Santa Catarina

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Santa Catarina

        Santa Catarina

        Termos equivalentes

        Santa Catarina

          Termos associados

          Santa Catarina

            15 Descrição arquivística resultados para Santa Catarina

            BR SC TJSC TRRJ-75739 · Processo · 1849-1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de força nova realizada na vila de São José, na época sob a segunda comarca na província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            José Joaquim da Silva (autor);
            Anna Rosa de Jesus (autora);
            José Ávila Nunes (réu);
            Camilla Rosa de Farias (ré).

            Resumo:
            Neste processo, os autores acusaram os réus de terem invadido sua propriedade. Além disso, alegaram que eles cometeram esbulho, derrubaram árvores, mataram animais, e ameaçaram ao genro do suplicante.

            Os autores tentaram uma conciliação, sob pena de revelia, mas os réus não compareceram. Foram chamadas testemunhas para depor sobre o processo; elas declararam que os autores eram donos da terra havia mais de 10 anos, e que viram os suplicados trabalharem a terra alheia, preparando o terreno para fazer plantações.

            O procurador dos suplicantes pediu, então, para que José e sua esposa Camilla abrissem mão das terras, e que fossem condenados a pagar por todo tempo da indevido de ocupação, além de todas as perdas e danos causados; a fim de que não mais perturbassem os autores.

            O oficial de justiça atuante no caso tentou intimar os réus, mas não conseguiu contato. Assim, ele notificou o pai do suplicado, que possuía terras que tinham divisa com os autores.

            O juiz empossou os autores como verdadeiros donos das terras. Foram realizados os atos possessórios de percorrer o perímetro do terreno, atirar terra para o ar e cortar ramos e ervas.

            Ao final do processo, o juiz julgou confirmado por sentença o auto de posse, além da revelia aos réus; e estes ficaram obrigados a arcar com as custas processuais, com acréscimos.

            Atuaram no processo:
            escrivão Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            escrivão do juízo de paz e oficial de justiça Eugênio José Pires;
            juiz de paz Manoel Alves Rodrigues;
            juiz municipal João Francisco de Sousa;
            pregoeiro Joaquim Afonso Pereira;
            procurador Manoel do Nascimento Ramos;
            procurador e signatário Francisco Claudino de Sousa Medeiros;
            signatário José Lionardo Florindo;
            signatário Manoel Joaquim de Santanna;
            signatário Simplício José dos Reis.

            Localidades relevantes:
            Carvoeira;
            Encantada;
            Sambaqui da Freguesia de Sant’Anna;
            Freguesia de São Joaquim de Garopaba (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
            cidade de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
            comarca do sul.

            Compõem o processo:
            auto de posse;
            contas;
            declaração;
            juntada;
            petição;
            procuração;
            requerimento;
            sentença;
            termo de obrigação.

            Variações de nome:
            San José;
            signatário José Leonardo Florindo.

            Auto de Devassa de Constantino Nunes Coelho
            BR SC TJSC TRRJ-19569 · Processo · 1815
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de Devassa na vila de Nosso Senhor dos Prazeres de Lages, à época comarca de São Pedro do Rio Grande e de Santa Catarina

            Partes: Joaquim de Sá Soto-Maior (acusador); Constantino Nunes Coelho (réu).

            Resumo: Foi formada uma companhia de milícias sob o comando do capitão André Guerreiro de Aboim, reunida em frente à casa de Manoel Ferreira Pisco. Durante esse movimento, o furriel de cavalaria Constantino Nunes Coelho arrombou a porta da casa do vigário, padre Joaquim de Sá Soto-Maior.
            Constantino exigiu que o padre apresentasse um despacho relacionado à cobrança de taxas religiosas. Ele também gritou palavras de ordem, o que causou um tumulto nas proximidades.
            O juiz Francisco José de Santa Anna tentou acalmar a situação, mas diante da confusão, foi emitida uma ordem de prisão contra Constantino Nunes Coelho. No entanto, ele desertou do Regimento de Dragões da Fronteira do Rio Pardo, fugindo da responsabilidade.
            O padre Joaquim de Sá Soto-Maior fez uma petição pedindo que Constantino não fosse preso, com receio de que a prisão levasse ao uso de violência.

            Atuaram no processo: escrivão Bento José do Amaral Fontora; juiz/vereador João Manoel Coelho; governador/capitão general Dom Francisco de Assis Mascarenhas, conde da Palma.

            Localidades relevante :Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages; comarca de Curitiba e Paranaguá.

            Contem o processo: autuação; declarações diversas.

            Variação de nome: Bento José do Amaral Fontoura; Francisco José de Santa Ana; Joaquim de Sá Soto-Maior; Joaquim de Sá Sotto-Maior; Joaquim de Sá Sotto-Mayor; Joaquim de Sá Sottomaior; Manoel Ferreira Pysco.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            BR SC TJSC TRRJ-42342 · Processo · 1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo de Vicente da Rosa

            São partes neste processo:

            • Vicente da Rosa (embargante);
            • Gertrudes da Conceição (embargante);
            • José da Rosa (embargado);
            • Rosa Luiza (embargada);
            • Manoel da Rosa (embargado).

            Resumo:

            • O juiz de fora José Antônio da Luz, da cidade de Desterro, requereu embargos ao réu Vicente da Rosa, morador no lugar denominado Costeira dos Barreiros, na freguesia de São José, a pedido do embargante Manoel da Rosa, morador na freguesia de São José. Consta, neste processo, que uma outra ação ordinária estava pendente desde 1830, em que eram réus João de Souza Pereira e sua mulher; e que, nestes autos de embargo, os embargados José da Rosa, sua mulher Rosa Luiza, e seu filho Manoel da Rosa se aproveitaram da demora da referida ação ordinária, e utilizaram-se indevidamente das terras dos embargados, invadindo-as durante a noite e lá plantando arroz, cana, feijão e milho, e também cortando madeira. O meirinho geral Gerônimo Lopes de Carvalho, por determinação do juiz, foi ao local das terras e proferiu o embargo.

            São mencionadas as seguintes localidades:

            • Costeira dos Barreiros;
            • Freguesia de São José (atual cidade de São José , Santa Catarina)
            • Cidade de desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina)
            • Ilha de Santa Catarina.

            Atuaram neste processo:

            • Advogado Manoel de Silva de Souza;
            • Escrivão/tabelião Joaquim Francisco d’Assis Passos;
            • Juiz/major José Antônio da Luz;
            • Juiz José da Costa Pereira;
            • Meirinho Gerônimo Lopes de Carvalho;
            • Procurador Antônio Pinheiro Guedes.

            Variação de nome:

            • Joaquim Francisco de Assis e Passos.
            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Crime de Ignácio Ribeiro Gomes
            BR SC TJSC TRPOA-31237 · Processo · 1885
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Ignácio Ribeiro Gomes (réu); José Manoel de Oliveira Branco (vítima)

            Furto; Invadia a propriedade usando uma espingarda e um cão para roubar porcos; Gados; Usava uma canoa para transporte; Latrocínio; Localidade; Costa do Rio Caveiras; Quarteirão de Amola facas; Distrito de Baguais; Auto de desistência da ação;

            Escrivão e Tabelião José Luís Pereira; Juiz Laurindo Carneiro Leão; Procurador Pedro José Leite Júnior; Promotor Público José Joaquim de Cordova Passos;

            15 Folhas.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Crime de Manoel Rodrigues de Souza
            BR SC TJSC TRRJ-20192 · Processo · 1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crimes de roubo de gados realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Rodrigues de Souza (autor);
            João Ignácio Pereira (réu).

            Resumo:
            Neste processo, é autor o tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza, que moveu uns autos crimes de roubo de gados contra o réu João Ignácio Pereira. De acordo com as afirmações do suplicante, o réu entrou em seus campos e abateu alguns bois sem seu consentimento.

            O autor encontrou pistas das carneações e charqueadas em seu terreno, afirmando que existiriam testemunhas que comprovariam o fato criminoso.

            No processo, é solicitado um exame de corpo de delito nos vestígios deixados para trás. Os examinadores encontraram três animais abatidos nos campos e varais de carnear, dando procedência às alegações do autor.

            O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter avistado Ignácio dentro dos terrenos com armas de fogo. O réu contestou a veracidade dos depoimentos, alegando que as testemunhas eram agregadas do queixoso.

            Ao decorrer do processo, o suplicante desistiu da queixa, dando-se por satisfeito com o pagamento das custas por parte do suplicado. O processo foi julgado por sentença e a causa foi posta em silêncio, condenando o réu a pagar o valor solicitado.

            Atuaram no processo:
            delegado de polícia e juiz municipal Guilherme Ricken;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão João da Silva Ribeiro;
            examinador Joaquim Antunes de Oliveira;
            examinador e signatário Antonio Pereira da Cruz;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            signatário Domingos Leite.

            Localidades relevantes:
            Costa da Serra;
            fazenda do Bom Sucesso;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de exame e corpo de delito;
            auto de qualificação;
            contas;
            correição;
            sentença;
            termo de desistência;
            termo de juramento.

            Crime de Paulo Alves de Carvalho

            Partes:
            Paulo Alves de Carvalho (réu); Ignácio Rodrigues de Andrade (réu); Marcos José Gonçalves (réu); Antônio Nunes da Costa (réu); João Alves de Carvalho (réu); Theodoro Leal de Macedo (autor).

            Invasão de propriedade; ameaça; agressão; tentativa de homicídio; arma de fogo; pistola; arma de corte; facão; espingarda; assalto.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Esbulho de Antonio Lins de Cordova
            BR SC TJSC TRRJ-79222 · Processo · 1828-1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de esbulho realizado na vila de Lages, na época sob a chamada Ilha de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Lins de Cordova (suplicante);
            Bento Ribeiro de Cordova (suplicado);
            José Antonio da Silva Monteiro (suplicado).

            Resumo:
            Neste processo, foi autuada um processo de esbulho a pedido do alferes Antonio Lins de Cordova. O suplicante afirmou que os suplicados, nas pessoas de Bento Ribeiro de Cordova e do alferes José Antonio da Silva Monteiro, ocuparam sua fazenda sem o devido direito, causando-lhe graves prejuízos e danos na sua propriedade. Antonio era morador no bairro de Pelotinhas, nos Campos do Pinheiro Seco.

            Os esbulhadores erigiram uma casa no terreno de Antonio, nas proximidades de uma criação de animais (“ao pé da cria de bestas”) e de uma outra casa, perto de roças do suplicante. Além disso, Bento e José acossaram os trabalhadores das roças de Antonio: mobilizaram homens armados para expulsar à força os trabalhadores da roça, sob ameaças de violência. Os trabalhadores ameaçados informaram que os homens sob mando de Bento e José festejavam na casa ilegalmente construída pelos esbulhadores, coletaram madeira e, ainda, atearam fogo aos campos de Antonio, causando ainda mais prejuízos e terror ao suplicante e seu pessoal. Em uma outra petição referente a esse mesmo fato criminoso, Antonio disse que os homens armados enviados por Bento e José eram dois homens escravizados e um “camarada”, chamado João Manoel.

            …Além disso, o suplicante Antonio Lins de Cordova apresenta um libelo junto à sua denúncia. Nele, Antonio reclama que já tentou recorrer à justiça antes; mas o juiz o tratou com hostilidade, e, junto com o escrivão, demoraram-se e se esquivaram de cumprir suas funções. Antonio evidenciou seu desamparo e o prejuízo sofrido pela prevaricação e pela má vontade destes agentes da justiça.

            Durante os relatos das testemunhas, os primeiros depoentes confirmaram que Bento e José atacaram as terras de Antonio. Porém, outras testemunhas posteriores disseram que não sabiam ao certo se as terras pertenciam mesmo a Antonio.

            Por conta de impedimentos do juiz, o processo ficou suspenso por vários momentos.

            Após ouvidas as testemunhas, foi alegado que Antonio Rodrigues de Andrade fora anteriormente expulso pelo suplicante Antonio Lins de Cordova das ditas terras, que por sua vez ganhou uma contenda judicial contra Andrade. A contenda ocorreu pois as terras foram indevidamente entregues a Andrade, por meio de venda oculta.

            Adiante, foi feito um termo de composição entre as partes. Nesse termo foi pretendida uma reconciliação, onde foi informado que o terreno era herança do cadete João Damasceno de Cordova, por sua vez herdeiro do inventário do sargento-mor João Damasceno de Cordova e sua mulher, dona Maria de Sam Boaventura, já falecidos. Após longas discussões, o juiz sugeriu dividir o terreno: Bento Ribeiro de Cordova ficaria com as terras herdadas pelo cadete, enquanto Antonio Lins de Cordova ficaria com o restante, incluindo o Campo do Pandeiro.

            Por sentença, o juiz condenou Bento na causa; e o condenou ao pagamento das custas.

            Em contrapartida, uma audiência de embargos foi movida na sequência, em que Bento procurou embargar a sentença favorável a Antonio. Julgando terem ocorrido várias inconsistências no processo anterior, o juiz inverteu o rumo do processo; julgou a sentença anterior nula e sem efeitos, dando uma nova sentença em favor do réu Bento.

            Por fim, Antonio recorreu através de uma apelação, procurando elevar a instância do julgamento da ação. Foram nomeados louvadores (avaliadores), a fim de que estes avaliassem o valor dessa escalada de instância. Eles julgaram que a ação valia 150.000 réis (150$000). O juiz, por sentença, ordenou que fossem citadas as partes para dar fim ao processo, através do pagamento da quantia.

            Atuaram no processo:
            alcaide Domiciano Joze de Soza;
            avaliador Manoel Ignacio da Silveira;
            avaliador alferes José Antonio da Silva Monteiro;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão público, judicial e de notas Joam Manoel Cortes;
            escrivão do juízo de paz e tabelião Camillo Justiniano Ruas;
            escrivão e tabelião José Domingues do Couto;
            juiz de paz capitão de cavalaria miliciana Manoel Cavalheiro Leitão;
            juiz ordinário Francisco Borges do Amaral e Castro;
            juiz ordinário Nicoláo José de Liz e Abreu;
            juiz ordinário alferes Joaquim Antonio de Morais;
            juiz presidente Francisco de Paiva Muniz;
            procurador Miguel Antonio de Almeida.

            Localidades relevantes:
            Campos do Pandeiro;
            Campos do Pinheiro Seco;
            bairro de Pelotinhas;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina)
            comarca da cidade de Desterro;
            comarca da Ilha de Santa Catarina.

            Compõem o processo:
            avaliação;
            contas;
            denúncias;
            embargos;
            libelos;
            mandados de intimação;
            petições;
            requerimentos de audiência;
            sentenças;
            termo de composição;
            termo de declaração;
            termo de juramento de louvadores;
            testemunhos;
            traslado de petição;
            traslado de vistoria.

            Variações de nome:
            Maria de São Boaventura;
            alcaide Domiciano José de Souza;
            escrivão João Manoel Cortes.

            Posse de Emerenciana Rosa de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-10890 · Processo · 1843-1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Força Nova realizado em Vila de São José, na época sob a Comarca do Sul.

            Partes:
            José Bernardes (autor);
            Emerencianna Rosa de Jesus (autora);
            Joaquina Ignacia de Jezus (ré).

            Resumo: É aberto um processo referente à invasão de parte das terras da propriedade dos autores José Bernardes e sua esposa Emerencianna Rosa de Jezus, pela ré Joaquina Ignacia de Jesus, viúva. O procurador Manoel do Nascimento Ramos, representando a executada, contestou a ação e requereu a conciliação entre as partes, além de alegar que partes dessas terras foram repartidas legalmente entre a família da ré. O autor José Bernardes encaminha aos autos um termo de desistência, dando fim ao processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão Joaquim Francisco d'Assis Passos;
            escrivão Domingos Antonio Guimarães;
            procurador Manoel do Nascimento Ramos;
            pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
            signatário Marianno Jozé Coelho;
            oficial de justiça Joze da Costa Siarez;
            oficial de justiça João Paulo de Colla;
            juiz municipal de órfãos Luiz Ferreira do Nascimento Mello;
            juiz de paz José da Silva Ramos.

            Localidades relevantes:
            Villa de São José;
            Sertão do Maruim.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Termo de desistência;
            Tomada de contas.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro