior;
            escrivão Manoel Antonio de Assis;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
            juiz ordinário e signatário João Damasceno de Cordova;
            procurador e juiz municipal Guilherme Ricken;
            procurador Jorge Trueter;
            tabelião Antonio de Araujo França;
            tabelião João Antonio Lopes Gondim;
            tabelião Polidoro de Amaral e Silva;
            signatário João Antonio Borges;
            signatário Joze Joaquim de Magalhãez Mendes;
            signatário Lourenzo Walterich.

            Variação de nome:
            Joze Gonçalves dos Santos Silva;
            demarcador geômetra Henrique de Vrecker.

            Medição e demarcação de Robert Swain Cathcart
            BR SC TJSC TRRJ-9976 · Processo · 1841
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição, demarcação e posse judicial realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Robert Swain Cathcart (empossado e embargado);
            João da Costa (embargante);
            Mathias Gomes da Silva (embargante).

            Hereus:
            Alberto Machado;
            Anna de Barcellos;
            Antonio Maria de Carvalho;
            Floriano Machado Flores;
            Estanislau José de Barcellos;
            Joaquina Luisa da Costa;
            João Baptista d'Amorim;
            José Francisco da Costa;
            Maria Ignacia de Jesus;
            Rosa Bernardina do Nascimento.

            Neste processo, o norte-americano Robert Swain Cathcart compareceu em juízo para requerer a posse judicial de um terreno que obteve por meio de uma arrematação na localidade de Praia Grande, na vila de São Miguel.

            Cathcart, morador na Caeira (na vila de São Miguel), trouxe consigo a sentença da arrematação em que constam os nomes de hereus confinantes — os proprietários das terras vizinhas, com quem seu terreno compartilha fronteiras. Para ser empossado, o autor da ação pediu que fosse feita uma medição e demarcação do perímetro de sua propriedade. Também pediu para que esses hereus fossem citados para testemunhar o ato, e todos os demais hereus a quem a sentença não fizesse menção. Foram, ainda, solicitadas nomeações para demarcadores e ajudantes de corda para executar a medição.

            A propriedade arrematada por Cathcart pertencia ao órfão Vicente Nunes, filho do falecido Lourenço Nunes. Situava-se na freguesia de São Miguel, em Tijuquinhas, na localidade de Praia Grande; possuía fronteiras com o mar e divisas com outras propriedades ao seu redor. Continha uma casa, um engenho de socar arroz e uma fábrica de assoprar arroz, com maquinário para produção e preparo do arroz, e ainda outros utensílios.

            Após terem sido feitas a medição e a demarcação da propriedade, foi apresentado um traslado de títulos referentes ao terreno, em que são descritas medições, demarcações e posses anteriores do terreno. Os primeiro proprietários foram André Machado dos Santos e sua esposa Aguida Maria — André recebeu da coroa portuguesa os direitos sobre essa propriedade. Contudo, um documento de justificação cita a invasão espanhola na ilha de Santa Catarina em 1777 (verso da folha 47, página 94). Isso porque o justificante, André Machado dos Santos, havia perdido o título de suas terras na naquele evento. O documento é assinado na vila de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina, em 9 de agosto de 1779, por Felis Gomes de Figueiredo. Os documentos por meio do quais André pediu cópia da documentação de sua posse aparecem a partir da folha 44 do processo (páginas 87 a 102 do processo digitalizado).

            O documento de justificação cita a invasão espanhola na ilha de Santa Catarina em 1777 (verso da folha 47, página 94). Isso porque o justificante, André Machado dos Santos, havia perdido o título de suas terras naquele evento. O documento é assinado na vila de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina, em 9 de agosto de 1779, por Felis Gomes de Figueiredo.

            Durante o auto de posse, o hereu João da Costa se opôs a empossar Robert Swain Cathcart de acordo com os termos do auto. Isso porque o hereu opositor não concordava em empossar Cathcart da estrada para o mar, que conduzia às terras que eram de herança da mãe de João da Costa; este hereu possuía uma casa de pedra e cal nesta localidade. Por motivos semelhantes, os hereus José Francisco da Costa e Joaquina da Costa também se opuseram à posse.

            Em seguida, Cathcart atendeu ao pedido dos opositores, embolsando-os da porção de território que estes desejavam que não fosse incluída na sua posse; assim, os opositores assinam um termo de desistência da oposição, permitindo que o empossamento de Cathcart prosseguisse. Assim, foi realizado o ritual possessório, que consistiu em cortar matos e atirar terra repetidamente ao ar, para legitimar a posse. Dessa vez, não houve oposição quanto ao direito à posse das terras e, com isso, Cathcart foi empossado o terreno, e o processo foi encaminhado à sentença. Logo, por sentença, o autor ficou obrigado a arcar com as custas do processo.

            Entretanto, João da Costa (inventariante de sua falecida mãe, Joanna Thomazia de Jesus) e Mathias Gomes da Silva (curador dos ausentes Hermenegildo José da Costa e José da Costa, ambos herdeiros de Joanna Thomazia de Jesus) compareceram em juízo para contestar decisão do juiz acerca da posse de Robert Swain Cathcart. Os embargantes alegaram ser netos de André Machado dos Santos e sua esposa, os quais haviam recebido aquelas terras por terem vindo das Ilhas dos Açores para povoar a freguesia de São Miguel (verso da folha 41, página 82). João da Costa e Mathias Gomes da Silva desejavam uma ponta de terras, que acreditavam ser legitimamente de propriedade deles.

            Dessa forma, moveram um embargo contra Cathcart. Para fundamentar este embargo, foram trazidos documentos, como a posse de André Machado dos Santos e sua esposa, e a partilha de seus bens, em que Joanna Thomazia de Jesus foi contemplada. Por fim, os embargantes desistiram de embargar Cathcart, e o processo terminou sem mais contestações.

            Localidades relevantes:
            Picadas;
            Praia Grande;
            Tijucas Pequenas;
            Tijuquinhas;
            caminho de Tijuquinhas;
            caminhos das Tijucas;
            estrada pública;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            ilha de Santa Catarina;
            capitania de Santa Catarina;
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            auto de medição;
            autos de posse;
            contas;
            cópia de sentença cível de arrematação;
            cópia de autos de praça;
            cópia de editais;
            intimações;
            libelo de embargo;
            notificações;
            partilha de bens;
            petição de contestação;
            sentença;
            termo de continuação de medição e demarcação;
            termo de desistência;
            termo de medição e demarcação;
            termo de obrigação;
            traslado de juramento ao curador.

            Atuaram no processo:
            ajudante de corda Antonio Silveira de Souza;
            escrivão da fazenda real Manoel José Ramos;
            escrivão de órfãos Amancio José Ferreira;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            demarcador capitão de cavalaria auxiliar José Rabello;
            governador Francisco de Souza de Menezes;
            governador brigadeiro Francisco de Barros Morais Araujo Teixeira Homem;
            juiz de órfãos José Joaquim Dias;
            juiz de órfãos major Estevão Brocardo de Mattos;
            juiz conservador dos contraventos dos dízimos reais, provedor da real fazenda, e vedor da gente de guerra Felis Gomes de Figueiredo;
            piloto demarcador Manoel Joaquim da Costa;
            pregoeiro Elario José da Silva;
            pregoeiro José Joaquim de Santa Anna;
            signatário Adolfo Francisco Lange;
            signatário Domingos Dias de Souzas Medeiros;
            signatário João Francisco de Andrade.

            Variação de nome:
            Ermenegildo José da Costa;
            Roberto Sueno Cascate;
            Roberto Swain Cathcart;
            freguesia de São Miguel;
            município de São Miguel;
            vila de Nossa Senhora do Desterro.