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            15 Descrição arquivística resultados para Santa Catarina

            BR SC TJSC TRRJ-75743 · Processo · 1848-1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Translado de Ação Cominatória realizada na vila de São José, ao início sob a Comarca do Sul e findado sob a Segunda Comarca.

            Partes do processo:
            Luiz Antônio Coruja (réu)
            José de Souza d’Ávila (autor)

            Resumo:

            Traslado de uma ação cominatória para comprovação de denúncia, na qual o réu Luiz Antônio Coruja busca apresentar provas em sua defesa, contra o autor José de Souza d’Ávila. José acusou Luiz Antônio de causar prejuízo em sua plantação, ao deixar seu gado solto e em diferentes instâncias danificaram sua plantação e propriedade, sendo cobrada uma quantia de dinheiro de forma a compensar os danos. São feitas diferentes apelações por parte do réu, de forma a comprovar a sua inocência e a suposta calúnia por parte do autor. Após autuações e audiências com testemunhas, não é encontrada nenhuma prova substancial contra o apelado, com o apelante sendo condenado a pagar as custas pelo processo, além de ser determinado pela justiça que fosse feito o pregão dos bens do réu de forma a cumprir com os valores devidos.

            Atuaram no processo:
            escrivão interino Duarte Vieira da Cunha;
            escrivão Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
            signatário Manoel do Nascimento Ramos;
            signatário Manoel de Freitas Sampaio;
            oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
            delegado de polícia Joaquim Xavier Neves;
            delegado de polícia Antonio Pereira de Carvalho;
            delegado de polícia suplente Francisco da Costa Porto;
            juiz municipal suplente e delegado de polícia Domingos José da Costa Sobrinho;
            juiz municipal suplente João Francisco de Souza;
            juiz da paz tenente coronel Luis Ferreira do Nascimento e Mello.

            Localidades relevantes:
            vila de São José;
            Laguna;
            Sertão do Maruhy.

            Compõem o processo:
            Acusação de calúnia;
            Testemunhos;
            Apelação;
            Termo de obrigação;
            Conciliação;
            Sentença;
            Pagamento de custas.

            Sumário Crime de Maria Estella do Amaral
            BR SC TJSC TRRJ-29182 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de sumario de crime na vila de Lages, à época comarca do Norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo: Maria Estella do Amaral (ré); José Feliz da Silva (vítima); Maria Clara dos Santos (vítima).

            Resumo: José Feliz da Silva fez uma queixa na delegacia contra Maria Estella do Amaral, dizendo que ela invadiu sua propriedade, o agrediu e o ameaçou com uma faca, na Vila de Lages. O delegado investigou o caso e chamou testemunhas para falar sobre o que aconteceu. As testemunhas disseram que Maria Estella não fez nada de errado.
            Com base no que as testemunhas contaram, o juiz decidiu que a queixa não tinha fundamento e não deu continuidade ao processo.

            Atuaram no processo: assinante Polidoro José dos Santos; escrivão Matias Gomes da Silva; juiz/delegado Guilherme Ricken; testemunha José Antônio Pinheiro; testemunha José Pedro da Silva; testemunha José de Almeida.

            Localidade: vila de Lages.

            Compõem o processo: autos das testemunhas; custas do selo.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Sumário crime de Caetano Antônio Teixeira
            BR SC TJSC TRRJ-28994 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Sumário crime de queixa e denúncia realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca de Santa Catarina.

            São partes neste processo:

            • Domiciano de Azevedo Camillo Mascarenhas (autor);
            • Caetano Antônio Teixeira (réu).

            Resumo:

            • Neste processo, o autor Domiciano d’Azevedo Camillo Mascarenhas apresentou queixa contra o réu Caetano Antônio Teixeira, morador em Curitibanos, pelo fato de que as terras do autor foram ilegalmente e irregularmente vendidas ao réu, por parte de Ignácio da Luz.
            • Domiciano era possuidor de uma propriedade rural contendo um rancho, no quarteirão dos Campos Novos; lá, abrigava Ignácio da Luz, que encontrava-se acometido pelo “mal de Lázaro” (hanseníase/lepra). Em um momento em que Domiciano ausentou-se daquela sua propriedade, Ignácio vendeu uma parte da propriedade a Caetano, sem o consentimento do proprietário e sem entregar a escritura ou qualquer outro documento comprobatório da posse de tais terras. Sem demora, Caetano e seu pessoal desmancharam o rancho de Domiciano, e colocaram gado para pastar na localidade. O autor, ao retornar, encontrou sua propriedade alterada e danificada, e começou a consertar os danos causados. Encontrou ali também um escravizado de posse sua, que foi ordenado pelo autor a dizer ao réu Caetano que desocupasse suas terras. Entretanto, segundo Domiciano, o escravizado fingiu ser leal, mas na verdade estava do lado do réu. O réu marchou, mais tarde, para a propriedade do autor, com camaradas seus, capangas e mais seis escravizados, munidos de armas de fogo, lanças e espadas; e cercando a Domiciano, insultaram-no, agrediram-no e ameaçaram-no de morte. De acordo com a denúncia, o autor manteve-se calmo, e por isso ele e sua família escaparam com vida. Desse modo, o autor veio à justiça para retratar a venda e receber indenizações.
            • O processo termina com a desistência da ação por parte do autor, pelo fato de que este firmou um acordo com o réu; foi definido que o réu ficou encarregado de desocupar a propriedade.

            São mencionadas as seguintes localidades:

            • Distrito/quarteirão de Campos Novos;
            • Curitibanos.

            Atuaram neste processo:

            • Escrivão Matthias Gomes da Silva;
            • Juiz Guilherme Ricken;
            • Oficial de justiça Gregório Antônio.

            Variações de nome:

            • Domiciano d’Azevedo Camello Mascarenhas;
            • Domiciano d'Azevedo Camillo Mascaranhas;
            • Domiciano de Azevedo Camello Mascarenhas.
            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Queixa Crime de Thomaz Antônio da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-29194 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Queixa Crime de Jeronimo José de Castro da cidade de Lages, à época comarca do Norte.

            Partes: Thomaz Antônio da Silva (réu); Jerônimo José de Castro (vítima).

            Resumo: Jerônimo José de Castro, morador do distrito de Santo Antônio da Patrulha de São Pedro, por meio de seu procurador, fez uma denúncia contra Thomaz Antônio da Silva. Ele acusou Thomaz de fingir venda do sítio. Segundo Jerônimo, o réu, armado e se utilizando da Revolução Farroupilha, atemorizou e aterrorizou obrigando a assinar um papel como se tivesse vendido o sítio, mas na verdade Thomaz continuou usando a propriedade sem pagar. O juiz mandou chamar testemunhas, e três pessoas prestaram depoimento. Mesmo assim, o juiz não ficou satisfeito e, vinte anos depois, pediu mais testemunhas. No fim, o processo terminou sem uma conclusão.

            Atuaram no processo: escrivão Mathias Gomes da Silva; escrivão Polidoro José dos Santos; juiz Joaquim José Enriques; juiz José Nicolau Pereira dos Santos; testemunha Antônio Caetano Machado, Capitão; testemunha Antônio Filipe Pessoa, Alferes; testemunha Bernardino Joaquim Alves de Morais; promotor público Antônio Ricken de Amorin; promotor público Francisco Honorato Cidade; procurador José Francisco de Freitas; procurador Luís Gonzaga de Almeida.

            Localidades relevantes: vila de Lages; província de São Pedro; província de São Paulo; Miraguaia; vila de Santo Antônio da Patrulha de São Pedro.

            Compõem o processo: procuração; termo de juramento; depoimentos de testemunha; custas de selo.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Protesto de Felisberto Lins de Cordova
            BR SC TJSC TJSC-AJ-78013 · Processo · 1911
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Felisberto Lins de Cordova (major); Hortencio da Silva Rosa (major); Manoel Ribeiro da Silva (major)

            Invernada de Santo Cristo; Campo de Fora; juiz Augusto José Teixeira de Freitas; escrivão Affonso de Athayde; Fazenda de Santo Cristo.

            Posse de Emerenciana Rosa de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-10890 · Processo · 1843-1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Força Nova realizado em Vila de São José, na época sob a Comarca do Sul.

            Partes:
            José Bernardes (autor);
            Emerencianna Rosa de Jesus (autora);
            Joaquina Ignacia de Jezus (ré).

            Resumo: É aberto um processo referente à invasão de parte das terras da propriedade dos autores José Bernardes e sua esposa Emerencianna Rosa de Jezus, pela ré Joaquina Ignacia de Jesus, viúva. O procurador Manoel do Nascimento Ramos, representando a executada, contestou a ação e requereu a conciliação entre as partes, além de alegar que partes dessas terras foram repartidas legalmente entre a família da ré. O autor José Bernardes encaminha aos autos um termo de desistência, dando fim ao processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão Joaquim Francisco d'Assis Passos;
            escrivão Domingos Antonio Guimarães;
            procurador Manoel do Nascimento Ramos;
            pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
            signatário Marianno Jozé Coelho;
            oficial de justiça Joze da Costa Siarez;
            oficial de justiça João Paulo de Colla;
            juiz municipal de órfãos Luiz Ferreira do Nascimento Mello;
            juiz de paz José da Silva Ramos.

            Localidades relevantes:
            Villa de São José;
            Sertão do Maruim.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Termo de desistência;
            Tomada de contas.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Esbulho de Antonio Lins de Cordova
            BR SC TJSC TRRJ-79222 · Processo · 1828-1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de esbulho realizado na vila de Lages, na época sob a chamada Ilha de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Lins de Cordova (suplicante);
            Bento Ribeiro de Cordova (suplicado);
            José Antonio da Silva Monteiro (suplicado).

            Resumo:
            Neste processo, foi autuada um processo de esbulho a pedido do alferes Antonio Lins de Cordova. O suplicante afirmou que os suplicados, nas pessoas de Bento Ribeiro de Cordova e do alferes José Antonio da Silva Monteiro, ocuparam sua fazenda sem o devido direito, causando-lhe graves prejuízos e danos na sua propriedade. Antonio era morador no bairro de Pelotinhas, nos Campos do Pinheiro Seco.

            Os esbulhadores erigiram uma casa no terreno de Antonio, nas proximidades de uma criação de animais (“ao pé da cria de bestas”) e de uma outra casa, perto de roças do suplicante. Além disso, Bento e José acossaram os trabalhadores das roças de Antonio: mobilizaram homens armados para expulsar à força os trabalhadores da roça, sob ameaças de violência. Os trabalhadores ameaçados informaram que os homens sob mando de Bento e José festejavam na casa ilegalmente construída pelos esbulhadores, coletaram madeira e, ainda, atearam fogo aos campos de Antonio, causando ainda mais prejuízos e terror ao suplicante e seu pessoal. Em uma outra petição referente a esse mesmo fato criminoso, Antonio disse que os homens armados enviados por Bento e José eram dois homens escravizados e um “camarada”, chamado João Manoel.

            …Além disso, o suplicante Antonio Lins de Cordova apresenta um libelo junto à sua denúncia. Nele, Antonio reclama que já tentou recorrer à justiça antes; mas o juiz o tratou com hostilidade, e, junto com o escrivão, demoraram-se e se esquivaram de cumprir suas funções. Antonio evidenciou seu desamparo e o prejuízo sofrido pela prevaricação e pela má vontade destes agentes da justiça.

            Durante os relatos das testemunhas, os primeiros depoentes confirmaram que Bento e José atacaram as terras de Antonio. Porém, outras testemunhas posteriores disseram que não sabiam ao certo se as terras pertenciam mesmo a Antonio.

            Por conta de impedimentos do juiz, o processo ficou suspenso por vários momentos.

            Após ouvidas as testemunhas, foi alegado que Antonio Rodrigues de Andrade fora anteriormente expulso pelo suplicante Antonio Lins de Cordova das ditas terras, que por sua vez ganhou uma contenda judicial contra Andrade. A contenda ocorreu pois as terras foram indevidamente entregues a Andrade, por meio de venda oculta.

            Adiante, foi feito um termo de composição entre as partes. Nesse termo foi pretendida uma reconciliação, onde foi informado que o terreno era herança do cadete João Damasceno de Cordova, por sua vez herdeiro do inventário do sargento-mor João Damasceno de Cordova e sua mulher, dona Maria de Sam Boaventura, já falecidos. Após longas discussões, o juiz sugeriu dividir o terreno: Bento Ribeiro de Cordova ficaria com as terras herdadas pelo cadete, enquanto Antonio Lins de Cordova ficaria com o restante, incluindo o Campo do Pandeiro.

            Por sentença, o juiz condenou Bento na causa; e o condenou ao pagamento das custas.

            Em contrapartida, uma audiência de embargos foi movida na sequência, em que Bento procurou embargar a sentença favorável a Antonio. Julgando terem ocorrido várias inconsistências no processo anterior, o juiz inverteu o rumo do processo; julgou a sentença anterior nula e sem efeitos, dando uma nova sentença em favor do réu Bento.

            Por fim, Antonio recorreu através de uma apelação, procurando elevar a instância do julgamento da ação. Foram nomeados louvadores (avaliadores), a fim de que estes avaliassem o valor dessa escalada de instância. Eles julgaram que a ação valia 150.000 réis (150$000). O juiz, por sentença, ordenou que fossem citadas as partes para dar fim ao processo, através do pagamento da quantia.

            Atuaram no processo:
            alcaide Domiciano Joze de Soza;
            avaliador Manoel Ignacio da Silveira;
            avaliador alferes José Antonio da Silva Monteiro;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão público, judicial e de notas Joam Manoel Cortes;
            escrivão do juízo de paz e tabelião Camillo Justiniano Ruas;
            escrivão e tabelião José Domingues do Couto;
            juiz de paz capitão de cavalaria miliciana Manoel Cavalheiro Leitão;
            juiz ordinário Francisco Borges do Amaral e Castro;
            juiz ordinário Nicoláo José de Liz e Abreu;
            juiz ordinário alferes Joaquim Antonio de Morais;
            juiz presidente Francisco de Paiva Muniz;
            procurador Miguel Antonio de Almeida.

            Localidades relevantes:
            Campos do Pandeiro;
            Campos do Pinheiro Seco;
            bairro de Pelotinhas;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina)
            comarca da cidade de Desterro;
            comarca da Ilha de Santa Catarina.

            Compõem o processo:
            avaliação;
            contas;
            denúncias;
            embargos;
            libelos;
            mandados de intimação;
            petições;
            requerimentos de audiência;
            sentenças;
            termo de composição;
            termo de declaração;
            termo de juramento de louvadores;
            testemunhos;
            traslado de petição;
            traslado de vistoria.

            Variações de nome:
            Maria de São Boaventura;
            alcaide Domiciano José de Souza;
            escrivão João Manoel Cortes.

            Crime de Paulo Alves de Carvalho

            Partes:
            Paulo Alves de Carvalho (réu); Ignácio Rodrigues de Andrade (réu); Marcos José Gonçalves (réu); Antônio Nunes da Costa (réu); João Alves de Carvalho (réu); Theodoro Leal de Macedo (autor).

            Invasão de propriedade; ameaça; agressão; tentativa de homicídio; arma de fogo; pistola; arma de corte; facão; espingarda; assalto.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina