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            BR SC TJSC TRRJ-58027 · Processo · 1849 - 1854
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação sumária de depósito realizada na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            José Lourenço de Medeiros (autor);
            Constancia Bernardina da Silva (autora);
            José Ignacio Bernardino da Silva (réu);
            Anna Candida da Silva Costa (ré).

            Herdeiros:
            João de Andrade;
            Francisco Ignacio Bernardino.

            Resumo:
            Neste processo, o casal José Lourenço de Medeiros e Constancia Bernardina da Silva requer que os réus José Ignacio Bernardino da Silva e Anna Candida da Silva Costa compareçam a uma primeira audiência acerca de uma ação sumária de depósito.

            Em uma petição feita pelos autores, é dito que Constancia e seu irmão Francisco Ignacio Bernardino foram nomeados herdeiros dos bens de seu tio ausente, João de Andrade, após o falecimento de seus avós, pois não haveria irmãos vivos e ele não tinha herdeiros. No entanto, o réu José Ignacio, como depositário nomeado desses bens, ficou com toda a herança de João. Na época, o réu era viúvo de Ignacia Maria de Andrade, irmã do falecido e mãe da autora.

            Por isso, Constancia abre uma petição e requer que o valor dos bens não recebidos sejam depositados e pagos pelo réu. O processo contou com testemunhas; de acordo com os depoimentos, Constancia e seu irmão são os parentes mais próximos do ausente, e são capacitados para receber a legítima parte dos bens do ausente. Desse modo, um auto de habilitação é iniciado para os dois autores.

            Em um termo de audiência extraordinária, o juiz de paz considera o pedido dos autores legítimo e lavra os documentos apresentados por eles; é também apontado neste termo que os réus não compareceram à conciliação. Ao decorrer do processo, é apresentada uma contestação realizada pelo procurador dos réus, sendo apontados 8 motivos que tornariam o pedido dos autores nulo; dentre eles, há a afirmação de que a habilitação para outros herdeiros só poderia ser necessária se o inventário do ausente fosse dado pelo juízo de órfãos, o que não ocorreu, pois a ação correu pela Ouvidoria e reconheceu o réu como único herdeiro.

            Ao final do processo, os autores assinam um termo de desistência da ação sumária de depósito, e ficam responsáveis pelo pagamento das custas do processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião do público judicial Joaquim Francisco d’Assiz e Passos;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão Manoel José de Bitancourt Soares;
            escrivão Polidoro d’Amaral e Silva;
            juiz de paz João de Bitancourt Correia de Carvalho;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
            oficial de justiça José da Costa Seara;
            oficial de justiça Manoel de Sousa Medeiros;
            ouvidor geral e corregedor Agostinho de Souza Loureiro;
            procurador e advogado Polidoro d’Amaral e Silva;
            procurador Manoel de Freitas Sampaio;
            procurador Manoel do Nascimento Ramos;
            signatário Marianno Antonio da Silva;
            vigário Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro.

            Localidades relevantes:
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            comarca do sul;
            Cubatão;
            freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito (atual bairro Enseada do Brito, Palhoça);
            Praia de fora;
            província do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            vila de São José (atual município de Sâo José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de depósito;
            contas;
            documentos;
            mandado;
            petições;
            procurações;
            requerimento de audiência;
            termo de habilitação;
            termo de audiência extraordinária;
            termo de desistência;
            termo de obrigação.

            Auto de Embargos de Antonio Correa França
            BR SC TJSC TRRJ-84224 · Processo · 1833
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Antonio Correa França, agravante;
            Elano Rodrigues de Athaide, agravante;
            Francisco de Souza Machado, agravante;
            João da Silva Motta, agravante;
            José Pedroso do Amaral, agravante;
            Manoel Rodrigues de Athayde, agravante;
            Severino da Silva Motta, agravante.

            José Caetano de Carvalho e Souza, juiz ordinário, capitão.

            Descrição:
            Processo autuado na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages da comarca da cidade do Desterro da ilha de Santa Catarina. Foi endereçado para a ouvidoria geral da Província de Santa Catharina. São partes no processo original a viúva Maria da Conceição e o finado Vicente de Ataide.

            Atuaram no processo:
            Antonio Caetano Machado, procurador;
            Clara Maria de Bitencourt;
            Generoso Pereira dos Anjos, escrivão;
            Vicente Antonio de Morais, signatário.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Auto de habilitação em inventário de Francisco Rebello
            BR SC TJSC TRRJ-86775 · Processo · 1837
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Manoel Coelho Jordão, alferes, justificante;
            Liandro Ribeiro, justificante;
            Anna Maria Rosa e outros, justificantes;
            Francisco Rebello, justificado;
            Celço Coelho de Lemos, curador, justificado;

            Descrição:
            Processo autuado na vila de São Miguel. Trata-se de auto de habilitação do credor Manoel Coelho Jordão ao inventário de Francisco Rebello pelo crédito de 25$600 réis (vinte e cinco mil réis). Há época alguns atos judiciais eram realizados na sala de audiências da câmara municipal;

            Localidades:
            Biguaçu;
            Vila de São Miguel;
            Comarca do Norte.

            Atuaram no processo:
            Alexandre José Varella, cidadão, juiz de paz;
            Amancio José Pereira, escrivão;
            Antonio Francisco de Souza, alferes;
            Antonio Silveira de Souza, signatário;
            José Joaquim da Costa, escrivão.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Auto de inventário de Caetano Francisco de Souza Vieira
            BR SC TJSC TRRJ-58570 · Processo · 1843
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            José Souza Vieira, inventariante;
            Caetano Francisco de Souza Vieira, inventariado.

            Descrição:
            Processo autuado na Villa dos Santo Antonio dos Anjos da Laguna. O processo está bem deteriorado devido ação de pragas. Apesar de malconservado, ela parece estar completo. A procuração do inventariante consta conjunto de vários procuradores, inclusive para atuar na “Côrte”. Dentre os bens arrolados estão escravos. Estes foram avaliados, em média, por 300$000 (trezentos mil réis). A estrutura judiciária à época era praticamente inexistente, com atos processuais sendo realizados em locais como a casa do magistrado, como vemos no exemplo da página virtual de número 39.

            Localidades:
            Freguesia de Imarui;

            Atuaram no processo:
            Anacleto José Pereira da Silva, procurador;
            Bartholomeu Antonio do Canto, avaliador;
            Domingos José da Silva, procurador;
            Eufrasia, escrava crioula;
            Felicidade, escrava parda;
            Floriano José de Andrade, procurador;
            Francisco da Silva, coletor de impostos;
            Francisco José Mario da Silva, procurador;
            Joana, escrava crioula;
            Joaquim, escravo crioulo;
            Joaquina, escrava crioula;
            José de Andrade, procurador;
            José de Góis Rebello, escrivão;
            José Francisco Barbosa;
            João Luis do Livramento, sargento-mor, procurador;
            João Thomas Ferreira;
            José de Souza Franco, capitão;
            José Rodrigues Pinheiro Cavalcante, juiz;
            Luis Antonio Fernandes Laranjeira, avaliador;
            Luis Francisco de Medeiros, escrivão;
            Maria, escrava parda;
            Mariana de Souza Vieira, viúva do inventariado;
            Vicente José de Gois Rebello, escrivão.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Auto de inventário de Domingos Colaço
            BR SC TJSC TRRJ-79185 · Processo · 1843
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Jesuino da Silva Ribeiro, apelante;
            Guiomar Pereira, apelante;
            Ignacio Colaço, apelado;
            Maria Francisca, apelada.

            Descrição:
            Trata-se de translado de processo, oriundo de Lages, em fase de apelação para a Relação. Há termo de “reconciliação” na página virtual de número 6. O objeto da ação trata-se de bens deixados pelo falecimento de Domingos Colaço no lugar denominado “Campos da Cruz”; Ao término da petição inicial os autores solicitam “mercê” aos julgadores, termo esse utilizado no século 19. Alguns dos atos processuais eram realizados em residência de magistrados, como visto na página virtual de número 10: “[…] nesta villa de Lages, em casa de residencia do cidadão Joaquim Rodrigues de Oliveira Costa, juiz de paz suplente [...]”.

            Atuaram no processo:
            Domingos Colaço, falecido;
            Felisberto Olimpio Caldeira, escrivão;
            Generoso Pereira dos Anjos, escrivão;
            Ignocencio José de Souza, juiz;
            João Thomas e Silva, cidadão brasileiro, juiz;
            Joaquim Rodrigues de Oliveira Costa, juiz;
            José de Araújo Braga, pregoeiro público.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Auto de Inventário de Francisco Nunes da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-22938 · Processo · 1859
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Descrição:
            Processo de inventário autuado em Desterro, Capital da Provincia de Santa Catharina em 1859. Como comum à época, alguns atos processuais são feitos em casa de operadores de Direito por inexistir prédios próprios. Curiosidade: o primeiro avaliador nomeado foi recusado por um dos herdeiros pela justificativa de ser parente exsanguineo de outro herdeiro. Há escravos dentre os bens arrolados.

            Partes:
            Francisco Nunes da Silva, inventariado;
            Sinfrasia Maria da Glória, inventariada, segunda esposa.

            Localidades:
            Freguesia de São Francisco de Paula de Canasvieiras;
            Atuaram no processo:
            Abel Ignacio da Silva, credor;
            Alexandre Baptista Gaignotte, credor, “cuidador” dos escravos;
            Amancio Nunes da Silva, herdeiro;
            Antonio, escravo de nação cabinda (atual Angola);
            Antonio Jaques da Silveira, credor;
            Bernardino Mancio Nunes, herdeiro;
            Eduardo José da Silva, herdeiro;
            Eleutherio Francisco de Souza, procurador;
            Francisca Maria Nunes da Silva, herdeira;
            Francisco Nunes da Silva, herdeiro;
            Florencia Ignácia de Jesus, herdeira;
            Infancia Leopoldina da Silva, herdeira;
            Isidro Rodrigues da Silva, herdeiro;
            João Joaquim da Silva Pombinho, herdeiro, credor;
            João Narciso da Silveira, partidor;
            Joaquim Nunes da Silva, herdeiro;
            João, escravo, de nação Congo;
            João de Deos Castilho, credor;
            João Pinto da Luz, cidadão, avaliador;
            José da Lapa e Souza Casestro, procurador;
            José Honório de Souza Medeiros, escrivão;
            José Ignacio de Oliveira Tavares, partidor;
            José Julio Soares de Sá, credor;
            José Nunes da Silva, herdeiro;
            José Nunes Coelho, herdeiro;
            Julia Maria Nunes, herdeira;
            Manoel, escravo de nação cabinda (atual Angola);
            Manoel da Silva Mafra, juiz;
            Manoel Francisco Lisboa, credor;
            Manoel Homem Coelho, avaliador;
            Marcelino Antonio Dutra, curador geral;
            Maria Luiza da Conceição, herdeira;
            Maria Nunes de Jesus, herdeira;
            Peregrino Serrita Santiago, avaliador;
            Rita Coralina de Maria, herdeira;
            Sabino Nunes da Silva, herdeiro;
            Sebastião Antonio Martins, padre;
            Schutel, médico;
            Vidal Pedro Moraes, escrivão.

            Auto de inventário de João Baptista de Souza
            BR SC TJSC TRRJ-31918 · Processo · 1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Descrição:
            Processo de inventário de João Baptista de Souza, autuado em Lages, Segunda Comarca da Província de Santa Catharina, no ano de 1850. Neste processo o antigo curador de órfãos, Sr. Claudiano de Oliveira Rosa é substituído pelo novo curador de Lages, Sr. Antonio Saturino de Souza e Oliveira. Como costume na épocsa, alguns atos processuais eram realizados em casa dos operadores do Direito, como visto na página virtual de número 17: “[…] em casa de redidencia do juiz de órphãos deste termo o cidadão Guilherme Rickem […]”. Curiosidade: há peça assinada por “Juiz Eclesiástico” na página virtual de número 27. Há relato de movimentações de tropas no Uruguai no ano de 1818 comandadas pelo General “Chagas” (vide página virtual de número 36). Há escravos dentre os bens arrolados. Obs.: alguns escravos foram arrolados como “casados”. Os bens arrolados são extensos, tratando-se o inventariado de homem de muitas posses. Curiosidade1: um Sr. mulato (Evaristo) recebeu valores do inventariante. Curiosidade2: aos escravos Ricardo e Aleixandre foi reconhecida a posse de alguns bens.

            Partes:
            João Baptista de Souza, inventariado;
            João da Silva Ribeiro Junior, capitão, inventariante.

            Localidades:
            Fazenda São João, Lages – SC (atual região da Cochilha Rica).
            Vila de São Francisco de Borja, da Província de Rio Grande de São Pedro do Sul.
            Campos de Pelotinhas, Lages.
            Atuaram no processo:
            Antonia, escrava mulata;
            Antonio Saturino de Souza e Oliveira, curador de órfãos, major, procurador;
            Antonio J. Vieira, credor;
            Antonio Joaquim de Abreu, credor;
            Bendicto, escravo crioulo;
            Bernardino da Silva e Oliveira, testemunha;
            Boaventura Soares da Silva, testemunha;
            Caetano Machado Gallo, testemunha;
            Carolina, escrava mulata;
            Candido, escravo de nação;
            Constança Maria de Souza, depositária;
            Claudiano de Oliveira Rosa, curador de órfãos;
            Domingos José da Silveira, escrivão do auditório eclesiástico da Província de Rio Grande de São Pedro do Sul.
            Esmenia Baptista de Souza, herdeira, casada com o inventariante;
            Evaristo, mulato, credor;
            Fabiano Pires de Almeida, capitão, cavaleiro da Ordem de Christo, testemunha;
            Felippe da Rocha, testemunha;
            Fernando, escravo de nação manjollo;
            Firmino da Silva Muniz, credor;
            Florencio, escravo mulato;
            Francisca, escrava crioula;
            Francisco José Alves Monteiro, credor;
            Henrique Ribeiro de Córdova, depositário, alferes;
            Generoso Pereira dos Anjos, tabelião, capitão;
            Guilherme Ricken, juiz, cidadão, cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa;
            Gracianna, escrava crioula;
            Januario Ignacio dos Santos, credor;
            João, escravo de nação congo;
            João Alfaiate, escravo crioulo;
            João Baptista de Souza, herdeira;
            João J. dos Santos, credor;
            João Pedro Paes, “juiz das justificações” (vide p. 33);
            João Ribeiro de Farias, credor;
            João Rodrigues de Andrade, escrivão eclesiástico de Lages;
            João Thomas e Silva, alferes, testemunha;
            João Vicente Fernandes, padre, testemunha;
            Joaquim Fernandes da Fonseca, major, testemunha;
            Joaquim Henrique de Oliveira, credor;
            Joaquina, escrava de nação, casada com Mathias;
            José de Souza Machado, credor;
            José Lim de Córdoba, herdeiro;
            Josepha, escrava de nação, casada com Manoel Carpinteiro;
            Julia Baptista de Sousa, herdeira;
            Luis, escravo crioulo;
            Luiz Gonzaga de Almeida, alferes, testemunha, coletor;
            Magdalena, herdeira;
            Manoel, escravo crioulo;
            Manoel Bento Ribeiro, assinou pela herdeira Magdalena;
            Manoel Moçambique, escravo;
            Manoel Palhano Prestes, filho da depositária Constança;
            Marcos Baptista de Souza, herdeiro;
            Maria Baptista de Souza, herdeira;
            Maria Magdalena de Souza, herdeira;
            Mathias, escravo de nação não descrita;
            Mathias Gomes da Silva, tabelião;
            Miguel Gonçalves Franco, escrivão;
            Sipriano, escravo crioulo;
            Vidal José de Oliveira Ramos Junior, major.